Paliosinha
Bem bom, trabalhou bastante os pontos mais fracos do anterior como o ritmo entre puzzles e combates, um trabalho ainda mais caprichado de ambientação sonora e também melhora o que já era bom como a representação da psicose, os cenários além de trazer bons personagens secundários o que foi um ótimo aditivo.
Únicos pontos que não me agradaram muito foi a conclusão do enredo, e a maneira como as vozes muitas vezes são usadas como um backseat.
Únicos pontos que não me agradaram muito foi a conclusão do enredo, e a maneira como as vozes muitas vezes são usadas como um backseat.
fenômeno meu irmão, que combate gostoso
gostei da abordagem menos "souls" da fromsoftware aqui, por mais que é claro ainda seja a fromsoftware e ele ainda tenha muita semelhança com os outros títulos da empresa,
aqui a "estrutura" do jogo é um pouco diferente, menos abrangente em opções de gameplay (basicamente a mesma espada do inicio ao fim do jogo) mas com customizações secundárias o suficiente para que cada jogador possa usa-las ou não a seu agrado.
Visuais absurdos, uma narrativa mais "simples" e direta (por mais que ainda deixe varias coisas propositalmente vagas) e o ponto principal na minha opinião que é o combate. Que causa euforia e ao mesmo tempo uma enorme satisfação como se cada parry fosse um passo de uma enorme e deliciosa dança.
gostei da abordagem menos "souls" da fromsoftware aqui, por mais que é claro ainda seja a fromsoftware e ele ainda tenha muita semelhança com os outros títulos da empresa,
aqui a "estrutura" do jogo é um pouco diferente, menos abrangente em opções de gameplay (basicamente a mesma espada do inicio ao fim do jogo) mas com customizações secundárias o suficiente para que cada jogador possa usa-las ou não a seu agrado.
Visuais absurdos, uma narrativa mais "simples" e direta (por mais que ainda deixe varias coisas propositalmente vagas) e o ponto principal na minha opinião que é o combate. Que causa euforia e ao mesmo tempo uma enorme satisfação como se cada parry fosse um passo de uma enorme e deliciosa dança.
2023
2021
Não sou o maior fã de gameplay isométrica mas essa é uma das que conseguiram me pegar, é super divertida e vai introduzindo novas mecânicas tanto de combate quanto de exploração ao longo da jornada.
A arte é simples mas bem feita e impressiona várias vezes por isso, os npcs são carismáticos pra caramba também, super recomendo.
A arte é simples mas bem feita e impressiona várias vezes por isso, os npcs são carismáticos pra caramba também, super recomendo.
2018
Maneiro demais, pessoalmente gosto muito de temas envolvendo transtornos, psicologia, saúde mental, pensamentos, filosofia e basicamente tudo que venha da mente.
Esse game explora justamente um dos pontos que mais me interessam, que é em como a nossa mente, dependendo de diversos fatores (no caso da Senua sua psicose e esquizofrenia) podem alterar e manipular a maneira da qual nós vemos o mundo.
Só isso já seria o suficiente pra eu curtir o game, mas a atuação da atriz principal, juntamente do trabalho incrível da direção e do audio design das vozes nos fazem sentir como é experienciar essas tais condições, por mais que de uma maneira bem mais segura.
A historia é bem interessante também e me manteve entretido do início ao fim, as únicas coisas das quais eu fiquei um pouco enjoado, foi a pouca variedade de inimigos no início, onde você acaba enfrentando o mesmo cara 40 vezes seguidas, mas depois aparecem outros tipos de inimigos e aí o combate fica mais diversificado e interessante, já o outro ponto foi a maneira da qual alguns puzzles são colocados no jogo, tem momentos onde você realiza o "mesmo" puzzle duas ou três vezes seguidas, onde todos eles seguem a mesma linha de raciocínio e por serem um em seguida do outro algumas vezes acabou por me cansar, mas nada que deixe o jogo injogavel.
Ambientação também é bem interessante, e com certeza estou ansioso pelo segundo jogo.
Esse game explora justamente um dos pontos que mais me interessam, que é em como a nossa mente, dependendo de diversos fatores (no caso da Senua sua psicose e esquizofrenia) podem alterar e manipular a maneira da qual nós vemos o mundo.
Só isso já seria o suficiente pra eu curtir o game, mas a atuação da atriz principal, juntamente do trabalho incrível da direção e do audio design das vozes nos fazem sentir como é experienciar essas tais condições, por mais que de uma maneira bem mais segura.
A historia é bem interessante também e me manteve entretido do início ao fim, as únicas coisas das quais eu fiquei um pouco enjoado, foi a pouca variedade de inimigos no início, onde você acaba enfrentando o mesmo cara 40 vezes seguidas, mas depois aparecem outros tipos de inimigos e aí o combate fica mais diversificado e interessante, já o outro ponto foi a maneira da qual alguns puzzles são colocados no jogo, tem momentos onde você realiza o "mesmo" puzzle duas ou três vezes seguidas, onde todos eles seguem a mesma linha de raciocínio e por serem um em seguida do outro algumas vezes acabou por me cansar, mas nada que deixe o jogo injogavel.
Ambientação também é bem interessante, e com certeza estou ansioso pelo segundo jogo.
2018
2020
2023
This review contains spoilers
Jogaço, durante a demo o fato dele ser mais focado em parry, juntamente com a temática da fábula me afastaram um pouco do jogo, mas tudo isso mudou ao dar uma nova chance pro game.
A ambientação e os cenários são muito bem dirigidos e executados, ainda me arrepio ao lembrar de áreas como a ponte para a catedral, ou a estátua da santa misericórdia que aos meus olhos foram arte pura.
Com um pouco de dificuldade mas persistência eu consegui pegar o ritmo e acabei me dando bem com o combate mesmo ele trazendo uma grande importância para os parrys que até então era uma mecânica da qual eu sempre fugi (principalmente por antes jogar a maioria dos jogos no ps4 a 30 fps) e no final já estava me deliciando com o quão divertidas por mais que difíceis eram as lutas contra a laxasia e o nameless puppet.
Algo que esse game faz muito bem é trabalhar seus personagens secundários. Mesmo que de início você ache que Venigni, Alidoro, Sofia e outros serão apenas npcs que vão te ajudar na sua jornada para upar seus itens e personagem, é surpreendente o quanto você descobre sobre suas respectivas historias de maneira clara e direta durante o jogo, e por mais que eu goste da maneira fromsoftware de deixar tudo misterioso e dar apenas alguns detalhes sobre os acontecimentos da trama, temos que lembrar que esse jogo por mais que seja um souls-like, tem suas próprias metas e ambições e não necessariamente precisa ser comparado ao título x ou y, por mais que se trate de um projeto próprio que sim traz inspirações de jogos como dark souls e bloodborne.
Outro ponto fortíssimo são as músicas, mais exclusivamente os discos que podemos encontrar e tocar no gramofone do hotel (todo mundo é gangster até que feel começa a tocar).
Mas como nem tudo são flores um dos pontos que afetou minha experiência de forma negativa foi o Gemini. Que basicamente é posto como um personagem de guia/acessibilidade mas acaba caindo muitas vezes nos mesmos erros do Atreus em God of War ao interromper nossa jornada com comentários e dicas que honestamente fazem parecer que estamos em um episodio de Dora Aventureira ou outro programa infantil, o que nesse jogo que tem toda uma ambientação trágica e pesada acaba
quebrando bastante o clima.
No geral Lies of P é um excelente jogo para os amantes dos jogos souls, trazendo um pouco de cada título já conhecido mas sendo uma obra a parte e mantendo isso bem claro.
- Pq todo personagem é extremamente gostoso? Não entendi mas gostei.
A ambientação e os cenários são muito bem dirigidos e executados, ainda me arrepio ao lembrar de áreas como a ponte para a catedral, ou a estátua da santa misericórdia que aos meus olhos foram arte pura.
Com um pouco de dificuldade mas persistência eu consegui pegar o ritmo e acabei me dando bem com o combate mesmo ele trazendo uma grande importância para os parrys que até então era uma mecânica da qual eu sempre fugi (principalmente por antes jogar a maioria dos jogos no ps4 a 30 fps) e no final já estava me deliciando com o quão divertidas por mais que difíceis eram as lutas contra a laxasia e o nameless puppet.
Algo que esse game faz muito bem é trabalhar seus personagens secundários. Mesmo que de início você ache que Venigni, Alidoro, Sofia e outros serão apenas npcs que vão te ajudar na sua jornada para upar seus itens e personagem, é surpreendente o quanto você descobre sobre suas respectivas historias de maneira clara e direta durante o jogo, e por mais que eu goste da maneira fromsoftware de deixar tudo misterioso e dar apenas alguns detalhes sobre os acontecimentos da trama, temos que lembrar que esse jogo por mais que seja um souls-like, tem suas próprias metas e ambições e não necessariamente precisa ser comparado ao título x ou y, por mais que se trate de um projeto próprio que sim traz inspirações de jogos como dark souls e bloodborne.
Outro ponto fortíssimo são as músicas, mais exclusivamente os discos que podemos encontrar e tocar no gramofone do hotel (todo mundo é gangster até que feel começa a tocar).
Mas como nem tudo são flores um dos pontos que afetou minha experiência de forma negativa foi o Gemini. Que basicamente é posto como um personagem de guia/acessibilidade mas acaba caindo muitas vezes nos mesmos erros do Atreus em God of War ao interromper nossa jornada com comentários e dicas que honestamente fazem parecer que estamos em um episodio de Dora Aventureira ou outro programa infantil, o que nesse jogo que tem toda uma ambientação trágica e pesada acaba
quebrando bastante o clima.
No geral Lies of P é um excelente jogo para os amantes dos jogos souls, trazendo um pouco de cada título já conhecido mas sendo uma obra a parte e mantendo isso bem claro.
- Pq todo personagem é extremamente gostoso? Não entendi mas gostei.
2019
2021
This review contains spoilers
Eu estou viciado na música tema desse jogo. Que aliás é um jogaço meu parceiro, sempre admirei jogos que contam a história sem a necessidade de diálogos e aqui temos um exemplo que usa esse meio de maneira muito boa e ainda desenvolve as personas de maneira sutil, nós vemos a Six demonstrando que está usando o Mono desde o início do relacionamento deles mas mesmo assim eles passam uma vibe de amigos (talvez porque essa seja a visão que Mono tem) e acabamos até por esquecer o quão cruel e egoista Six pode ser.
Desde a primeira cena do jogo você já fica maravilhado do quão bela é a direção de arte, as animações, a montagem dos cenários e o que eles representam e contam sobre esse mundo tão bizarro, cada setor é bem único mas ainda assim todos fazem parte de um inteiro e tem aspectos parecidos, sempre.
- Sou literalmente o Mono.
- Six pode fazer as maiores atrocidades, sentir prazer nisso, que eu ainda vou passar pano e dizer "oia que bunitinha ela de capinha de chuva"
Desde a primeira cena do jogo você já fica maravilhado do quão bela é a direção de arte, as animações, a montagem dos cenários e o que eles representam e contam sobre esse mundo tão bizarro, cada setor é bem único mas ainda assim todos fazem parte de um inteiro e tem aspectos parecidos, sempre.
- Sou literalmente o Mono.
- Six pode fazer as maiores atrocidades, sentir prazer nisso, que eu ainda vou passar pano e dizer "oia que bunitinha ela de capinha de chuva"
História boa e personagens interessantes, a gameplay também é deliciosinha e o combate funciona mt bem por mais que se torne "facil" logo no comecinho, o que pra mim acabu por deixar um pouco saturado no final, mas no geral bem bacana, além de suprir a falta de uma história decente que eu senti no unity
Ambientação mais uma vez muito boa, você realmente sente que está vivendo a revolução francesa durante toda a jornada. Não só isso mas o jogo também tem o melhor parkour/animações da saga, é simplesmente fascinante a quantidade de animações que você vê em um único combate por exemplo.
Os únicos pontos fracos foram o lançamento conturbado, a presença de alguns bugs até hoje(dou um desconto por ter jogado no ps4 slim) e a história que realmente deixa a desejar desde o desenvolvimento e personalidade dos personagens, até a narrativa e duração da história que parece enrolar demais em algumas partes e apressar algumas outras.
No mais foi uma experiência positiva
Os únicos pontos fracos foram o lançamento conturbado, a presença de alguns bugs até hoje(dou um desconto por ter jogado no ps4 slim) e a história que realmente deixa a desejar desde o desenvolvimento e personalidade dos personagens, até a narrativa e duração da história que parece enrolar demais em algumas partes e apressar algumas outras.
No mais foi uma experiência positiva
This review contains spoilers
Tinha jogado o cyberpunk pela primeira vez no começo de 2021 e achado meio mééé, joguei dnv agora depois de 3 anos e algumas partes da minha visão sobre o jogo mudaram.
Acho que o que realmente me deixava/deixa frustrado era:
- Como algumas opções de diálogo que você escolhe são bem diferentes do que o personagem fala (o que pra mim tinha causado até a morte de alguns personagens secundários).
- O mundo que pelo hype eu imaginava que seria todo interativo e teriam diversas e diversas formas de sentir que o mundo fala com você não só durante as quests, mas na real só uns arcades ali e outros aqui, e uns npcs com algumas frases de efeito.
- E o fato de que quase todo personagem é muito interessante e bem feito, mas V é meio paia, parece que tentaram fazer ele/ela ficar numa linha entre protagonistas silenciosos e protagonistas com identidade já definida mas no meu caso isso não foi lá tão bem executado o que várias vezes tornava o personagem que eu estava tentando criar com as minhas ações e o personagem de alguns dialogos escriptados completamente diferentes.
- O fato de que a trama toda gira em torno do Relic estar transformando V em Johnny, e que isso era pra ser o ponto chave a ser evitado mas honestamente, V é meio paia por motivos citados acima e Johnny acabava sendo muito mais interessante então eu particularmente preferia todos os momentos onde Johnny estava no controle.
MAS como nem só de descer o cacete em joguinho vive o homem analisando hoje, sem hype nenhum, e com uma visão um pouco diferente sobre videogames eu chego a conclusão que sim, o jogo tem muitos problemas e sempre vai ser lembrado pelo que poderia ter sido, mas é inegável o quão bem executados diversos temas e abordagens são nesta obra. A construção de cada área da cidade, a trilha sonora, os personagens secundários e suas respectivas tramas que são quase sempre incríveis, o simbolismo e a ambientação que Night City passa... Enfim tem muita coisa muito bem feita e com toda certeza é nisso que eu quero focar.
Confesso que fui jogar a expansão Phantom Liberty, sem muita expectativa, mas ela sem dúvida mostra o que cyberpunk faz de melhor, personagens muito bem trabalhados e mais uma vez a prova de que em Night City, sua melhor chance de um final feliz é a saída (e olhe lá). Tem uma ótima trama além de explorar muito bem alguns personagens que não tinham aparecido tanto antes também, como o Sr. Hands e o Muamar.
- Songbird carrega a dlc nas costas (nunca errou minha protegida)
- Aquela parte de fora bar da Alex, com a árvore onde as pessoas vão homenagear os mortos é uma das partes mais bonitas do game.
- Reed parece meio bunda mas na minha cabeça ele é um dos personagens mais complexos da trama.
- Wires and chains.
No geral pra mim é um jogo bom que tem como seu maior inimigo o hype por ter sido anunciado muito cedo.
Acho que o que realmente me deixava/deixa frustrado era:
- Como algumas opções de diálogo que você escolhe são bem diferentes do que o personagem fala (o que pra mim tinha causado até a morte de alguns personagens secundários).
- O mundo que pelo hype eu imaginava que seria todo interativo e teriam diversas e diversas formas de sentir que o mundo fala com você não só durante as quests, mas na real só uns arcades ali e outros aqui, e uns npcs com algumas frases de efeito.
- E o fato de que quase todo personagem é muito interessante e bem feito, mas V é meio paia, parece que tentaram fazer ele/ela ficar numa linha entre protagonistas silenciosos e protagonistas com identidade já definida mas no meu caso isso não foi lá tão bem executado o que várias vezes tornava o personagem que eu estava tentando criar com as minhas ações e o personagem de alguns dialogos escriptados completamente diferentes.
- O fato de que a trama toda gira em torno do Relic estar transformando V em Johnny, e que isso era pra ser o ponto chave a ser evitado mas honestamente, V é meio paia por motivos citados acima e Johnny acabava sendo muito mais interessante então eu particularmente preferia todos os momentos onde Johnny estava no controle.
MAS como nem só de descer o cacete em joguinho vive o homem analisando hoje, sem hype nenhum, e com uma visão um pouco diferente sobre videogames eu chego a conclusão que sim, o jogo tem muitos problemas e sempre vai ser lembrado pelo que poderia ter sido, mas é inegável o quão bem executados diversos temas e abordagens são nesta obra. A construção de cada área da cidade, a trilha sonora, os personagens secundários e suas respectivas tramas que são quase sempre incríveis, o simbolismo e a ambientação que Night City passa... Enfim tem muita coisa muito bem feita e com toda certeza é nisso que eu quero focar.
Confesso que fui jogar a expansão Phantom Liberty, sem muita expectativa, mas ela sem dúvida mostra o que cyberpunk faz de melhor, personagens muito bem trabalhados e mais uma vez a prova de que em Night City, sua melhor chance de um final feliz é a saída (e olhe lá). Tem uma ótima trama além de explorar muito bem alguns personagens que não tinham aparecido tanto antes também, como o Sr. Hands e o Muamar.
- Songbird carrega a dlc nas costas (nunca errou minha protegida)
- Aquela parte de fora bar da Alex, com a árvore onde as pessoas vão homenagear os mortos é uma das partes mais bonitas do game.
- Reed parece meio bunda mas na minha cabeça ele é um dos personagens mais complexos da trama.
- Wires and chains.
No geral pra mim é um jogo bom que tem como seu maior inimigo o hype por ter sido anunciado muito cedo.