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A única coisa que salvou dessa era de Star Wars da EA. Foi um dos jogos que mais me surpreendeu em 2019, tava esperando uma cópia genérica de Uncharted e recebi um jogo que pelo menos tentava fazer algo diferente nesse universo Star Wars da EA, com elementos de souls e metroidvania.

A historia é simples mas efetiva, um "vá do A ao B e do B pro C", sem muito twist, a não ser no final INCRIVEL que é um grande fã service bem-feito, mas antes assim do que algo forçado como Rise of Skywalker, o protagonista é convincente em seus motivos e os secundários são bem divertidos e cativantes.

O combate do jogo é bem divertido no início quando vc ta fraco e aprendendo o jeito, o desafio entregue é justo e tem uma grande pitada de Souls, mas depois de um certo tempo ele fica muito fácil e repetitivo, falta variedade. As boss battles tbm são fracas, o level design das "arenas" são terríveis pra movimentação, e os problemas técnicos do jogo tbm não ajudam em nada essa parte.

O jogo é bonito, a ambientação dos planetas é muito bem-feita e detalhada, uma pena os momentos de exploração serem fracos, o backtracking que ele tenta te forçar a fazer é horrível, mas até que eu gosto dos puzzles.

Respawn salvou a EA. Se não tivesse esse jogo eles teriam gastado milhões pra nada. Partiu Jedi Survivior.

Prey

2017

VAI TOMAR NO SEU CU PHIL SPENCER LIXO VAGABUNDO

Ao mesmo tempo que senti que isso é sim um Fallout, me deu uma sensação estranha de vazio. Os elementos que gosto da série estão lá mas parece que falta algo. É tão sem graça jogar solo.

Fallout 76 deu a volta por cima e é bom reconhecer isso, foi um dos raros jogos que tiveram lançamentos desastrosos mas recuperou o sucesso ao longo de sua jornada.

No momento não consigo me divertir nessa versão, mas quem sabe eu pego pra jogar outra hora.

I've had to let this one stew for a bit, honestly.

I picked it up for myself as a late birthday present out of curiosity more than anything. I'd heard a lot of unflattering comparisons to Vampire Survivors (a game I very much despise) and clicker games (which I also despise! Wow, patterns!) which had put me on edge, so I was a little surprised to find out that none of those comparisons are apt.

I can understand being skeeved out by the direct usage of Poker iconography and terminology on display, but the truth that's apparent to me is that Balatro is ultimately another roguelike deckbuilder. You match symbols together, try to play to synergies, and pray for one of your random drops/powerups to be the one that enables a certain playstyle or tactics. If anything, despite my relative apathy towards deckbuilders (I play YGO, so slapping a roguelite aspect on just repels me) I admire this game for its honesty and relative lack of illusions.

Still, I find myself in an odd position.

Despite admiring it, I'm not really smitten with it.

One of those games where I can see why it's considered a mindmelting trap for people with ADHD, but I personally don't get much out of it. Would honestly rather play Suika Game. Incremental micro-unlocks and "pick one of 3" powerups and glorified slot machines in the form of card packs don't really enthuse me.

At a base level, the basest of all levels, I do think the mechanics are somewhat engaging despite the simplicity and comparison to blackjack more than poker. Compared to its contemporaries I also think it has infinitely more impactful decision making, especially with how finite money is and how little shops actually offer.
But Balatro - and indeed, nearly the entire roguelite genre - has an awful habit of playing their entire mechanical hand early on and then hoping it's enough to hook you. While it works for some games (Isaac, FTL, Dead Cells, Synthetik) I don't find it works so well for deckbuilders. There aren't enough interesting twists on the core mechanics for me to want to keep playing, and if anything its iconographical honesty might actually make it worse.

Sure, the game is addictive, but I'm older now dude. I creak when I wake up, I say "Mmm scrumptious" when I buy a pastry from Greggs, I tend a garden, I play Granblue Fantasy, I've got an inanimate object I collect.

'Addictive' is no longer enough to satisfy me. Life is addictive, pastries are addictive, math is addictive, the world I live in is addictive.

[Semi-related ramble that I was gonna post as a comment on someone else's Balatro review before remembering I don't like to barge into other people's posts and go "Nuh uh".]

I so direly wish higher profile indie games would have a design core that isn't just "addictive". Having seen roguelites come into existence over a decade ago, it feels like every other popular indie game is trying to make players chase the same kind of high that Binding of Isaac or FTL did all those years ago. In turn, they miss out on just being good games at their core.

Fucked up that Hitman: Freelancer is the best of these games I've played in years, and it was free DLC.

Per Aspera Ad Astra!

Mafia II foca na história e abre mão do mundo aberto. De fato, é impossível jogar este game sem lembrar um pouquinho que seja de Grand Theft Auto mas a comparação é de fato mínima. Mafia não foca em dar liberdade ao jogador e sim em CONTAR A HISTÓRIA.

Isso até faz o mundo do jogo ser totalmente raso (Poucas pessoas na rua, poucos carros, poucas falas, o mundo é realmente meio vazio e morto) e pra ajudar o game não tem nenhuma missão secundária legal ou interessante (Na verdade nem tem mesmo).

Real dá pra sentir que a 2K focou totalmente na história do game. O jogo foca na vida de Vito Scaletta, um garoto vindo da Itália pros EUA que serviu na guerra e que por inúmeros motivos entra pro mundo errado.

A história é o ponto alto do jogo, a violência e esteriótipos fazem você se sentir em um filme sobre a mafia. Os personagens tem um desenvolvimento muito legal, o que contribui com o desenrolar da narrativa.

Vale elogiar a dirigibilidade e o combate com armas do jogo, que envelheceram muito bem. Em contra partida o combate corpo a corpo é repetitivo e sem emoção nenhuma

Algumas outras limitações como por exemplo o protagonista não pular e não nadar (Bizarro o jogo nem deixar você chegar com seu personagem na água) ofuscam a boa narrativa do jogo.

Joe Barbaro eu sou seu fã.

PRÓS:
- Narrativa excelente.
- Dirigibilidade envelheceu bem.

CONTRAS:
- Mundo aberto não existe.
- 0 conteúdo secundário.
- Limitações bobas.

Hades

2018

Antes de jogar Hades eu sempre me perguntava a razão do game ter tantos elogios. Por mais que eu adore jogos roguelike, não é tão fácil encontrar um que seja relevante na gameplay, na direção artistica, audivisual e ainda entregue uma
história inteligente e envolvente. Pois Hades tem tudo isso, acrescentado de um charme especial.

A gameplay é fluída e muito precisa, trazendo vários combinações de armas e bençãos, criando builds interessantes para executar as runs.
A direção artística e audiovisual é impecável. O visual cartunesco ficou muito bom no game, e todos os cenários, itens, personagens, são muito bem desenhados e detalhados.
Por fim, a história é muito envolvente, justifica o roguelike de uma forma gênial. Os NPCs também são todos muito caristmáticos e densos, com grandes histórias e relaçõs para serem construídas com o player.

Um único ponto negativo, na minha opinião, é que em certas runs a aleatoriedade das bençãos é muito alta, tornando as builds disfuncionais e frustrando um pouco, mas essa situação acontece rarissímas vezes.

Castle Crashers é sem dúvida um beat 'em up extremamente divertido, não atoa era uma febre em seu lançamento em 2008. O jogo é muito caricato, com vários personages, armas, pets, inimigos e uma história completamente absurda.

A gameplay é muito divertida, combinar magias com golpes criando combos variados é muito prazeroso. Mas é onde fica mais evidente que esta muito datado, com controles nem sempre tão fluídos, uma hit box meio estranha e inimigos "esponjas de dano", que estão ali só para atrasar o level.

A evolução do personagem é bem razoável e agradável, liberando combos e novas magias que diversificam a jogabilidade. Os pets também são muito interessantes e criam novos estilos de jogo, fora a ajuda em diversas situações.

Por fim, é um jogo que vale a pena ser jogado, tanto por ser um beat 'em up sensacional quanto por ser um febre nas lanhouses de 2008. Aliás, tente jogar entre amigos, é muito mais divertido!

Mesmo após tantos anos, foi um prazer revisitar o game. Um pouco de ação, um pouco de terror e um adicional de humor pastelão: um magnífico RE. Apesar gostar do game inteiro, dessa vez fiquei ainda mais impressionado com a estética do castelo, seus quadros, cores, objetos e formas. O único ponto negativo do game (tirando o clichê do laser entre outros, os quais nem dou bola) é a extensão da parte do castelo (apesar da estética), poderia ser menor (eliminar as últimas duas partes com a estátua?). Por fim, maravilhoso.

Uma DLC que garante mais algumas (poucas) horas de diversão. Muito interessante a maneira como costura certas partes da história e a reviravolta com um personagem principal. Do resto, fica bem aquém da qualidade do jogo em si, a batalha contra o Sadler é bem tenebrosa.