89 Reviews liked by Mingatomiko


obra de arte como todos os outros, o mais injustiçado de todos os jogos.

Veredito: Mais um coletaton delícia.

A Hat in Time é mais um daqueles jogos super maneiros que não são MEU DEUS DO CÉU QUE PUTA OBRA FODONA, VENHA COMER MEU CU mas tudo bem, não precisa ser. Ele é só um jogo bastante delicinha e feito com muito carinho. E isso basta.

É bem óbvia a inspiração nos coletatons do N64, Cube, PS1 e PS2: um plataforma de explorar a fase e caçar colecionáveis. Os mundos são coloridos, a exploração é recompensadora, as habilidades fluem bem e são bem utilizadas nas fases e nas missões (muito gostoso correr na parede e mergulhar no meio do pulo), e os personagens são bastante caricatos, hilários e expressivos. Não é perfeito, mas de novo: tudo bem, não precisa ser.

Já vi gente reclamando da curta duração. Pra mim ele tem o tempo exato que é pra ter: o tempo de explorar todas as mecânicas e ser gostoso do começo ao fim. Ele poderia ser maior? Poderia. Mas se for pra esticar artificialmente um jogo, com gordura mal feita só pra dizer que é longo... Deixa o jogo ser curto mesmo. Fica mais rejogável assim.

Aliás, parabéns pra Gears for Breakfast pelo EXCELENTE suporte a mods. Nada de ficar instalando eles no braço lá da oficina da Steam, ou pior: baixando de um Nexus da vida e procurando online guias complicados de instalação. Você entra na sala do hub dedicada a isso, fala com o personagem de lá e pronto: é só escolher o mod que você quer jogar.

Dito e feito: depois de zerar, perdi várias horas me divertindo com o que a comunidade já criou. Joguei dois time rifts, uma fase super caprichadíssima baseada em Celeste, e um projeto ambicioso que por enquanto só tem a 1ª fase com uma área secreta. E isso não foi praticamente nada, é só a ponta do iceberg, se eu quisesse tava jogando mod até agora e ainda por muitos dias a fio.

E pessoal ainda vem reclamar que o jogo devia ter mais conteúdo?

Além de causar medo também provoca risadas no multiplayer, esse jogo é um dos melhores de terror.

Joguei na época com 9-10 anos mas me lembro perfeitamente q esse jogo era incrivel, tinha vários personagens e o sistema de habilidades era muito maneiro. Pena q nunca mais fizeram um jogo assim.

>> Prós
• DIVERTIDO : Tinha várias missões diferentes ent era diversão por horas e horas.
• JOGABILIDADE : A mecânica de habilidades nas batalhas de turnos era fácil de aprender.
• MECÂNICA DE BATALHA : Além de ter uma galeria de habilidades diferentes para cada personagem, eu acho mt foda o jeito q era disponibilizado nas batalhas.
• PERSONAGENS : Praticamente o elenco todo de Marvel em suas versões dos quadrinhos.

>> Contras
• SERVIDOR ENCERRADO : Queria ter aproveitado por mais tempo antes de acabarem.

>> Perso Favorito = Motoqueiro Fantasma e Gavião Arqueiro.

saudades de pegar pokemon na escola, pq na rua tinha risco de ser assaltado

Queria compartilhar esse vídeo do Davy Jones, ele não entendeu a mecânica do jogo e ficou preso 127 anos no primeiro puzzle, nem o editor aguentou https://youtu.be/AHKChgKKH0M?t=71

O jogo é excelente, melhora em quase todos os aspectos, mas acaba pecando em alguns pontos.

(contém spoilers do jogo)

Prós
- Desenvolvimento do simbionte e do Kraven foi ótimo, gostei demais e não entendi o motivo de algumas pessoas terem criticado o arco do Kraven.
- Gameplay continua maravilhosa, com destaque pra travessia na cidade que conseguiu deixar ainda mais divertido do que já era.
- Nova York parece ter dezenas de climas, cores e atmosferas diferentes, muito mais variedade que o seu antecessor.
- Trilha sonora ambiente tá melhor que o primeiro jogo.
- As missões secundárias melhoraram muito, tem uma simplicidade de "dia a dia do Homem-Aranha" que preenchem bem o jogo (recomendo que todos façam).

- Batalhas contra chefes. Esse ponto é difícil de avaliar, porque ao mesmo tempo que são muito boas e divertidas, elas também são meio repetitivas. TODAS as batalhas se baseiam no "esquiva, aparo e porrada", sem contar que ainda são várias fases de um mesmo chefe. No primeiro jogo parecia que as batalhas eram mais "únicas" pra cada grande vilão. Então esse ponto eu não dou como pró e nem contra, são boas lutas e só precisavam de mais variedades.

Contras
- Miles é muito apelão e o Peter muito "fraco". Miles foi bufado ainda mais e nesse jogo ele consegue vencer o Peter com a SIMBIONTE e depois ainda bate de frente com o Venom. Considerando a pouca experiencia que ele tem como Aranha, acho ridículo que já esteja nesse nível. Achei que nerfaram demais o Peter, já que em vários momentos fica em situações de risco onde precisa que o Miles salve ele. Não gostei disso, achei forçado e é por isso que na minha opinião o Peter sempre foi melhor se virando sozinho, dando seu melhor para superar as piores situações e seus inimigos.
- Mary Jane é outra que foi bufada exageradamente. Mesmo que no jogo tenha justificado isso com treinamento da Sable, achei que ficou muito fácil de nocautear inimigos altamente trainados pelo Kraven. Sem contar que o Peter coloca ela em várias situações de risco sem pensar duas vezes, não vi em momento nenhum conflito nisso, nem parece que ele se preocupa com ela.
- Houve um excesso de esforço pra humanizar vilões. Não tem problema um vilão ter uma redenção, mas não teve um bom desenvolvimento pra convencer a audiência que o vilão merece ela. A única exceção disso é o Martin Li.
- Motivação do Norman Osborn no final foi fraca e não convenceu. Se o Harry tivesse morrido eu entenderia, mas do jeito que ficou não me convenceu, até porque foi ele que começou com esse experimento no Harry.

Para mim, o maior problema desse jogo foi o que fizeram com o Peter Parker. Ele não foi o tutor que deveria ter sido, muito pelo contrário, o Miles que ensinou coisas a ele. Peter mais uma vez deixa a cidade para o Miles cuidar, como se não bastasse no game anterior ter viajado, agora ele quer ter uma vida mais normal e larga toda a responsabilidade nas mãos de um adolescente. E por último, como eu havia dito acima nos "contras", durante o jogo o Peter é salvo por Miles o tempo todo, parece que ele não sabe mais se virar sozinho, tá exageradamente mais fraco. Todos esses pontos pra mim são questionáveis, sinceramente foram esses os principais motivos que mais me incomodaram no game.

Muda poucas coisas do segundo, mas ainda assim é uma sequência incrível, a história eu arrisco dizer que é ainda melhor que a do segundo. Mas no geral ainda acho o Uncharted 2 melhor

Simples e relaxante mas com uma história super envolvente.

A gameplay e a ideia do jogo em si é super simples. Você se muda de casa e precisa desempacotar seus objetos na sua nova casa. Você precisa organizar os objetos nos cômodos mas determinados objetos tem um lugar especifico para eles (o jogo não dá nenhuma dica do lugar correto do objeto, é mais na tentativa e erro que você descobre mesmo). Isso exige raciocínio lógico para colocar cada objeto em seu devido lugar.

No começo o jogo parece ser só isso: desempacotar caixas. Mas é aí que a narrativa do jogo se torna INCRÍVEL. O game utiliza cada cenário/cômodo para contar uma história de forma subjetiva. Cada fase superada se torna uma fotografia registrada no livro de memórias da protagonista. Utilizando uma linguagem indireta, o jogador precisa capturar pequenas percepções a respeito da vida da personagem. Talvez ela seja uma garota apaixonada por pôneis e campeã de esportes, que ama música e moda e que colecionava diversos consoles como o GameCube, Xbox e Wii (as referencias com objetos da época é incrível).

Cada fase representa um ano importante na vida da protagonista, que começa na infância, passando para a fase escolar, chegando até a faculdade e criando sua própria família. O momento de saída da casa dos pais, criando sua independência, mudando para uma casa pequena e evoluindo até conseguir uma casa maior: tudo isso é contado de forma subjetiva, apenas desempacotando caixas e notando os objetos novos.

Com uma narrativa simples, Unpacking deixa tudo na sua imaginação e não utiliza textos, proporcionando experiência única para cada um.

(Amo jogos em que a gameplay em si conta a história, em Unpacking isso é feito de uma forma maravilhosa).

Relaxante, lindo e gostosinho. Tocou numa parte que Undertale tocou. Realmente espetacular

Melhor forma de se contar uma história, o jogo não te explica nada, tudo é apenas guiado pela sua própria curiosidade e sede de exploração, simplesmente a melhor experiência que tive em um jogo.

Algo que só percebi nessa rezerada é como Yoshi’s Island consegue ser, de maneira genial, ser simultaneamente um dos Marios mais acessíveis e mais hardcores. Zerar as fases é algo relativamente fácil, ainda mais com o moveset quebrado do Yoshi, que pode engolir inimigos, atacar à distância com ovos e flutuar por pouco tempo; e mesmo que você leve algum dano, tem pelo menos 10 segundos para recuperar o Baby Mario e evitar um game over, além de vidas serem bem abundantes caso tudo falhe.

Por outro lado, fazer 100% do game é bem trabalhoso e exige precisão e persistência. As fases são longas e é preciso vasculhar cada cantinho para conseguir pegar tudo, e ter que chegar até o final com 30 estrelas é particularmente desafiador em algumas fases, com um deslize mínimo no final podendo por tudo a perder. Teve fase que levei mais de meia hora para conseguir fazer direito. Isso não é uma crítica: Yoshi’s Island é um dos Marios mais “densos” e mesmo com apenas seis mundos de oito fases é um dos jogos da série que dá para mais aproveitar.

Sem contar que é lindo de morrer.

Contra todos os prognósticos, Pizza Tower é fácil um dos melhores jogos do ano!

De verdade, o jogo é uma verdadeira cocha de retalhos muito bem rearranjada, desde suas inspirações claras a Warioland, até seu estilo de arte tirado direto de um desenho dos anos 00.

Tudo funciona muito bem, a animação é fluida, o moveset é vasto e todas as habilidades são uteis, o level design tem a audácia de ser bom (e significativamente diferente) nas duas vezes que você vai ter que fazer, a trilha sonora é recheada de pedradas, realmente e uma das maiores supressas do ano.

Me pega demais como o jogo se apresenta de uma maneira, e logo depois ele a subverte na adição de uma gimmick exclusiva de alguma fase, e se não não bastasse isso, os chefes são todos muito bons e carismáticos, serio, eu ainda tô de cara de como esse jogo é consistente em tudo que ele se propõem a fazer.

No mais, Pizza Tower é um grande expoente do que é o dadaísmo transportado para os videogames, boa parte do tempo as coisas não fazem muito sentido e talvez a beleza esteja no estranho, e Pizza Tower tem um esforço ativo em ser esquisito, e ele consegue.