chatão, da preguiça de pensar sobre

pa não fica esse climão vai ai uma recomendação de álbum: The Low End Theory - a tribe called quest

fui com expectativas altas e dei de cara com uma dificuldade tão desoladora quanto um domingo a noite.

esse terceiro jogo engaveta as ideias torta do segundo, voltando a ser um platformer porradeiro com destaque na melhoria de áudio e gráfico, que não é grande coisa, mas deixa de ser tão agressivo aos olhos, diferente da dificuldade. Cada estágio de uma fase é um soco no estômago, seu fetiche em escadas cansa e não há nenhuma segurança em morrer e ter o progresso salvo durante as longas fases. Apesar da clara frustraçao, muito dos problemas são contornáveis graças as diferentes rotas durante as fases e adição de outros personagens jogáveis.

tem seus problemas mas é um título de destaque na franquia, nao é atoa que a serie da netflix é baseada nela e influencia tanto outros castle

joguei muito com meus primos na época que um brock lendário pro era a carta mais foda do jogo, hoje uma carta comum tem 2 bilhões de pontos, entao sla, bons tempos

um jogo complicado, sucede o primeiro castlevania com ideias interessantes e ambiciosas, uma aproximação mais direta com o mundo e o simon como personagem, feitas a partir não da mudança do gênero plataforma, mas pela incrementação de rpg e puzzle.

Acho essa premissa muito boa, não vou mentir, mas na prática é tão sem sal e mal feito quanto as músicas do coldplay. Zero indicação de nada tornando IMPOSSIVEL progredir sem um detonado, sistema de dia/noite estranho, dungeons horriveis, "bosses" piores ainda. O único acerto dessa bomba é trilha sonora, de resto, mantenha distância

inovador pra cacete. Em um videogame com poucos recursos, ele contorna com maestria as limitações do sistema pra fazer um platformer incrível e criativo, com direito a música marcante e chicotada em todo mundo. É graficamente feinho, tornando a gameplay sua atração principal. Pode não ser para todos, devido sua dificuldade (rogo todas as maldições em quem fez a fase da morte), mas com certeza é um clássico e vale a tentativa

não sei o que pensar sobre sekiro, sua gameplay é incrivelmente estilosa e desafiadora, porém complexa até demais, em um nível de me sentir um pai tentando jogar crash bandicoot do filho e fazendo os piores saltos possíveis. O ponto alto do jogo pra mim foi a luta do genishiro, passei semanas masterizando a luta, até o dia que consegui, mas tava exausto de jogar, e como o jogo era emprestado dum amigo, esse amigo em questão vive em 1500 e só compra jogo físico (forte abraço taj mahal), tive que devolver pra ele. Acho improvável eu voltar de novo, mas reconheço que é um ótimo game

um jogo simples, usa muito bem a simplicidade do gênero pra fazer uma gameplay desafiadora e divertida. História/narrativa fortíssima com temas sobre xenofobia e banalização da violência em mídias, trilha sonora muito pipipipipipopo e um fator replay melhor ainda. Recomendo muito, fui burro de ter comprado pelo valor todo, uma semana depois o bundle do 1 e 2 fico em promoção de 20 conto, uma lástima...

a antropofagia cultural da from. Tal como Tarsila do Amaral incorporou influências de outras culturas pra criar o Abapiru, Miyazaki bebe da teta do lovecraft e da ambientação medieval europeia pra regurgitar (junto com suas próprias ideias) esse jogo incrível.

honestamente, eu odiava bloodborne, foi minha primeira experiência com jogos souls e foi bem frustrante, muito pq eu queria gostar dele, me chamava muita atenção sua caracterização na europa sanguinolenta, lobisomens e velhos brancos com garfos grandes gritando: "matem-no!", oras rodeado pro estruturas góticas, oras numa floresta amaldiçoada de um conto folclórico. A gameplay sofre do mesmo mal (ou mau?) que sekiro, jogar como dark souls te limita a aproveitar suas mecânicas e ritmos únicos, ritmo esse ligado no 220 no qual tudo é frenético.

por fim, trilha sonora e bosses são algo aparte de tão bons, tenho alguns problemas com os cálices e as lampadas, mesmo assim muito foda, comprei na promoçao mas nao lembro quanto foi

o dark souls mais bem polido da trilogia, graças ao bom senhor aperfeiçoa a jogabilidade sem deixar a atmosfera de lado, a qualidade impecável em tudo te desafia a jogar-lo, o mesmo te dando um salve logo no início com um boss do caralho, só pra te lembrar que a jornada de um vazio é mais difícil que morar no Brasil no verão.

agora, depois de jogar os dois primeiros ds, percebo que esse jogo é muito virtuoso, tudo é grande, tudo é épico, um tom que casa muito bem com o novo ritmo acelerado das coisas, porém traz uma sensação de linearidade bem forte. E como tudo é bem equilibrado, o fã das interconexões malucas do primeiro jogo nem percebe a falta delas aqui quando se tem as melhores boss fights da franquia, só tem boss foda. Recomendo demais, joguei na promoção de 100% de desconto (peguei emprestado do meu mano)

dark souls 2 é como sepultura pós Roots, depois de experienciarem o MELHOR disco de metal da história, muitos odiaram as obras seguintes com o argumento de que não era a mesma coisa, principalmente sem o vocalista original, mas os fortes entenderam que era tão bom quanto, era apenas uma proposta diferente.

aqui o jogo muda completamente, tem adições e alteração que ofende as vezes, em contrapartida porém traz um mundo novo, com um tom diferente do primeiro, que acaba sendo seu ponto mais forte. Se antes tínhamos um apocalipse de desesperança, aqui temos o pessimismo de um estágio mais avançado desse fim de mundo, algo como o silêncio depois da tempestade. Explorar seu mapa significa mergulhar na atmosfera única desse jogo, pisar em destroços de uma guerra, desbravar monumentos, florestas, montanhas e cair nas vigarices de um careca, de novo.

a gameplay é 8 ou 80, tem muito conteúdo e possibilidades mas aquela bosta de adaptabilidade arranca suas perna, é igual ganhar na mega sena e ter que declarar imposto de renda. Ainda sim é um jogaço, promoção de 60 reais que paguei so 20 pq rachei com dois parcero

experiência imersiva da segunda-feira de um empregado clt. Não tenho capacidade de dissertar sobre como esse jogo é incrível e significa pra mim, só sei sentir....

melhores 60 reais de minha vida, jogue

botei pra jogar na tv da sala e meu tio cadeirante levantou pra desligar, obrigado koji igarashi

2022

um jogo que exala personalidade, desde a direção de arte, músicas, vozes, personagens e temas. No início é confuso, fiquei preso no tutorial sem entender muito oq fazer, até a primeira fase apresentar bem a ideia central do jogo: grafitar locais públicos e fugir da polícia de patins. Assunto esse polêmico, uma expressão da arte contracultura que desafia autoridades e a própria arte, que nesse caso fica mais preocupado com a diversão, então o assunto aqui é sair voando do jeito mais legal pela cidade com um som bem funky.

seus controles são bem controversos pq são duros e difíceis, tem poucas manobras e etc mas com o tempo vc acostuma e passa a gostar, recomendo muito