eu joguei isso quando tinha uns 8 anos e mesmo sem saber absolutamente nada de star wars eu ainda assim joguei isso aqui demais. pelo amor de deus que jogo bão. eu ainda não vi mais da metade dos filmes

a looking glass pegou o sistema clunky de tiro deles que funcionou muito bem nas áreas claustrofóbicas de system shock e aplicou ele em áreas imensas com múltiplos inimigos perigosos e um protagonista que morre fácil. isso parece uma receita garantida para frustração, mas terra nova não apenas é engajante com a sua construção de mundo densa, mas também é um shooter tático muito envolvente e intenso quando você se acostuma. a serotonina que eu tenho jogando isso é forte!!!!! eu já quero jogar ele tudo de novo.

eu joguei com a minha namorada me guiando com um walkthrough, pois esses são os puzzles mais obtusos e sem sentido que eu já vi na vida. com esse estresse mitigado, acabou que eu me diverti um tanto. é um jogo esquisito com um humor surpreendentemente efetivo, sendo ele transmitindo nos diálogos e nas soluções absurdas, de forma as vezes intencional, as vezes acidental.
a reta final meio que diminuiu o humor pra poder concluir o plot esquisito de druidas, o que me deixou menos empolgada, mas isso veio logo depois deles literalmente terem viajado no tempo, então talvez o pico do absurdo já tinha sido ultrapassado.

é igual os sonics clássicos! só que com design de fase que vai de mediano para ruim mais rápido que qualquer outro jogo da série e chefes horrendos (um deles tem um ataque que te mata com um hit mesmo com anéis, eu vim fazer essa review por conta disso EU TO AZEDA). pra ser caridosa é mais rápido e tem duas fases que eu gosto da estética. a da música e a penúltima. esqueci os nomes e to com preguiça de checar.

enfim eu não vou muito com a cara desse, um pouco menos que o primeiro. ele até era decente (antes da reta final).

2019

é doom, com uns puzzlezinhos interessantes. mas abismos sem saída com certeza são ideias horríveis de se aplicar em doom.

1993

doom é doom. é bom. as vezes é labiríntico demais mas tá valendo. o thy flesh consumed tem umas boas ideias também (em especial nas fases do romero), mesmo que eu ache ele meio roubado as vezes.

(joguei com um mod que deixa controlar com o mouse e teclado)

é interessante o quanto que esse jogo (no modo "perfect agent", pelo menos) tem estruturas de missões que exigem exploração e interações interessantes que me remeteram a deus ex, e também como o gunplay do jogo te permite atirar na arma de um inimigo para desarmar ele. eu não esperava que o início do jogo tivesse uma gameplay assim e...

espera.

isso é um immersive sim honorário?????

eu acabei de irritar todo mundo que considera bioshock um immersive sim. tecnicamente não é um imsim pq ele depende mais de scripts verossímeis do que sistemas de reação ao jogador, mas assim, ele tem uma vibe meio deus ex em ambos o seu plot e a estrutura de missões. sabe o que é engraçado? esse jogo lançou pouquinho tempo antes de deus ex. enfim. eu gostei bastante. não sei se vou fazer as fases extras mesmo tendo jogado o jogo na dificuldade máxima mas ele é bem bom. minha namorada ama o elvis e eu também. criatura adorável

sabe, por muito tempo eu tinha jogado só um pedaço desse jogo (até o comecinho de downtown, se me lembro correto) e eu sempre quis terminar ele todo. finalmente terminei hoje e por mais que eu tenha entendido melhor as pessoas que detestam esse jogo, eu consegui entender melhor as partes que realmente funcionam. todas as 35 horas que eu joguei misturaram momentos interessantes e até mesmo inteligentes, quests bacanas e a deliciosa atmosfera gótica urbana anos 2000 junto de momentos onde a escrita fica extremamente idiota, e as quests ficam insuportáveis (como tudo envolvendo diretamente a caça aos nosferatus de hollywood). eu realmente comecei a ser menos caridosa com o jogo nessa parte, que rola lá pro terceiro quarto da trama.

a reta final é onde fica óbvio que os desenvolvedores tavam sem tempo pra finalizar o projeto direito, ao ponto que dá pra ver que o código está pertinho de quebrar (inclusive quebrou algumas diversas vezes), e honestamente, foi nesse momento que o jogo me ganhou um pouco de volta. parte pelo charme que eu sempre sinto em rpgs com código grudado no cuspe (fallout new vegas é um dos meus jogos favoritos), mas também pela empolgação e frenesi das quests finais. a de matar o lacroix é a melhor por não ter um puzzle obtuso no final por nenhum motivo.

é uma obra que eu meio que detesto, meio que amo, mas no final das contas ela tem uma vampira lésbica malvada que gosta de comer pessoas então acho que eu gostei, é o que eu tô querendo dizer

eu conheço a mima há exatos 37 minutos mas se algo acontecesse com ela eu mataria todo mundo nessa sala e eu mesma em seguida.

o primeiro touhou no formato danmaku e você consegue perceber bem isso. mas eu até gosto da dinâmica da reimu com a tartaruga que ela monta, e eu gosto da introdução da marisa. no final que eu peguei ela vai atrás da reimu pra ajudar ela a treinar mais, o que é muito fofo???? mesmo que ela tenha tipo. arremessado ela ao céu. ela funciona de maneiras misteriosas. eu adorei isso

forte candidato ao "pior jogo que eu já joguei na vida". esse também não parece ser um jogo real mas nem teve coisa burra o bastante pra ser engraçado

em um momento que eu tava jogando minha namorada falou: "isso realmente não parece um jogo de verdade." aí um ônibus atingiu meu personagem, o que inexplicavelmente fez com que um png do rosto do saddam hussein aparecesse na tela falando alguma coisa. eu ri por cinco minutos inteiros e perdi a corrida. jogo miserável

eu me tornei uma pessoa completamente diferente depois de passar 20 horas sendo ameaçada pela shodan. excelente jogo. eu amo a música, eu amo as fases, o desafio, o designs dos inimigos, a UI complicada (que vira uma delícia de controlar quando você se acostuma) e a shodan. shodan. meu deus como a shodan é bem escrita. eu amo ela tanto.

eu sei que eu não sou lá essa coisas em puyo mas as vezes a AI desse jogo nas partes de puyo me faz querer cometer crimes

olha. esse jogo é bem legal. eu joguei pouquinho e ainda assim gostei bastante. eu só queria muito ter a paciência pra continuar jogando ele, e talvez seja por eu ter jogado system shock, que é bem mais polido e acessível (por incrível que pareça)

eu (provavelmente) não vou jogar mais isso, então aqui vai minha review: é lixo, utiliza a franquia fallout de maneiras tão estúpidas que eu tenho dúvidas se os devs realmente jogaram os originais ou se só leram uma descrição do plot e de alguns personagens (que fazem aparições fracas durante o jogo). é um jogo que tem seu corrompido coração no lugar completamente errado, se recusando furiosamente a dar humanidade aos seus personagens, algo que é francamente ofensivo para qualquer pessoa que tenha jogado 1 (um) fallout na vida.

TENDO DITO ISSO: eu meio que me diverti um pouco. é. talvez seja por ser um lixo lançado no ps2, que é um subgênero de lixo que eu aprecio bastante. eu até tava engajando levemente com o loop de gameplay, e eu provavelmente vou tentar o "baldur's gate dark alliance" por ele ter sido feito nessa mesma engine (e ter uns devs dos fallout originais envolvidos). eu pelo menos me diverti mais do que em shelter.

TENDO DITO ISSO (de novo), as fases são tão artificialmente esticadas que eu perdi completamente o interesse depois do capítulo 1. quando eu percebi que esse era apenas um terço do jogo eu desisti e até agora não olhei pra trás. a minha força de vontade em consumir lixos de ps2 pode ser de aço, mas no final, meu corpo continua apenas humano. talvez um dia eu jogue mais pra mostrar as coisas bestas pra minha namorada fã de fallout.