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CDX wants Poy Poy 2

4 hrs ago


CDX wants Poy Poy

4 hrs ago


4 hrs ago


Xepinha reviewed Senua's Saga: Hellblade II
Falar na grande que Hellblade II é Cinema tanto pro lado bom quanto pro lado ruim

Senua’s Saga é uma obra que me deixou extremamente conflitado ao final de suas 5 horas, por um lado ele é um jogo que chama facilmente a atenção de quem bate o olho pelo seu visual extremamente polido, sua direção de arte que apesar de possuir o estilo que anda bem saturado do fotorrealismo, ainda consegue transmitir muito bem o universo, a época, a mitologia, e todos os acontecimentos, fora o polimento extremo nas suas animações, no seu combate e em todos os pequenos momentos que escorrem esforço, carinho e a paixão do estúdio na produção da obra, é um verdadeiro projeto de paixão do estúdio porém… não é uma obra sem os seus problemas e com alguns incômodos devido a escolhas que transmitem a ambição de uma obra mais cinematográfica do que com um grande foco na jogabilidade, mas que machucam muito a obra, principalmente pelo fato de que Hellblade nunca nem precisou de uma sequência para começo de conversa

O jogo por si só me deixa conflitado principalmente porque na realidade, não é uma obra que deva ser chamada de jogo, porque ele é muito mais uma experiência do que qualquer coisa, por mais abrangente que esse termo tenha se tornado atualmente, ele é um jogo enraizado na temática do mental da protagonista, que dessa vez, ao invés de ser um elemento importante e desconcertante como muitas vezes foi no primeiro jogo, acaba por se tornar um elemento mais descartável e que acabam muito mais sendo um tutorial intromissivo justificado como parte da condição personagem do que qualquer coisa, que poderia funcionar, se não se entrasse tanto no caminho e cortasse a linha de raciocínio em momentos indesejados dando as respostas para os quebra cabeças que, por sua vez, evoluíram pouquíssimo e haviam muitas oportunidades para evolução e principalmente experimentação já que se passa na Islândia, diferentemente de seu antecessor, havia muito que poderia ser explorado e que, ou não foram evoluídos de forma alguma, ou não foram nem se quer tocados

Por outro lado, ele é um absoluto espetáculo quando se trata do aspectos técnicos e da visceralidade da experiência, apesar de ser quase que completamente focado em sua narrativa os quais honestamente, fazem ele parecer muito mais um filme do que um jogo em si, o jogo ainda apresenta momentos de combate que são incrivelmente intensos mesmo com seus sistemas extremamente simples, a sua apresentação e principalmente a trilha sonora constroem muito bem a tensão nesses momentos ou amplificam o poder emocional de algumas cenas vitais para a história, transmitindo por meio dessa apresentação extremamente requintada e ultra produzida, uma experiência simples no fundo, extremamente limitada no âmbito de jogabilidade e é exatamente esse o meu maior ponto com a obra, por exceção dos combates e dos quebra cabeças (que nem sei se posso chamar eles assim já que dificilmente precisei sequer pensar para resolver eles), o jogo é um grande filme, apesar de ser um ÓTIMO filme, parece que ele acaba esquecendo a mídia que faz parte muitas vezes

Mesmo tendo jogado e gostado muito do primeiro Hellblade acho muito dificil justificar a existência do segundo jogo, principalmente porque ele é um Triple A que era esperado uma enorme evolução, mas na realidade é mais do mesmo, e apesar de todas as criticas, eu genuinamente gostei bastante de Hellblade II, apesar de ser extremamente cadenciado, lento e sendo muito mais cinematográfico que outros jogos, no final a experiência foi bastante satisfatória e que valeu bastante a jornada mesmo com um sentimento de vazio no fim da mesma

Em suma e sem entrar a fundo na narrativa, Hellblade II é um Triple A com alma de jogo Indie, que tem medo de ir além dos seus limites pré-estabelecidos, já que além de sua apresentação, apresenta pouquíssima evolução para ser chamado de uma sequência tradicionalmente e mesmo tendo gostado muito, entendo perfeitamente quem não se identifique ou não consiga gostar da obra porque assim como o primeiro jogo, ele não larga a visão artística do primeiro jogo, que muitas vezes funciona bem quando as coisas se conectam, mas quando não funcionam...

6 hrs ago







Xepinha finished Senua's Saga: Hellblade II
Falar na grande que Hellblade II é Cinema tanto pro lado bom quanto pro lado ruim

Senua’s Saga é uma obra que me deixou extremamente conflitado ao final de suas 5 horas, por um lado ele é um jogo que chama facilmente a atenção de quem bate o olho pelo seu visual extremamente polido, sua direção de arte que apesar de possuir o estilo que anda bem saturado do fotorrealismo, ainda consegue transmitir muito bem o universo, a época, a mitologia, e todos os acontecimentos, fora o polimento extremo nas suas animações, no seu combate e em todos os pequenos momentos que escorrem esforço, carinho e a paixão do estúdio na produção da obra, é um verdadeiro projeto de paixão do estúdio porém… não é uma obra sem os seus problemas e com alguns incômodos devido a escolhas que transmitem a ambição de uma obra mais cinematográfica do que com um grande foco na jogabilidade, mas que machucam muito a obra, principalmente pelo fato de que Hellblade nunca nem precisou de uma sequência para começo de conversa

O jogo por si só me deixa conflitado principalmente porque na realidade, não é uma obra que deva ser chamada de jogo, porque ele é muito mais uma experiência do que qualquer coisa, por mais abrangente que esse termo tenha se tornado atualmente, ele é um jogo enraizado na temática do mental da protagonista, que dessa vez, ao invés de ser um elemento importante e desconcertante como muitas vezes foi no primeiro jogo, acaba por se tornar um elemento mais descartável e que acabam muito mais sendo um tutorial intromissivo justificado como parte da condição personagem do que qualquer coisa, que poderia funcionar, se não se entrasse tanto no caminho e cortasse a linha de raciocínio em momentos indesejados dando as respostas para os quebra cabeças que, por sua vez, evoluíram pouquíssimo e haviam muitas oportunidades para evolução e principalmente experimentação já que se passa na Islândia, diferentemente de seu antecessor, havia muito que poderia ser explorado e que, ou não foram evoluídos de forma alguma, ou não foram nem se quer tocados

Por outro lado, ele é um absoluto espetáculo quando se trata do aspectos técnicos e da visceralidade da experiência, apesar de ser quase que completamente focado em sua narrativa os quais honestamente, fazem ele parecer muito mais um filme do que um jogo em si, o jogo ainda apresenta momentos de combate que são incrivelmente intensos mesmo com seus sistemas extremamente simples, a sua apresentação e principalmente a trilha sonora constroem muito bem a tensão nesses momentos ou amplificam o poder emocional de algumas cenas vitais para a história, transmitindo por meio dessa apresentação extremamente requintada e ultra produzida, uma experiência simples no fundo, extremamente limitada no âmbito de jogabilidade e é exatamente esse o meu maior ponto com a obra, por exceção dos combates e dos quebra cabeças (que nem sei se posso chamar eles assim já que dificilmente precisei sequer pensar para resolver eles), o jogo é um grande filme, apesar de ser um ÓTIMO filme, parece que ele acaba esquecendo a mídia que faz parte muitas vezes

Mesmo tendo jogado e gostado muito do primeiro Hellblade acho muito dificil justificar a existência do segundo jogo, principalmente porque ele é um Triple A que era esperado uma enorme evolução, mas na realidade é mais do mesmo, e apesar de todas as criticas, eu genuinamente gostei bastante de Hellblade II, apesar de ser extremamente cadenciado, lento e sendo muito mais cinematográfico que outros jogos, no final a experiência foi bastante satisfatória e que valeu bastante a jornada mesmo com um sentimento de vazio no fim da mesma

Em suma e sem entrar a fundo na narrativa, Hellblade II é um Triple A com alma de jogo Indie, que tem medo de ir além dos seus limites pré-estabelecidos, já que além de sua apresentação, apresenta pouquíssima evolução para ser chamado de uma sequência tradicionalmente e mesmo tendo gostado muito, entendo perfeitamente quem não se identifique ou não consiga gostar da obra porque assim como o primeiro jogo, ele não larga a visão artística do primeiro jogo, que muitas vezes funciona bem quando as coisas se conectam, mas quando não funcionam...

8 hrs ago


8 hrs ago


Hunyoshi followed XOJaca

8 hrs ago


SteinsGhash finished Hades
"Estamos sempre fugindo de onde pertencemos"

Para cada mensagem existe o modo que essa mensagem é passada e a finalidade da mesma, videogame é uma mídia que constantemente utiliza de uma narrativa pautada em violência, justamente por ser uma mídia mais ativa, essa limitação sempre foi algo que moldou os padrões e gêneros dentro da mesma, Hades usa do conflito geracional e violento dos deuses, da morte, e parricídio, para falar sobre descoberta, separação de relacionamento, e amor familiar, envelopando tudo isso em um rogue-like, é incrível como todas essas narrativas conversam dentro do gênero quase como se o gênero fosse criado para dar vida a essa história, e seus sistemas diegeticamente conversam sobre toda essa ludonarrativa de Hades.
Ele se apodera da típica narrativa mitológica grega que conta sobre tragédias e homicídios, para mostrar que para cada ato de violência existe alguma conversa não finalizada e um coração não afagado, e mesmo que doa, buscar fugir é melhor que o conformismo de acertar a perda inevitável.

9 hrs ago


Memophi completed Final Fantasy X HD Remaster
Realmente uma experiência bela e profunda, a gameplay melhora muito dos jogos antigos, trilha sonora continua com o mesmo padrão de qualidade, gostei mais desse do que o 9, mas acho que não me pegou do jeito que eu esperava

9 hrs ago


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