muito bom, aguardo um modo multiplayer

This review contains spoilers

MUUUUITO BOM

Acabei demorando um pouco pra pegar o feeling do game pq meio que cortei a playrun que eu tava fazendo de BOTW pra conseguir zerar o jogo base antes do lançamento da dlc, o que fez com que as primeiras 10 horas que eu tive com o game fossem meio "forçadas" (totalmente minha culpa) mas depois de matar o godrick, se engajar um pouco com a lore/personagens e explorar mais do mundo aberto agora já conhecendo parte daquele mundo e as suas diferenças pra um souls convencional, minha visão sobre o jogo mudou de hora pra outra. Não que antes eu achasse o jogo ruim, longe disso, logo em limgrave nós já temos o que pra mim é uma das melhores bossfights do jogo com o Margit.
Agora focando mais no jogo em sí, me surpreendeu a maneira como a from conseguiu transportar a construção dos níveis e da arte que era um dos pontos que eu mais gostava nos seus jogos mais "lineares" pra um mundo aberto que te instiga e faz querer explorar cada canto, seja pra ficar mais forte, mas no meu caso principalmente pra entender melhor a história daquele mundo, que é tão rico em personalidade e que por mais que seja apresentado da maneira padrão de um soulsborne que deixa lacunas propositais na lore, é bem mais compreensível que seus antecessores do estúdio.
- Estou ansioso pela DLC e ai do Miyazaki se não tiver o Godwyn nela.
- Tava achando o jogo relativamente fácil tendo em vista que já estou familiarizado com as mecânicas dos souls... ATÉ QUE APARECEU UM ESQUISITO GRITANDO "NIHIL NIHIL NIHIL" E ME SABUGOU POR 3 HORAS CONSECUTIVAS MORRA MOGH MORRA

This review contains spoilers

Tinha jogado o cyberpunk pela primeira vez no começo de 2021 e achado meio mééé, joguei dnv agora depois de 3 anos e algumas partes da minha visão sobre o jogo mudaram.
Acho que o que realmente me deixava/deixa frustrado era:
- Como algumas opções de diálogo que você escolhe são bem diferentes do que o personagem fala (o que pra mim tinha causado até a morte de alguns personagens secundários).
- O mundo que pelo hype eu imaginava que seria todo interativo e teriam diversas e diversas formas de sentir que o mundo fala com você não só durante as quests, mas na real só uns arcades ali e outros aqui, e uns npcs com algumas frases de efeito.
- E o fato de que quase todo personagem é muito interessante e bem feito, mas V é meio paia, parece que tentaram fazer ele/ela ficar numa linha entre protagonistas silenciosos e protagonistas com identidade já definida mas no meu caso isso não foi lá tão bem executado o que várias vezes tornava o personagem que eu estava tentando criar com as minhas ações e o personagem de alguns dialogos escriptados completamente diferentes.
- O fato de que a trama toda gira em torno do Relic estar transformando V em Johnny, e que isso era pra ser o ponto chave a ser evitado mas honestamente, V é meio paia por motivos citados acima e Johnny acabava sendo muito mais interessante então eu particularmente preferia todos os momentos onde Johnny estava no controle.
MAS como nem só de descer o cacete em joguinho vive o homem analisando hoje, sem hype nenhum, e com uma visão um pouco diferente sobre videogames eu chego a conclusão que sim, o jogo tem muitos problemas e sempre vai ser lembrado pelo que poderia ter sido, mas é inegável o quão bem executados diversos temas e abordagens são nesta obra. A construção de cada área da cidade, a trilha sonora, os personagens secundários e suas respectivas tramas que são quase sempre incríveis, o simbolismo e a ambientação que Night City passa... Enfim tem muita coisa muito bem feita e com toda certeza é nisso que eu quero focar.
Confesso que fui jogar a expansão Phantom Liberty, sem muita expectativa, mas ela sem dúvida mostra o que cyberpunk faz de melhor, personagens muito bem trabalhados e mais uma vez a prova de que em Night City, sua melhor chance de um final feliz é a saída (e olhe lá). Tem uma ótima trama além de explorar muito bem alguns personagens que não tinham aparecido tanto antes também, como o Sr. Hands e o Muamar.

- Songbird carrega a dlc nas costas (nunca errou minha protegida)
- Aquela parte de fora bar da Alex, com a árvore onde as pessoas vão homenagear os mortos é uma das partes mais bonitas do game.
- Reed parece meio bunda mas na minha cabeça ele é um dos personagens mais complexos da trama.

- Wires and chains.

No geral pra mim é um jogo bom que tem como seu maior inimigo o hype por ter sido anunciado muito cedo.

This review contains spoilers

Jogaço, durante a demo o fato dele ser mais focado em parry, juntamente com a temática da fábula me afastaram um pouco do jogo, mas tudo isso mudou ao dar uma nova chance pro game.
A ambientação e os cenários são muito bem dirigidos e executados, ainda me arrepio ao lembrar de áreas como a ponte para a catedral, ou a estátua da santa misericórdia que aos meus olhos foram arte pura.
Com um pouco de dificuldade mas persistência eu consegui pegar o ritmo e acabei me dando bem com o combate mesmo ele trazendo uma grande importância para os parrys que até então era uma mecânica da qual eu sempre fugi (principalmente por antes jogar a maioria dos jogos no ps4 a 30 fps) e no final já estava me deliciando com o quão divertidas por mais que difíceis eram as lutas contra a laxasia e o nameless puppet.
Algo que esse game faz muito bem é trabalhar seus personagens secundários. Mesmo que de início você ache que Venigni, Alidoro, Sofia e outros serão apenas npcs que vão te ajudar na sua jornada para upar seus itens e personagem, é surpreendente o quanto você descobre sobre suas respectivas historias de maneira clara e direta durante o jogo, e por mais que eu goste da maneira fromsoftware de deixar tudo misterioso e dar apenas alguns detalhes sobre os acontecimentos da trama, temos que lembrar que esse jogo por mais que seja um souls-like, tem suas próprias metas e ambições e não necessariamente precisa ser comparado ao título x ou y, por mais que se trate de um projeto próprio que sim traz inspirações de jogos como dark souls e bloodborne.
Outro ponto fortíssimo são as músicas, mais exclusivamente os discos que podemos encontrar e tocar no gramofone do hotel (todo mundo é gangster até que feel começa a tocar).
Mas como nem tudo são flores um dos pontos que afetou minha experiência de forma negativa foi o Gemini. Que basicamente é posto como um personagem de guia/acessibilidade mas acaba caindo muitas vezes nos mesmos erros do Atreus em God of War ao interromper nossa jornada com comentários e dicas que honestamente fazem parecer que estamos em um episodio de Dora Aventureira ou outro programa infantil, o que nesse jogo que tem toda uma ambientação trágica e pesada acaba
quebrando bastante o clima.
No geral Lies of P é um excelente jogo para os amantes dos jogos souls, trazendo um pouco de cada título já conhecido mas sendo uma obra a parte e mantendo isso bem claro.

- Pq todo personagem é extremamente gostoso? Não entendi mas gostei.

Não sou dos FPS mas nossa que gostosin jogar esse aqui num nível onde tu não mata tudo com 2 tiro mas tbm não sofre muito e pode jogar só pra escutar uns musicão que são de longe o ponto forte do jogo enquanto trucida demonios.

Maneiro demais, pessoalmente gosto muito de temas envolvendo transtornos, psicologia, saúde mental, pensamentos, filosofia e basicamente tudo que venha da mente.
Esse game explora justamente um dos pontos que mais me interessam, que é em como a nossa mente, dependendo de diversos fatores (no caso da Senua sua psicose e esquizofrenia) podem alterar e manipular a maneira da qual nós vemos o mundo.
Só isso já seria o suficiente pra eu curtir o game, mas a atuação da atriz principal, juntamente do trabalho incrível da direção e do audio design das vozes nos fazem sentir como é experienciar essas tais condições, por mais que de uma maneira bem mais segura.
A historia é bem interessante também e me manteve entretido do início ao fim, as únicas coisas das quais eu fiquei um pouco enjoado, foi a pouca variedade de inimigos no início, onde você acaba enfrentando o mesmo cara 40 vezes seguidas, mas depois aparecem outros tipos de inimigos e aí o combate fica mais diversificado e interessante, já o outro ponto foi a maneira da qual alguns puzzles são colocados no jogo, tem momentos onde você realiza o "mesmo" puzzle duas ou três vezes seguidas, onde todos eles seguem a mesma linha de raciocínio e por serem um em seguida do outro algumas vezes acabou por me cansar, mas nada que deixe o jogo injogavel.
Ambientação também é bem interessante, e com certeza estou ansioso pelo segundo jogo.

Ambientação mais uma vez muito boa, você realmente sente que está vivendo a revolução francesa durante toda a jornada. Não só isso mas o jogo também tem o melhor parkour/animações da saga, é simplesmente fascinante a quantidade de animações que você vê em um único combate por exemplo.
Os únicos pontos fracos foram o lançamento conturbado, a presença de alguns bugs até hoje(dou um desconto por ter jogado no ps4 slim) e a história que realmente deixa a desejar desde o desenvolvimento e personalidade dos personagens, até a narrativa e duração da história que parece enrolar demais em algumas partes e apressar algumas outras.
No mais foi uma experiência positiva

História boa e personagens interessantes, a gameplay também é deliciosinha e o combate funciona mt bem por mais que se torne "facil" logo no comecinho, o que pra mim acabu por deixar um pouco saturado no final, mas no geral bem bacana, além de suprir a falta de uma história decente que eu senti no unity

This review contains spoilers

Eu estou viciado na música tema desse jogo. Que aliás é um jogaço meu parceiro, sempre admirei jogos que contam a história sem a necessidade de diálogos e aqui temos um exemplo que usa esse meio de maneira muito boa e ainda desenvolve as personas de maneira sutil, nós vemos a Six demonstrando que está usando o Mono desde o início do relacionamento deles mas mesmo assim eles passam uma vibe de amigos (talvez porque essa seja a visão que Mono tem) e acabamos até por esquecer o quão cruel e egoista Six pode ser.
Desde a primeira cena do jogo você já fica maravilhado do quão bela é a direção de arte, as animações, a montagem dos cenários e o que eles representam e contam sobre esse mundo tão bizarro, cada setor é bem único mas ainda assim todos fazem parte de um inteiro e tem aspectos parecidos, sempre.
- Sou literalmente o Mono.
- Six pode fazer as maiores atrocidades, sentir prazer nisso, que eu ainda vou passar pano e dizer "oia que bunitinha ela de capinha de chuva"

- Bom mas o que eu menos gostei da team ico.
- Trico eu te amo.

Bacana pra cacete, puzzles envolvendo perspectiva de maneira muito única e bem feita. Os levels são bem construidos e com boas maneiras de ensinar o jogador a avançar e "pensar fora da caixa". Bem curtinho então da pra terminar numa única jogada.

This review contains spoilers

Sensacional. Um fim digno de uma ótima trilogia, quase todo boss aqui é uma pedrada (não necessariamente todos dificeis mas mesmo assim muito divertidos de se jogar contra). Trilhas impecáveis desde a tela de menu até o boss final, direção de arte fazendo sempre um trabalho esplêndido, além da exibição de maravilhas da arquitetura em formato de cidades ou construções no geral. Única coisa que eu senti falta foi aquela interação maior dentre as áreas igual no primeiro, a falta de estar jogando em uma área mais endgame e descobrir um atalho pra uma das primeiras que davam o sentimento de que o mundo realmente conversava consigo mesmo. No geral o jogo é ótimo e aparenta apresentar ainda mais maneiras de jogar que os anteriores.
- Pontiff Sulyvanh e Friede são os melhores bosses
- Se você matou os lobos e o lobo gigante da primeira dlc tu é um monstro


Walking simulator com personagens muito bem trabalhados, os quais desenvolverão uma relação muito bem construída durante o game.

Arduos son los caminos del milagro

2018

Uma das artes que mais me impactaram de todos os jogos, aqui você vai tirar suas próprias conclusões sobre o "significado", enquanto se vislumbra com uma direção impecável, trilha muito boa, e bons puzzles.