210 Reviews liked by ArtemisFalls


Por algum motivo me deu vontade de platinar esse jogo depois de tanto tempo, e cá estamos nós. É engraçado que a jornada tão sublime de Uncharted tenha iniciado em um jogo com tantas imperfeições, e mesmo assim nosso Nate e Cia já eram super carismáticos! Guardo essa série no meu coração, menos as fases de jet-ski 💜

Quanto mais se nada em direção a margem do lago, mais longe parece estar de chegar a algum lugar, não é um lago, é um oceano. Mas você certamente está nadando, seguindo em frente, não é um ciclo, é uma espiral... Então continue, até o seu rascunho final.



Alan Wake. Eu não diria que o primeiro título é pretensioso, mas certamente o jogo não sustentava a narrativa que tinha pra contar, e mesmo com suas falhas e tropeços na execução, é um jogo decente, com uma história instigante e a introdução de um universo interligado de jogos que iria se provar um poço sem fundo de criatividade. E é com tremenda alegria que digo que meu comparça Sam Lake se provou uma das figuras mais importantes na indústria dos jogos, e que após 13 anos, vingou sua aposta na história que queria nos contar, pois se já tinha nos apresentado algo extremamente ambicioso, nessa sequência ele pisou o pé no acelerador e nos entregou não somente uma narrativa muito mais interessante, como a apresentação de suas novas ideias aqui são integradas de forma ÚNICA, é um marco e um exemplo de como se contar uma história através dessa mídia. Se a jogabilidade era a principal amarra que prendia o primeiro jogo, lhes digo que Alan Wake II se prova um dos melhores do seu gênero, e isso sendo modesto, pois na minha mais sincera opinião, se trata de nada mais, nada menos, que O MELHOR SURVIVAL HORROR JÁ FEITO.



Os dois personagens aqui jogáveis seguem uma base de gameplay semelhante, que nos lembra os Remakes mais recentes de Resident Evil, mas a experiência de se jogar com cada um dos dois é completamente diferente. Do começo ao fim a sua jogabilidade é única, uma campanha com literalmente duas visões distintas. Isso vai desde o tom, os inimigos, cenários e principalmente suas mecânicas, que apoiam a narrativa de cada um separadamente, ao mesmo tempo que formam e complementam Uma grande história de terror. Com Saga Anderson, uma agente do FBI, vemos através de uma lente investigativa, juntando todas as informações que obtemos pela exploração e progressão do jogo, algo que me lembra um pouco Outer Wilds de certa forma, com um board de cada informação que adquirimos se ligando e iluminando os mistérios. Minha insistência com "narrativa" não é à toa, esse jogo é uma grande exploração das várias formas de se contar uma história. Com Alan Wake, através das lentes de um escritor que se afunda cada vez mais em seus manuscritos, e em cada reescrita de seus rascunhos, nos inserimentos em diferentes manifestações de arte, de música à cinema. Como se isso já não bastasse pra destaca-lo em meio a seu gênero, essas diferentes mecânicas narrativas se aprofundam em seus personagens, criam subtextos e conceitos extremamente ricos.



Como um agora fã alienado, me segurei pra não dar spoiler, porque todo mundo merece experienciar esses momentos jogando, mas digamos que tem um curta dentro do game que trabalha uma ideia interessantíssima, e quanto mais você pensa sobre isso, mais sua mente explode, e o que me deixa mais estarrecido é como toda essa ideia maluca, só é apresentada pra compreensão de OUTRO conceito. E é nessa brincadeira de elementos que a cada um de seus capítulos, fui me surpreendendo mais e mais, é o trabalho de um estúdio que não tem medo de experimentar suas ideias e propostas, seja de forma maluca ou até brincando com seus temas e abordagens, é uma comunicação sincera de criadores que sabem bem os sentimentos que querem transmitir. Foi realmente a maior surpresa desse ano pra mim, não só como lançamento, falo como experiência no geral, um achado pessoal, eu estava na procura por mais um jogo que realmente me surpreendesse, uma experiência que realmente adicionasse algo, tal qual meus jogos favoritos, e certamente Alan Wake II foi O Jogo do meu Ano.


referência Gigatonica descoberta por @CarlosBikos

Existem jogos que furam a bolha, existem jogos que ultrapassam todos os limites nos quais estariam inseridos, existem jogos que definem seu gênero com maestria, e não há melhor maneira de definir o que é um Role Playing Game se não com Baldur's Gate 3 como exemplo.

É espantoso o quão primoroso é Baldur's Gate 3 em tudo que se propõe a fazer, desde as camadas mais simples de jogabilidade à construção de seu universo e evolução de todos os seus personagens, que são estupidamente bem trabalhados e complexos.

Em pouquíssimo tempo, você se encontrará completamente imerso. E o mais interessante é que é possível resumir uma experiência tão rica em uma única palavra: Liberdade.

A liberdade de ir e vir aonde bem entender, escrevendo e moldando a sua própria história, do seu próprio jeito, no seu próprio ritmo. São inúmeras possibilidades.

A liberdade como objetivo nas histórias individuais de cada um dos companheiros, que possuem mutuamente amarras em suas histórias que os tornam reféns de seus problemas do passado.

A liberdade de alterar completamente o estilo visual e de combate a qualquer momento, com muitas e muitas combinações diferentes e divertidas. No meu caso, comecei o jogo como feiticeiro, mas na metade em diante resolvi me tornar um guerreiro, e acabei como um cavaleiro das trevas que usa magias de necromancia.

Todo esse conjunto culmina no que pra mim se tornou um dos jogos da minha vida. Baldur's Gate 3 é sublime, recomendável até mesmo para quem não suporta jogos por turno. Baldur's Gate 3 é um dos melhores RPG's da história, se não o melhor.

Prey

2017

Imagine Bioshock, troque a temática, do fundo do mar para o espaço, adicione elementos de survival e você tem Prey. O early e midgame são absurdos, masterpiece e peak immersive sim, level design incrível, cada canto do lugar é bem planejado e detalhado, você tem liberdade pra explorar, a atmosfera é intrigante, tu se sente realmente naquela nave, a sensação de solidão, o vazio do espaço te consumindo. Fora o nível de profundidade da gameplay, o tanto de interatividade possível com o cenário e com os inimigos, você realmente joga do seu jeito, se tu pensa em uma solução e ela faz sentido, vai funcionar. A história te mantém curioso do começo ao final, o plot twist funciona muito bem, também um dos poucos jogos em que não me importo de ficar lendo notas/emails só porque são muito interessantes. Infelizmente há uma decaída no último terço do jogo, quando já se tem acesso a quase todos os lugares e a exploração não dá o mesmo prazer, além do exagero na quantidade de inimigo em alguns trechos, enfrentar inimigos que se parecem a mesma coisa desde o início também cansa, um jogo como Prey tinha muito potencial pra brincar com designs absurdos e que dão medo mas só os dois primeiros inimigos me passaram essa sensação. Confesso que perto do final eu deixei de lado as side quests, não porque não estava interessado nelas, mas porque tava tão cansado que só queria terminar logo, a campanha se extende mais do que deveria. Entretanto, nenhum desses defeitos finais estragam a experiência, é só o motivo de eu não achar um 10/10, continua um jogasso e recomendo a qualquer um que goste do gênero

This review contains spoilers

gente, deixa eu ver se eu entendi

o thomas zane criou o alan wake, só que daí o alan wake criou o alex cassey, só que o alex cassey também foi criado pelo thomas zane (?), daí o alex cassey é interpetado pelo sam lake e pelo que eu entendi chega um ponto que não tem mais diferenciação do ator e do personagem, o que implica que o alex cassey, que é o sam lake, criou também o alan wake e o thomas zane

é isso ou to maluca?

Whoever had the idea that an ode to Akira Kurosawa should be built on soulless ubisoft mechanics needs to resign as an artist.

Sucker Punch succeeds in making a better Assassin's Creed than Ubisoft...
As an Assassin's Creed fan, I've always wanted an AC game set in Japan. Well, we finally got it, and it's leagues better than any actual AC game we've gotten in years.

Sucker Punch takes the open world checklist formula and absolutely streamlines it in a way that makes it feel like you're never actually doing a checklist. Every collectible has value and is actually fun to get. Fast travel is the easiest it's been in any other open world game, so jumping around to get a missed collectible is quick. The world design is what encourages exploration, not just the need to find the next question mark on the map.

I've played over a dozen games with photo modes in them and have never really cared much for them. I'll usually open it once to look at it and snap one obligatory photo, and then never touch it again.
In Ghost of Tsushima, I spent almost as much time taking photos as I did actually playing the game. That's due to a combination of the most insanely robust photo mode I've ever seen in a game, and a very photogenic gorgeous world.

Playing through Act 1, the story felt like it took the back seat to the world. I was enjoying running around, exploring, and fighting off the invaders.
That quickly took a turn in Act 2 and I became fully invested in not only Jin's story, but the stories of all of his companions.
After a slight lull in the beginning of Act 3, it finishes strong.

Really the only negative I have on the game is that it doesn't really do anything new. It truly does feel like they set out to make a better Assassin's Creed than Ubisoft - and that's exactly what they did. The world is gorgeous, it's fun to explore, getting collectibles isn't boring, the combat is fun, and the story is great, but it all feels incredibly safe.
It's a solid 4-star game that I wish took a couple more risks.

I had a raging erection every moment that I was playing this game. Before even finishing the prologue I had to be rushed to the emergency room at least 12 times due to the blood being diverted from my major organs.

appropriate in many ways as the apex of open world game design this generation, hysterical in others. on the one hand it's one of the blandest and most by the numbers maps i've ever seen. on the other hand the crux of the narrative revolves around the main character making the hard choice to do stealth kills instead of "Go Loud." sadly the latter aspect isn't funny enough to carry it

Coming from a native japanese person, this game is oblivious to actual japanese history. It dances with fantasies of japanese stereotypes like "honor" while ignoring the undercurrent of actual samurai life, which is both far less honorable and far more mundane than depicted. It would be one thing if this was designed to be fantastical, but it isn't. Sucker Punch designed this game with the goal of accurately portraying Japan's culture and history, and they failed at that. To say otherwise would be a disservice to the memory of the samurai themselves.

Besides, the game is just bland open world AAA kitsch with a big map and picturesque locations made by crunching underpaid developers and artists. Which is to say, it's a game that isn't bad, but isn't memorable either. A game that entices the senses but never the imagination, that gives the illusion of enjoyment while leaving you empty in the end. It's a AAA game in 2020 and that's all I really have to say.

"Graças a você, não haverá nenhum império ilitide, nem a tirania dos deuses da morte. Vocês salvaram Baldur's Gate!"

Sério, fica difícil segurar as emoções ao escrever um comentário sobre Baldur's Gate 3 logo após finalizar sua aventura. Foi de um jogo que eu parei no meio por motivos banais, a um dos jogos da minha vida. De 0 a 100.

A aventura, as escolhas, as personagens, os ambientes, os diálogos, as batalhas - todas essas e muitas outras facetas de BG3 são inesquecíveis, te fazem aumentar o carinho por ele a cada hora jogada, e olhe que nem fiz nem metade do que é possível. Não vou me delongar, até porque já é conhecida a perfeição que é BG3, o qual me fez sentir o mesmo que o final de Senhor dos Aneis, que algo marcante em minha vida se concluiu.

Aprendi muitas lições com Baldurs. Ele me relembrou que eu nunca devo desistir da luta (e como pensei), a não duvidar de boas pessoas apesar de sua casca exterior aparentar o contrário (te amo, Lula Molusco, obrigado por tudo), que seu amor pode vir de um lugar totalmente inesperado (é nóis, Gamora, digo.. Lae’zel), ou mesmo que seu melhor amigo possa ser uma pessoa que antes você tinha fortes desavenças (te mamo, Astarion). Enfim, muitos ensinamentos para a vida.

Olha, esse jogo me pegou de verdade, e fico muito feliz que tenha recebido tanto reconhecimento não só pelas premiações, mas também pelo público no geral. Obrigado mesmo, Larian Studios. Continuem por aí, afinal, como me disse o próprio Astarion:

"Não é bem um Adeus, eu diria que é um... até mais tarde, meu bem".

Nota Final: 98/100 - Nunca me esquecerei dessa aventura 💜

Joguei em 2023 - Meus favoritos

Bizarre how this game is trying to present wizarding world of 1890 as this secret island of progressiveness and liberalism with a few rotten apples here and there. Everyone is welcoming and friendly, there's no tension with teachers or rivalry between houses, your student buddy is a black girl from (soon to be a British colony) Uganda, a blind kid in Slytherin dorm complains about his father being a boomer blood racist, you can enter any bathroom in the school despite your assigned dormitory etc. It's truly a wholesome chungus version of Hogwarts, created as a smokescreen so you wouldn't think too hard about fantasy slavery and institutionalized stratification of wizarding society. The way to put distance between the game and woeful worldviews of the author. A scheme that doesn't pan out at all as the story uses goblin uprising as window dressing instead of the venicle to address inherent injustices of this fictional world.

But what if, for a moment, we try to disregard the elven slavery and goblin racism, Rowling's politics and hack writing. What will you find? Nothing short of another checklist open-world game. All the artistry, gigabytes of assets and hours of voice acting went into filling the wonderful recreation of Hogwarts with icons and one-button chores to raise your gear score. At one point the world map opens up with the massive grassland expanse full of goblin camps to clear. You'll find a Harry Potter game without characters to befriend or mysteries to ponder. There's no wish fulfillment, no secret life escapism — things that made HP the inescapable cultural phenomenon with millennials like myself in the first place.

I'm amazed it came down to this when Atlus figured out a socialite RPG framework 18 years ago. Like, a Hogwarts game with calendar system would still be junk food, but at least in somewhat inspired serving. I should be attending wizarding classes and looking for ways to break school rules with my scrunklo Slytherin buddies. Instead I'm mass murdering goblin population and checking with ancient magic hotspots so I can deal 3 more damage with "basic cast". The fleeting charm of opening hours evaporates as square socket structure of the game laids bare, and so is my desire to engage with such slop.

This game is unimaginably horrible and it's baffling it's the hill so many are willing to die on. There is no enemy variety, which is for sure a good idea for a modern open world game. There is no spell variety either (26), which again certainly was a great idea for a modern rpg based solely around it's magic set at a magic school, but hey Harry Potter has always had a terrible magic system so ¯\(ツ)/¯. For reference Final Fantasy (1987 NES) has triple as many spells (60), and Skyrim a more modern open world game for comparison has over 100 AND both those games have multiple combat classes besides magic. The game will let you use the "unforgivable curses" but it has no morality system to give any meaningful consequences to your actions because according to the devs it would be "too judgmental on the game maker's part". The world is empty, which is always a problem with open world games (not remotely a fan of the genre tbh) and every door is a loading screen. The game is also a buggy mess and anyone saying otherwise is just lying, the game literally has Denuvo lmao. But none of this is surprising, ignoring the original author for a moment, every trailer made it look lackluster and it's made by the developers infamous for Disney tie-in shovelware.

And now for the elephant in the room... The game doubles down on all the racism and antisemitism of its source material, anyone saying Terfling had nothing to do with this game is bending the truth. The official Q&A for the game on their site says they worked closely with her team so it perfectly fits her world, and that it does a little too perfectly. The main premise is squashing a goblin rebellion riddled with antisemitism. The goblin rebellions are not new to the franchise, they are a thing mentioned in the books and expanded material as something the students learn in history class. And what were all the rebellions about? The lack or basic rights like using wands, and checks notes wizards attempting to enslave them "as house elves" but we’re supposed to believe they’re still the villains throughout the franchise?
Which brings us to the next topic, the house elves... As in the source material Hogwarts is run by slave labor and the franchise doesn't want us to look deeper into what that means, waving it off with "well they like it". But if wizards can attempt to enslave goblins as “house elves” what does that actually mean, what exactly is a “house elf” and why doesn’t the series creator want us to examine it? The head house elf at Hogwarts becomes a companion, so you don't actually get to own a slave but you still get one by proxy. The game also lets you decorate the Room of Requirement with mounted house elf heads, with how controversial this aspect of the books has always been idk who on the dev team didn’t think “maybe we shouldn’t keep the mounted head of a sapient creature decoration item”. Again none of this is surprising given the source material where they decorate houses with elf heads and the kids put little hats on during christmas, oh isn’t it so cute and whimsical? And the fact that one of the lead devs was a gamer gate youtuber (them stepping down was never going to divorce the game from these elements). The game is also a prequel set in the 1800s so it can't actually effectively deconstruct the issues with the source material, the goblins are still the anti-semetic bankers, the house elves are still slaves, and the ("good") wizards are still the good guys that have every right to oppress them. Just like Terflings own politics and the politics of the source material the game's message is about preserving the status quo, nothing meaningful can change and it shouldn’t cause we have a continuity to uphold damnit!
The game also throws in the series "first trans character" who they named "Sirona Ryan", this is a name of a Celtic goddess (as many people will point out in an attempt to ignore criticism, despite the origin not being the issue with the name) but just like "Cho Chang", "Anthony Goldstein" and "Kingsley Shacklebolt" it's certainly a choice out of all the Irish names to deliberately use that one for your first trans women. Sirona was also very obviously thrown in last minute in an attempt to save face and say the game was divorced from Terflings and her raging transphobia, but as you can see the game is quite the opposite.
But you know despite all that 9/10 IGN-ostalgia am I right!

In conclusion this game is truly the “Legacy” of this franchise and I can see why fans say “this is everything I ever wanted in a Harry Potter game” because this is all the franchise really truly is. I certainly hope everyone who bought the deluxe edition for the sole reason to spite a minority the author is actively harming daily love their overpriced shovelware and fuck off. Remember yall were the same people in the 90s who hated and wanted to boycott the books for being “satanic” and "progressive". (spoiler alert they never were)

And for anyone who can’t let go of the franchise because of “childhood” and cause “it’s so magical”, let me recommend “Earthsea” by Ursula K. Le Guin, “Discworld” by Terry Pratchett, and “Percy Jackson” by Rick Riordian. None of those series are perfect and have their fair share of problems, but they were written by authors who actually cared, who actually took criticism and grew from it. You can let go and grow too.

A testament to this game is the theater level. In it, you progress as normal, going through trippy dreamlike sequences that spiral down into the general unease that you expect. It's about 10ish hours in, depending on how you play, and at the end of it, you're treated with an empty theater playing a film. If the player wants, they can walk away, go on to the next objective. If they stay though, there's a 20 minute short film. It's entirely in Finnish. It portrays the flipped side of the dual protagonist storyline, either being foreshadowing or insight on what you've done. It's stylish and brutal, it's odd and unnerving, it feels so right. It's telling that Remedy put this here, after a long gameplay segment, where you watch Sam Lake act on a fake projector in a fake theater. This is the reward, they trust you'll watch it, and Remedy trusts the art they've made in your hands. This is the result of throwing money at a team of true talent and letting them make the art they've dreamed of making for years. Alan Wake 2 is beautiful.

Eu gosto de jogos que me deixam triste depois de terminar, porque sei que a aventura foi tão boa que dá vontade de jogar de novo

mas sinceramente, depois desse final, eu tô e me sentindo vazio demais, parece que foi tirado algo de mim, parece que acabou uma fase da minha vida e olha que eu enrolei, enrolei muito pra não terminar esse jogo logo, mas chegou o tão fatídico dia...

Alan Wake 2 é simplesmente uma OBRA PRIMA do começo ao fim, um jogo lírico, tenso e cheio de carinho, amor e ideias geniais localizadas em um jogo de terror de 20h mais ou menos, um avanço praticamente GIGANTESCO do primeiro jogo e da DLC, com mecânicas de gameplay absurdas, cenários e gráficos de cair o queixo (e olha que joguei no low), uma história que não só é cativante como também te conquista do começo ao fim, ainda mais pelo roteiro genial que esse jogo tem.

Sobre a história, a gente fica na pele tanto do Alan como da Saga, Alan Wake querendo sair do Dark Place e Saga Anderson investigando uma série de assassinatos em massa em Bright Falls com teu companheiro e amigo, Casey.

Saga é uma mãe super carinhosa, mas acaba dividindo mais tempo com o serviço do que com sua filha, isso acaba levando ela a ter diversos questionamentos se é uma boa mãe durante o jogo, e esse conflito é algo super bem feito, por mais que no jogo em si a gente não tenha uma atuação boa da atriz da Saga, isso é mais evidente em cutscenes live action, mas isso não incomoda, só acho que poderia ser melhor trabalhado essa parte de fato, pra gente sentir o que a saga sente.
Alan Wake está preso no dark place depois dos acontecimentos do primeiro jogo, o dark place que aqui é reproduzido por uma versão noir do centro de Nova York, e que incrível que essa área é, toda a gameplay do Alan é absurda, o fato dele transportar luz através do troféu dele e mudar a realidade em volta dela é simplesmente algo que me deixou maravilhado, algo trabalhado em tempo real, e com certeza foi um teste de peso pro meu SSD, algumas vezes demorava um pouco pra carregar a textura, mas acho que é mais pela minha placa de vídeo (GTX1660) do que pelo meu SSD mesmo
(um adendo, eu fiquei apaixonado pelo personagem do Casey porque sou um fã assumido de Max Payne, e ver o Sam Lake de ator com o dublador original do Max fazendo um personagem detetive é simplesmente algo que eu fiquei tão MALUCO DE VER PQP OBRIGADO SAM LAKE)


sobre otimização, me torceu o nariz ver os requisitos mínimos do jogo quando foram anunciados, me deixou triste porque era um dos jogos que mais tava esperando e eu não ia acabar conseguindo jogar ele... até eu fazer um teste pra ver se rodava, e não é que foi? o que era pra ser só um teste acabou virando uma Review depois de 30h jogando esse jogo k, rodou até que bem na minha humilde máquina, pra um jogo que pedia uma 2080 pra rodar no low, consegui rodar de boas, na casa dos 40/50 FPS ficando em 60 as vezes, tudo no low, óbvio, foi um teste de fogo do meu PC e não é que ele resistiu super bem? (prometo que vou dar grana pra esse jogo em breve até porque quero platinar, miletar, completar sla, ele de vdd)

graficamente é um esculacho esse jogo, se eu já fiquei maluco vendo os gráficos de Starfield, aqui eu fiquei mais maluco ainda, é realmente um jogo de New gen, é pesado, carrega muita mecânica que NECESSITA de um SSD como o lugar mental da Saga ou a sala de escritor do Alan que é uma espécie de lugar pra tu upar sua arma, abrir um quadro de casos, falar mentalmente com os personagens pra obter provas e etc, praticamente o jogo carrega um lugar totalmente novo do nada e quando você sai dele, em tempo real você volta ao mesmo lugar que você estava da mesma forma que estava, isso no SSD do ps5 deve ser absurdo, num HD eu vejo o HD pegando fogo tentando rodar isso

gameplay dos 2 é muito maravilhosa, eu esperava um pouco mais de variedade de inimigos da parte do Alan, mas a parte da Saga entrega bastante até, sem falar das PORRA DOS LOBO que eram simplesmente insuportáveis de lutar, as Boss fights na saga são incríveis, toda a gameplay de investigação da Saga e do Alan é um nível absurdo, muita muita muita inspiração em True Detective e Se7en, inclusive deu vontade de ver um jogo totalmente investigação realista feito pela Remedy, ia ser lindo (será que o remake de Max Payne nos traz isso?), a trilha sonora é absurda, já adianto que vai ter várias músicas do jogo em suas playlists, e o maior destaque é pra Herold Of The Darkness que é praticamente a parte que mais viralizou do jogo, onde acontece em live action uma espécie de show de dança em um programa com os personagens do jogo dançando e cantando, adicionando mais sobre isso, como deve ter sido divertido fazer esse jogo, de vdd, as cenas live action são super bem produzidas e algumas tem um tom cômico que são engraçadas demais, como as propagandas dos Koskelas que aparecem durante a história da saga, chorava de rir com algumas, da pra ver como todos envolvidos no jogo amaram fazer esse projeto virar realidade

Sim, Baldur's Gate é o claro favorito ao GOTY da TGA, não faz meu estilo mas é irrefutável o tamanho de baldur's na indústria esse ano, mas o MEU GOTY é Alan wake 2, não só isso, virou meu jogo de terror favorito (mals Silent Hill 2), já tinha amado o 1 mesmo com alguns problemas, mas esse aqui é o jogo mais bem trabalhado que já vi, tive pouquíssimos bugs, o maior mesmo foi em cutscenes com algumas legendas atrasadas, mas nada que me incomodasse, de resto, pouquíssimos bugs visuais pra uma máquina que pensei que nem rodaria o jogo, super bem feito esse jogo e nas próximas atualizações tende a ficar melhor ainda, senti muito a falta de um modo foto mas já é anunciado que vai chegar em breve, quando chegar eu volto pra tirar 50.000 fotos desse jogo, como já tirei durante toda a minha gameplay

Alan Wake 2 é absurdo, se tornou sim um top 5 fácil na minha vida, e me deixa triste ter que terminar ele, por mim que fosse infinito que eu jogaria e amaria de todas as formas, muita qualidade técnica envolvida, eu diria que é o favorito pra melhor direção e todos os prêmios técnicos do TGA, mas não quero zikar kek

Uma carta de amor a Remedy a todos os fãs de survival horror existentes e uma carta de amor a todos que gostam de uma ótima história

Alan Wake 2 é simplesmente ABSURDO, o meu GOTY fácil.