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Platformers são um dos meus géneros favoritos de jogos, mesmo com um medíocre eu tendo a divertir-me. Eu terminei o 1º mundo de Demon Turf em 2 horas e senti a minha alma drenada. Maus controlos, arte feia, mau level design, feature creep, este realmente foi um bingo de defeitos que um videojogo pode ter para me deixar miserável. Após constatar no HowLongToBeat que deveria estar a contar com outras 20 horas do mesmo, decidi, respeitosamente, droppar o jogo. Acredito que se o tivesse terminado teria sido um candidato para um dos meus jogos mais odiados de sempre. Mas hey, o jogo veio incluído com a sua mini sequela que podia ser passada em apenas 3 horas e a sua receção crítica era bem melhor, porque não experimentar?

Relativamente ao seu primeiro jogo, Demon Turf: Neon Splash é sem dúvida uma melhoria, suponho. Feature creep deixou de ser um problema (removeram combate, NPCs e puzzles que eram maus e atrapalhavam a flow do jogo principal), os controlos ficaram tipo… 30% menos maus, a arte ficou… com uma palette de cores mais agradável e o level design… continua mau. Como eu disse, indubitavelmente uma melhoria, mas não um milagre. Se não fosse pela duração curta e pelo facto de ter ficado a ver vídeos no YouTube no 2º ecrã do computador enquanto jogava, eu duvido que tivesse conseguido chegar ao final.

Eu gostaria de ser mais construtivo com esta review, mas não tenho mesmo mais nada a dizer. É um platformer 3D tolerável que conseguiu entreter as minhas mãos por 3 horas.


Eu comprei LoveChoice impulsivamente por estar em promoção a 1 euro na Steam, só estava a experimentar um jogo indie aleatório, não tinha expectativas. E para ser sincero, inicialmente estava a arrepender-me, achei que a história que estava a apresentar era dolorosamente genérica e que a apresentação do jogo era… pouco profissional, para ser simpático. Estive perto de pedir um reembolso nos seus primeiros 20 minutos.

E depois… eu entendi o ponto do jogo. Não quero estar a spoilar uma experiência de 2 horas, mas LoveChoice surpreendeu-me com o facto de que, apesar das suas limitações técnicas, consegue contar 3 histórias distintas que nos ensinam algo valioso sobre o que definimos como amar outra pessoa. A 1ª história é provavelmente a mais cliché, mas acho que ainda faz um bom trabalho a introduzir a gimmick principal e aproveitar o formato de um videojogo para ilustrar a sua lição. E honestamente, essa é a maior força do jogo inteiro: utilizar as oportunidades únicas que videojogos fornecem para reforçar pontos que outras histórias iguais noutros tipos de media não conseguiriam. A 2ª história foi a mais dolorosa e deixou-me comovido com a sua conclusão brutalmente realista. Mas a minha favorita tem de ser a 3ª história, a mais curta e menos dramática. No momento que a terminei gostei do seu twist final e até fiquei um pouco comovido, mas foi um daqueles finais que precisei de uns dias para refletir e digerir a sua moral. Sem dúvida, um modo fascinante de explorar uma lição tão simples. Essa em particular é uma história que vai ficar comigo durante muito tempo.

Por todos os défices técnicos que LoveChoice tenha, o jogo consegue compensar com o genuíno amor com que foi construído, é definitivamente um projeto de paixão feito por pessoas que tinham experiências reais e importantes a partilhar com o mundo. “The game encourages people to have a warm, soft, and understanding heart.” é uma frase usada na página de Steam do jogo e acho que não o poderiam dizer melhor. Pessoalmente, vou sempre preferir um jogo defeituoso com um coração e algo importante a dizer do que um jogo tecnicamente bom mas que se conforma a ser “mais um jogo bom”. Adoro videojogos.


Eu podia ficar aqui MUITO tempo a explicar por que é que jogos da Telltale não funcionam para mim: as animações são más, o pouco gameplay que têm é péssimo, as escolhas não importam, etc. Mas eu acho que toda a gente já bateu demasiado nessas teclas.

Prefiro falar sobre como The Walking Dead: Season Two falha como uma sequela do primeiro jogo. Infelizmente, eu acho que a qualidade do writing caiu a pique. Frequentemente, o plot não se move por algum motivo compreensível, mas sim porque alguma personagem decidiu naquele momento fazer uma ação completamente ilógica que vai contra qualquer senso comum que tivessem demonstrado antes. Para além disso, à exceção da Clementine e do Kenny, todas as outras personagens são extremamente odiáveis e péssimas pessoas. Para esclarecer: não estou à espera que personagens num apocalipse zombie ajam sempre de um modo moralmente correto. O Kenny é um exemplo duma personagem extremamente defeituosa, mas que tem, lá no fundo, uma boa pessoa, apenas magoada pelo mundo cruel que o rodeia. E estranhamente, o writing do jogo faz todos os possíveis para levar o jogador a odiá-lo e pintar uma imagem negativa do Kenny, enquanto tenta dar sugar coat a todas as outras ações muito piores de qualquer outra personagem. Não sei se alguma vez me senti tão desconectado entre o que uma história me mostra e o que uma história me tenta contar. Não acho que tenha sido intencional eu ficar feliz com quase qualquer morte que acontece ou com vontade de partir o ecrã sempre que uma personagem se junta ao meu grupo. Além disso, a estrutura desta narrativa não é satisfatória. Ao contrário do primeiro jogo, esta história não tem um início, meio e fim bem construídos. Plot points entram e saem sem grande exploração, contribuindo para uma forte sensação de ser tudo uma perda de tempo.

A única salvação para esta experiência é que, por algum milagre, eu acabei por achar o último episódio o melhor de qualquer jogo da Telltale que passei. É provavelmente a única vez neste franchise em que há um clímax emocional merecido, ao ritmo certo e que oferece escolhas reais (com 7 finais distintos). Depois de ver todos os finais, considero que o fim que obtive na minha playthrough foi o melhor (talvez por esta review dê para adivinhar qual foi) e não posso negar que fiquei genuinamente comovido com a conclusão.

Se todos os episódios tivessem o nível de qualidade do último, esta poderia ser uma review de 4 estrelas, mas há um limite do quanto 1 ótimo episódio pode fazer por 4 fracos. Eu não recomendo nada este jogo, o único motivo que consegui motivar-me a não o droppar foi passá-lo em chamada com o meu amigo Gonçalo enquanto gozavamos com tudo. E mesmo nessas circunstâncias, ainda estamos a refletir se queremos sequer tocar na Season 3.