892 reviews liked by Vitan


"There is only Metro, nothing else!"

Maratonei a saga de FPS que acabou se tornando uma das minhas favoritas ao lado do Bioshock.

O Exodus foi um salto maravilhoso pra completar a trilogia. A ambientação única que já vinha dos outros jogos segue sendo destaque, agora mostrando a superfície em estações diferentes com cenários pós apocalíptico lindos. Gostei mto da adição das áreas abertas pra explorar, juntamente aos detalhes de mecânicas adicionados como a backpack para crafting, enriqueceram mto mais a exploração.
Pra melhorar, temos uma belíssima história de amor...

É, METRO é de tirar o fôlego!

sabe. quando eu tava na metade desse jogo eu estava prontinha pra dizer que esse é meu segundo Kingdom Hearts favorito. mas agora eu entendi porque esse é o título mais divisivo da série.

eu até gosto da dinâmica dos três protagonistas e eu estava mais disposta a gostar de alguns dos mundos presentes por conta das conexões com o primeiro jogo (exceto o do Peter Pan esse é ruim mesmo) mas eu eventualmente comecei a ficar sem paciência com a forma estúpida que Birth by Sleep conta sua história. ver o Xehanort nem tentando fingir ser bonzinho enquanto todo mundo acredita 100% no caráter dele não se torna mais fácil de aguentar quando fica claro que essa estupidez é (meio que) o motivo que leva aos eventos da série inteira acontecerem.

não ajuda muito você ter de repetir 3 vezes o confronto final em Keyblade Graveyard, que é uma luta bem coreografada e bem empolgante na primeira vez, mas que acaba virando rotina já na segunda rodada (e também não ajuda que a abertura do jogo mostra de cara os momentos mais marcantes dela, murchando completamente algo que poderia ter sido surpreendente).

o sistema de combate é interessante pois ele fez as lutas contra os monstrinhos normais (eu sei o nome deles. não me corrija) serem um pouco monótonas no começo de cada personagem, algo que se repete por 3 vezes caso você queira ver a história completa, mas acaba se tornando divertido de aprender e personalizar. fazer o seu deck de ataques é mais engajante aqui do que em Chain of Memories, por exemplo. isso acaba tornando algumas batalhas de chefe bem visualmente eletrizantes. mas aí vem o outro grande problema: os chefes são ruins. especialmente os chefes originais da série. eu escrevi "Vanitas é o pior chefe já feito de todos os jogos que eu já joguei na vida" no meu bloco de notas quando eu percebi que eu estava enfrentando ele pela literal 7ª vez e as vulnerabilidades dele pareciam ter completamente desaparecido.

mas mesmo nas batalhas contra os chefes que não são as piores coisas já feitas, é meio frustrante a quantidade de ataques longos, não bloqueáveis e que podem drenar uma barra inteira de vida, cuja única estratégia é ficar fazendo dodge roll por uma quantidade longa de tempo. a solução seria fazer um grind para que seu nível fique maior e você consiga aguentar e aplicar mais dano, mas ter de começar do zero 3 vezes me tira completamente a vontade de fazer isso, já que todo o meu progresso anterior é invalidado. se tivesse um sistema que multiplica a sua progressão de nível de acordo com a quantidade de saves finalizados presentes na memória do PSP, acho que essa frustração seria mitigada. isso poderia quebrar o balanceamento do combate mas Melding Commands já faz isso se você tem a paciência de conectar os mesmos ataques em todas as rotas. eu joguei uma quantia considerável de Command Board (o clone de Banco Imobiliário/Fortune Street que tem no jogo) para poder subir minhas cartas de nível, de uma forma que se o progresso fosse unificado eu teria uma build relativamente forte. o problema (de novo) é que tudo reseta. eu teria que ter triplicado o meu esforço e eu acho que eu já coloquei todo o tempo que eu quis colocar nesse jogo.

não estou empolgada para Dream Drop Distance, pra ser franca. o emulador de 3DS literalmente não roda ele e se ele tiver chefes tão ruins quanto Birth by Sleep eu não quero jogar ele sem save states. se serve de algo, o meu apreço pelos protagonistas me faz ficar interessada em Kingdom Hearts III.

EDIT: ESPERA. ISSO É UMA PREQUELA. PQ O HUGUINHO ZEZINHO E LUIZINHO ESTÃO AQUI?? ELES SÃO CRIANÇAS NO PRIMEIRO JOGO E 10 ANOS ANTES ELES AINDA SÃO CRIANÇAS?? ESPERA EO TIO PATINHAS

Peguei pra jogar antes do Rebirth.

Excelente forma de introduzir a Yuffie, gameplay extremamente divertida.

A side da tartaruga é legal e tem umas coisinhas irritantes e tediosas da história por ainda ter uma mão do Remake bem forte.

No geral curtinho e bom pra dar profundidade pra Yuffie antes d entrar oficialmente no Rebirth, obrigatório pra jogatina.

Man I had really high expectations but I never imagined they could make another masterpiece.
I love Supergiant

Que jogo bom, cenários bonitos, a historia é muito boa.

Abzu

2016

Um journey só q no mar, paisagens belíssimas, gráficos ok, musiquinha boa que da um soninho...

Suja tudo com esse cachorrinho é muito bom.

This review contains spoilers

Realmente um dos jogos já feito, muito bom, simplesmente fantástico...

Zerei com quase 62hrs, nivel 99, o coitado do Sephiroth apanhou bonito no final.

Veredito: curto, barato, direto e emocionante.

Eu sou um monstro sem coração. Eu não chorei com esse jogo. (mas quase)

Valeu cada centavo.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.