Um Hard Platformer simples e curto, porém extremamente prazeroso de jogar.

Consegue ser conciso e firme em suas mecânicas (com respostas precisas para as ações), sabe equilibrar bem a dificuldade para ser desafiador na medida certa (sem empatar o dinamismo da coisa), possui uma quantidade muito boa de conteúdos pra gameplay relativamente curta que ele tem, possui alguns segredinhos perdidos aqui e alí, etc.

Não tenho o que reclamar - Ele cumpre muito bem o papel dele dentro do objetivo ao quão se propõe, sendo uma ótima opção de passatempo para quem curte o estilo.

BEWARE I LIVE! I HUNGER! I AM SINISTAR!
RUN COWARD! RUN! RUN! RUN!
RAWWWAAAARRRGGGGHHH!
Fascinante como eu escuto à anos duas músicas (X) (X) baseadas inteiramente nesse jogo (e q até usam as SFX dele) mas só fiquei sabendo hoje da existência dessa relíquia.

Alias:
Sinistar pro Top 10 Vilões mais Cabulosos da História dos Jogos!

Mandando a real, to dando 4 estrelas pq foquei em jogar casualmente. Mas se eu fosse focar em pegar a maior pontuação em cada fase, eu desceria essa nota fácil para umas 3 estrelas, pois a quantidade de bugs que ocorrem na mecânica de movimentação do jogo (pelo menos na versão que joguei) é muito alta - e nem preciso dizer o quanto isso afeta um fast-paced platformer com sistema de high-score.

Agora, antes de tudo, simplesmente PRECISO dizer o quão LINDO é esse jogo! Os cenários, os visuais, as músicas, toda a parte artística dele está de parabéns!

Quanto à gameplay - fora os bugs de movimentação que mencionei antes - ela é muito boa. Bem dinâmica e divertida, assim como repleta de mecânicas diferentes que vão aparecendo ao longo das fases.
É bem difícil se acostumar aos controles no começo, ainda mais quanto a n controlar a câmera, mas os shots de câmera, na minha experiência, raramente atrapalhavam ou incomodavam - algo que realmente me impressionou, pq brincar com câmera é uma das coisas mais arriscadas de se fazer em um jogo nesse estilo.

É um ótimo jogo pra descontrair e relaxar. Provavelmente deve ser muito divertido de caçar os high-scores de cada fase também, mas, pra isso, é bom dar um tempinho ao jogo para ele atualizar e arrumar algumas coisinhas, pq, no nível que tá, vc pode acabar se catapultando numa parede, atravessando ela e caindo do mapa (sim, isso rolou comigo).

Com todo o devido desrespeito: Que jogo medíocre!

A ideia geral do jogo tinha potencial - Fazer um shooter voltado a temas egípcios, com magias míticas e cenários de templos antigos e labirínticos - porém ele falhou em elevar e consagrar a ideia, resultando em um jogo mediano, cansativo e estressante.

Acho q a melhor forma de descrever o jogo é dizer que ele é "sem sal", pq realmente, nada nele se sobressai (com exceção da parte artística. Os sprites e texturas desse jogo são incríveis!). As armas do jogo são poucas e grande parte delas é problemática de usar ou parece inefetiva contra certos inimigos, deixando o jogo nas mãos apenas da metralhadora, praticamente, o que é um problema pq munições vão te tornando escassas com o passar das fases. Das armas, gostaria em especial de falar do cetro de cobras, que atira uma cobra teleguiada explosiva que mira no inimigo mais próximo (ou em você, se não houver inimigos) e em como ela é HEDIONDA pois, se o inimigo estiver em qualquer relevo acima ou abaixo, a cobra teleguiada vai errar o trajeto e se explodir numa parede ou no chão - e lembra que elas são explosivas? Então, se ela acertar qualquer parede ou chão perto de você, vc morre explodido. Em resumo, é uma arma que mais dificulta a sua vida do que te ajuda, assim sendo uma arma a menos que vc vai usar das poucas 6 armas que o jogo possui.
Ah, e por falar em poucas armas, o jogo não possui backup de armas pelas fases, para o caso do jogador não ter pego alguma durante a gameplay. Se você passou por uma fase sem pegar uma arma, azar, você vai ficar sem ela pelo resto do jogo. E esse fui eu, passando o jogo inteiro, sem ter o lança-chamas...

Quanto as fases, o jogo parece focar mais no elemento exploração do que no fator de ação de um shooter. Vão ter inimigos, claro, porém o nível de exploração para encontrar chaves, interruptores, resolver puzzles, etc, são mais marcantes que a ação em si. Nesse ponto, Powerslave lembra um pouco Hexen - e, assim como Hexen, Powerslave acaba piorando consideravelmente sua gameplay por tentar manter esses dois aspectos de uma maneira que um só atrapalha o outro.
A parte de exploração dele é bem feita, e no começo é até relaxante de jogar, com uma dificuldade bem baixa, mas da metade pra frente o jogo sofre um pico de dificuldade absurdo que torna toda a experiência estressante e exaustiva.
Fases colossais, cheias de coisas para fazer e caminhos para seguir, abarrotadas de inimigos com ataques rápidos e dano alto, misturado a questão das armas que mencionei acima, realmente está longe de ser a receita para uma boa experiência de jogo, muito menos uma agradável.

Então, pelo bem de vossas paciências e bom agrado de lazer, apenas passem reto por esse jogo.
...Só espero que a versão de PS1/Sega Saturn não compartilhe das mesmas decisões horríveis que foram feitas nesse.

"Uma relação sólida construída com o tempo, através da compreensão e superação de dificuldades" é a frase que, pra mim, descreve The Last of Us.
E isso não apenas por este ser um elemento chave na história do jogo, mas também porque essa frase, literalmente, descreve a minha experiência com o jogo.
A gameplay que eu achei, inicialmente, repleta de pontos irritantes e com elementos que pareciam desnecessários ou inúteis, com o tempo, e mesmo se mantendo imutável, se tornou uma experiência fantástica e dinâmica que eu simplesmente não queria parar de jogar.

Acho que é desnecessário eu focar aqui em dizer o que todo mundo já sabe, que é o quão maravilhosa é a história do jogo, assim como seus cenários e ambientação, então irei pular direto para a gameplay, que se trata justamente da minha jornada de entendimento do jogo.
Primeiro, vamos ao contexto geral: The Last of Us é um jogo que você precisa gerir muito bem seus recursos, porquê tudo quanto é tipo de situação pode rolar - e dependendo da situação, seus recursos vão se esgotar como água em um único embate.
Em situações Stealth, você não possui nenhuma habilidade extra de locomoção (como Dishonored) e nenhuma arma com silenciador que te permite derrubar inimigos de longe, de maneira precisa, sem alertar ninguém ao mesmo tempo que gastando só uma bala por inimigo (como em Metro). A única arma silenciada que você ganha no jogo é um arco e flecha, que é bem limitado dependendo da situação, distância e mobilidade do inimigo, o que te deixa em um Stealth quase exclusivamente melee, onde derrubar os inimigos silenciosamente é uma ação arriscada que toma alguns segundos... A menos que você utilize alguns recursos, o que, como se deve imaginar, é algo que não temos o luxo de fazer a qualquer momento - e qualquer deslize pode alertar os inimigos, que vão começar a te caçar violentamente. Em situações de batalha a coisa é igualmente complicada pois os inimigos sabem como te flanquear, além de se mexerem que nem umas enguias, o que dificulta economizar balas com headshots.
Esta, meus amigos, é a situação caótica que vai te acompanhar o jogo inteiro e, a menos que você aprenda a lidar com elas, você vai sofrer e gastar todos os seus recursos - e é JUSTAMENTE ISSO que te ensina a lidar com as situações do jogo: SOFRER COM FALTA DE RECURSOS!

The Last of Us possui uma gameplay singular que te faz, independente do costume com outros jogos, acabar jogando ele errado no começo. Isso devido as várias vezes que o jogo te pega de surpresa com a agressividade e letalidade das situações. E o jeito de aprender a jogar certo é caindo em situações de necessidade de recursos (que é uma situação que você vai se encontrar diversas vezes, acredite), que te obrigam a ser criativo, improvisar e utilizar coisas que você antes ignorava. Com isso, junto a determinação de sobreviver, você começa a entender DE VERDADE os diferentes elementos e mecânicas do jogo, assim como a forma correta de manipular eles para ganhar vantagem frente aos inúmeros problemas que te esperam no caminho - o que é FENOMENAL!

Por mim, eu daria 5 estrelas ao jogo fácil, mas infelizmente a versão que joguei (a de PC) sofre com uma quantidade muito alta de crashs súbitos. Pode ser que o jogo feche sozinho no menu, ou carregando o save, ou 5 minutos após carregar o save, ou 5 horas jogo adentro, ou simplesmente não fechar (o que, durante o meu jogo, foi um golpe de sorte que só tive duas vezes). Dando uma lida por aí, vi que sofrer com crashs no PC não é um azar incomum. Há soluções como desabilitar o DLSS ou limitar o FPS, que, dependendo, até ajudam, mas não em definitivo, então vai da sorte ou azar da compatibilidade do jogo com o seu PC.

Mas fora isso, The Last of Us é uma experiência fantástica e marcante que soube trabalhar ao primor todos os seus aspectos e que absolutamente merece ser jogada!

Um jogo que parece simples mas que conta com puzzles temporais que se tornam ridiculamente complexos - a ponto de eu, um jogador veterano de puzzles, sair me sentindo burro...

Sério, meus parabéns para os Albert Einsteins que conseguiram/conseguirem fechar esse jogo sem usar um guia nenhuma vez. Tal proeza é digna de um diploma em Harvard!

Gameplay simples, direta, desafiadora e extremamente prazerosa de jogar, como todo bom FPS antigo.

Return to Castle Wolfenstein foi um dos vários jogos que marcaram a minha infância, mas um que eu nunca consegui zerar (ou eu abandonava ou perdia o save). Dessa vez peguei ele determinado a ir até o fim e, fora o segundo boss - que é um DESGRAÇADO ROUBADO MALDITO - o jogo é incrível! E bem do jeito que eu lembrava.
O jogo tem várias armas diferentes, com umas bem específicas e fortes que realmente te salvam nas situações mais tensas - e contra os inimigos mais tensos - além de permitirem certa liberdade de ação durantes as fases pra ou sair metendo o louco matando tudo e todos, ou seguir mais cuidadosamente e de maneira silenciosa.

Se você gosta de FPS's antigos, pega pra jogar o RtcW, é certeza que você vai curtir ele. Mas, se o seu sistema for mais novo, dá uma baixada nuns mods antes (principalmente o Widescreen Fix), pro jogo rodar sem problemas.

Cara, real, eu amo Hexen do mesmo jeito que amo Heretic. Ambos estão entre os primeiros jogos que joguei e ambos me fascinam com o estilo deles. Então, acima de tudo, eu considero pacas esses jogos!

MAS não tem como eu não dizer - e não vou medir palavras nisso - o quão CHATO PRA CARALHO É ESSA PORRA DESSE HEXEN!

Sério, o jogo tem uma ideia do caralho e de longe é o mais diferente e interessante dos FPS's 2.5D de 90 - Misturar o dinamismo dos FPS's da época a um aspecto mais RPG Dungeon Crawler onde o objetivo é explorar fases divididas em diferentes áreas (que tem tamanhos variados, podendo tanto serem pequenas quanto colossais) encontrando itens, chaves e interruptores que abrem caminhos e te ajudam a prosseguir mais fundo pelas áreas até que o puzzle principal do mapa seja resolvido e você possa prosseguir para a próxima fase. É algo que tinha tudo pra dar bom, mas infelizmente decidiram tomar uma porrada de decisões horríveis durante o desenvolvimento que fez com que a ideia do caralho se convertesse numa gameplay condenável e odiosa.
A exemplo das cagadas: Sistema de Mana (munição do jogo) muito limitado e que se esgota rápido, Spam gigantesco de inimigos em várias áreas, Respawn de inimigos em áreas já limpas (mas sem respawn de mana), Inimigos que demoram pra morrer porque ficam invulneráveis por alguns segundo a cada hit que tomam (e é um tipo de inimigo que o jogo ADORA spammar), etc, etc.
E isso tudo se mistura a exploração, onde tiveram a brilhante ideia de colocar vários interruptores em lugares mocados e fazer com que várias passagens essenciais para o progresso fossem PASSAGENS SECRETAS. E não apenas isso, mas passagens que variam entre você ter que atravessar uma parede ilusória, interagir com uma parede para abrir ela ou empurrar ela para conseguir passar - e você não tem como saber qual é qual.
Sabe aquele momento no Doom, por exemplo, onde você fica preso na fase, sem saber aonde ir ou o que fazer pra prosseguir, e você fica apenas correndo pra lá e pra cá na esperança de tropeçar em algo que te ajude a seguir? Então, a gameplay de exploração do Hexen é essencialmente isso: ficar preso procurando o que fazer de novo e de novo e de novo... Ao mesmo tempo que tendo que lidar com todas aquelas desgraças que eu falei alí em cima.

E o pior é que, mesmo com tudo isso, eu não consigo dizer que não vale a pena jogar Hexen. Mais uma vez, a ideia do jogo é do caralho e, de fato, o começo dele é muito bom - até todo o encanto se dissipar num loop de frustração e chatice.
Então a minha recomendação pra quem estiver curioso é: Jogue até o jogo parar de ser divertido e começar a ser irritante (o que tende a rolar lá pela segunda ou terceira fase) e não force ir além, porquê a coisa não vai melhorar.

Antes de finalizar, pra quem estiver interessado, deixo aqui uma dica pra rodar esse jogo em sistemas mais novos: Baixe GZDoom!
Essa engine, além de adaptar a resolução do jogo pra rodar sem problemas, também descompila ele de uma maneira que ele fica totalmente configurável - te deixando colocar mods e configurar o que quiser pra gameplay ficar mais confortável.

Sim, essa merda é um Castlevania e, meu deus, que jogo odioso...
Foi difícil aparecer um jogo que me forçasse a dar meia estrela, mas esse aqui n tinha como.

O único elogio do jogo são as artes dele q, tirando a animação de andar do Simon que parece que ele tá se cagando nas calças, tem um visual até q bem dahorinha - agr o resto do jogo é tudo horrível.
É um jogo de arcade, então claro que ele quer que você morra igual um desgraçado pra vc gastar com fichas, mas esse aqui nem sequer tentar disfarçar esse aspecto. É tão na cara que o jogo quer que vc se foda que chega a ser cômico.

Não é uma experiência agradável e muito menos recompensadora de jogar, esse chorume é simplesmente uma total e absoluta falha mascarada por visuais bonitos.

2013

Um puzzle bem simples mas que consegue ser bem desafiador em várias fases.

Em resumo o objetivo da coisa é deixar quadros coloridos com apenas uma cor no menor número de movimentos possível. Cada cor q vc coloca vai englobando mais cores, até sobrar apenas uma.

É um bom passatempo, mas nada muito além disso. Alias, n tenham medo de usar as dicas do jogo para conseguir pegar Perfect nas fases, senão vcs vão ficar igual o idiota que vos fala que perdeu mais de 3 horas em uma única fase simplesmente pq é um orgulhoso maldito.

Uma coletânea muito boa com todos os jogos da série "Robot Wants...", que eram mini-metroidvanias feitos em Flash que saíram lá por 2010. A série original era composta por 4 jogos, cada um maior, mais complexo e divertido que o anterior.

Robot Wants it All, além dos jogos originais, trás várias adições como mapas menores e maiores para cada jogo, minigames, loja com upgrades que podem ser usados em todos os jogos e um jogo inédito da série (Robot Wants Justice) feito exclusivamente para essa coletânea.

Por mais que os jogos antigos sejam ótimos, infelizmente boa parte das adições dessa coletânea não condizem à qualidade original da série, sendo muitas vezes mais frustrantes do que divertidos - isso em especial para os mapas Remix de cada jogo e o Robot Wants Justice.
Os mapas Remix, mesmo tendo foco em serem mais desafiadores, passam mais a impressão de serem um mod esquisito dos jogos originais, com dificuldade absurda e progressão confusa (destaque para o remix do Robot Wants Fish, que é simplesmente o inferno).
No caso do Robot Wants Justice, parece que ele foi feito de maneira apressada e mal planejada, sem o carinho colocado nos outros jogos. Ele tem um mapa desconfortável de explorar, um sistema de combate ruim - que tenta ser meio Guacamelee!, mas sendo chato e ineficaz em vez de divertido e dinâmico - e notáveis falhas de game design, como o fato de resgatar os Durpoids ser totalmente opcional e não trazer nenhum benefício que incentive essa ação (o que não faz o menor sentido, já que isso é meio que o objetivo principal do jogo, além de derrotar o boss final). Sei lá, talvez eu estivesse esperando muito do novo jogo pelo fator de nostalgia dos antigos e acabei me decepcionando bastante com ele.

Mas fora esses fatores, é realmente legal saber que os jogos originais tenham sido salvos da queda do Flash. Esses sim vale muito a pena jogar.

( Review da versão pós-lançamento do jogo )
( E já aviso que essa review virou um gigantesco colosso, estejam preparados! )

Um remake muito bom em questões artísticas e de conteúdo, mas que peca bastante nas questões de otimização mecânica de gameplay em comparação ao Risk of Rain original.

Antes de continuar, para que o peso que existe nesse remake seja melhor entendido, temos que dar uma olhada breve na história dessa série:
Risk of Rain foi lançado em 2013, em um período absolutamente escasso de Roguelites. Seu lançamento foi praticamente um tiro no escuro, mas todos os bem venturados, como eu, que descobriram esse jogo na época puderam facilmente ver e sentir que ele conseguia trazer o mesmo nível de diversão e desafio que o maior nome de todos os roguelites daquela época, que era The Binding of Isaac - o original. A versão Isaac Rebirth (que também é um remake) só sairia em Novembro de 2014, e ela que faria a chama dos roguelites brilhar com nunca antes, dando início ao período dos roguelikes/lites, que se estende até hoje.
Risk of Rain, diferente de Isaac, porém, não alcançou a fama merecida em seu tempo, mas agregou um clube de fãs que, mesmo que pequeno em comparação ao de Isaac, amavam Risk of Rain com todas as forças. Este clube, comigo incluso, pode ver a atualização do jogo em 2014, que adicionou as classes Loader e Chef (assim como mais alguns itens), com esperanças de que isso traria ainda mais atualizações, no entanto o que se seguiu foi um período de absoluto silêncio à série (período esse que os devs estavam focando em um jogo ala Hotline Miami em vista lateral, chamado DeadBolt), apenas com mods tentando manter a vida do jogo… até anunciarem Risk of Rain 2 em 2017!
Nem preciso dizer que esse anúncio, mesmo que trazendo altas dúvidas e estranheza pelo jogo ser 3D em terceira pessoa, fez com que todo o clube de fãs vibrassem de alegria por saber que a série estava viva. Por vários meses, seguindo ansiosamente as raras atualizações no Tumblr da Hoppo Games, pudemos sentir cada vez mais o gostinho da grandiosidade que seria aquele jogo. Cada atualização aumentava o hype. O hype ansioso que não fazia ideia de quando sairia esse jogo (se é que sairia – sempre existia esse risco), até que em 2019, no evento da Pax East, na sessão de anúncios da GearBox, onde ninguém estava ligando pra nada que não fosse o altamente teorizado anúncio de Borderlands 3 (que de fato foi anunciado no fim daquela sessão), ouve-se o apresentador proferir a sequência mais surpreendente e inesperada possível: “Estamos anunciando uma parceria com a equipe Hoppo Games!”. Seguido, um dev tímido sobe ao palco e intensifica ainda mais o hype da última frase, a níveis explosivos, com a seguinte fala: “Risk of Rain 2 está aberto para jogar em Early Access neste exato momento!”…. Nem preciso dizer o quão titânica foi a emoção de todos os fãs de Risk of Rain; aqueles que eram apenas uma pequenina fração dos que estavam vendo aquele evento, mas que puderam compreender em toda sua magnificência a emoção que aquelas palavras traziam.
Dalí pra frente a história começa a se tornar mais conhecida. A parceria com a GearBox finalmente trouxe à série Risk of Rain a sua fama merecida, e o pequeno clubinho de fãs torna-se a colossal fanbase de hoje.

Com isso tudo, dá para entender porque Risk of Rain Returns, sendo um remake de Risk of Rain, é algo tão importante para os fãs, principalmente para aqueles que faziam parte do clubinho inicial de adoradores da série.
Um remake daquele jogo que iniciou tudo, e que nós amávamos e ainda amamos com todas as forças!

E é com isso que eu devo dizer que, no estado atual, o remake é uma mescla de felicidade e tristeza. Comparando ao primeiro jogo, as artes são incríveis, o conteúdo é fantástico, as melhoras que permitem a adição de DLC’s, mods e online sem problemas é uma bênção, mas a gameplay se difere em vários aspectos que, mesmo que sejam mais detalhes, juntos acabam causando um incômodo tremendo – algo que perpassa o mero incomodo de costume, caindo no que parece ser uma falha de balanceamento.

Como uma leve medida comparativa dessas mudanças, a alguns anos atrás, quando meu primo comprou um PS4, eu comprei o Risk of Rain 1 para ele de presente, com a condição que eu pudesse jogar a primeira run. O save estava novinho, com nada desbloqueado e só o Commando liberado. Peguei pra jogar e, no meu nível de vício maldito, zerei o jogo na primeira run, desbloqueando sabe-se lá quantos itens no processo.
Com Risk of Rain Returns, morri na segunda fase na minha primeira run de Commando. Talvez tenha sido azar? Vamos tentar de novo! E bem… não era. Nas quase 30 mortes que estou no momento (quase liberando Dio’s Best Friend) eu só consegui terminar o jogo uma vez.
Então, por experiência, de fato esse jogo está mais difícil.

Os mapas possuem mais variedade agora, com versões bem grandes que te fazem perder bastante tempo explorando. Tempo, para os que não sabem, é uma medida crucial em Risk of Rain, afinal cada minuto de deixa mais próximo de um aumento considerável de dificuldade. O tempo que se perde explorando essas fases não é a crítica em questão, mas sim o fato de, mesmo elas sendo bem maiores, elas ainda possuem a mesma quantidade de baús e interagíveis que uma fase pequena – é aí que mora o desequilíbrio. Demorar mais tempo explorando não é um problema se você consegue obter recursos para deixar o seu personagem mais forte no caminho, porém esses são escassos nessas fases maiores, te jogando numa correria desesperada por uma fase vasta que parece vazia.

Outro aspecto é quanto aos personagens/classes do jogo, que parecem muito mais fracos. No primeiro jogo, mesmo com itens mais básicos, seu personagem conseguia aguentar e dar uma quantidade boa de dano, graças também as evoluções de nível – o que, de bônus, aumentava bem a velocidade do personagem. No remake as coisas estão bem mais difíceis (no infeliz sentido ruim), principalmente por não importar quantos itens de defesa você pegue, sua vida sempre vai ficar sambando cruelmente próxima da morte. A mesma situação para a velocidade, que escala muuuuito lentamente. O dano demora um pouco para juntar, mas não está ruim – mas junto a baixa defesa e velocidade, ele nunca parece suficiente para limpar e domar hordas perigosas antes que elas lavem o chão com a sua cara.
Esse desbalanceamento, por estar no núcleo da gameplay do jogo, reflete em altos outros elementos, como por exemplo, fazer com que vários itens do primeiro jogo pareçam ineficazes ou nerfados (ou pode ser que alguns tenha sido realmente nerfados - ainda não conferi essa parte).

Os inimigos novos são divertidos, com exceção dos voadores, que são o inferno. Já era um saco lidar com as abelhas do templo e com os Evolved Lemurians no jogo original, e agora nós temos mais dois bestas para o time dos voadores.
O range de alguns inimigos antigos foi aumentado, assim como o dano de outros – pelo menos utilizando como base a fraqueza dos personagens no remake.

Os trials são divertidos de fazer, em boa parte, e ajudam a liberar mais possibilidades de builds, skins e itens para os personagens, o que é uma ideia bem interessante. Conseguir a medalha de ouro em todos eles deve ser o inferno, mas um inferno divertido de fazer - pra quem é um masoquista de roguelites, como eu.

Com isso tudo, vale a pena jogar?
Sinceramente eu acho que vale, mas também recomendo esperar um pouco antes de comprar pra ver se lançam updates de correção e balanceamento – especialmente se você for fã do primeiro jogo.
O que temos aqui no momento é uma joia fosca que, se corretamente polida, pode ser que brilhe bem mais que o belo diamante ao qual foi inspirada.

O jogo começa meio parado, mas depois que você vai pra superfície à primeira vez ele começa a pegar um embalo na história e na gameplay que RAPAAAAAAAAZ!!! Eu simplesmente devorei o jogo inteiro de uma vez!

O começo do jogo é bem confuso. Você é apresentado a ideia incrível de construção de mundo dele (e que vai ficando melhor a cada fase), mas a gameplay começa lenta e bagunçada - ainda mais por, nas primeiras fases, você sempre estar sendo acompanhado por um NPC que parece sair correndo disparados pelo mapa, sem te deixar explorar direito - de uma maneira que eu achei que o jogo não ia conseguir explorar tão bem a própria ideia, ou me deixar aproveitar ela de maneira decente.
MAS felizmente toda essa confusão acaba alguns poucos capítulos a frente e, meus amigos, QUE GAMEPLAY INCRÍVEL ESSE JOGO TEM!

Cara, não consigo colocar em palavras o quão fantástica é a ambientação desse jogo, seja na superfície, seja no subsolo. Em meio a escuridão dos diferentes túneis do metro, cada cuidado que o jogador tem é recompensado, seja em explorar, prestar atenção aos arredores, economizar balas (encontrando maneiras mais efetivas de derrotar os inimigos), não fazer barulhos, etc.

O único erro do jogo - mais especificamente da versão Redux - é que faltam os tutoriais que explicam as mecânicas essenciais de como recarregar sua bateria e como queimar teias de aranha. Tive que pesquisar para descobrir essas mecânicas (ainda mais porquê você precisa queimar teias em uma área para poder prosseguir... e eu só fiquei preso lá achando que o jogo tinha bugado).

Mas fora essa única mancada do jogo, ele é um ótimo FPS, com história, ambientes, inimigos e gameplay muito bem montados e que você, um fã de FPS's, com toda a certeza deveria jogar!

Edit: Certo, aparentemente tem uma versão mais fácil do jogo, que é o modo Arrange. Eu fui direto no modo Original, que todos falam que é infernal, PQ É LITERALMENTE A PRIMEIRA OPÇÃO DE JOGO QUE TEM NO MENU. Isso explica pq a minha experiência de jogo com o Chronicles foi uma merda....
Então considerem essa review como uma review do modo Original, pls.

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ANTES DE TUDO: Se essa review fosse apenas da parte artística do jogo, então eu daria 5 estrelas pra ele sem nem pensar duas vezes!
Mas, infelizmente, existe algo além da parte artística. Um tal negócio chamado "Gameplay", e é nessa tal Gameplay que mora o problema que joga todas as outras 4 estrelas que eu queria dar pra esse jogo no lixo.

Pra ficar melhor de entender, comecemos pelo fato que Castlevania Chronicles é um remake do primeiro Castlevania de NES. O primeiro Castlevania, claro, sofria com uma porrada de limitações devido ao sistema do NES, o que inevitavelmente aumentava a dificuldade base do jogo, pois o jogador deveria aprender e se acostumar a contornar essas limitações durante a sua gameplay. E é aí que entra o ponto chave do Castlevania Chronicles - ele foi feito para PS1, um sistema imensamente mais potente que o NES e que, mesmo que ainda possuísse várias limitações, essas dificilmente seriam alcançadas em um jogo 2D pixelado no estilo clássico de um Castlevania.
Mas aí entra a decisão de merda q foi feita pro jogo: Em vez de utilizar esse sistema bem mais potente e menos limitado para fazer um remake fodido com uma dificuldade divertida e justa, pq não usamos isso pra deixar o jogo ridiculamente mais difícil e irritante, com uma dificuldade trapaceira a nível arcade?
E bem, meus amigos, essa foi a bosta q fizeram que condenou esse jogo...

São inimigos rápidos, com alguns aparecendo o tempo todo sem parar (por vezes do nada e bem em cima de vc), são bosses bem mais rápidos que o seu personagem e que usam muito isso pra vantagem deles, é um sistema de dano que vc toma que vai escalando muito rápido (a ponto de morrer pra bosses com só 2-3 hits), é um knockback FODIDO que vc toma a cada porrada, é um limite de tempo curto pras fases que vão te matar se vc n rushar da maneira mais precisa por todo o inferno que são as fases e matar o boss a tempo, etc, etc

Cara, n tem como, a experiência de jogo que eu tive com esse Castlevania foi uma das maiores merdas pelas quais já passei, o que me deixou profundamente triste, pq se arrumassem essa dificuldade retardada, ele seria um puta jogo do caralho, mas.......

RAPAZ, QUE JOGAÇO!!!

Vou ser bem sincero, pra mim, de todos os FPS's 2.5D de 90, Heretic é o que tem os melhores visuais e estilo - seguido de Doom e Duke Nukem (Hexen não conta porque é do mesmo universo).

A versão Shadow of the Serpent Riders vem com duas campanhas adicionais, mas elas não chegam nem perto das fases das campanhas principais.
As fases das 3 primeiras campanhas são perfeitas e o level design de todas é incrível. A progressão das fases é fluida de uma maneira que é bem difícil você ficar travado procurando o que fazer ou aonde ir (como é comum nos jogos desse tipo) e quase todas as fases, conforme se progride, vão abrindo passagens e portais pra facilitar a reexploração pra pegar itens e procurar segredos. Isso tudo trás um dinamismo muito agradável ao avançar pelas fases.

No entanto as fases das duas últimas campanhas são totalmente o oposto. Tem umas fases que são até que legais, mas a maioria é chata e irritante - Tem spam desnecessário de bichos em quase todo lugar, tem muito mais alavancas posicionadas em qualquer canto com muitas delas ativando ou abrindo coisas que você não faz ideia de onde estão, há áreas que você fica preso sem conseguir sair a menos que tenha certos equipamentos específicos que dificilmente você vai ter, a organização e montagem das fases é quebrada e sem sentido, etc, etc. Não sei o que deu nos devs, mas parece que bateu um baita de um relaxo na hora de fazer a expansão e só montaram qualquer coisa e jogaram uma porrada de bichos pra dar dificuldade.

Mas enfim, a parte do Heretic original (as 3 primeiras campanhas) é o ápice e vale MUITO A PENA jogar, especialmente se você curte esse estilo 2.5D. Mas jogue a expansão (as duas últimas campanhas) APENAS se você estiver realmente querendo jogar mais - porém esteja preparado pra algo bem abaixo da qualidade do jogo original.

Antes de finalizar, deixo aqui a dica suprema pra rodar esse jogo em sistemas mais novos: Baixe GZDoom!
Essa engine, além de adaptar a resolução do jogo pra rodar sem problemas, também descompila ele de uma maneira que ele fica totalmente configurável - te deixando colocar mods e configurar o que quiser pra gameplay ficar mais confortável.