Desafiador sem ser confuso.

Quando você pensa que chegou em um puzzle altamente complexo, é só esperar 1 minuto e perceber que a solução é tão simples como você nem imaginava.

São nessas obras que a simplicidade se mostra ser aliada de boas experiências.

Beirou ao game perfeito da franquia (pelo menos dos 2D) mas que ainda dá para ajustar algumas coisas.

Realmente não sei por onde começar a falar bem, acredito que deva ser curto esta análise, pois não tenho como definir a diversão que é jogar um Super Mario Bros. Em resumo, Wonder é um frescor gigantesco para o seguimento 2D em diversos aspectos, como sua jogabilidade ainda mais fluida (e talvez responsiva), com um multiplayer bem dinâmico e com um ritmo rápido, porém bem consistente.

Meu único ponto negativo ao Wonder tem a ver com os três novos power ups autoinduzidos na série, mais o flor de fogo, que são bem divertidos, mas a meu ver não seguraram muito bem o game inteiro. Entendi que tentaram dar um foco maior nas Badges, até mesmo com uma quantidade considerável de opções, mas que muito provavelmente de todas as presentes você só irá usar duas delas. Não que isso estrague a experiência, mas que pelo menos poderia ser melhor trabalhado.

É incrível que faltando 2 meses para acabar 2023, ano que está sendo maravilhoso em termo de qualidade e quantidade no mundo dos jogos, ainda assim a Nintendo consegue renovar mais umas dos suas IPs, facilmente Wonder vai ficar marcado.

Facilmente o melhor remaster que já tive a oportunidade de jogar, tanto no quesito de melhorar o que já existia tanto em acrescentar novidades.

Nunca tive a oportunidade de jogá-lo no PSP (apesar de ser meu console favorito, eu não era muito fã da franquia quando mais novo) e para mim, ir conhecendo a história do mundo de FFVII começando pelo remake e voltando para essa prequela, foi uma experiência incrível no quesito historia.

Durante o começo do game senti uma pequena quebra de expectativa, pois esperava uma gameplay mais parecida com a do remake e logo no início uma narrativa conectada com o que vimos de Cloud. Apesar disso, depois entendi que aqui se trata da jornada de Zack e que Cloud é apenas mais uma personagem, algo que achei muito interessante e até "ousado" pelo hype que o personagem tem. Também reconheci que a gameplay, apesar de ainda ser um pouco limitada, ainda possui uma evolução gigante comparada com a versão original, o que deixa o trabalho de remaster ainda mais bem feito.

Nunca jogou a versão de PSP? Pode jogar essa aqui sem medo, é uma excelente porta de entrada para esse mundo gigantesco de FFVII.

Tinha uma lembrança ótima dele quando mais novo, com um gameplay bem divertido com a lanterna mesmo sendo simples. Nunca tive a oportunidade de terminá-lo, mas finalmente consegui.

A história me prendeu demais no começo, tem aquele sentimento de o que realmente está acontecendo no meio de tanta coisa estranha, mas infelizmente durou pouco, a narrativa vai deixando de lado o mistério e indo cada vez mais para o estranho por ser estranho. Um combate envolvente que pode ser punitivo em alguns momentos, precisa ter bastante noção de espaço e itens que precisam ser usados em momentos adequados.

No geral, é um remaster muito bem feito para um jogo que estava muito a frente do seu tempo, então tudo combina bastante para uma excelente experiência.

Mais uma vez a Platinum prova como é evoluir uma franquia. Bayonetta 3 é épico, porém há alguns pontos que travam a experiência por completo.

A gameplay continua sendo extremamente suave e responsiva, é incrível como o combate nunca fica repetitivo (mesmo eu sendo o mais médio dos jogadores de Hack'n Slash que usa sempre os mesmos combos). Porém, em relação ao seu antecessor, senti o combate mais cadenciado, talvez até um pouco mais lento. As diversas opções de armas que você tem acesso durante todo o jogo é surpreendente, todas muito bem trabalhadas em mecânica e animações, cada uma com suas respectivas invocações de demônios.

O jogo é LINDO de verdade, fico bobo como o Switch mesmo sendo uma plataforma menos poderosa, ainda apresenta mundos impressionantes. Tem seus problemas de desempenho, mas é completamente jogável.

Mais uma vez senti a história meio bagunçada, mas bem legal no geral, talvez seja algo pessoal mesmo. A adição da Viola foi interessante, é uma personagem carismática que dá ar novo nesse mundo, mas ao decorrer da narrativa ela parece meia distante dos personagens que já estão há 3 jogos juntos conosco. Falando em Viola, ela pesa tanto na narrativa como de gameplay, a mecânica de combate dela é muito precária e pouco trabalhada, há momentos que ela quebra completamente o ritmo do jogo por ser muito simples em comparação com a personagem principal. Falando em ritmo, também é algo constantemente quebrado, com as partes da Viola e com o quesito exploração que está muito mais presente em todas as fases do jogo.

Bayonetta é uma experiência incrível em todos os quesitos que foram sempre o forte da franquia: trilha sonora, combate, carisma e mundo. E em cada sequência, tudo isso fica ainda mais apaixonante, mesmo pensando que não tem como melhorar, ainda com poucos poréns que o jogo apresenta. Como disse anteriormente, Bayonetta 3 é ÉPICO!

O Rougue Like mais amigável que já joguei, em todos os sentidos.

Peguei só pra dar uma olhada por ter uma arte muito simpática, pensei que jogaria só uma hora e acabei me viciando nele. O sistema de ataque baseado em companions é bem interessante, possibilitando vários combos dependendo da sequência em que você os usam. A gameplay no começo pode der um pouco qualquer coisa (até mesmo travada) mas com sua progressão, o flow do game fica cada vez mais gostoso de jogar.

Falando em progressão, foi o que mais me conquistou. Há um bom tempo eu era um fã assíduo do Rougue Like, poder ter a todo momento um novo desafio era viciante, mas com o passar do tempo a falta de desenvolvimento dentro de alguns games do gênero me fizeram evitá-los. Porém, aqui a evolução e o sentimento de progresso são muito grandes, talvez até generoso demais em alguns momentos.

Excelente opção para aqueles momentos de "vou fazer uma run para passar o tempo".

São incríveis os detalhes que esse jogo tem: da física da linha de lã à toda ambientação dos levels. Mais um game daqueles relaxantes com puzzles bem tranquilos e divertidos. Talvez a duração poderia ser um pouco menor com níveis mais bem trabalhados.

Conseguiram me fazer passar raiva no 2D e agora foi no 3D. Levando em consideração que foi desenvolvido em uma semana, é uma experiência incrível. Só passei raiva com a câmera e com os pulos curtos, mas pra uma celebração a gente releva.

Um game com potencial tão grande, mas infelizmente muito mal executado. É o primeiro que eu abandonei e faço uma review aqui.

Os primeiros minutos de jogatina são muito interessantes, com essa premissa de looping temporal e a descoberta de cada parte da história, porém isso (pra mim) acaba ser tornando um ponto negativo. Além da gameplay DESASTROSA que chega a ser um pouco incomoda, parece que você e o próprio personagem não conseguem "evoluir" com todos os pontos que você passa a conhecer daquela situação depois de cada looping. Não sei se só eu que senti esses problemas ou se joguei errado de alguma forma, mas essa foi minha experiência.

Sonic de Schrödinger: tem nome e cheiro de Sonic, mas parece não ser Sonic.

Tem praticamente de tudo da franquia nesse game, mas, ao mesmo tempo, nada que agregue. Tem muitas ideias interessantes como o multiplayer para 4 pessoas, uma boa variedade de Bosses e com tudo na tela muito colorido, mas no fim parece que nada combina no resultado final.

O level design dos mundos chegam a ser bem confusos, apesar de serem muito bonitos visualmente. Mesmo com agilidade ainda estar presente (é claro que estaria), a sensação de velocidade me parece bem ausente por ter mais essa pegada plataforma. A trilha sonora eu nem comento, que parece aqueles sorvetes "sabor sabor morango", que é para ser morango, mas tem gosto de algo que parece ser morango, ou seja, nada marcante.

Não cheguei a jogar em cooperativo, mas acredito que seja uma experiência mais empolgante. E caso esteja sem muitas opções para jogar, talvez Superstars passe seu tempo.

Fui esperando um Dodgeball Academia de futebol e acabei meio frustrado. Quase 80% do tempo de gameplay foi baseada em andar, conversar com NPCs, buscar itens e andar mais um pouco, não que seja ruim, mas fica a sensação de que ele se perdeu na própria premissa. Sem contar os bugs que aconteceram comigo que quebraram o jogo completamente, me fazendo reiniciá-lo.

É uma boa experiência curta para relaxar e aproveitar a história presente. Poderiam mudar o nome só para "Story" mesmo.

Eu nem sei por onde começar a elogiar esse game: desde como ele foi lançado até cada aspecto presente nele.

Conferencia normal e BOOM, jogo rítmico de ação, The Black Keys, Shinji Mikami e game pass. Esse combo disponível quando? Naquele momento mesmo, era só ir lá baixar. Isso foi o que deu mais hype mesmo ironicamente, ele nem deixando alguém ansioso pelo seu lançamento. Não sei até agora se essa cartada foi muita confiança no produto deles ou um completo tiro no escuro.

Começando pela história que apesar de simples é muito competente, todos os personagens envolvidos são extremamente carismáticos (acredite em mim, até NPCs soltos pelo mapa que soltam 3 frases vão te deixar cativado). As interações dos principais muito divertidas e cada um com agindo com sua personalidade, levam de verdade o desenvolvimento do enredo. Apesar de ser um Hack'n Slash sua gameplay é bem balanceada para se encaixar com o elemento rítmico, não chega a ser nada difícil de jogar, mas há momentos que vão exigir um bom reflexo para dominar. Em ralação sua trilha, todas OSTs presentes nas fases são ótimas, mas não muito marcantes, acho que o uso de mais musicas populares licenciadas ao longo da jornada dariam o charme final na trilha.

Sua parte técnica é um esplendor, tudo se encaixa e combina: cores, música, batidas, cenários, batalhas, animações, etc. A diversão desse game tem um só ritmo (trocadalhos): constante.

Os primeiros minutos desse jogo eu fiquei impressionado, de verdade, não coube na minha cabeça que o Mega Drive conseguia rodar algo tão bem feito e otimizado, mas 10 minutos depois me encontrei em uma tarefa difícil de se jogar. Tudo neste game você perde estamina: levando dano, defendendo e até mesmo atacando. Certos inimigos são quase oniscientes, porque sabem todos seus movimentos.
No geral é um game muito bonito pra época, mas se prepare para uma tarefa difícil.

Isso aqui é sinônimo de diversão pra mim: gameplay freneticamente viciante, uma trilha sonora ABSURDA e inspiração em Rhythm games. Posso falar tranquilamente que é o jogo que mais esperava esse ano, quando soube do Game Pass então, eu surtei.
Falando de maneira geral, é bem simples resumir em um FPS de ritmo, mas esse segmento de música no combate é um estilo que nunca presenciei nesse estilo de jogo (apesar de já existir como BPM: BULLETS PER MINUTE). Infelizmente é bastante curto, algo por 3 horas ou menos você consegue chegar ao final, mas tem um fator replay bem interessante com até mesmo algumas fases desafio. Além da curta duração, há outro pequeno problema de level design no qual você se encontra em segmentos vazios onde você não consegue manter seu multiplicador de pontos por simplesmente não ter nenhum inimigo.
E claro, como fã de System of a Down enfrentar um boss final em um game de FPS Rítmico ao som de Serj Tankian foi algo simplesmente FODA, to doido até agora.

Gunplay maravilhosa, um free to play que tem um potencial de engajamento muito bom. Nas primeiras horas tem de tudo que um bom shooter pode ter, mas infelizmente também tem o de ruim...
Algumas mecânicas e habilidades são nitidamente desbalanceadas ainda mais se tratando de um game competitivo, um breve exemplo que alguns outros jogos vêm usando, é uma ferrando INVISIBILIDADE.
Mas no geral é bom jogar de maneira frenética sem muitos neurônios ativos.