789 Reviews liked by OGabriel77


Uma melhora exponencial pro primeiro título que nos apresentou o querido Cal Kestis e seu carismático dróide, BD-1. A trama aqui é melhor, porém a narrativa se torna um pouco redundante e perde a força que o primeiro conseguia manter muito bem.

Entretanto, o gameplay se torna mais gostoso, a exploração é fluída e é divertido demais fazer parkour e ir descobrindo os segredos que o mundo tem a se explorar. Gostei de não haverem dezenas de planetas gigantes, e o jogo consegue criar uma ótima experiência com pouco, o que me deixa muito feliz.

Meus maiores pontos de crítica aqui são o combate que ainda não é perfeito, e por vezes dá uma engasgada até sair direito, e o final que achei um pouco anticlimático. Talvez por quererem deixar mais pro próximo jogo? Não sei, mas ficou um ar de "Putz, é isso?" E claro, a performance sofrível no PC e as dezenas de crashes que me fizeram ter que fazer mta coisa de novo.

Pra mim, Jedi Survivor é a evolução natural de Fallen Order, com melhores gráficos, gameplay, movimentação e a história, que mesmo não sendo tão impactante quanto a primeira, consegue entregar algo muito competente, intrigante e divertido: Como Star Wars merece ser sempre.

𝘔𝘢𝘺 𝘵𝘩𝘦 𝘍𝘰𝘳𝘤𝘦 𝘣𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶.

Jedi: Fallen Order andou para que Jedi: Survivor pudesse percorrer galáxias inteiras e atravessar o hiperespaço na velocidade da luz.

É um dos exemplos mais gritantes de evoluções astronômicas em uma sequência direta que eu já presenciei.

As diferenças eram tão claras que mesmo a partir da primeira hora de jogo já estavam estampadas de cara.

Partindo do conceito de "camadas", é como se um edifício inteiro de novas camadas mais densas e complexas tivesse sido construído a partir da base do primeiro jogo.

Todos os aspectos de jogabilidade foram amplificados, desde o combate com as adições de novas posturas e novas árvores de habilidade, bem como novas habilidades por si só, até no fator exploração, que com as novas mecânicas de locomoção e parkour, tornaram essa atividade muito mais fluida, vertical e recompensadora.

As novas camadas também remetem ao protagonista, Cal Kestis, que não só apresenta uma personalidade completamente renovada em relação a anteriormente, como também conduz a incrível história de Jedi: Survivor com maestria, demonstrando ser de fato o símbolo da resistência da ordem Jedi que tanto precisava ser para os que lutam.

O elenco de personagens que compõem a narrativa junto a Cal não ficam pra trás nesse quesito, principalmente os membros da tripulação, que são meus eternos protegidos.

Eu chamaria o Greez pra um churrasco na minha casa, sem dúvidas.

"𝘎𝘳𝘦𝘦𝘻𝘺 𝘥𝘰𝘦𝘴 𝘪𝘵, 𝘣𝘢𝘣𝘺!"

Tendo em vista que já haviam expectativas, não apenas digo que elas foram cumpridas, como também digo que foram completamente esmagadas.

Star Wars Jedi: Survivor é excelente, e provavelmente um dos melhores jogos da franquia intergaláctica que existem no mercado, se não o melhor.

O combate poderia ser mais fluído e ter mais variedades de inimigos? Com toda a certeza. Mas ainda assim, Hellblade pra mim é um jogão e eu sinceramente não consigo me lembrar de outra experiência tão imersiva que nem eu tive com esse jogo. E para melhorar mais ainda a experiência, joguem com fones, que vai ser mil vezes melhor.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Área 51 é um deleite não para os fãs e sim os tarados mesmo por teorias da conspiração, porque pense em um jogo para apresentar tanta teoria da conspiração em um lugar só, mistura toda a base do que temos de teorias envolvendo a enigmática Área 51 com relação aos extraterrestres que supostamente poderiam ter lá, a raça dos "greys", até referência aos "illuminatis" e uma outra teoria da conspiração em específico que deve ter pegado todo mundo de surpresa como me pegou e me tirou umas risadas, que é relacionado a uma velha e besta teoria da conspiração de um dos maiores feitos dos Estados Unidos da América ter sido uma farsa, que não vou ir mais a fundo para caso alguém de alguma forma tenha planos em jogá-lo ainda, mesmo estando infelizmente em estado de "abandonware" (abandonado pela empresa e não sendo vendido nas lojas digitais), mas que deve ter ficado bem na cara de qual seja essa teoria da conspiração que quis dizer.

   Basicamente, dando um resumo geral, tudo gira em torno desse vírus alienígena maluco que ficou fora de controle dentro desse lugar secreto do governo que é a Área 51, e cabe ao seu esquadrão resolver esse problema de forma sigilosa, neutralizando se possível (porque o caso é sério) o problema e salvando um grupo anterior de soldados que foram antes de você, mas não responderam mais o rádio. Não sei se foi de fato inspirado, mas esse game tem uma pegada bem "Doom 3" em suas mecânicas e em ambientação, e a primeira vista é esquisito os aliens poderem usar armas, mas aos poucos você se acostuma com a ideia. Toda a ambientação, o som no geral e os efeitos sonoros, tudo parece que é perfeitamente dosado e no ponto para estabelecer essa experiência de suspense e tensão nas missões, e pode se preparar para sofrer nas últimas missões do jogo que quando chega os tais alienígenas "greys" que mencionei antes, é que o jogo fica desafiador de verdade.

Enfim, que temática e abordagem daora a desse jogo, tão diferente do habitual que torna esse game tão interessante e bom. É notável o porquê esse jogo é um dos queridinhos do PlayStation 2, com toda a tensão ideal e bem equilibrada com um tom perfeito de suspense que, mesmo sendo um jogo focado em um "First Person Shooter" (tiro em primeira pessoa) de ação que do meio para lá ele realmente assume esse papel de ser algo levado mais para ação, mesmo assim, ele ainda consegue sustentar bem uma ambientação no início bem levada ao horror dessa temática alienígena com vários momentos bem brutais e tensos dentro dessa trama que eu não lembrava que era desse jeito, com cabeças a todo momento sendo decepadas por esses alienígenas e uma trama que não para nem por um segundo, que por isso, é um jogo que, na minha visão, ainda consta como algo genuinamente divertido que não envelheceu mal de forma alguma e recomendaria demais se tivesse em alguma loja para comprar, o que é uma pena que não tem mais, só podendo achá-lo para jogar nesses sites de jogos abandonware por aí pela internet.

O Jusantes e o depois da escalada

É bom? Não.
Eu jogo? Sim.

Scorn

2022

Eu gosto muito da ideia inicial de estar em um universo diferente e desconhecido. Gosto desse design meio obscuro onde você tem que interagir com as coisas pra entender o que elas fazem.

Gosto muito da direção de arte e atmosfera do jogo.

Mas como jogo em si falta ritmo, os puzzles são fáceis porém difíceis de entender, e até que se façam entendidos, serão longos minutos perambulando em locais distantes, interagindo com objetos fálicos em animações lentas e longas. O jogo é tédio 90% do tempo.

O combate, não tenho nem palavras. TEM UMA ARMA QUE DA UM SOCO DE 30CM DE DISTÂNCIA, É HORRÍVEL.

Scorn

2022

Foi...algo?

Primeiro de tudo, isso aqui é um fps de puzzle e não um shooter frenético. Dito isso, vou dividir em 2 partes essa mini analise.

De pontos positivos, vc tem uma atmosfera sinistra (tem pouca trilha aqui pra colaborar com isso), visuais maravilhosos (H. R. Giger até o talo aqui) e um jogo que é curto (eu tava precisando depois de jogar um jrpg de 120 horas). Além disso, ponto pro jogo por me deixar mega desconfortável com o gore e as modificações que vai rolando com o protagonista.

De negativo, se quiser entender a historia desse mundo e tal, vc vai ter que procurar o artbook do jogo ou ver algum video no youtube, pq no jogo mesmo é tudo subjetivo. E PUTA MERDA COMO O COMBATE É HORRIVEL HEIN. O personagem se movimenta bem devagar, recarrega as armas devagar e os inimigos são bem mais rapidos, ai fica uma merda de lutar. Alem disso, o primeiro puzzle do jogo é o mais complicado (nao sei pq colocaram isso logo de cara), entao pode afastar quem nao tem la muita paciencia.

No geral, jogo muito interessante visualmente e conceitualmente, mas meio bosta de se jogar. O equilíbrio perfeito :v

Essa é a definição de tudo que resident evil deve ser sempre. O jogo é impecável e muito divertido em tudo que ele apresenta ao jogador.
Sinceramente não sei se é possível a capcom fazer um jogo da franquia que seja melhor do que esse.

Um ótimo jogo de ação, mas com alguns problemas.

A história é boa, tem bons personagens, mas nada de mais. Os gráficos são bem bonitos, os cenários são bem únicos e a ambientação no geral é boa. Possui uma quantidade até que decente de inimigos, armas e habilidades.

O foco do jogo é sem dúvida o combate, não chega a ser um souls like, mas é necessário pegar o padrão dos inimigos e aprender o momento certo de atacar. Porém, os principais problemas do jogo estão no combate mesmo.

Não ter a opção de travar a mira nos inimigos atrapalha muito, visto que o jogo te coloca contra hordas e hordas de inimigos e você não consegue acompanhar o movimento de alguns monstros. Sem contar quando os eles te prendem na parede e não tem nada o que se possa fazer, a não ser aceitar a morte.

Outro aspecto que eu preciso elogiar são as lutas contra chefes. São poucas, mas são únicas e cada uma precisa usar uma estratégia diferente.

Evil West não se destaca em questão enredo, mas possui uma boa gameplay e um bom combate que, mesmo as vezes sendo frustrante, diverte.

Evil West pra mim, é um jogo clássico da era do Xbox 360. Personagens brutamontes com frases de efeito, paleta de cores desbotada, gameplay linear e movimentação bruta; E por essas e outras que fazem dele um jogo de ação e porradaria excelente, que puxa desde algo de God Hand até um Devil May Cry.

Meus maiores pontos de crítica aqui seriam a sua história que é enrolada demais, com capítulos bem desnecessários que não levam a história pra frente, o que acaba respingando nos personagens, que recebem pouco com o que trabalhar, não permitindo o jogador criar vinculos muito duradouros com eles. E também os puzzles que são bem aquém do esperado, e até realmente sem necessidade em um jogo como esse. Se a porradaria franca e o combate são o foco, pra quê perder tempo com puzzles bobos e cansativos?

Mas seus pontos negativos não abalam a ação ensandecida que é Evil West, com um combate absoluto e ágil, repleto de artimanhas e até mesmo uma Skill Tree, limitada mas bem funcional, que consegue te deixar animado em toda luta, mesmo com a pouca variedade de inimigos.

TLDR: Ótimo jogo, recomendo pra quem curte porradaria franca em vampiros arrombados.

Jusant é um jogo atmosférico com foco na sua mecânica de escalada e exploração durante a sua escalada. É um jogo bem mediano, uma experiência que não vai ser nada absurda ou gerar impactos nos jogadores e no cenário, mas trás um pouco de diversão. Os principais problemas que encontrei na minha experiência com Jusant é a falta de desafio durante toda a jogatina, sendo o suficiente para o jogador simplesmente desligar o cérebro e ir apertando L2/R2 e ir subindo sem muita reflexão e quase não há punição para erros. A história é contada pelo ambiente e textos encontrados durante a jornada, mas os textos são extremamente sem sal e confusos, fazendo com que à partir de determinado momento eu simplesmente ignorasse ir atrás desses pedaços de história. As mecânicas de escalada são legais, mas há muitas coisas que poderia ser melhor, considerando que é a única e principal mecânica do jogo, sendo muitas vezes imprecisas e locais que parecem escaláveis mas não são. Já a parte que mais impressiona no jogo é na parte visual, tanto nos gráficos quanto em direção de artes, trazendo cenários maravilhosos e com uma fauna e flora intrigante e linda. No fim, jusant é uma experiência que não traz nada fora do comum ou memorável, mas não chega a revoltar por conta de sua curta duração.

Pra mim, um dos melhores jogos de tiro da última década. Impressionante como tudo aqui funciona bem.

Pra começar, a história é espetacular, muito bem bem escrita e muito bem desenvolvida, com personagens extremamente carismáticos. O enredo possui momentos extremamente melancólicos, frenéticos e também bem humorados as vezes.

Os gráficos são bons para época que o jogo foi lançado e os cenários são incrivelmente bem construídos. Nenhum deles é parecido um com o outro, o que faz aquela sensação de repetição depois de um tempo jogando não existir, e o level design também contribui com isso, porque não tem nenhuma missão que é exatamente igual a outra, muito pelo contrário, elas possuem segmentos únicos e também muitas vezes novos elementos de gameplay, como passar um segmento sem ser notado, pilotar um veículo subaquático, andar pendurado em um robô, entre outras coisas.

E por falar em stealth, em The New Order ele é incrivelmente bom. Você consegue passar vários segmentos evitando conforto direto com inimigos, basta saber se esconder.

Wolfenstein: The New Order é um grande trabalho da Bethesda, um ótimo revival e recomeço para a série e, se você gosta de FPS, é um jogo mais do que recomendado.