injustamente curto, algo tão bom assim merecia ter mais conteúdo. E tem dracula de castlevania (??), é o mesmo visual e moveset kkkkk, esse velho curte apanha até no jogo dos outros como pode

é assustador ninguém comentar o quão nojenta é a escrita disso, desenvolveram uma ideia claramente bem pensada e autêntica, e a melhor forma que acharam pra dar vida a isso foi por assédio de menor de idade? Comentários sobre o corpo alheio, toque sem consentimento, invasão de privacidade e a pior forma de trazer (ou melhor, não trazer) o discurso de identidade de gênero, qual o ponto de apresentar um tópico complexo quando você claramente não tem a intenção de articular sobre?

Forçadamente tiraram uma pessoa não cis do armário pra usar de experimento em umas das partes mais artificiais e descaracterizadas da história, em um ponto que a NEUROCIENTISTA de 17 anos que acontece de saber um pouco de física quântica por acaso, recomenda voltar no tempo pra nascer de novo, mas como? Uma vez ela leu que se grávida come verdura gera menina, se come carne, menino(?????).

reconheço que a ideia de viagem no tempo e mistérios em torno da narrativas são genuinamente boas, afinal nao tem porquê jogar algo que to odiando, mas a escrita é tão problemática que nao da pra ignorar, só tive forças pra terminar porque em certo capítulo o jogo deixa de ser doente, ainda assim não vale a pena

um castle de nintendinho com as sprites de rondo, e não é nem piada, alguém dentro da konami achou que seria uma ótima ideia enfiar o controle do snes no rabo e programar o jogo com apenas dois botões, mesmo estando em 95 com um controle foda de 6 (SEIS) botões e o melhor classicvania da franquia de base.

é difícil conceber a ideia de dracula x, um "porte" de rondo — jogo desenvolvido pra um console muito poderoso até pra época — pra super nintendo, uma compressão de cd pra fita, ou seja, não daria pra portar o jogo, apenas refaze-lo. Essa adaptação não é primordialmente um problema, visto que o mérito de rondo ser tão foda não é mérito só da tecnologia e sim do bom desenvolvimento, então, dracula x não precisaria portar rondo, apenas tomar de referência o bom level design e ser fiel ao original, mas algo aconteceu e o controle entrou no cu de alguém e não saiu mais, encheram de escadas com dificuldade artificial e um dracula bosta cheio de buraco na sala vai se fude que ridiculo.

é complicado porque é a mesma capa, mas não associe dracula x a rondo, até porque ele falha em adaptá-lo e falha e ser um jogo de super nintendo, tudo a respeito dele funcionaria no nes, mas como disse antes, era 95 e um controle (foda) de 6 botões.

um episódio médio de apenas um show

agora que terminei a trilogia do ds, da pra dizer facilmente que essa é a geração de castle mais criativa desde symphony, nem é querendo desmerecer o gba, é só que o ds da muito mais liberdade pra fazer coisas diferentes pra franquia, e disso nasce propostas bem únicas, sendo o portrait interessante por si só na exploração dentro dos universos que existem nas pinturas, dinâmica de dupla etc. Mas na prática é meio bunda as coisas, upgrades mal distribuídos, combate decepcionante (principalmente as magias), uns comandos muito fodase e reta final do jogo é só um replay das pinturas versão piorada.

Apesar disso eu gostei do jogo na verdade, a história é boa e me diverti explorando as pinturas, pessoalmente acho elas uma ideia muito boa e a caracterização delas é muito bem feita, então pra mim ja ta feito, até porque seus pontos negativos são mais coisas decepcionantes e mal utilizadas do que defeitos que te prejudicam, pra mim que nao liga muito ja ta bao demais.

mario, a tempos, deixou de ser uma figura equivalente à jogos da nintendo pra ser um personagem popular no mundo todo (literalmente), tantas séries, produtos, desenhos, propagandas em seu nome que torna impossível alguém que não o conheça, e essa popularidade torna esse jogo, em específico, tão honesto e especial.

na quantidade imensa de jogo que esse cara tem, se sobressai a imagem do "mario" como herói capaz de tudo (até de jogar tênis), e justamente isso, pelo menos pra mim, implica como o mario é uma representação perfeita da infância, aquele que, ingênuo porém bom, carrega consigo o entusiasmo e energia de uma criança. Dentre todos os jogos dele, o qual melhor resgata a pureza da infância é mario rpg, jogo que por natureza envolve incorporar um personagem e não seria exagero meu compará-lo a uma brincadeira de quintal, você e seus primos, talvez irmão caso tenha, fingindo ser seus personagens preferidos pra derrotar um vilão maior da história completamente nova que vocês criaram.

é fantástico o quão singelo esse jogo é em simplesmente ser, o conjunto de tudo dele remete os tempos simples de antes, e pra alguém como eu que cresceu com mario, jogar isso enche o coração de nostalgia. Sendo mais objetivo sobre o jogo, tive alguns problemas na dificuldade dos boss, sofri demais, mas acho que foi só skill issue mesmo porque sou horrível em gerenciar rpg de turno. No mais, jogão mais que especial.

não apenas um ótimo começo de uma série com potencial extenso, como também uma boa porta de entrada em visual novel no geral. Desde que joguei persona, meu olho cresceu pro gênero de png sob caixas de texto, tudo que encontrei porém foi sexo, e mesmo que alguém diga que isso é um recurso de blablabla narrativa, ainda é estranho pra caralho consumir algo exclusivamente sobre, principalmente quando a maioria se tratam de adolescentes de colegial.

a decpeção foi grande até descobrir que ace attorney era uma visual novel, o mesmo que conhecia por ser o jogo de advogado engraçadinho. Joguei então, despretensiosamente, pra experimentar o formato e sai surpreso com seus personagens, nunca esperaria que existisse uma relação mais que superficial entre eles, em que cada caso desenvolvesse uma história com mistérios "impossíveis", surpresa positiva além de não subestimar a inteligência de quem joga. Você não é um terceiro lendo o que ta rolando, você faz parte da investigação e nas sessões de corte quem tem que descascar o abacaxi é voce pra convencer o BURRO do meritíssimo de que o suspeito é inocente.

único problema dele é particular, o último caso é grande demais, exaustivo, mas por se tratar de ser um caso bônus, passo pano, e nem é como se fosse ruim, só desnecessariamente grande.

quando descrevo um jogo, normalmente fujo de fazer comparações por achar injusto condensar tudo que algo é na sombra de outra coisa parecida, só que às vezes não da. Esse carinha é WarioWare com uma dose a mais de nonsense e um elemento X de estranheza desconfortável, combinação que resulta em minigames creepy nível: "massageie minhas costas"; "não olhe para mim enquanto faço meu ritual ocultista".

ainda sim é divertido, não são todos os minigames assim, eles aparecem eventualmente pra te deixar confuso (confusão acentuada se jogar com dublagem português de Portugal), mas no geral usa bem as funções fodase do psvita e assim como WarioWare, você desliga o cérebro e se diverte.

sinta-se à vontade pra andar de skate e quebrar todos os ossos do corpo

aquele restaurante de estrada só que online

aquele arrombado de maiô vermelho dando de dois pé naquele zé, simplesmente meu primeiro contato com arte digital

nunca gostei muito de sonic, joguei alguns de wii quando criança e só o de lobisomem me marcou mesmo, fora isso eu cagava pra franquia por ser meio "igual", você corre bem rápido com o sonic, e às vezes outros sonics apareciam, um vermelho, outro laranja, enfim, nada me interessa muito.

esse jogo só foi cair na minha mão porque ele foi jogo de algum mês na plus durante 2020, sair de casa não era uma opção, então esse jogo calhou como um passatempo, e caiu bem, talvez ele seja objetivamente ruim (ele é meio odiado aparentemente), e de novo, eu não ligo muito pra sonic e minhas referências da franquia são aqueles sonic com espada do wii, logo esse jogo foi divertido na época. Provavelmente se jogar outra vez seja diferente, mas acho difícil, ps plus anual ta 300 reais.

a capa é TÃO Mike Mignola que me fez comprar unicamente por causa da arte. E realmente, o jogo me ganhou com seu visual preto-escuro com contornos bem marcados, mas foi decepcionante a perda de interesse enquanto jogava, não há nada que me motive a (re)fazer runs inteiras pra tentar conseguir algo novo. Há quem possa interessar, mas não me prende.

condenado a morrer milhares de vezes das piores formas possíveis e ainda carrega um sorriso no rosto... emocionante...