830 Reviews liked by OGabriel77


Não leve essa nota em consideração, a nostalgia me domina nesse momento. E não tenho nada pra falar desse jogo também, todo mundo já jogou essa merda kkkkkk, um clássico de PS2.

Nem sei o que dizer, Halo 4 é um jogo estranho. O gunplay é estranho, a história é estranha, a trilha sonora é estranha, e a cereja do bolo foi o jogo ter ficado mudo pra mim no que era pra ser a cena mais emocionante do jogo. O que tem de positivo aqui é uma maior exploração no personagem do Chief, e claro, a Cortana. Um pontinho extra porque ela é linda nesse jogo inclusive.

Rezerei "sem querer querendo", enquanto esperava um amigo desocupar a biblioteca do Steam dele. Não tenho muito o que dizer, excelente platformer com foco em precisão que é bem difícil mas nunca injusto ou estressante.

Sem dúvidas o maior problema do game é a falta de carisma dos novos personagens, com literalmente a personagem Clementine carregando o jogo nas costas.

A trama até tem um bom potencial (mesmo sendo inferior a maioria dos games da série), com a briga antiga entre irmãos, contando com flashbacks para contar a história dos personagens do game. O problema é que você não sente nenhum carisma pelo protagonista, que é extremamente raso, junto com os novos personagens.

Literalmente só curti o jogo pela Clementine, mostrando sua evolução e o que aconteceu com ela entre a Season 2 e a Season 3. Fora isso infelizmente o jogo é mais do mesmo.


São raros os jogos que eu digo que são obras primas, sinceramente, BioShock é uma delas. Não tive a oportunidade de jogar a versão original na sua época de lançamento, mas pude jogar a versão remasterizada no meu PC.
BioShock tem tudo que há de melhor em um videogame e também em uma narrativa. A história é extremamente bem feita, pensada em seus mínimos detalhes fazendo com que cada canto de Rapture tenha um motivo de sua existência.
Como joguei no teclado e mouse não posso dizer sobre a jogabilidade no controle, mas pra mim aqui não há defeitos, é leve como um shooter qualquer, mas cada arma, objeto, item e habilidade eleva tudo a um outro patamar.
O jogo tem um toque de terror com algumas salas escuras e alguns jumpscares, tudo em nome da imersão. Assim como Prey, SystemShock e Deus Ex, esse game é um Immersive Sim, um dos melhores, senão o melhor já criado até então.
A trilha sonora é belíssima, mas nada memorável, o jogo é levíssimo no PC e ainda consegue ter gráficos decentes, não vou dizer que é um baita remastered, mas cumpre seu papel.
Pra quem curte o gênero é um título obrigatório e pra quem quer apreciar uma boa história, dê uma chance, não vai se arrepender.

Eu tinha certa vontade de zerar Bioshock, mas eu não esperava de forma alguma que seria um dos melhores jogos que já pude experienciar.
Não consigo acreditar que esse jogo é de 2007, não falo graficamente(apesar de extremamente bonito pra época, mesmo sem o remaster) mas sim pelas suas mecânicas, a forma como ele mistura RPG com First Person Shooter é simplesmente genial, hoje pode parecer comum, mas estamos falando de 2007. E além de ser revolucionário, é incrível como Bioshock acerta em cheio na sua ambientação e narrativa. Sem sombra de dúvidas o ambiente e atmosfera do jogo são seus pontos mais fortes, não somente se tratando de Rapture, cidade utópica onde se passa o jogo, mas também de todo o cenário que conversa com a narrativa, e sem nos dizer nada diretamente, por si só nos conta uma história.
E com esse excelente worldbuilding, narrativa e personagens marcantes não tem como não dizer que Bioshock é uma obra prima.

Por algum motivo, até hoje eu nunca tinha zerado Bioshock, e estou com um pouco de raiva de mim mesmo por isso. É realmente uma obra prima, em todos os aspectos. Não sei o quanto que a jogabilidade original foi alterada na versão remasterizada (que foi a que eu joguei), mas em nenhum momento eu senti que alguma mecânica estava "datada" ou que foi evoluída de maneira melhor em jogos que vieram depois, pelo contrário, a variedade de armas e "poderzinhos" combinado com a ambientação e liberdade de exploração dá aula pra muito jogo moderno.

A história ajuda muito a potencializar a exploração dos diferentes ambientes do jogo: descobrir nuances das atrocidades que são realizadas na cidade de Rapture a partir de registros de áudio, pela visualização do estado decadente de salas, lojas e dos monstros que os habitantes da cidade se tornaram... É tudo muito instigante, e alinhado com a grande quantidade de armas, poderes e inimigos, nunca fica cansativo ou repetitivo. Apesar disso, uma coisinha me incomodou, mas não vou falar aqui pra não dar spoiler. Só vou dizer que "era MUITO óbvio que ia acontecer o que aconteceu ali pela metade", quem jogou vai entender o que eu tô falando. Também não me desceu muito bem aquela parte de escolta na fase final do jogo...

Mas esses são apenas alguns detalhes que são infinitamente pequenos quando comparados com todo o resto do jogo. O final "bom" é extremamente satisfatório e ainda bem que eu consegui pegar na primeira jogatina. Experiência incrível de um jogo originalmente do ano de 2007 em pleno 2022, e maravilhoso do início ao fim!

Veredito: A comida deliciosa e perfeita da vovó.

Minha avó paterna foi a melhor mestre-cuca de todas as galáxias. Ela não cozinhava nada extraordinário, nada que você veria num restaurante chique. Era feijão, arroz, bife, salada e purê de batata, tudo bem básico. Mas puta que pariu, NINGUÉM faz um feijão com arroz tão delicioso quanto o dela!

Chrono Trigger é o feijão com arroz dos JRPGs. Quase tudo nele já foi feito mil vezes em outros jogos: batalhas em turno, protagonistas adolescentes, fantasia medieval, magitecnologia, enredo de salvar o mundo. Mesmo os tropos dele que não são sempre associados a JRPGs, como viagens no tempo e parasitas malignos, são clichês de alguma forma.

Mas nenhum, NENHUM jogo faz o básico tão bem feito quanto ele. Cada mínimo detalhe foi projetado e executado com tal maestria que hoje, quase 30 anos depois, ele ainda reina como o melhor do gênero.

Tem nem competição.

História? A mais emocionante, bem amarrada e com melhor ritmo que um jogo do tipo já teve.

Sistema de batalha? Impecável, e te mantém engajado da primeira luta até o chefão final.

Personagens? Todos são excelentes, nas batalhas e nos diálogos. Porra, até a maioria dos NPCs parecem mais reais e desenvolvidos que muito protagonista por aí.

Sidequests? Todas são de alguma forma importantes pra trama e pro desenvolvimento interpessoal da equipe.

Não tem muito o que eu falar dele que já não tenha sido dito e repetido ao infinito na internet afora. Do mesmo jeito que nunca vou conseguir falar nada de novo sobre um bife. Um bife pode ser mega suculento, bem temperado, macio, delicioso, mas ainda é só o bom e velho bife.

Chrono Trigger ainda é um jogo super básico. Mas assim como o bife que vó Lourdes fazia, ninguém nunca conseguiu criar um JRPG tão perfeito quanto ele.
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PS: joguei a versão de DS, mas registrei aqui no site como a versão de Super Nintendo por burrice, hahaha! XD

Depois do incrível Assassin's Creed II que tem uma das melhores histórias da franquia, um dos protagonistas mais carismáticos e com missões muito divertidas, aparece Assassin's Creed III e faz tudo ao contrário.
Esse jogo é uma montanha russa do que é divertido e do que é chato e irritante.
As missões de ouvir diálogo são a piores, já que o parkuor daqui é sem graça e irritante e pouco funcional, toda hora falhando missão porque a desgraça do boneco não pula onde você quer.
Nada daqui é memorável de verdade e eu zerei n o Xbox 360 porque eu não tinha mais nada que prestasse mesmo.
Recomendo só se tu goste MUITO da franquia, porque isso aqui é totalmente dispensável.

Dá para considerar UNSIGHTED um metroidvania? Essa pergunta só pode ser respondida através de outra: o que é metroidvania?

Eu não tenho uma resposta perfeita para essa pergunta, mas tenho uma definição pessoal que funciona muito bem pra mim. Metroidvania é um subgênero de plataforma (tanto é que costumo usar o rótulo platformer-adventure como alternativa), com uma exploração semi-linear mediada por itens e habilidades. Simples, não? Usando essa definição, UNSIGHTED parece não se encaixar na categoria. Afinal, sua perspectiva top-down o coloca de fora do gênero de plataforma.

Mas calma lá, não nos precipitemos. Metroidvania tem que ser plataforma, mas nada na definição que coloquei acima disse que tem que ser side-scrolling. Contemporaneamente não há muitos exemplos, mas jogos de plataforma 2D podem sim utilizar outras perspectivas — clássicos como Knight Lore e Qbert estão aí para provar. UNSIGHTED é pouco convencional nesse sentido, mas tem todo o foco em movimentação e overdose de pulos dignos do gênero.

E quanto a outra parte da equação, a exploração semi-linear? Aí a coisa complica um pouco. Apesar de eu gostar da minha definição, tem um pouco de espaço pra interpretação. Isso é deliberado. Estamos lidando com arte, não é uma ciência exata. Mais do que simplesmente ver se a exploração é linear ou não, eu sempre me pergunto se ela é não-linear o suficiente para considerar um game metroidvania. Nesse aspecto, minha impressão de UNSIGHTED foi mista por boa parte do jogo. O mapa é bem grande e os objetivos espalhados, mas o caminho que você tem que seguir parece bem fixo. O jogo até marca no seu mapa a ordem exata em que você deve fazer os "templos".

Foi aí que eu descobri o wall jumping e percebi que a "ordem exata" não passava de uma leve sugestão que pode e deve ser ignorada. Foi nesse momento que todas as minhas dúvidas se esvaíram: estou lidando com um metroidvania, e um excelente, por sinal.

Assim como seu nome, muita da profundeza mecânica de Unsighted passa desapercebida de início. Os itens que você ganhou? Eles têm mais do que uma única função e podem ser usados de formas inesperadas para alcançar lugares que você achava que não podia. O inimigo apelão que claramente só pode ser derrotado com uma arma especial? Talvez a arma especial não seja necessária afinal de contas, "git gud" e tente de novo. E aquele chefão que o jogo te diz explicitamente pra deixar por último? Vai lá e mata ele no prólogo do game, nada está te impedindo.

O limite de tempo do game, uma de suas mecânicas mais únicas e polêmicas, a primeira vista parece ir contra o que se espera de um game do gênero, te punindo por explorar em vez de cumprir os objetivos. Mas não é bem o caso. Explorar te dá acesso a itens que aumentam o tempo, além de te darem um conhecimento melhor do mapa e seus segredos, permitindo que você otimize sua jornada. O resultado é uma sempre presente ansiedade e senso de risco e recompensa na primeira vez que você jogar, e infinitas possibilidades de speedrun e sequence-breaking em jogatinas posteriores — um prato cheio para fãs do gênero.

Enfim, respondendo à pergunta do início: UNSIGHTED é mais metroidvania que muito Metroid e Castlevania. E ainda tem robôs lésbicas com crise existencial. Como não amar?

Desbalanceado e repetitivo. A história do jogo segue o padrão de jogos baseados em guerra. A jogabilidade não é muito divertida, mas o real objetivo é sempre explodir coisas e matar os nazistas.

O jogo tem um progressão muito repetitiva e um sistema de mira HORROROSO. Mas sem dúvidas a pior coisa do jogo é a IA.

Os inimigos são extremamente injustos e desbalanceados, sendo mais rápidos e melhores do que TODOS os seus companheiros (sério, os Snipers desse jogo é bizarramente desbalanceado).

De positivo eu destaco o capitão explicando a missão no projetor e a mecânica do paraquedas em si. Os gráficos deixam muito a desejar e eu tenho certeza que se você jogar esse game em qualquer dificuldade que não seja o fácil você vai se irritar em algum momento.

Sendo bem honesto, esse é o meu jogo favorito de Crash. Sem duvidas uma carta de amor á franquia, depois de anos finalmente um jogo que entende o que fez da trilogia original tão icônica, e na minha humilde opinião, fez até melhor. Trazendo tudo de bom dos jogos antigos e adicionando com novas mecânicas e dando mais carisma aos personagens, um level design absurdamente bem feito, e uma ótima precisão nos controles que tornou a experiência ainda mais divertida. Acredito que o jogo só não é tão bom na trilha sonora, não tem nenhuma música marcante como os anteriores, e as fases com o Cortex são um saco. Bem, não sou nenhum perito quando se trata de jogos de plataforma, mas esse é até então o meu favorito.

Halo é uma franquia que eu respeito muito mas nunca curti, não sou muito fã de jogos com temáticas espaciais e armas alienígenas então foi o maior fator que me fazia não curtir. Ainda não gosto muito da temática, existem algumas exceções claro, mas normalmente eu costumo evitar. Do nada me bateu vontade de dar outra chance pro jogo, e não é que acabei gostando mais que antes? Apesar de achar apenas bacana dessa vez, acabei gostando muito mais.

O gunplay é redondinho, mas eu sempre usava as armas padrões sempre que podia, não acho legal o feel de armas laser e feel num FPS é algo game changing, mas as armas padrões são bem gostosinhas, especialmente a pistola e a shotgun.

A dificuldade é justa no normal, mas tiveram alguns trechos que me deram vontade de me mutilar, o tanto de vez que eu simplesmente morria pra granada que só Deus sabe de onde veio foram muitos, e eu gostaria de ter uma conevrsa amigável com o indivíduo que achou uma boa ideia dar uma Rocket Launcher pra um Flood. Achei o jogo desnecessáriamente longo também, muitas seções foram apenas pra alongar o tempo.

O plot é bacana, mas é conceitual aqui, não tem muito texto e é praticamente ir de um objetivo pro outro o tempo todo com um plano de fundo justificando, sem muitos acontecimentos ou algo marcante, mas como introdução é bacana. É um ponto muito bem elogiado nos próximos jogos então estou esperançoso.

O ponto mais alto do jogo pra mim é a trilha sonora, ela é simplesmente um espetáculo mesmo com o jogo optando pelo silêncio entendiante a maior parte do tempo. Mas quando a trilha toca, nossa...

O tempo prova que seus próprios gostos e opiniões podem mudar bastante com o passar dos anos, e eu acabei de sentir na pele isso. Não achei Combat Evolved espetacular ou algo do tipo, mas comparado a antes que eu nem chegava perto pra uma jogatina de uma tarde toda, é uma baita evolução.

Prós:
-Gráficos e sons EXCELENTES!
-Bons personagens.
-Jogabilidade fluida e viciante.

Contras:
-IA desbalanceada, seus amigos são burros e os inimigos são bons.
-Avançar da história e gameplay muito repetitiva.
(Simplesmente o melhor jeito de usar uma motosserra nos games)

Veredito: provavelmente o melhor FPS que já joguei.

E se a gente misturasse o que existe de melhor em filosofia, ciência política, crítica social, ficção científica e terror psicológico, tudo no mesmo pacote?

E se esse pacote fosse um jogo de tiro extremamente bem feito, com gráficos e direção sonora incríveis, dublagem impecável, level design top de linha, combate extremamente sólido e um ritmo e uma curva de dificuldade super bem balanceados?

Na moral, CADÊ o defeito desse jogo?!?!?!