Bom jogo, mas não tem nada de especial nele. A história é bem genérica, assim como os personagens, mas ela consegue te prender.

Os inimigos são bem legais, apesar de eles se repetirem bastante, a gameplay é bem divertida, com bastante coisa para se fazer pelo mapa, então você vai gastar bastante tempo se quiser o 100%.

As lutas contra chefes são bem interessantes e únicas, só achei que o jogo podia ser um pouquinho mais desafiador, porque achei fácil.

Enfim, vale o tempo jogado. Se você não for com as expectativas lá em cima, você vai acabar se divertindo bastante.

Um bom encerramento pra franquia. Diferente do anterior, os personagens são mais carismáticos e bem melhores desenvolvidos.

E aqui finalmente a gente consegue sentir o peso das nossas escolhas na narrativa, mesmo alguns acontecimentos não mudarem independente da suas escolhas.

Também adicionaram colecionáveis e alguns caminhos alternativos, o que fortalece bastante o fator replay.

Pra mim o principal ponto negativo aqui é quando o jogo tenta simular sequências de ação onde você precisa enfrentar hordas de errantes. Os controles travados atrapalham e muito nessas sessões e eu acabei morrendo muitas vezes, o que me frustrou bastante. Sei que o foco não é o combate, mas ele está presente em algumas partes e eu realmente não curti.

Outra coisa que me incomodou foi a forma que alguns personagens da franquia foram simplesmente esquecidos, não estou falando do New Frontier, mas sim da primeira e segunda temporada. Mas isso foi coisa minha mesmo e acho que não vai ser algo que incomodará quem for jogar e também não é nada que estraga a experiência.

Em resumo, a última temporada de The Walking Dead é um ótimo encerramento pra franquia, com bons personagens, boa história, boa narrativa e momentos marcantes. Não é melhor que a primeira temporada, mas tem o mesmo brilho dela.

Lies of P é um ótimo jogo sem dúvida, mas depois de 12h de gameplay eu desisti. Quem jogou ele no lançamento sabe o quanto a dificuldade era desequilibrada mesmo para um soulslike. Sei que isso melhorou depois de algumas atualizações, então ainda pretendo dar uma nova chance pro jogo.

Eu acho até difícil falar desse jogo, mas vamos lá.

É um jogo curto e simples. A história é uma releitura de "Alice no País das Maravilhas", e eu achei ela bem qualquer coisa. A gameplay é ok, mas o jogo é tão curto que nem dá tempo dela ficar repetitiva.

Você vai só lutar, resolver puzzles e enfrentar chefes nesse jogo e nada mais. Nada muito difícil.

Eu acho que mediano é a definição perfeita pra Ravenlock. Ele faz aquele "feijão com arroz" bem feito e não tem nada de especial.

Like a Dragon/Yakuza nunca decepciona.

Esse jogo pode ser um spin-off, mas tem a qualidade de um jogo da série principal. História espetacular, com vários momentos emocionantes e reviravoltas. Acho incrível como tudo se encaixa no final da trama, e nada foi colocado ali só pra fazer a campanha durar.

Combate muito divertido e versátil, sendo que você pode lutar da forma que mais te agrada. Minigames muito viciantes (alguns nem tanto). As missões secundárias são bem variadas, e muitas rendem momentos bem cômicos, pra dar uma descontraída do clima pesado da história principal.

Se você é fã da série ou até mesmo de jogos com temáticas históricas e samurais, certeza que ter uma ótima experiência. Só não acho que esse título seja o ideal para quem quer começar a jogar Yakuza, pois ele tem elementos bem diferentes em relação aos outros jogos.

Olhando para esse jogo é inacreditável como a Telltale perdeu a linha com as sequências.

A história desse jogo é excelente. Ela consegue te fazer chorar, sentir medo, ficar tenso e feliz em vários momentos.

Os personagens aqui são um show a parte. Todos muitos carismáticos, com suas personalidades próprias, medos, mas com uma coisa em comum: a vontade de sobreviver.

Os gráficos desse jogo são muitos bonitos, eles tentaram fazer referência aos traços dos quadrinhos, e na minha opinião fizeram bem feito.

Talvez o único defeito dele é que algumas escolhas não tem tanto peso na trama, e alguns personagens vão morrer, independente do que você faça.

Eu falo sem medo nenhum: Telltale's The Walking Dead é o melhor jogo baseado nos quadrinhos/série feito até agora.

Bom, só no PS4 eu tinha mais de 5000 horas desse jogo, sem dúvidas esse foi o jogo online que eu joguei por mais tempo.

Tem muitos problemas sim, como o desbalanceamento, algumas vantagens são extremamente fortes de ambos os lados e alguns assassinos que acabam quebrando o jogo, bugs recorrentes a cada atualização, level design de alguns mapas que acabam dando vantagem para assassinos ou sobreviventes e principalmente, a falta de novos modos de jogo que faz Dead By Daylight parecer sempre a mesma coisa.

Tirando isso, o jogo tem qualidades também, como a trilha sonora, o design dos personagens, jogar de sobrevivente com seus amigos é muito divertido, alguns assassinos possui gameplays bem divertidas também e a empresa sempre tenta ouvir a comunidade e atualiza o jogo constantemente, com correção de bugs, balanceamentos, novos assassinos, novos sobreviventes e novos mapas.

Sem contar que se você for um grande fã de filmes de terror, Dead by Daylight é um prato cheio, porque aqui temos Michael Myers, Freddy Krueger, Chucky, entre outros personagens icônicos do gênero, como personagens jogáveis.

Está longe da perfeição, mas tem sim suas qualidades e consegue ser um jogo viciante a partir do momento que você pega o jeito e aprende como as mecânicas funcionam.

Jogo bem fraco na minha opinião, o que realmente me deixou preocupado em relação ao Eiyuden Chronicles, porque se for no nível desse aqui, vai ser decepcionante.

O jogo graficamente é bonito, os cenários são bem coloridos, a trilha sonora é boa e os elogios param por aqui.

Os personagens não possuem nenhum carisma, os combates se resumem a esmagar os botões e não exigem muita estratégia, a história é extremamente sem sal, os inimigos se repetem em praticamente todas as áreas, a única coisa que muda é a cor e o elemento deles.

E pra mim, o principal problema aqui, é que o jogo te obriga a farmar recursos, porque em certos pontos você precisa upar sua cidade para progredir na história, o que acabe tornando esse jogo extremamente repetitivo.

O jogo também tem elementos de metroidvania, ou seja, você vai precisar retornar às areas para encontrar novos caminhos. Isso seria legal se os bosses não respawnassem toda vez que você reentra num lugar. Ou seja, para conseguir 100% numa sessão, você vai ter que enfrentar o mesmo Boss várias vezes

Eiyuden Chronicles: Rising pra mim é um prólogo mau feito de um jogo que eu estou aguardando há muito tempo, que inclusive tem o criador de Suikoden por trás do projeto. Ele pode até ser legal e chamativo no começo, mas depois de umas horas de gameplay você só vai querer rushar o jogo para que ele acabe logo. Não chega a ser um jogo ruim , mas é totalmente enjoativo e esquecível.

Jogo extremamente injustiçado.

Na minha opinião, Chained Echoes da de 10 a 0 em Sea of Stars, e ele acabou não tendo o reconhecimento que merecia.

A história pode não ser a das mais inovadoras, mas ela quebra a espectativa em muitos momentos. Você acha que sabe pra onde ela vai, mas ela acaba embarcando em um rumo totalmente diferente. E é por isso que ela consegue te prender do começo ao fim.

O combate é em turnos, mas o sistema de Overdrive dá um elemento estratégico nas batalhas. Ou seja, não basta executar os comandos, precisa pensar antes de fazer.

Os personagens são muito bem construídos e carismáticos, cada um tendo seus dramas e traumas pessoais.

A pixelart do jogo é linda e os cenário extremamente coloridos. A maioria dos inimigos possuem um design extremamente marcante, principalmente os bosses. A trilha sonora é espetacular.

O jogo não é perfeito, é claro. A dificuldade pode ser extremamente frustrante em alguns momentos. Você vai suar muito em lutas contra alguns bosses da história. E em alguns pontos, o jogo acaba exagerando demais nas homenagens e referências que acaba sendo até parecido demais com as fontes que o inspiraram.

Chained Echoes é fruto de um trabalho de uma pessoa que amava RPGs e usou todas as referências que tinha no desenvolvimento. Tem sim seus problemas, mas eles são pequenos perto das qualidades do jogo, e infelizmente merecia ter sido comentado mais.

Talvez essa seja minha Review mais polêmica até agora, mas vamos lá!

Primeiro, vou falar do que eu gostei no jogo. Gráficos bonitos, cenários coloridos e vivos, o design dos monstros é bem legal e os frames são bem animados, a animação dos ataques é bem feita e o sistema de timing e de quebra dos golpes dos inimigos dão uma estratégia a mais nas lutas e a trilha sonora é muito boa, combinando com cada ambiente.

Porém, Sea of Stars tem defeitos que um bom RPG não pode ter! Personagens genéricos e unidimensionais, eles até tentam fazer que a gente tenha conexão com um personagem específico, mas isso fica tão forçado que pra mim não rolou.

A história parece nunca sair do mesmo lugar, não desenvolve e quando acaba, fica uma sensação que faltou algo. E ela é tão previsível que, se você já jogou muito RPG, você vai saber exatamente o rumo que ela vai tomar. Faltou mais drama, faltou mais subtramas pra tornar ela mais complexa e principalmente, faltou desenvolvimento e planejamento dela.

Os vilões são tão sem graça quanto os protagonistas. As motivações deles não convencem e você não consegue sentir o mínimo de desprezo ou carinho por eles

E, assim como eu falei no review do Chained Echoes, há pontos que os desenvolvedores erram ao dosar as referências e as inspirações que fica até com cara de plágio.

Sea of Stars tinham um grande potencial e ele até começa bem, mas a história fraca e os personagens genéricos fazem o jogo não ser mais do que o mediano. E se você gostou, tudo bem! Esse foi só o meu ponto de vista, não uma verdade absoluta.


Esse jogo foi uma ótima surpresa pra mim. Comecei a jogar sem muita expectativa e acabei me apaixonando.

Graficamente o jogo é muito bonito, os cenários são um espetáculo visual, a trilha sonora encaixa perfeitamente em cada momento, a dublagem do jogo é muito boa.

Mas os pontos mais altos aqui pra mim é a história e a gameplay. Esse é sem dúvida o melhor jogo com mecânica de stealth que eu já joguei. Em muitas áreas você pode passar sem ter que matar ninguém.

Única coisa que me incomodou aqui foi que a gameplay não é tão boa quando te obriga a entrar em combate em algumas áreas, e aí fica nítido que esse jogo não foi feito para enfrentar hordas de inimigos, você acaba sendo um alvo fácil e morre sem ter muito o que fazer.

Mas isso é apenas um detalhe e não faz com que o jogo perca o brilho. Se você gosta de uma boa história, personagens carismáticos e momentos que vão te fazer chorar, esse aqui é pra você .

Resident Evil 2 clássico é um dos meus jogos favoritos e o RE que eu mais zerei, e lembro de ter ficado ansioso quando eles anunciaram esse remake.

Joguei na época do lançamento e confesso que tinha me decepcionado, pelo fato do Cenário 2 do Leon e da Claire não ter quase nenhuma diferença do primeiro cenário, o que acaba fazendo o jogo ter alguns furos no roteiro.

Mas com o passar do tempo eu realmente aprendi a gostar cada vez mais desse remake e ver suas qualidades. Um jogo que traz coisas novas, mas mesmo assim possui a essência do clássico.

Hoje sim, eu acho Resident Evil 2 Remake um jogão, e mesmo com aquele defeito que eu citei acima, as qualidades se sobressaem. Com toda certeza, uma verdadeira obra prima da Capcom.

Esse jogo se propõe a ser uma versão mais simplificada dos jogos principais da franquia Like a Dragon/Yakuza, e na minha opinião ele cumpre esse papel com maestria.

A história é bem mais simples que a de outros títulos, com menos personagens, mas nem por isso ela não é a boa e cativante. Porém, se você não jogou Yakuza 6, ou Yakuza: Like a Dragon, vai ficar boiando em muitos momentos. O final desse jogo pra mim foi o mais emocionante de toda a franquia.

Como sempre, o jogo está lotado de minigames, uns muito divertidos, outros nem tanto. O que brilha aqui é o Coliseu, que pra mim de longe, é o melhor da franquia. Mas tinha que ser bom, até porque muito da história principal se baseia nele.

As histórias secundárias continuam tendo seu charme, umas emocionantes, umas misteriosas e outras cômicas.

Aqui também temos várias referências a outros jogos da franquia, então se você é um fã de longa data, assim como eu, vai ter um prato cheio. Esse jogo funciona quase como uma homenagem a toda a jornada do Kiryu pela série.

Mas o ponto maior aqui é o combate. Apesar do Kiryu ter apenas dois estilos de luta e não quatro, como na maioria dos Yakuza, a gama de combos e movimentos não deixam eles ficarem repetitivos e os tornam cada vez mais divertidos conforme você evolui o personagem.

Like a Dragon Gaiden tem um mapa mais simplificado, um combate mais simplificado, minigames mais simplificados, uma história mais simplificada, mas sabe o que não é mais simplificada aqui? A qualidade de um jogo da franquia Yakuza.

Honestamente, é incrível como esse jogo decaiu em relação aos dois primeiros.

Rebaixar a Clementine a um personagem secundário e colocar novos personagens que, apesar de não ser ruins, não são os melhores que a franquia teve até agora. Focar a história em um drama familiar extremamente mau desenvolvido e desinteressante, além de novamente, as suas escolhas não terem tanto impacto na narrativa, pra mim foram os principais pontos negativos.

O jogo tem uma boa evolução gráfica e visual e possui alguns momentos interessantes e de tensão, mas infelizmente nenhum deles é suficiente para tornar a história memorável como eu acho a do primeiro. Porém, uma coisa eu tenho que ressaltar, os vilões desse jogo são melhores que os dos jogos anteriores.

Não é um ruim, mas tinha potencial pra ser uma experiência muito melhor.

Uma ótima ideia! Uma péssima execução!

Mano, tudo nesse jogo se resume em explorar áreas, ler notas e achar itens. Parece até aqueles jogos de terror de celular gratuitos da Play Store. Mas até aí tudo bem se o jogo tivesse no máximo 2 horas, agora ficar 5 horas na mesma mecânica?

A câmera é extremamente lenta, a dublagem é tenebrosa que chega a ser cômica, os checkpoints mau posicionados, tanto que se você morre por um acidente você as vezes tem que recomeçar todo a sessão.

Tem até um perseguidor estilo Mr. X e Nêmesis, mas ele é tão sem sal e tão burro que nem medo ele consegue passar. Ah! E é um jogo que as vezes você precisa ser stealth, mas você não pode se agachar e nem se esconder. Sentido pra quê?

Nem tensão esse jogo consegue passar, o que é importantíssimo num jogo de terror. Enfim, tem muitas mais coisas pra reclama, mas em resumo: não perca seu tempo com a esse jogo!