Fire emblem Games(Que eu joguei) + reviews

-Coisinhas importantes
Pontos: 0-5;
As análises e os pontos são somente minhas opniões e próprios criticismos de qual jogo prefiro mais que o outro, não é uma análise ultra objetiva;
Alguns pontos são mais relevantes que o outros, não levem muito a sério foi só algo que achei legal botar mesmo;
Pretendo fazer reviews dos jogos que ainda não possuem e por-los nas "notes" no futuro;
* As "notes" com textão são reviews que eu já fiz se quiser dar like ou comenta-las coloquei o link dela nas "notes" de cada jogo.

Fire Emblem: Path of Radiance
Fire Emblem: Path of Radiance
Gameplay: 3
Maps: 3.5
Difficult (normal mode): 2
Story: 4.5
Pacing: 3
Characters: 4.5
Music: 4
First play value: 4.5
Replay value: 2.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/737050/

Não pensei em uma introdução desculpe, só digo que esse é meu Fire Emblem favorito.

-História e personagens:

Jogos de Fire Emblem para mim em sua maioria sempre possuem seus mini problemas em termos de história, (alguns problemões kakak) mas esse eu não tenho nada pra negativar, ela é consistentemente boa e sempre se mantém interessante, ela simples e direta ao ponto, mas claro explorando diversos temas interessantes em seu meio, sendo seu principal e mais bem construído o racismo entre beorcs (não furros) e laguz (furros), como cada nação o trata e como isso moldou todo continente e como a sua jornada vai reconstruir e desenvolver as relações entre ambos, spoiler: vamo acabar com o racismo na base da espada kakaka. O jogo também é o primeiro Fire Emblem com cinemáticas e dublagem (esse último não um dos melhores e só em cutscenes, mas dá pro gasto), elevando momentos e os deixando mais memoráveis.

Mas como um sábio já nos dizia: os morangos são os amigos que fazemos pelo caminho. Os personagens para mim são os melhores da franquia e são os mesmos que a fazem ser tão boa, os mais relevantes para história possuem um bom desenvolvimento e boas cenas e até os mais foda-se, ainda são recheados de carisma. Em termos de vilões, o jogo deixa um pouco a desejar em termos de quantidade, tem uma alta quantidade de bosses randoms, mas em contra partida, os poucos relevantes são ótimos, ênfase no Black Knight, esse possuindo um próprio tema quando aparece e possuir uma rivalidade constante com Ike, seu protagonista, o que faz a jornada ser mais pessoal, que inclusive para mim ambos são um dos melhores vilões e protagonistas da série.

-Conhecendo os personagens (Supports e Base conversations):

Acredito que esse jogo também possui uma ótima execução de supports já que eles são desbloqueados por número de vezes que você entra em um capítulo com dois personagens "supportáveis" fazendo que alguns supports aconteçam baseado aonde a narrativa está no momento, isso faz com que algumas duplas de supports demorem bastante entretanto, mas é só um nitpick mesmo. De resto é igual aos de GBA, possuindo ainda aquele limite máximo retardado de 5, o que é uma pena, considerando que esse é o meu cast favorito da franquia. O jogo também carece dos "paired endings" que é entendível considerando que ele foi criado pensando em uma sequência, mas ainda faz falta (mal posso esperar por eles no Radiant Dawn né??? hahahaha yeah). Uma puta adição que eu adoro são as "bases conversations", que assim como os supports, são uma outra forma de você conhecer os personagens sem precisar ficar se preocupando em usá-los e alguns outros servem para expandir o feeling da narrativa.

-Mecânicas e dificuldade

--Mecânicas intuitivas… e quebradas
O jogo é um dos mais fáceis da franquia mesmo sendo linear, sendo um título super de boa para começar na franquia, apresentando novos sistemas que facilitam e tornam a gameplay mais intuitiva, como: o retorno de skills visíveis e os novos sistemas de “forge” e “bonus exp”. São mecânicas bem vindas mas não foram bem equilibradas, fazendo a gameplay ser fácil até demais pro meu gosto. A já constei que assim como Sacred Stones esse jogo tem um prepromoted com altas growth rates no início do jogo que curiosamente também é ruivo?

Em quesito as skills, algumas já vem nos personagens e outras são itens obtíveis, gerando uma customização de skills para seus personagens, claro com um limite de quantas possíveis equipadas. O sistema já era maneiro no Genealogy e agora só melhorou, mas claro, tenho várias ressalvas para constar como: se que se você quiser tirar uma skill, ela só some permanentemente, perdeu e fds; o sistema na maioria das vezes só serve para deixar suas units ainda mais quebradas, pois pouquíssimos inimigos possuem skills; a junção de “wrath” + “resolve” que faz com que uma unit seja uma máquina de críticos em vida na metade e o retorno de “canto” após ataque, (poder atacar e depois sair de range dos inimigos, exclusivo de units com montaria), que é uma skill oculta que não gasta slot e continua quebrada assim como era em Genealogy/Thracia, e eu não preciso dizer que units sem montaria se fuderam por causa disso, o jogo tentou equilibrar um pouco com a mecânica exclusiva a eles de “shove”/”smite” (empurrar uma unit com menos “wt” um/dois blocos à frente) que é maneirinha mas não foi nem um pouco o suficiente.

A partir do capítulo 8 você ganha o convoy e o sistema de “forge”, e ai em diante o jogo vira “no brainer”, pois esse sistema permite você criar e fortalecer armas mais do que o normal (e apelidá-las com nomes retardados tipo: Atumalaca e Thuthucão), isso junto do fato que o jogo te entope de dinheiro, dá para literalmente fazer um forge por capítulo e quebrar o jogo.

Quanto ao sistema de "bonus experience", ele te permite usar pontos para upar fora de batalhas, estes pontos podendo ser obtidos via objetivos em capítulos ou quantidade de turnos passados, algumas merdas é que o jogo não te conta esses objetivos, o que não é um grande problema já que quando tem é meio óbvio o que é; os pontos mudam caso você resete, podendo te fazer abusar disso; e que a tela de contagem dos pontos só aparece caso você tenha zerado o jogo mais de uma vez, tipo… porque? De resto o sistema é maravilhoso e concerta o problema de upar unis fracas sem necessitar de um sistema de griding.

Indo sobre as mecânicas dos laguz (furros), eles funcionam de forma diferente dos beorcs (não furros), suas units sempre podem lutar e fds, laguz não, eles tem uma barra que vai aumentando por turnos que quando enchida faz eles se transformarem em ultra furros e ai eles podem atacar. Elas são muito quebradas no começo/metade do jogo, pois são muito mais fortes que suas units e os inimigos, mas pro resto do jogo elas vão perdendo esses pontos altos pois eles não podem dar class change como as units beorcs e no geral não curto muito sua gameplay. Mas o dancer do jogo puta que pariu, ele é um laguz que na forma base dá dance pra uma unit e quando transformado dá pra 4 adjacentes, igual ao Genealogy muito foda, usei muito.

--Mecânicas ignoradas do Sacred Stones
O jogo foi desenvolvido ao mesmo tempo que o Sacred Stones, fazendo mecânicas de um ou outro não irem para o outro jogo, Sacred Stones é entendível devido as limitações do GBA, mas no Path of Radiance não compreendo, não existe branched promotions (escolher mais de uma classe ao upar) no jogo, não dá pra ver o move de suas units durante as preparations e suas units dão class change automático no level 21, mas em contrapartida só tem 3 master seals no jogo todo (e quando falo 3, são 2 no início do jogo e um lá pro final fds), sendo o ideal você dar pelo menos um pro seu healer, mas se você jogou outros jogos da franquia você pode pensar que você vai receber mais com o decorrer do jogo o que não ocorre, e eu não preciso dizer que provavelmente alguém se ferrou por isso.

-Mapas:

Os mapas nesse jogo são bons para medianos, meus favoritos sendo os dois primeiros de “defend” e o do barco com os corvos ladrões, mas tenho que dar o meu mais sincero "vai se fuder" para quem o criou os mapas da ponte e das pedras. A e fique longe da casinha no capítulo 11 você me agradecerá.

-Animações e Lentidããããããaãããããaaããooooooooo

Agora tenho que ir para os maiores defeitos do jogo que o impedem de ser uma 5 estrelas, sim critiquei bastante ali e aqui mas são mais nitpicks comparado ao que vou abordar, tenho que tirar pontos do jogo devido a sua lentidão tanto na movimentação das units e nas animações de combate; sem falar que os modelos e suas animações são bem mehs, isso se torna broxante quando levamos em conta que nos jogos passados tínhamos aquelas fantásticas animações de sprites, sim eu sei que é um ponto meio injusto considerando que essa é a primeira tentativa 3d da franquia (e sinceramente até hoje a franquia tem dificuldade de competir), mas esses pontos juntos fazem com que a gameplay fique bem cansativa, esse é facilmente o Fire emblem onde você vai ter mais vontade de pular as animações e isso não é bom mesmo.

-De fato achei vários morangos durante esta bela jornada, não amigos, entretanto

Path of Radiance em minha opnião seria um dos jogos que mais se beneficiária de um remake da franquia, não só porque seus pontos ruins são fáceis de serem concertados, mas também porque, ele e sua sequência são jogos raríssimos e caros, e não estão disponibilizados em nenhum serviço moderno da Nintendo, porra Nintendo, aceito até relançamento. Mesmos com seus problemas Path of Radiance é o meu título favorito da franquia e provavelmente vai continuar sendo e se você tem os meios para jogá-lo, se não só emule mesmo, você vai ter uma ótima experiência, eu garanto.

Mini nitpicks: chefe "extra" desbloquado no modo hard, sério se ele fosse disponível no modo normal que eu zerei, ia ser bem mais recompensador de zerar.

1

Fire Emblem: Genealogy of the Holy War
Fire Emblem: Genealogy of the Holy War
Gameplay: 3
Maps: 2.5
Difficult (normal mode): 4
Story: 4.5
Pacing: 2.5
Characters: 3.5
Music: 4.5
First play value: 4
Replay value: 3.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/509515/

O começo do jogo me assustou sinceramente, ele é muito expositivo, tacando uns 40 países e personagens que você não vai lembrar, felizmente o jogo vai com mais calma ao decorrer da história, contando o que é importante no momento, e quem diria temos uma puta de uma ótima história aqui, ela é relativamente pesada e recheada de momentos marcantes, que inclusive conseguiu me fazer chorar (sim eu tenho sentimentos).

Os personagens do jogo variam de genéricos para os melhores de toda franquia, tem líderes de batalhões que literalmente reusam portraits, mas os que importam realmente importam: bom utilizo e boa escrita por grande parte do jogo; ótimos vilões, alguns bem difíceis de derrotar; bons diálogos entre suas units, mesmo que poucos. Escrita é o forte de Genealogy. Mas agora vou me aprofundar na outra metade do jogo que deixa um pouco a desejar a gameplay.

A gameplay desse jogo é muito diferente em comparação a grande maioria dos outros títulos: poucos capítulos, mas mapas gigantes, skills para dar crítico e double attack? Dinheiro separado por unit? Troca de itens que precisa de dinheiro? Arena quebrada que não te faz perder dinheiro e nem te mata caso você perca? Wut??? O primeiro mapa do jogo é facilmente um dos melhores mapas da franquia, grande, cheio de objetivos, separação de units para fazer multitasks incentivo a ser agressivo, são pontos que o jogo ensina sem precisar de nenhum tutorial com 924 falas, e são pontos que todos os mapas futuros vão usar, aí vem o segundo mapa e literalmente taca uma floresta gigante limitando o movimento de todas as units fds. Ai que tá o problema, todos os mapas são gigantes, o que torna a gameplay extremamente lenta e cansativa, a quantidade de units que você tem é grande e mover todas leva bastante tempo, principalmente units de infantry (units que andam a pé), que tem um movimento limitado e não possuem canto comparados a units de cavalo, fazendo elas serem mais difíceis de upar e no geral um fardo.

Não me entenda mal, o jogo possuí diversos outros bons fatores em termos de gameplay: personalização de skills e armas para a segunda geração de personagens, é divertido brincar com return e warp staffs, ajustar sua party no castelo principal (o que pode ser um ponto negativo, pois demora muito), 4 slots de saves que podem ser dados no início de cada turno, nunca me senti obrigado a dar a opção de skip nas animações devido a elas já serem bem rápidas e o melhor sendo, a constante sensação de pressa e “eita fudeu” que o jogo te dá.

Genealogy é de fato um jogo maravilhoso, uma ótima história, momentos memoráveis, ótimos personagens e tramas, entretanto, seus problemas de balanceamento na gameplay, são um ponto que faz o jogo ser bem desgastante e me impede de dar uma nota maior, amaria um remake desse jogo, que faça alguns ajustes para melhorar e agilizar a gameplay sem perder o feeling do jogo.

-Nitpicks:

.Vai se fuder quem colocou itens em tiles específicos com personagens específicos, sem nenhum tipo de indicação;
.A UI do jogo é bem burrinha de vez em quando;
.Os dois bosses finais do antepenúltimo e penúltimo capítulo foram bem mais difíceis que o boss final fds.

-Coisas que gostaria que um remake concertasse que não abordei na análise

.Mais diálogos entre suas units seria muito bem-vindo e uma adoção de uma ou outra mecânica de support dos jogos mais modernos também;
.Gostaria que todos os castelos que você desse seize fossem como o seu principal, não limitando as opções de upar de classe e literalmente entrar neles, assim daria um melhor benefício para protegê-los;
.Rebalanceamento de units infantrys: mais leg rings disponíveis no jogo e de preferência exclusivo a eles, adição de move ou mais classes que ganhem cavalo ao upar de classe, etc;
.Rebalanceamento da arena, você só pode salvar no início dos turnos onde nenhuma ação é feita, mas por algum raio de motivo entrar na arena não é uma ação, você pode salvar antes e depois de ir na arena fds;
.Healers são sua principal ferramente de transitar pelo mapa mais rápido com staffs, mas o foda é que elas são péssimas em se transitar, inclusive tendo menos move que units infantry padrões, dar a todas cavalos a upar de classe ou poder usar as staffs nelas mesmas, amenizaria bastante esse problema;
.Portraits únicos para líderes de batalhões genéricos;
.Porra de skill pra double attack, isso deve já ser base no jogo.

2

Fire Emblem Echoes: Shadows of Valentia
Fire Emblem Echoes: Shadows of Valentia
Gameplay: 3
Maps: 2
Difficult (normal mode): 4
Story: 4
Pacing: 2.5
Characters: 4
Music: 4
First play value: 4.5
Replay value: 2

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/483439/

Shadows of valentia é um jogo muito diferente dos outros jogos da franquia, sendo um remake do Gaiden, o segundo jogo da franquia lançado lá pro NES. Gaiden foi um jogo que introduziu diferenças muito grandes em questão de gameplay, mapa e level design, algo que os futuros títulos da franquia preferiram voltar ao que era no primeiro jogo. Shadows of valentia focou em ser um remake extremamente fiel ao original, apresentando bastante aprimoramentos, mas mantendo vários elementos do jogo de NES. Isso faz com que Shadows of valentia seja um jogo bem divergente, já que possui muitos pontos ruins e bons, sendo bem compreensível alguém avaliá-lo como ruim ou ótimo. Mas onde eu avalio esse jogo? Pessoalmente, é um dos meus jogos favoritos da franquia.
Vamos direto ao que é mais gritante desse jogo, o design de mapa é horrível, ele não mudou nada do original, pouquíssima variedade, alta repetição de layouts e obstáculos e de vez em quando OS MAPAS SE REPETEM, não só isso, o jogo é bem difícil e possuí mecânicas que claramente são feitas pra te foder. Isso faz com que Shadows of valentia seja um jogo bem sufocante de ser jogado por muito tempo e isso também afeta também seu fator replay. Estes pontos para mim são objetivamente pontos inegáveis que o jogo tem problemas, nesse ponto o jogo foi fiel demais ao Gaiden até demais.
Mas sinceramente tudo com exceção dos mapas foram absurdamente aprimorados, não só isso, todo resto deste jogo é magnífico; Sua apresentação é magnífica: uma maravilhosa dublagem, direção de arte linda, boa animação de modelos, boa história (uns nitpicks ali e aqui nos atos da Celica, mas no geral boa), um ótimo cast de personagens e bons supports, dá pra ver que esse jogo foi feito com objetivo de dar uma melhor experiência ao jogador, respeitando e aprimorando muito o título original.
Indo para a gameplay, posso destacar pontos únicos e mais específicos do jogo:
-O jogo possuí dungeons, que não são lá muito boas, mas apresentam uma boa mudança de gameplay;
-Você pode usar todos os personagens em um mapa e não ficar se preocupando em quem tirar (com exceção em dungeons e no ato extra final);
-A maioria das classes aqui são divertidas de serem jogadas e apresentam gimmicks únicas: magos ignoram os tiles com avoids absurdos que o jogo possui, as magias de clerics são bem divertidas de se usar E ARQUEIROS SÃO BONS AQUI, etc;
-O jogo te permite grindar, que é bem-vindo já que é um jogo relativamente difícil;
-Mila’s turnwheel é uma ótima adição ao jogo, é literalmente uma ferramenta de rewind, que te impede de resetar o capítulo por causa de um crítico aleatório, mas acho que o jogo deveria limitar um pouco mais, poder usar umas 8 vezes pra mim é um exagero, e mesmo que você não goste, dá pra ignorar de boa;
-Sinceramente o jogo não tem muita variedade no quesito de customização de personagens, ele não possuí mudança dupla de classe, reclass é lá pro final do jogo, dentre outras ausências de mecânicas de jogos mais recentes da franquia, não que o jogo não tenha seu grau de complexidade, mas a gameplay dele no geral é bem simplória, sendo isso algo que atrapalha o fator replay do jogo.
Se os mapas do jogo tivessem sido refeitos e serem mais bem pensados, sinceramente seria um jogo 5 estrelas para mim. Shadows of valentia não é um jogo que eu recomendaria para todos, ele é árduo, longo e muitas vezes frustrante, mas como um todo, ele me agradou bastante e a experiência foi muito mais positiva do que negativa.

3

Fire Emblem: The Sacred Stones
Fire Emblem: The Sacred Stones
Gameplay: 4
Maps: 4
Difficult (normal mode): 1.5
Story: 3.5
Pacing: 3.5
Characters: 4
Music: 3.5
First play value: 3
Replay value: 4.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/392553/

Blazing blade foi uma repetição da formula do binding blade, concertando seus maiores problemas e sacred stones é o mesmo pro blazing blade, dupla mudança de classe, sem mais capítulos tutoriais maçantes, adição de inimgos monstros (algo somente presente no gaiden, o que incrementa bastante na variedade de inimigos) e adição de opções de grind, caso você queira se sentir mais seguro ao jogar (não que você vá precisar muito, já que o jogo é bem fácil kaka) ou grindar supports, o que pode ser visto como uma boa recomendação de jogo para um iniciante à franquia; claro que esses pontos de grind podem ser ignorados, permitindo jogadores mais "raízes" que gostam de jogar com recursos limitados, também terem uma boa experiência.

A história vai mais pro lado pessoal do que pro épico, ela é bem mais simples, porém menos bagunçada do que o título anterior, os personagens e mapas continuam sendo bons e divertidos, mesmo com a menor quantidade comparado ao título anterior.

O maior ponto ruim desse jogo é ser tão curto e simples mesmo, fazendo o jogo ser uma experiência bem rápida em comparação aos outros jogos. O jogo tem função de escolher duas rotas no meio da jogatina, sendo um bom fator replay, mas no geral, elas são somente um mudança de foco momentâneo, dando mais contexto a história e contendo alguns mapas exclusivos e logo os dois focos se tornam um e o jogo é o mesmo independente da rota. O jogo também não é tão desafiador, mesmo sem grindar, sendo um dos jogos mais fáceis da franquia, ênfase no "Seth" que é uma das units mais overpowers de toda a franquia.

4

Fire Emblem: The Blazing Blade
Fire Emblem: The Blazing Blade
Gameplay: 3.5
Maps: 4
Difficult (normal mode): 3.5
Story: 3
Pacing: 4
Characters: 4
Music: 3.5
First play value: 3.5
Replay value: 4.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/384130/

A história é simplória e meio bagunçada, mas a jornada é muito boa, com bons personagens, vilões, mapas e mini arcos. Não tenho muito o que falar, concerta os problemas do binding blade como: não haver mais ambush spawns e fazer os supports acontecerem mais rápidos, que faz o jogo ser bem mais fluído em termos de gameplay, que é uma dos mais finos da franquia, especialmente a dificuldade que está no ponto.

Um probleminha é que a jornada pode ser um pouco curta devido aos 2 outros modos da lyn e do hector, o primeiro que é literalmente um tutorial, se não for o seu primeiro jogo da franquia, recomendo usar um patch que skipa os tutoriais nesse modo, porque ele é bem chatinho e o modo hector que é literalmente a mesma história com um ou outro mapa novo e um pouco mais difícil, que pode até ser um bom replay do que recomeçar o jogo, mas ainda é gasto na memória que podia ser melhor usado para melhorar o modo principal.

5

Fire Emblem Fates: Conquest
Fire Emblem Fates: Conquest
Gameplay: 4.5
Maps: 4
Difficult (normal mode): 4.5
Story: 0.5
Pacing: 3.5
Characters: 2
Music: 4.5
First play value: 3.5
Replay value: 4

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/482516/

-Quando cito Fates me refiro aos 3 títulos com a nomenclatura Fates como um todo.

Vou logo abordar a parte onde esse jogo brilha: a gameplay, Conquest tem facilmente a minha gameplay favorita de toda franquia, as mecânicas do Fates alocadas com um puta design de mapa e dificuldade elevada, faz com que esse jogo seja extremante gratificante de se jogar. O jogo foi feito com foco em jogadores que buscam um desafio ou jogadores mais veteranos da franquia, em contraparte ao Birthright, esse jogo possuí pouquíssimas oportunidades de grind fazendo que o jogador tenha que melhor manusear sua forma de administração de experiência e dinheiro, algo mais aquém a Fire emblems mais lineares, não só isso o jogo é bem desafiador, sem ser filho da puta, alguns mapas possuem uma gimmick estranha ali e aqui que pode desagradar um jogador ou outro, pessoalmente não curto tanto o mapa do vento e dos ninjas com 1000 debuffs, mas de resto a grande maioria deles são honestamente muito gostosos de se jogar e terminar.

O Fates no geral é um jogo cheio de problemas e decisões questionáveis, pretendo falar sobre esses problemas em uma review separada da special edition, que farei quando terminar o Revelations, que vai demorar um pouquinho, citarei alguns sem me aprofundar muito: má história em ambas as rotas, simplificação nos diálogos na localização, diminuição da qualidade dos supports e personagens, muito reuso dos elementos do Awakening (dou foco na mecânica de filhos, que é muito mal implementado aqui), etc. Gosto de considerar os Fates como jogos que focaram mais em gameplay e somente, pois o resto, meu deus.

Ok, falei dos pontos bons do jogo, mas além desses pontos o que o Conquest tem de oferecer? Um acumulado de lixo atrás de lixo, todo e repito TODO o resto desse jogo é mal feito e mal pensado, O plot do jogo é horrível a ponto de ser engraçado, isso junto da pior compilação de personagens da franquia, não ajuda.

Resumindo se você busca algo mais semelhante aos Fire emblems mais clássicos, com uma boa dificuldade e gameplay, Conquest é uma ótima opção, isso se você conseguir aguentar a história horrenda. Se eu for rejogar esse jogo tenha certeza que vou skipar todos os diálogos sem dó.

6

Fire Emblem: Radiant Dawn
Fire Emblem: Radiant Dawn
Gameplay: 4
Maps: 3
Difficult (normal mode): 2
Story: 3.5
Pacing: 4
Characters: 3.5
Music: 4.5
First play value: 4.5
Replay value: 2.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/412083/

*Abreviarei Path of radiance para PR

Esse é concerteza o mais ambicioso jogo de fire emblem, não só isso ele é o título com a maior quantidade de quase tudo, texto, capítulos, personagens, resumindo esse jogo é enorme, entretando tamanho não é documento e ele comete graves falhas por ter essa mentalidade gigante e acaba esquecendo pequenos detalhes que faz com que essa experiência na frânquia seja um tanto quanto excelente e amarga ao mesmo tempo.

-História/personagens
Esse jogo é uma continuação direta do PR, e ele faz bem isso, ele expande e conta as pontas soltas de seu antecessor. Seu estilo de narrativa é baseado em vários pontos de vistas dos personagens, então você frenquentemente troca de local e personagens e esses pontos constantemente vão se entrelaçando gerando tensão e um caos positivo, o que é um estilo que gosto muito. Também acho bacana como o jogo fez questão de colocar todos os personagens do PR nesse jogo (menos o largo kakakaka).

Esse estilo de narrativa acaba beneficiando personagens a ao mesmo tempo o contrário para outros, uma boa quantidade deles acabaram sendo jogados de escanteio e aparecem em uma pequena quantidade de capítulos (cof cof dawn brigade), fazendo ser difícil manter os personagens com um bom level para quando eles retornarem denovo, fazendo esse jogo ser bem desbalanceado. Ele também fez o crime de exterminar os supports, isso faz com que saibamos muito menos sobre os personagens introduzidos nesse jogo e se você jogou esse jogo antes do PR você vai saber quase nada dos que retornam.

Grande parte da execução da história é boa, mas no meio dela tem um cancêr, que se chama: Blood contract, não vou spoilar, mas ele é um puta de um plot device horroroso, eles pegaram a medida mais preguiçosa possível pra mover a história para onde eles queriam.

-Localização
Vou ser direto esse jogo sofreu uma estranha localização, tem muita coisa bizarra nesse jogo que foram causas de decisões questionáveis, não vou me alongar muito, se estiver interessado pesquisa kakaka, as que mais me incomodaram vou só abordar aqui: mudança no nome das dificuldades e a escolha de não adaptar o extended script.

-Bem agora vou só tacar randoms pontos positivos e negativos sobre esse jogo.

Positivos:
.O jogo está bem mais rápido e os modelos e animações melhoraram bastante em comparação ao PR, literalmente concertou o maior problema dele, ou seja a gameplay desse jogo tá no ponto;
.Possui uma grande quantidade de diálogos bons ao enfrentar certas units com outras units;
.Poder transferir stats e bonds supports do PR pra esse jogo;
.MANO, ESPADA COM 2 RANGE NO COMEÇO BRRRRRRRR.

Negativos:
.O jogo bloqueia content que é desbloquado na segunda jogatina POR NENHUM MOTIVO, um péssimo metodo de incentivar um fator replay, vai ver no youtube o que foi cortado que você ganha mais;
.O fato de jogo ser gigante, também afeta o fator replay dele;
.Esse jogo é bem fácil no modo normal (easy na versão americana KAKAKAKAKA);
.MANO O QUE FIZERAM COM A ASTRID!?

7

Fire Emblem: Thracia 776
Fire Emblem: Thracia 776
Gameplay: 3
Maps: 3
Difficult (normal mode): 5
Story: 4
Pacing: 2.5
Characters: 2.5
Music: 3
First play value: 2.5
Replay value: 4

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/652380/

THRACIAAAAAAA! -Gritei internamente muito essa palavra enquanto jogava

Thracia é um jogo bem polarizante e nicho na franquia, o jogo é famoso por ser o mais difícil da franquia e ter umas 42849 mecânicas únicas dele que nunca retornaram para série, muitas delas são interessantes e adicionam no fator estratégico e outras são só pra te foder mesmo. Resumo: NÃO JOGUE ELE COMO SEU PRIMEIRO FIRE EMBLEM PELO AMOR DE DEUS, o jogo dá spoilers do Genealogy também só pra constar. E se você for jogar, mano sem guia essa porra é impossível.

-Vou para a história porque a parte de gameplay é gigante.

Thracia serve como um complemento à história do Genealogy, a história assim como a gameplay é sufocante, A Integração de gameplay neste jogo é fantástica, os capítulos 1~3 são de super de boa, os personagens não correm muito risco, você pode levar seu tempo pra aprender as mecânicas do jogo então de repente… capítulos 4~8 BAM, VOCÊ ESTÁ NA MERDA, sem itens, sem units fodas e você também sente isso na gameplay, o jogo vai de 10 pra 100 muito rápido, você sente que a única coisa que você pode fazer é fugir, pois você é pequeno comparado a gigantesca frota que te quer morto, e se você não consegue o seu melhor nesses capítilos, você estará mais fudido para os próximos. Esses capítulos sãu um puta spike na dificuldade do jogo e daí em diante a gameplay se acalma mais e o jogo se torna relativamente mais fácil só pra você se surpreender de novo com outro BAM, que te lembra de novo de tudo isso.

Em termos de personagens, aqui é a sua pior forma: Shadow dragon e Echoes tiveram remakes, genealogy tem conversas de casais e do GBA em diante existem supports, Thracia fica em um limbo de pouquíssimas oportunidades de expandir os personagens, infelizmente.

-Gameplay: sim, enorme, quer mais o que?

Thracia continua sendo muito similar aos fire emblems passados, suas maiores diferenças em gameplay seriam que o limite de quão grande os stats podem ir serem bem baixos, se mantendo em 20, mesmo se você upar de classe (menos HP claro), o jogo foi feito dessa forma devido a ele ser mais focado em: muitos (tipo para um caralho) inimigos, porém fracos, de novo: integração de gameplay, você realmente sente que seu batalhãoziho mixuruca está lutando contra um exército gigante. É aqui também que temos o surgimento das mecânicas de rescue e FOG OF WAR NÃOOOOOO, mas as mecânicas únicas desse jogo que merecem menção e mano são muitas, vou falar sobre elas e minhas opiniões, porque se não essa review ia ficar imensa.

-Capture: Literalmente a principal mecânica do jogo, Thracia não te dá muito dinheiro ou armas, grande parte dos seus ganhos vão depender do capture, que permite que você capture inimigos roubar os itens deles, entretanto tem um risco alto, pra capturar você precisa atacar e esse ataque matar o inimigo, sendo que seus stats ficam diminuídos nesse atk, o que é um risco muito grande e pode render frustração caso falhe. No geral gosto da mecânica, adiciona complexidade e um fator estratégico e pode ser divertida se usada de maneira correta e garantida, mas aaaahh... muito trampo, fica só no Thracia mesmo. OS INIMIGOS PODEM ROUBAR OS SEUS ITENS TAMBÉM.
*Algo foda-se e foda, se suas units forem capturadas e o inimigo saír do mapa com ela, elas vão ficar em jaulinhas em capítulos futuros, muito fofo gente.

-Fog of war: SÃO UMA MERDA E SEMPRE SERÃO.

-Fatigue: literalmente impossibilita sua unit de entrar em um capítulo, isso pode ser concertado com “Stamina drinks”, sinceramente não gosto, mas entendo seu papel, é uma boa tentativa de equilibrar o fluxo dos personagens, mas foda-se quem você pensa que é pra me dizer como jogar.

-Scrolls: Essa é foda, são itens que acrescentam ou diminuem suas porcentagens de growth rates, eles são difíceis de achar e conseguir, mas valem muito a pena, quer um swordmaster com bastante atk? De boa só deixar ele com um que dá ganhos para atk, teu personagem tem pouca skill? de boa toma aqui um que aumenta em 30%, você pode literalmente colocar vários em uma unit e ver ela ganhando +1 em uma boa quantidade de stats em level up, porque ELES STACKAM.

-Muitas staffs: Não é mecânica mas merece seu próprio tópico, não sério são muitas mesmo, o jogo te dá uma alta quantidade de “casters” e staffs então use-os, é super divertido, entretanto use-os com sabedoria porque os inimigos também as usam com sabedoria, isso pode mudar completamente sua experiência com o jogo, é muito gostoso terminar o capítulo em 2/3 turnos com warp e dar silence em um filho da puta com berserk/sleep/silence staff e depois dar capture nele HAHAHAHAHAH.
--Dicas gaymers:
.O sistema de fatigue está ligado ao HP, então provavelmente você não vai poder usá-los por muitos capítulos seguidos, então é sempre bom ter vários “casters” upados;
.Se seu “caster” tiver uma magia maior que o “caster” inimigo ele se torna imune às staffs dele, o mesmo pro inimigo também, caso não tenha você pode usar um ensorcel ou pure water, MAS...mantenha alguns pros capítulos finais, tem um filho da puta no capítulo final que tem mais de 20 de magic com uma berserk staff e a única forma de dar silence nele são com essas porras;
.Hammerne + thief staff é quebrado.

-Obrigação de dar “dismount” em capítulos dentro de estruturas: isso já existia no terceiro jogo, mas não era obrigatório, faz sentido em termos de lógica, mas isso pode foder muito tuas units, não só isso se você usar uma unit com cavalaria nesse capítulo você é obrigado a dar mount no começo do próximo e isso é super irritante, o capítulo 19 se tornou um inferno por causa disso.

-Moviment star: ação super foda-se e randômica que adiciona mais uma ação para alguns personagens… ALGUNS INIMIGOS TEM ISSO CUIDADO.

-Authority: quantos mais estrelinhas +hit e avoid pra todos os inimigos, já existia no Genealogy mas foda-se, eu nem sabia que tinha lá porque nunca senti a mecânica mas aqui meio amigo. CAPÍTULO 22 SOMENTE ISSO, SEM STAFFS PARA ACELERAR QUE PENA, 19 ESTRELAS PAU NO SEU CU. (felizmente eu tinha >o<)

-Outros bullshits do/dicas pro jogo: se o inimigo capturar teu bandido com lockpick...hahahha que pena; capítulos com blocos de warp são uma merda, quero matar quem fez essa porra; sua única dancer é desbloqueada por um diálogo aleatório foda-se; balistas estão aqui em sua pior forma, tem muitas por grande parte dos mapas, felizmente quanto mas você avança no jogo mais o seu avoid aumenta também, mas infelizmente o jogo rebalanceia isso com Authority stars...THRACIAAAA!; você não precisa massss….. a melhor forma de se upar no jogo é grindar em arenas, você upa sua unit com os scrolls e ainda um “caster”.

Conclusão, Thracia é um jogo cruel em sua primeira jogatina, se você não se acostuma rápido com as mecânicas do jogo você vai ter uma experiência muito ruim com o jogo, mas isso é o que faz Thracia ser um jogo tão divertido pra mim, quanto mais você aprende sobre o jogo, mas você tem vontade de rejogar e refazer as coisas de uma forma mais prática, claro ali e aqui o jogo tem uns bullshits que vai se fuder mesmo diminuo a nota sem dó, mas em sua maioria o jogo te dá maneiras de superar os desafios que ele te impõe e é muito satisfatório quando você consegue se aproveitar deles e tornar uma sessão que seria um porre em algo que você conseguiu trivializar em minutos, isso faz Thracia ter um ótimo fator replay e esse sendo seu maior charme para mim.

8

Fire Emblem: Shadow Dragon
Fire Emblem: Shadow Dragon
Gameplay: 3.5
Maps: 2.5
Difficult (normal mode): 2.5
Story: 2.5
Pacing: 3
Characters: 2.5
Music: 3
First play value: 2.5
Replay value: 3.5

9

Fire Emblem: The Binding Blade
Fire Emblem: The Binding Blade
Gameplay: 2.5
Maps: 3
Difficult (normal mode): 4
Story: 3
Pacing: 3
Characters: 3
Music: 3.5
First play value: 3
Replay value: 3

Depois da saída de Shouzou Kaga um dos principais diretores da franquia, a nova direção da franquia resolveu que para seu próximo jogo Binding blade se espelhasse mais em seu primeiro jogo da franquia: Shadow dragon, reusando bastante elementos como: uma história, lord mais simples, arquétipos de personagens e é claro a própria gameplay que retirou muitos elementos dos jogos passados, com o intuito de simplificar a gameplay. Binding blade pode ser considerado como o berço do que a franquia continuou a focar e aprimorar até os dias de hoje.

A história do jogo é simples e direta ao ponto, um cara louco quer dominar o mundo com seu exército e o rei bom de um outro país tá doente e manda o filho de 15 anos pra guerra e foda-se vai lá filhão!!!!! Você vai juntando aliados pra derrotar o vilão e tem dragão no meio e o caralho a quatro, sim é bem foda-se mesmo, o que é algo triste considerando toda a carga dramática que Genealogy e Thracia trouxeram para a franquia, resumindo a história é competente, mas fraca e não muito memorável.

Roy seu main lord, é um protagonista de harem, não exalando muita personalidade ou carisma, em termos de gameplay é uma das piores units do jogo e precisa de bastante “babying” e ganha promotion MUITO tarde no jogo e você é obrigado a seize em todos os mapas do jogo com esse filho da puta com 5 de move (Sim esse filho da puta é uma puta cópia do Marth do primeiro jogo e também recebe uma arma efetiva em dragão só pra mexer na ferida), algo ruim também é que no Smash bros a forma de como o Roy é tratado é completamente diferente de quem ele é no jogo dele (mas isso é mais culpa do Smash do que do jogo), infelizmente tudo isso junto faz com que o Roy tenha uma visão muito negativa na fanbase, pessoalmente eu não o odeio mas sou muito foda-se pra ele sinceramente. O vilão do jogo é bem meh também, seu backstory é bom, mas sua motivação e plano são muito extrapolados, o resto dos personagens do jogo não possuem muito screentime ou importância, consequência disso é do jogo ser mais focado em world building, que aqui é um bom trabalho e felizmente temos um sistema que dão mais focos nestes personagens, sendo ele o sistema de “supports”, sistema esse que todos seus jogos futuros o utilizam e o aprimoraram, sendo esse sistema uma das marcas da franquia.

Como já tinha dito antes,Binding Blade retirou muito das mecânicas de seus jogos passados:
dismounting, capture, leadership stars, e várias outras mecânicas do Thracia, nunca mais foram vistos na franquia inteira, já mecânicas como skills e capítulos de protect the throne e escape, não estão no jogo, mas felizmente tiveram seu retorno em títulos futuros, sendo uma exceção o sistema de con e rescue e infelizmente fog of war que se mantiveram; uma alteração que eu não gostei foram a troca de master seals por itens limitados que upam para cada classe, que tão aqui provavelmente para balancear mais a variedade de suas units, mas prefiro como era antes só um item foda-se, upa quem você quiser, que felizmente jogos depois dos de GBA voltaram a ter. Em termos de melhorias o jogo concerta/facilita várias mecânicas retardadas do Genealogy e Thracia, fog of war são mais toleráveis devido a você agora poder ver o mapa e só as units serem ofuscadas, balistas se tornaram limitadas, o sistema de canto foi nerfado, aqui você não pode mais se mover depois de um ataque, mas pra todo outro tipo de ação sim, e agora você pode mudar a posição das units no seu mapa CHUPA THRACIA. Em comparação com o Thracia o jogo é muito mais fácil, mas em comparação com outros jogos da franquia ele ainda é difícil, causa disso seria o jogo ainda possuir same turn reinforcements, que os jogos futuros deletaram (menos hard mode do Shadow dragon e Awakening filhos da puta) e problemas de balanceamento que abordarei em baixo, pois é longooooooooo.

O jogo é bastante desbalanceado, muitas units ruins e outras que quebram o jogo, os mapas do jogo são bem grandinhos fazendo com que knights serem inviáveis e a porra do item que upa a classe deles é compartilhada com a que upa de cavalier, quem será que você prefere escolher em? As que mais se fodem no jogo são as units de machado, pois, grande parte das armas sofreram um decréscimo de hit no jogo e possuem os piores hits da série foda-se, não só isso, eles são fudidos pelo novo sistema de hit rates do jogo, “double roll”, o que é essa porra? Bem, o cálculo feito que se o teu golpe acerta ou não é determinado por um dado nos jogos passados, se você tem 40 de hit você vai atacar com 40 de hit, double roll são dois dados e isso significa que agora você tem mais chances de acertar um hit caso esteja acima de 50 e mais chances de errar caso esteja abaixo, ou seja, some isso com o decréscimo de hit mais o fato de units de machado naturalmente terem baixa skill, e tenha personagens constantemente errando golpes. Algo que eu sinceramente não gosto é que o jogo continua dizendo que o teu hit é como se fosse de 1 dado, ou seja, o que melhora a experiência do jogador que não sabe disso, mas convenhamos o jogo tá literalmente te enganando.

Em termos de mapas muitos aqui são ótimos e alguns poucos são exclusivos de rotas o que aumenta um fator replay, mas cara, tem muito mapa ruim também como: arcadia, possui um puta spike de dificuldade; o mapa da água subindo é uma merda; o capítulo 21 é um mar quase infinito de reinforcements; a rota de sacae inteira e ficar brincando de pega pega com o Douglas pra desbloquear o capítulo secreto é uma merda. Outro grande problema dos mapas é todos serem seize the throne, coisa que Thracia já tinha concertado, gerando pouquíssima variedade.

Mas agora vou me aprofundar no maior problema do jogo que é a falta de explicação da mecânica de support e os requerimentos do final verdadeiro.

Indo para os supports, são uma evolução completa do que tínhamos no Genealogy, aqui temos várias conversas entre dois personagens que os contextualizam além do que é mostrado na história e ainda garantem bônus em stats para ambas as units se ambos estiverem perto um do outro (igual a bond supports dos jogos passados), sendo um desses hit, que é uma puta ajuda contra os chefes em tronos do jogo. Esse sistema que até hoje é usado na franquia e uma de suas marcas mais famosas, uma ótima mecânica com um ótimo começ… não, porque o jogo não dá uma foda para explicar como ele funciona, ou quem tem support com quem, ou o que os bônus garantem, porra nenhuma, não só isso os supports são MUITO demorados de se obter, sério, os supports mais demorados do jogo são em torno de 200 turnos para obter de C à A, os bônus são ótimos, mas sinceramente não vale a pena, não só isso os supports tem um limite de 5, ou seja, se tiver interesse em ver algum em específico, vai ver no youtube ou wiki mesmo. Minha dica gaymer é só upar o support do Roy com a Lilina pois somente necessita de 36 turnos, isso pode ajudar a Lilina a ser seu boss killer.

Indo ao final verdadeiro, os capítulos “gaidens” do jogo são desbloqueados por certos requerimentos no capítulo passado, naturalmente manter um ou outro personagem vivo mais terminar o capítulo em um determinado número de turnos, nesses capítulos gaidens se você terminá-los você ganhará uma arma lendária que é extremamente forte, mas precisa de S rank em seu tipo de arma (que serve como um bom equilíbrio) e se você recolher todos você desbloqueará mais 2 capítulos que é o final canônico do jogo, legal e interessante né? NÃO PORQUE O JOGO NÃO TE DIZ PORRA NENHUMA, ele não te diz qual é o capítulo que desbloqueia um gaiden, nem os requerimentos, nem que você vai ganhar algo por pegar todas as armas e nem quem você tem que manter vivo, E QUER SABER MAIS? Se você gastar inteira umazinha arma se quer PAU NO SEU CU, sem final verdadeiro pra você, e adivinha… ele não te diz isso, e sinceramente, esses últimos capítulos possuem as melhores partes e resolução de pontas soltas da história. (vilão secreto também que é bem melhor que o principal).

Tá onde essa porra de jogo fica pra mim? Ele exclui a gameplay mais complexa do Genealogy e Thracia, mas também serve como berço onde os futuros jogos se basearam e melhoraram, especialmente os jogos de GBA, animações fodas de sprites? Ótimas músicas que ficam ótimas em um GBA? Uma gameplay mais simples e eficiente e que tirou várias demências do Thracia? Começou tudo aqui porra, mais respeito, os outros jogos de GBA só pegaram a mesma engine e melhoraram as mecânicas daqui, agradeço muito, mas se for para comparar não tem jeito, ainda é um Fire Emblem competente mas um dos meus menos favoritos da série, infelizmente.

10

Fire Emblem: Awakening
Fire Emblem: Awakening
Gameplay: 3
Maps: 2
Difficult (normal mode): 1.5
Story: 2.5
Pacing: 3
Characters: 4
Music: 4.5
First play value: 4
Replay value: 1.5

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/447215/

Awakening é facilmente um dos melhores fire emblems para começar na franquia, muitos de seus fatores se dão ao fato de ser um jogo pensado para ser o último da franquia, devido as baixas vendas dos títulos anteriores, então vários pontos do jogo são dedicados a fanservice de jogos antigos e facilidades para novos jogadores:

-O jogo é um dos mais fáceis da franquia, permitindo várias mecâncias de griding e customização;
-O cast é extremamente carismático, não só isso como uma quantidade absurda de supports fofinhos pra você ler;
-Bastante fanservice dos jogos anteriores, armas com nomes de personagens, ser no mesmo continente dos jogos do marth, etc;
-É uma narrativa meio meh, mas fácil de entender e efetiva em transmitir o que é pra ser transmitido;
-Extras: O único avatar da franquia que eu gosto e você não tem que ficar 5 anos pra avançar a tier do lord, quando todo mundo já tá na outra tier, foda.

Entretanto para mim, quanto mais eu joguei os outros jogos da franquia, mais eu me sentia neutro á esse jogo especialmente com a gameplay e sua dificulade:

-O sistema de pair up simplifica demais o fator estratégico do jogo, o sistema não é ruim, mas você eventualmente só vai usar duas units com um support S e vai depender muito do fator sorte dele de ataque em conjunto ou nulificar hits (que se torna bem alto caso alcance um rank S de support), isso junto da dificuldade baixa e a facilidade de grind faz o jogo ser muito no brainer;
-Esse jogo resgata várias mecânicas de gameplay de outros jogos passados, assim como adiciona novas como: skills, opções de reclass, filhos; no geral sendo um jogo bem intuitivo e relativamente complexo. Optimazação de units e skills é algo interessante no papel, mas especialmente porque o jogo não é tão difícil, dá pra zerar ele de boa sem se aprofundar nessas mecânicas, ou seja, o jogo te dá opções diversas de optimizações, mas a campanha principal não tira o proveito delas. (com excessão de mapas de spotpass e dlcs, que um dia se tornaram inacessíveis.)
-Ai você pensa hmm, vou jogar o jogo no modo hard né AND THEM BOOM FUCKING AMBUSH SPAWNS, PORQUEEEE!???
-Os mapas do jogos são bons, eles funcionam e tem uma boa variedade de ambientes, mas não são muito memoráveis ou únicos.

Esse foi o título que salvou a franquia, graças as suas altas vendas a franquia voltou a se manter no mercado devido a ser um jogo que focou na praticidade e no carisma, atraíndo novos jogadores e com futuros títulos melhorando o formato de gameplay, e eu louvo esse jogo por esse feito. Awakening é um ótimo jogo, mas ainda tenho outros títulos da franquia que prefiro a esse.

MAS VAI SE FUDER QUEM COLOCOU AMBUSH SPAWNS NO MODO HARD.

11

Fire Emblem Fates: Birthright
Fire Emblem Fates: Birthright
Gameplay: 4
Maps: 3
Difficult (normal mode): 2
Story: 2
Pacing: 3
Characters: 2
Music: 4.5
First play value: 3.5
Replay value: 3

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/482506/

-Quando cito Fates me refiro aos 3 títulos com a nomenclatura Fates como um todo.

Birthright não é um jogo ruim em minha opinião, mas não dá para avaliar esse jogo sem compará-lo com o Awakening e o Conquest : a gameplay é melhor que o Awakening , mas se você busca uma melhor gameplay o Conquest é a melhor opção, não só pela dificuldade elevada, mas também por melhores mapas; ele é um bom começo para franquia, sendo linear e permitindo grinding, mas nisso é algo que o Awakening também se destaca e ainda é uma opção muito melhor, pois com exceção da gameplay, o Awakening é melhor em todos os outros quesitos, não só com o Birthright, mas também com todos os outros dois jogos com a nomenclatura Fates.

Fates no geral é um jogo cheio de problemas e decisões questionáveis, pretendo falar sobre esses problemas em uma review separada da special edition, que farei quando terminar o Revelations, que vai demorar um pouquinho, citarei alguns sem me aprofundar muito: má história em ambas as rotas, simplificação nos diálogos na localização, diminuição da qualidade dos supports e personagens, muito reuso dos elementos do Awakening (dou foco na mecânica de filhos, que é muito mal implementado aqui), etc. Gosto de considerar os jogos Fates como jogos que focaram mais em gameplay e somente, pois o resto, meu deus.

-De resto vou focar em me focar nos quesitos únicos do Birthright.

A história é… meh, e o pior de tudo é que essa é a melhor história dos 3 jogos… e sim, isso é um puta elogio, e ela só acontece, não é nada ofensivamente ruim quanto o Conquest ou o Revelations, ela só prossegue sem muito twists e poucos momentos memoráveis e sua grande maioria são bem exagerados ou mal aprofundados, algo comum por todos os 3 jogos.

Se eu tiver que elogiar algo desse jogo, seria ele ser baseado em uma estética japonesa, que é muito único desse jogo em comparação com outros títulos da franquia e eu amo como as classes e as músicas do jogo se refletem nisso.

Diria que eu recomendo o Birthright se você gostou da gameplay do Awakening e quer outro jogo semelhante, mas nem tão desafiador quanto o Conquest ou simplesmente um Fire emblem com uma estética diferente, que sinceramente são motivos bem específicos.

12

Fire Emblem Heroes
Fire Emblem Heroes
Pontos pro heroes? kkkkkkkkkkkk

Link da review: https://www.backloggd.com/u/Salaminho/review/353105/

É um jogo gacha então já automaticamente perde pontos, mesmo assim para um ele é bem generoso, sendo bem fácil de conseguir uma unit 5 estrelas ou upar uma pra isso, tanto que eu recomendo somente fãs de fire emblem jogarem isso, já que ganhar um personagem que você conhece é muito melhor do que um que não, as únicas coisas pra mim ótimas desse jogo só podem ser apreciadas dessa forma, que são ver os novos banners e ganhar uma unit 5 estrelas, claro que de vez em quando esses pontos podem levar a frustações.

Ele pode ser jogado casualmente sem muita pretenção, eu mesmo não gastei um tostão nisso e consigo gostar, mas claro ele tem seus problemas como: units quebradas sendo lançadas de mês em mês, grind pra upar os personagens até level máximo chato e ser super frustrante lutar contra um filho da puta que torrou a carteira pra deixar os personagens ultra bufados.

Para evitar frustração com o gacha e que também serve para outros jogos nesse estilo, é não ir em um banner com a mentalidade de ganhar só uma unit, mas sim ficar com a mentalidade de se eu ganhar algo já é ganho kakakak.

13

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