328 Reviews liked by TheBILEU


Bayonetta estabelece tudo que um fã do gênero pode querer. A história não é das melhores, sendo bastante abarrotada de clichês e sem conseguir criar um peso emocional suficiente para fazer com que você se importe com certas escolhas narrativas. Entretanto, ela cumpre seu papel de entreter e envolver o jogador naquela situação, além de contar com uma gameplay extremamente satisfatória, sendo sustentado pelos mais diversos combos exaltando a beleza sensual de sua protagonista. Nesse sentido, Bayonetta é único, com um alto nível de excentricidade e divertimento, logo, para os amantes do estilo, não há motivos para não correr atrás.

EU FAÇO VOUGUING E MATO ANJOS, FDS O RESTO

𝘊𝘰𝘯𝘧𝘪𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘯𝘢 𝘧𝘰𝘳ç𝘢.

Vindo de quem nunca foi próximo da franquia Star Wars e sequer conseguiu passar do segundo filme, eu digo, é extremamente satisfatório ser um jedi.

Imagino que pra fãs de longa data, Jedi: Fallen Order seja um sonho de muitos anos sendo realizado.

De início, me vi muito cético. O combate não estava clicando, tendo em conta a baixa variedade de inimigos na ocasião e as poucas opções de ataques e habilidades.

Assim como o próprio protagonista, Cal, que ao meu ver soava muito seco, sem alma, tendo seu brilho todo tomado pela história contada ao redor dele e pelos personagens que se mostravam muito mais interessantes.

Pasmem, eu achava (e ainda acho) o BD-1 mais expressivo do que o Cal.

No entanto, meu ceticismo caiu por terra quanto mais avançava no jogo.

Star Wars: Jedi Fallen Order entrega uma aventura épica, em todos os sentidos.

A forma com a qual a mistura de elementos vistos em diversos outros jogos já conhecidos e consolidados é feita funciona muito bem, e a cada batalha contra inúmeros inimigos ao mesmo tempo, cada cenário deslumbrante explorado, cada luta contra chefes desafiadores, tudo agrega a um conjunto sólido e muito bem construído.

Muitos foram os momentos de legítima euforia em picos de clímax da história, e mal posso esperar para descobrir os próximos passos.

Bruce Straley, diretor do primeiro jogo:

“Se há uma batida emocional ou uma exposição que [o jogador] absolutamente precisa ouvir, então pode ser em uma cena, mas, fora isso, se você puder colocar a experiência no controle, envolvendo o jogador no momento, isso é realmente usar nosso meio da melhor maneira possível. Você está fazendo um jogo que conta uma história, em vez de fazer uma história que está em um jogo."


A felicidade daquele que não acredita em nada que não seja material são pequenos prazeres e experiências pessoais

Dark Souls 3 foi uma delas

Kena é um ótimo jogo de aventura, tem um ritmo agradável, gráficos e direção artística bem bonitos com combate até que robusto e mais desafiador que eu esperava, mas ele tem seus tropeços, ele depois de um tempo acaba ficando levemente repetitivo, eu não curti o gameplay de controlar "espíritos" de animais pra fazer puzzles, ficou meio confuso de controlar, a história tem seus momentos legais e me surpreendeu na temática de recuperar espíritos na escuridão, mas se torna qualquer coisa pelo desenvolvimento fraco e possui alguns bugs, mas vale a pena jogar, principalmente numa promoção, 7,5.

Deveria ficar apenas para o vídeo, mas é muito difícil não falar desse jogo. Para um comentário breve;

Mesmo que após bioshock, vários FPS comecem a questionar as ações tomadas pelos jogadores, poucos conseguiram integrar tão bem essa mensagem (anti-violência) na gameplay quanto Far Cry 2.

Diferente de outros, como o spec ops: the line, mesmo as mecânicas (interações com o jogo) e a gameplay (aplicação dessas interações no mundo simulado) tornam esse tipo de jogo, que deveria ser absolutamente prazeroso, muito difícil de ser jogado.

Você anda de carro por aí até se deparar com um posto de inimigos, é bastante difícil desviar do local, mas qual a recompensa de enfrentar essas pessoas? Nenhuma.

A nossa arma desgasta, corre o risco de emperrar ou de "explodir" na nossa mão, você perde cura e não ganha nem dinheiro nem XP para progredir o personagem, em locais que depois de alguns minutos, serão novamente abastecidos por inimigos.

Matar em Spec Ops é divertido, mas o jogo te questiona moralmente sobre essa diversão através dos diálogos e cenas.

Matar em Far Cry 2 é um inconveniente. E cada vez que sua arma emperrar, você vai se lembrar disso.

Undead Nightmare é A EXPANSÃO, pensar que hoje tem tantas DLCs que vem do jogo original pra vender a parte e antes tínhamos expansões cheias de conteúdo e essa é uma delas, ela é totalmente não canônica, apenas uma história de um apocalipse que ficou muito bem feita, é bem mais desafiador, vários tipos de inimigos e munição escassa, tem cavalos especiais irados pra caramba, algumas missões com objetivos engraçados e um específico bem característico da Rockstar.
O conteúdo durou comigo em torno de 5 horas mas ainda tinha algumas secundárias, achei um tempo bom e fiquei com porcentagem de 60%.
No geral gostei bastante do projeto, só algumas missões que não gostei tanto e algumas não serem tão bem explicadas e eu tive que apelar pra internet, teve uns bugs mas não sei dizer se é com o jogo ou meu 360 versão PCkkkk.

Sempre gostei muito de Tekken, mas nem eu esperava o que a Bandai entregou com esse jogo aqui. Tekken 8 além de entregar gráficos lindos, nos dá também cenários maravilhosos, uma trilha sonora empolgante, um modo história extremamente competente e com um tom épico de dar gosto.

Aquele capítulo final, meus amigos. Absolute cinema!

Ele pega todas as mecânicas que a franquia trouxe até hoje, refina e nos entrega sua melhor versão. O game é acessível pra quem tá começando e é extremamente gostoso e receptivo pra quem já joga há anos. Os combos são satisfatórios de fazer e os efeitos visuais adicionam um impacto ainda maior a eles e são de encher os olhos.

O modo do Saguão de Luta foi uma adição espetacular e super divertida de se usar. Me senti naqueles jogos online lá de 2005 por causa dos avatares. Sem falar no modo missão arcade que me deu até uma nostalgia dos fliperamas que eu ia quando era pré adolescente.

Tekken 8 foi desenvolvido com carinho do início ao fim e isso fica explícito em cada detalhe que tu joga. É facilmente o melhor game da franquia e um dos melhores jogos de luta que temos atualmente. Pra quem é fã é obrigatório e pra quem curte jogos de luta também. Aprende aí, Mortal Kombat 1!

PS: Leroy Smith melhor personagem.

A sensação de finalmente ver a continuação da história do meu jogo favorito, saber o que ouve com vários personagens, seus destinos finais e outros detalhes é extremamente satisfatório, não foi uma experiência 10/10 porque por algum motivo a Rockstar não lançou esse jogão pra PC, mas o povo deu seu jeito e já está jogável do início ao fim e vamos falar do até então final dessa saga.
RDR1 é ótimo, um bom mundo aberto, mesmo que não tão diverso, é deserto com alguns biomas diferentes em certas áreas mas é bem feito e está bem bonito até hoje, vários mini-games de Poker, Queda de Braço, missões secundárias e lojas pra expandir os equipamentos, tem coisas que envelheceram um pouco mas continua bom de aproveitar e pensar que é um jogo de 2010 é bem impressionante.
RDR trouxe variás coisas que se tornaram fixas nos games da Rockstar como a roleta de armas que é muito melhor que do modo antigo, os checkpoints que ajudam muito, os animais que trazem mais vida ao mundo e suas próprias mecânicas de loot e craft.
A duração é boa, levei em torno de 14 horas pra zerar ainda faltando varias secundárias, minha porcentagem foi de 68.2%, o que acredito ser meu maior problema com o jogo foi a falta de PT-BR, aí não entendi todos os detalhes da história que pretendo pesquisar e falando dela vamos lá, se você zerou RDR2 e esperava ver muitos dos personagens do jogo no 1 já não espere, boa parte dos personagens são novos e segue muito a vibe do epílogo, como disse não pude aproveitar tanto mas no geral achei bom, gosto muito do humor de RDR e dos diálogos, trazem personagens carismáticos e interessantes e alguns voltam e são bem importantes pra fechar seus arcos com cenas que me impactaram bastante e o final que é um dos mais pesados que já vi.
Estamos falando de um jogo muuuito bom, apenas algumas missões que não gostei tanto de fazer e a falta de português que não me fez curtir totalmente, mas é um jogo bonzão que vale a pena jogar, 8,7.

O "final" desse jogo me fez chorar. Incrível do começo ao fim.

Eu demorei 13 anos para poder jogar esse jogo porque o jogo não foi lançado para PC e tive a oportunidade de jogar essa obra de arte no PS3. Ainda que o jogo tenha 13 anos de idade, tudo nesse jogo foi feito com excelência e foi uma das melhores experiencias que tive em um jogo de mundo aberto. A história é incrível, as side quests são bem legais e a travessia no mapa é uma das melhores que já vi. Me vi fazendo um bocado de missões ajudando os NPCs e sempre era prazeroso completá-las. O level design é incrível e realmente te transporta para esse mundo fora da lei do velho oeste.

Posso dizer que Red Dead Redemption cumpriu o seu trabalho com maestria e ganhou um fã a mais com essa obra de arte. Não posso deixar de mencionar a trilha sonora do jogo que até me instiga a escutá-la de vez em quando.. enfim, dou nota máxima com muito prazer!

Conheço pouco de Alone in the Dark, os únicos que joguei foram o The New Nightmare no PS1 (era moleque e não entendi nada) e depois o Alone in the Dark 2008 no PS2. Mas fiquei interessado nesse por ser uma reimaginação do clássico, que preciso jogar, e pelo elenco dele. Ainda mais que tem a Jodie Comer, que é uma das minhas atrizes favoritas.

Quando o game lançou muita gente caiu em cima, falou que era uma bomba e vários outras críticas pesadas. Fiquei com um pé atrás, já que tava empolgado e nas críticas foi um banho de água fria. Mas tive a oportunidade de experimentar e fui de mente aberta e sem expectativas. Fiquei surpreso, o game não é uma maravilha mas tá longe de ser a bomba que falaram.

Alone in the Dark te dá a opção de jogar com a Emily Hartwood (Jodie Comer) ou com o detetive Edward Carnby (David Harbour), apesar de as histórias serem, essencialmente, as mesmas, diversos pontos mudam de um personagem pro outro e a narrativa de ambos tem tons um pouco mais diferentes ao meu ver. Eu acho a narrativa da Emily bem mais sombria do que a do Edward, mas a dele também rende momentos extremamente pesados também. Os plot twists de cada campanha são muito bem feitos.

O game tem uma pegada survival horror bem clássico, naquele leva e traz de itens, exploração, recursos escassos e vários cenários oníricos tenebrosos. O game também sabe muito bem trabalhar o horror psicológico. Cada coletável que tu encontra te ajuda a descobrir um pouco mais da história e também a desbloquear finais secretos. Dois dos finais secretos são extremamente pessimistas e acho que combinam com a atmosfera do game. O outro é um "final feliz" que não se explica muito bem como rolou e porque. E o final principal, que é o mesmo pros dois, também é satisfatório e termina em um tom mais neutro. Apesar de nem sempre ter trilha sonora, os poucos momentos que tem ela é maravilhosa. A trilha que rola durante confronto com inimigos ou situação tensas te deixam aflito. Em outros momentos o game toca um smooth jazz delicioso que combina perfeitamente com o jogo. E a trilha do boss final é épica, dramática e empolgante, de longe a melhor faixa do game.

Dentro dos defeitos, que eu poderia citar, é o fato da campanha ser MUITO curta. Tão curta que durante a Platina eu precisei fazer um troféu de terminar a campanha em até 3 horas. E sim, dá. Não só dá, como tu só ultrapassa esse tempo se enrolar muito. Minha primeira gameplay foi com a Emily e por precisar ir atrás de todos os coletáveis, aprender os puzzles, descobrir os locais onde devia ir, acabei fazendo em pouco mais de 8 horas (que já é curto). Na segunda, com o Edward, como eu precisava só pegar coletáveis e conversas específicos dele (cada campanha tem momentos e coletáveis exclusivos), por pausar em alguns momentos e acabar enrolando um pouco em outros, acabei terminando em 2h46. Teria sido menos se eu não tivesse dado pausa pra olhar o guia de coletáveis ou ir pegar uma água.

O game tem um arsenal bem enxuto de armas: pistola, shotgun, uma metralhadora e um sinalizador. Além de diversas armas brancas, como pá, picareta, marreta, furador de gelo e por aí vai. Os gráficos não são de nova geração, mas são bem bonitos e competentes. Os personagens são iguais às suas contrapartes na vida real e aquelas alucinações em barcos abandonados, cidades desertas e outros locais são bem bonitas e instigantes. Mas nada me tira a impressão de que esse game poderia ter saído pro PS4 tranquilamente.

A hitbox do game também é um pouco quebrada, teve vezes que eu atirei a queima roupa em inimigos e não acertou. E a resistência deles também oscila muito, em momentos eles morriam com um tiro de shotgun, em outros precisava de dois ou mais, tudo isso é bem quebradinho. Não peguei nenhum glitch, troféu ou coletável bugado como alertaram. Talvez tenham corrigido. A câmera também dá umas atrapalhadas as vezes, algumas vezes eu morri porque algum inimigo me atacava e a câmera do nada dava um zoom e focava em alguma parede. Isso me tirava a visão do meu personagem e dava abertura pra eu morrer até ajeitar ela. Eu achei a movimentação meio robótica e algumas ações meio datadas. E, apesar de gostar dos atores, senti que as interpretações deles foram bem fracas, não tem muita emoção em momentos que pediam por isso. Se tivesse uma dublagem em PT-BR tenho quase certeza que isso passaria despercebido.

Todas essas questões que apontei, porém, não foram coisas que atrapalharam minha experiência. São problemas que existem e estão lá, mas só vão comprometer tua experiência se tu for chato pra caralho extremamente exigente. Alone in the Dark é um game competente, mas que poderia ter sido muito mais do que foi. Poderia ter tido uma campanha mais trabalhada, com um desenvolvimento melhor do vilão e de todos os acontecimentos que envolvem a mansão Derceto. É um quebra galho pra quem tá órfão de um survival horror numa pegada mais Resident Evil clássico. Vai te divertir, mas não é um game que tu precisa obrigatoriamente jogar. Dá pra esperar uma promoçãozinha. Aí sim, só ir que vai render uma jogatina bacana.

eu joguei Starfield e percebi que fui muito duro com Skyrim, pelo menos esse daqui é divertido e manda bem no que se propõe a ser

Jogo tem combate muito variado que casa bem com ampla variedade de inimigos que proporciona momentos de ação bem divertidos e empolgantes, movimentação de pakour bem satisfatória, evolução de habilidades contínua e bem bolada o que deixa tudo empolgante. Claramente tem elementos de cópia de Hollow knight e metroid dread, porém tem personalidade própria. Jogo é bonito, mas poderia ter sido melhor polido. Apesar de um tempo de campanha extenso o jogo se mantém interessante do início ao fim. Com certeza um dos melhores jogos disponíveis no Nintendo switch e sem dúvida faz jus ao nome que carrega.