Enfim, Persona 3 Reload, em 2021 eu ficaria absurdamente feliz com a ideia de um remake de um jogo que não tinha me agradado tanto assim (portable) e no inicio de 2023, depois de ter jogado o FES, não via mais a necessidade de um remake, mas obviamente, ainda via espaço para melhora.
Isso é claro foi resolvido com o passar dos anos da franquia, ainda tenho persona 5 como meu favorito, mas ainda vejo o quão interessante o 3 é até hoje, principalmente pelos seus aspectos unicos em sua gameplay e estrutura.

Então a ideia de um remake, em teoria deveria torna-lo uma "continuação" nas ideias que deixavam o original tão unico e diferente dos outros. Embora pegue sim aspectos de persona 4 e 5, ainda teria maior parte da sua identidade em persona 3.
O Reload, faz sim isso, mas completamente perdido e não sabendo muito bem como e onde aplicar as mudanças. Resultado disso? Um remake que quer trazer coisas novas mas não tem muita certeza se deveria aplica-las ou não, perdido entre "manter a experiência do original" e "ser diferente".
Sendo assim um produto as vezes timido ou covarde demais para tentar, e seus aspectos de novo, comparados aos relançamentos dos jogos da mesma empresa... não soam nada.

A primeira e mais destacada mudança do remake ao original, é seu visual, principalmente em suas cenas. As animações em anime não tem identidade como as da original, e muito menos direção. Todo o inicio de persona 3 é apresentado como um foreshadow dos eventos finais, e tudo isso, não foi só descartado mas foi feito sem impacto nenhum.
Digo o mesmo para o despertar do protagonista, que agora sendo em 3D não tem uma direção boa, muito menos impactante.

Em partes futuras do jogo as cenas em 3D tem sua melhora, elas tem uma melhor atenção, e até recebem uma direção mais interessante, porém, quando comparadas com as cenas do original... elas ainda parecem não ter tanta identidade.
As cenas em anime, em todos os casos, particulamente me incomodam por serem todas muito travadas e não muito bonitas. Falta fluidez, traço, direção... definitivamente não é das melhores.

As cenas in-game não são diferentes da original, o que é um pouco chato. Persona 5 tinha varias cenas in-game que os personagens estavam de fato interagindo com o cenario, e nisso tinham mais impacto nas ações e direção.
Destaque por exemplo na cena do "pulo da shiho". O cenario e as animações dos personagens parecem de fato presentes e coexistindo, com um personagem se levantando da cadeira, ela se movendo junto.
Assim que o Mishima fala "suzui?" a câmera corta bruscamente pro lado da sala que a Ann esta, e ela obviamente sai interagindo com o cenário, correndo, no inicio se apoiando na mesa pra ter equilibrio.
Persona 3 reload não tem isso, e o pouco que tem com os personagens as vezes interagindo com o cenario, é sempre meio robotico e nunca natural.
Provavelmente a parte mais legal da direção que eu vi, foi no social link do akinari com a camera as vezes mudando o ângulo dela acompanhando a conversa.

Para ser uma reinterpretação e a versão de "persona 3 com as melhorias do 5" eu acho que ela ja perde nesse aspecto.

Porém há coisas boas, os visuais da hud puxam bastante de persona 5 e são lindas. Eu apenas acho que deveria lembrar um pouco mais a hud original, tendo o protagonista com a persona equipada dele no primeiro menu, mais presença do laranja e por ai vai. Mas ainda acho o menu muito bonito.

O visual do tartarus ta muito melhor, cada andar tem um olhar completamente diferente um do outro e cada um é bem bonito.

Mas acho que o principal, que mais se desmonstrou uma melhora em relação a persona 5, é os visuais dos modelos, que tem rostos mais distintos, e todos são bem bonitos e expressivos tambem, isso é claro juntando com a animação. Quanto a esses aspectos nos NPCS eu acho que faltou um pouco de atenção, pois eles são bem feios (os mesmos de persona 5).

Essa ideia de puxar elementos do 5 para persona 3 como um todo pareceu muito fraca. (É claro estarei comparando com persona 5 royal)
Os combates parecem que só tem metade dos elementos que existiam no 5. Os proprios social links não dão mais mecanicas para se melhorar a exploração do tartarus como os do 5 faziam.

Em comparação o 5 tinha, follow ups, o batom pass dele era uma otimização grande do combate, era possivel trocar de team members durante o combate, interações na batalha de personagens fora da party, tinha a habilidade kill rush pra melhorar o griding, interações com o grappling hook, negociações com as shadows, e por ai vai... o 3 tem apenas o batom pass (só que mais fraco) e a nova mecanica dele no lugar dos showtimes de persona 5: o theurgy (eu ja falo dele).

Em si o mementos também tinham mais interações que as de persona 3. O tartarus tem as monad doors e os monad corridors, mas não são muita coisa, apenas alguns mini bosses a mais. Não vou tirar o merito, tem algumas batalhas legais nisso, mas em si, não é nada demais. Existem também umas portas que te permitem upar os personagens que estão fora da party, coisa que seria facilmente resolvida com a party toda recebendo exp como no 5... ainda mais que o relogio as vezes não vai dar exp o suficiente para outros personagens chegarem no seu nivel e ela aparece apenas na sorte.
Enquanto isso no mementos mesmo haviam algumas interações interessantes. Dependendo do clima no mundo real, o mementos tinha mudanças nos status dos inimigos, existia o Jose também, que tinha uma loja no mementos, e uma batalha nova pra caso o jogador consiga todos os stamps.
Nessa comparação, considerando que o loop de persona 5 equilibrava o mementos, com os palaces, e o persona 3 tem apenas o tartarus, ele fica chato. É realmente uma escolha de design muito dessinteressante, afinal não é impossivel dar de fato um level design pro tartarus.

E nem dá pra dizer muito que isso foi feito em prol da visão original de persona 3. Os combates ja perderam muito da identidade do original, junto com as cenas como eu disse.
A unica coisa que eu senti que realmente traz aspectos do original sobre cada personagem agir diferente nas batalhas é as theurgy, que ironicamente é uma das melhores coisas do jogo. Cada personagem carrega sua barra de theurgy diferente, a yukari aumenta ela curando, a mitsuru aumenta infligindo status, Junpei acertando criticos e por ai vai. Essa individualidade dos personagens é uma mudança incrível nas batalhas, mas não devia ser a unica. É provavelmente a unica coisa de fato original nesse remake e isso é um pouco triste.

Com diferenças que tiram identidade, e não são nem o suficiente para ser uma melhora em relação a persona 5 na parte RPG, é dificil ver qualquer melhora em relação a parte de vida social também.
Pra já adiantar, a maior parte do loop da gameplay na vida social não é diferente de persona 3 original, que com certeza é a pior dentre os 3 ultimos jogos.

Com personagens na escola nunca podendo evoluir nos fins de semana e nas férias, e por boa parte o loop dos dias se basear em dia: social link, noite: Aumentar status.... Persona 4 e 5 ja tinham trazido melhoras em relação a isso.
Sem falar que tinha a presença do clima nos dias que ajudavam a atmosfera, e eu achei engraçado que nunca chove em persona 3 reload, e nem chega perto de nevar no inverno.
Existe uma brincadeira de cores no final do jogo, mas só pareceu que alguém tava so testando com a saturação do jogo.

Os social links não tiveram mudanças na escrita. O que é estranho pois, persona 3 sempre teve os piores. Dentre personagens detestaveis e sem graças, da pra tirar alguns legais, mas a maior parte sempre vem com um "então tem essa parada merda aqui que a gente vai colocar, pra acabar com a histórinha que tava legal".
Nisso temos: o protagonista incentivando uma criança a fugir de casa, incentivando um adolescente a roubar o dinheiro da escola de uma criança, incentivar um babaca autoritário a continuar sendo, deixar um garoto se iludir na propria visão de que a professora gosta dele (?????), incentivar um atleta com problemas na perna a continuar a correndo e ir contra as recomendações médicas.
Não me leve a mal, existem SL's de fato bons. Mas eles são minoria.
E é muito frustrante ver que esses tipos de problemas permaneceram até na "reinterpretação" dela.

E voltando a falar do loop, ele pode ficar muito repetitivo quando boa parte do que tu pode fazer é limitado a ir aumentar status, seja sociais ou de personas.
Porém para não tornar isso TÃO repetitivo, trouxeram interações com os personagens do S.E.E.S pela falta de um Social Link. Nessas interações o jogador pode dar caracteristicas aos perosnagens pra mudar a perfomance deles em batalhas, e é recompensado com itens e status sociais. É bem maneiro, e uma das melhores mudanças do remake. Porém infelizmente não dura tanto tempo na gameplay, e isso é meio chato. Gostaria de mais interações, era o meu principal entretenimento no jogo.
Também tem os character episodes (acho que se chama assim) em que é um social link disfarçado pros personagens masculinos do dormitório, que também são bem legais, mas não ficam sempre presentes.

Felizmente, as musicas desse jogo seguem o legado da franquia.
Destaque para "It's Going Down Now" e "Color Your Night", que trazem aspectos da trilha sonora original mas os dá uma identidade propria e unica.
Juntando ainda J-pop, jazz, rap e trazendo um tom novo por causa da cantora nova.

E falando nela, ela se prova uma excelente cantora para as musicas originais do reload... para os covers... é... o tom não combina tanto, parece que em sua maioria as musicas só não tem o impacto que tinham, justamente pela presença de quem os cantava, o Lotus Juice em comparação com ela por exemplo em mass destruction, tem muito mais presença e no original tanto a Yumi quanto o o Lotus Juice compartilhavam um bom espaço na música.
A composição em si de mass destruction esta esquisita com alguns sons sendo mais altos que as vozes dos cantores e marcando uma presença, que, não existia na original, e não foi uma "boa novidade".

Por conclusão eu posso dizer que, como jogo? É persona 3, e persona 3 é bom. Sua história ainda é marcante, e seu desenvolvimento continua unico em comparação ao 4 e o 5. Provavelmente tem meu protaginista favorito de persona, seja em seu design, ou seus temas. Sua arte, trilha sonora ainda é maravilhosa, e estilosa.
Porém como remake, acho que nunca vi algo tão tanto faz. Com mudanças que tiram parte da identidade do original, e com o que tinha pra ser mudado, não foi nem sequer encostado.
É uma maneira de revisitar persona 3, mas poderia ter sido melhor. BEM MELHOR.

6/10

Esse é provavelmente um daqueles jogos que quanto mais tu pensa mais rico ele fica, sendo extremamente consistente no que ele apresenta e diz.

Toda gameplay condiz tão bem com seus temas, e com sua história, super genial fazer cada personagem uma parte do seu controle, e fazer você jogador fazer com que o time lá fique em harmonia.
Claro, isso já era feito no primeiro jogo, mas traduziram isso tão bem ao esquema comum de controle que além de divertido, coube certinho na experiência.
Os comandos que você desbloqueia fora, no mapa, também são algo super comunicativo, falando muito sobre cada personagem da party, e enriquecendo bastante sua gameplay, genial colocar a mecânica de dash baseado no ritmo, combina tanto ainda mais tendo uma trilha sonora TÃO boa.
E nisso também tem os dias, e cada um é extremamente diferente do outro, a ponto de tu jogar algunas diferentes do outro. Alguns envolvendo a mecânica de voltar no tempo, outros sendo uma guerra de território, e por ai vai. Vou colocar um dia em especial, que é basicamente só tu conversando com uma personagem, e tu vai escolhendo as opções certas, um dos meus dias favoritos de longe.
Porém acho que nas duas primeiras semanas, alguns desafios do Reaper's Game ficaram meio chato, o que vai dificultar eu revisitar esse jogo, e também é o motivo de eu preferir o primeiro.
Toda a administração do seu time, é super legal e fácil também, dizendo mais sobre as partes de menu, tu não fica tanto tempo preso neles, e quando se trata de aumentar os stats, tem algumas interações bem legais.

O visual em si do jogo é perfeito, meio que não seja a coisa mais tecnicamente perfeita, pra mim em si como ficou, ta maravilhoso, traduzindo muito bem os visuais do primeiro ao 3D, e é super legal ver cada parte da cidade. Com alguns prédios girando conforme a perspectiva muda e por ai vai, é bonito e estagnante.
O character design também, o Nomura sempre faz um trabalho incrível, com cada roupa dizendo bastante sobre cada personagem, assim como a gesticulação nos sprites de alguns. Adoro como o Rindo demonstra a insegurança dele mesmo só pela imagem que aparece quando ele fala.

Nessa também tem as músicas, que de longe é minha trilha sonora favorita de qualquer jogo, cada música além de super unica, ela diz tanto com quem joga, principalmente o alvo, quem vai jogar.
Breaking Free é provavelmente uma das músicas que mais escuto atualmente, e sendo um pouco mais pessoal, me acerta tanto, e me diz tanta coisa. Eu adoro essa trilha.

Então chegando na história, eu tenho alguns problemas em relação o quão não impactante algumas coisas podem ser no início, mas na terceira semana, eu já acho perfeito.
O feeling, os acontecimentos, o que cada personagem fala e faz. Provavelmente o ponto mais alto do desenvolto de todos os personagens ali.
Eu prefiro a do segundo ainda, acho a jornada do Neku mais interessante que a do Rindo, TWEWY é extreamente character driven, e o Neo mais plot driven, e acho mais interessante o primeiro por isso.
Mas ainda é uma história maravilhosa, e é um dos meus jogos favoritos e espero que mais gente jogue, e sinta o que eu senti jogando esses dois jogos, e escutando as musicas de ambos.
Eu amo essa duologia, eu amo essa historia como um todo, e fico feliz, e agradecido por existir

Eu gostei da resolução do arco da Arca, porém infelizmente essa dlc não é só história e em si.... ela é bem chatinha, principalmente considerando todo o janky, em que a raven é literalmente incapaz de acertar dois chutes gravitacionais seguidos, e isso atrapalha muuuuuuito.

Gostei das lutas com os chefes da luz e das trevas, mas acho que ficou só nisso mesmo

Achei que trouxe temas interessantes em relação a obra original, e também gostei da maneira que trabalharam eles. Mas acho que não vai muito além disso.

Eu gosto de pensar que esse é um jogo de sonic. Principalmente pelo fato que gosto das duas franquias, mas quando digo isso me refiro á: é uma experiência muito janky, porém tem muita coisa pra tirar dali.

De inicio fiquei um pouco decepcionado pela gameplay ser a mesma do 1, mas quando veio as duas novas gimmicks eu fiquei absurdamente feliz, sempre usava elas quando podia, e achei que foram ideias muito boas.
Eu que gosto de combates com mais liberdade, embora os inimigos sejam a mesma coisa que o primeiro jogo, e seja bem bobos, ainda dava pra ser um pouco criativo na hora de estourar eles.
Mesma coisa para a movimentação, que é muito boa e divertida aqui, trazendo muito bem as qualidades do primeiro.
O estranho disso, é que parece que o 2 tem mais bugs na movimentação e no combate, não sendo difícil flickar em uma parede, ou sua câmera se perder na bagunça toda, principalmente em inimigos gigantes, coisa que esse jogo até mais do que eu gostaria.

Enfim, referente a toda campanha em si, toda a parte de jirga para lhao, é bem divertida, é legal "brincar no novo playground" e a historia em si tem seus pontos ali.
Já acho que quando chega a metade, quando mudamos de mapa, eu acho decaí um pouco. Coisa em que a trama fica muito besta, as side quests ficam piores, e até na própria campanha algumas missões são piores. O suposto stealth nesse jogo é muito ruim cara.
Porém no final, o jogo melhora muito, a narrativa fica muito mais interessante, e as missões não são um saco igual a metade

não quero elaborar muito pra não me estender, e nem falar demais sobre a experiência em si.
Enfim, um bom jogo, bem divertido.

Eu acho estranho como eu vejo o tanto de atenção em relação ao disco 1, mas em comparação com os outros, ele foi o mais fraco, não digo que foi ruim, longe disso, na verdade é por que os outros dois são MUITO bons.
O íncio do disco 2 vai ficar guardado em mim, a jornada de descobrimento do cloud foi algo muito bonito, de verdade. E o restante da party, não todo mundo, mas a maioria me encantou também.
Eu gostaria de mais presença do Vincent, do Cait Sith, da Yuffie, e do Red. Em si acho que ficaram muito de fundo e não entraram tanto na história como os outros personagens. Em si eu gostaria que esse jogo tivesse mais dialogos, e os que já tem, durassem um pouco mais.
Mas acho que esse é o meu real unico problema com ele. O remake, como material de apoio, ao menos ta tornando os que já eram bons, ainda mais gostáveis e presentes.

Em relação a gameplay, eu gosto muito desse sistema de combate, e o jeito que as estratégias nele são feitos, é extremamente criativo e bem colocado, a unica coisa que eu mudaria seria o quão rápido as coisas são feitas no menu, pois em si parece que era mais fácil e mais util ter apenas 3 personagens como foco.

Toda parte da ambientação, como cenários e musica eu acho que são perfeitos também, e eu vou continuar escutando essas músicas. Na verdade enquanto escrevo, eu to escutando a musica tema da série na versão do 7, na tela que fica depois terminar o game.

Então, quero dizer que eu adorei esse jogo como um todo.

Eu acabei de terminar o jogo, e eu tô desacreditado.

Eu vou tentar pegar um ponto de partida pra ir dizendo, pois realmente é muita coisa pra ser dita.

Vou sendo direto ao ponto e dizendo que esse é o melhor Metal Gear. Acho que a junção dos conceitos de furtividade e sobrevivência foi algo tão genial e casou tão bem que é assustador.
O jogo permite você ser tão criativo e engenhoso na hora de progredir, interagindo muito com o cenário, e com suas ferramentas. Isso é claro sabendo que você em 70% dele vai estar em uma selva, e te situando nesse ambiente. Tu pode jogar uma animal selvagem nos caras, se enfiar em troncos e no pântano pra sobreviver, fazer uma colmeia cair no povo pra mandar eles correndo em uma sessão, usar o microfone pra saber aonde seus inimigos estão e por ai vai, é muita coisa.
Isso sem falar dos sistemas tão completos e que conversam de maneira ótima nisso tudo. Os sistemas de sobrevivência que é bem complexo, com cada coisa (por que dizer só comida, seria reduzir demais o que tu pode comer nesse jogo kkkkk) que tu come, dá um efeito, uma interação, diferente. O sistema de cura é muito maneiro, e interagir com a médica pra aprender o que usar é divertido. E o CQC desse jogo.... é uma parada que nossa, é tão divertido derrubar o povo e interrogar eles, e é informativo e útil ao mesmo tempo, é um recurso muito valioso e bacana.
Os bosses também, sempre tentam colocar uma parte da gameplay em pratica, seja sua sobrevivência, uso de suas armas, seus recursos, e aí vai. E sério, a luta contra o the end é maravilhosa, eu passei uma hora nela, com meu coração aceleradissimo, super ansioso, e com um medo ferrado e eu nunca fiquei tão imersivo em uma luta.

E sobre imersão, é um trabalho tão bem feito, tão charmoso, que ver gente no Twitter dizer que é um "filtro verde" legit me irrita. A selva é tão bem feita, seja nos cenários, cores e gameplay que eu acredito que esse seja um dos primeiros Immersive sim.
Isso sem falar do jeito especial do Kojima de te colocar na história, sendo mais uma de suas experiências que tu termina e diz "cinema". Ângulos de câmera ainda continuam perfeitos, e dessa vez, quando o Ocelot aparecia kojima brincava com a cena e fazia virar um duelo de faroeste muito brabo, tu podia as vezes ficar no pov do snake e ver coisas que eram escondidas normalmente, é muito bom sério.

Em história é outra pedrada do Kojima, juntando todo o plot do super world building de Metal Gear Solid 2 e todo o desenvolvimento e destaque nos personagens de Metal Gear Solid 1.
Ainda mais alguns personagens em específico... a the boss, a Eva (ta ela eu forcei um pouco), o Ocelot são tão únicos e tão bons. E os personagens de apoio do codec são muito carismaticos e tem umas interações tão divertidas e engraçadas que eu rachava na moral.

E é claro, tem toda a parte impressionante que o Kojima fez um jogo de PS3 rodar em um PS2, ô jogo incrível em gráficos. E é uma experiência que tem uma qualidade constante (só coloco uma execeção na batalha contra o "Metal gear" que achei meio besta), tu sempre está entretido e imersivo nessa experiência.

Metal Gear Solid 3 é O jogo do ps2, maravilhoso do início ao fim, principalmente no fim.
Amo cada sessão desse jogo e acho ele perfeito.
Kojima tá de parabéns na moral

10/10

É um jogo legal definitivamente, foi divertido a jornada pra se tornar um bardo, e as interações que consegui ter com meus amigos.
O world building é muito bom, e é bem detalhado, e me deixou bem imersivo na hora de criar minha personagem, entender a cultura dela e etc.
A hístoria eu não consegui pegar muito ela por causa de défice de atenção, principalmente no final pois ela já não tava me pegando muito.

No máximo só isso e aparentemente é a média pra essa primeira parte do jogo, aparentemente as hístorias melhoram e ficam mais interessantes então tenho expectativas.

7/10

Pô, vai ter nem graça fazer uma review disso aqui, todo mundo sabe os problemas desse remake.

Então só vou deixar umas notas da minha experiência:
-Pelo amor de Deus aquele inicio no apartamento foi legal, mas depois foi só desastre. Bagulho se resumia em apartar em uma tecla do teclado e ficar fazendo qte intrusivo;
-Eu gostei da primeira área, mas ela seria muito melhor se fosse enxaixada com todo o conteúdo que foi simplesmente resumido, ou removido;
-O jogo é fácil demais, tão fácil quanto o original. Porém mais ainda com aquela esquiva com witch time, obrigado re4 por consertar isso;
-A personalidade da Jill ta legal;
-As partes do Carlos me incomodam demais, principalmente com a gameplay dele funcionando completamente diferente, e o jogo não explica isso;
-Eu prefiria quando era um laborátorio/fábrica, perdeu personalidade esse novo do remake;
-O Nemesis é insuportável.

enfim 5,5/10

O jogo é divertido assim como todo resident evil, porém tem problemas que só ele tem na tentativa de ser mais distinto de seus antecessores.

O jogo em si não tem um bom posicionamento de inimigos, os colocando em corredores muito mais apertados do que os do 2, e os colocando sempre fora de visão da câmera, o que nesse caso os controles de tanque não acompanham muito bem esse posicionamento.
Isso, junto ao fato dos inimigos serem mais rápidos que os do 2, e ter alguns que efetivamente correm atrás de você, isso tudo é justamente pra justificar a gameplay e uso da esquiva, porém além de ser mal-explicada, é bem díficil usar ela muitas vezes pela perspectiva atrapalhar a visão do ataque do inimigo.

O jogo também tem um estranho RNG, para spaw de inimigos, e spaw de polvora. Em que visitando a mesma área em diferentes tentativas, os inimigos podem mudar. Seja pra melhor ou pior.

O sistema de escolha também se faz presente, e honestamente eu prefiria que não existisse justamente pois ela faz mudanças no level design dependendo da escolha, mas não se aprofunda o suficiente pra ser interessante e incentivar o replay.

O concept do Nemesis é bem interessante, aborda o medo de perseguidores e stalkers, de maneira que pode representar sim o medo sem ser muito expositivo, Meu unico problema contra ele é que as batalhas são um porre.

Em si, acho um RE meio fraco.
7/10

Acho que todo mundo que diz que esse jogo é o melhor em alguma coisa (as vezes até bom em algo) precisa urgentemente jogar outros jogos, principalmente outros RPGs como algum final fantasy, persona qualquer coisa sei lá, pois esse aqui não faz nem o básico direito.

Vou começar falando justamente sobre o que tava me segurando por 55 horas antes de dropar, pois estava na esperança de ser boa e melhorar.... Mas por umas 5 dezenas de horas, isso não aconteceu, nisso eu culpo meu amigo KazumaNekko justamente por me dar esperança na construção do personagem do Shulk (ele só tinha a esperança de um protagonista bem desenvolvido ele não tinha jogado também) mas ehhhhhh... No final é só o protagonista de anime genérico. Tipo real não da pra colocar muita coisa. É o personagem destinado a carregar uma espada lendária, e que se importa muito com os amigos, e etc etc. Bem no sentido de superficial mesmo.
O jogo te dá uns baits pra fazer tu acreditar na capacidade dele de abordar uma narrativa interessante. Constantemente trazendo temas legais, mas não explorando nenhum deles. O jogo trás como motivação principal dos protagonistas a vigança, mas pensa em um negócio que simplesmente não desenrola e nem é devidamente abordado, no final ainda é somente os mocinhos contra os caras maus, e em nenhum momento é questionado como esse pensamento afeta alguém, tratando diretamente como algo okay.
Existem também a parte da diversidade etnica, que é outra coisa que simplesmente ta jogado, chegam a abordar um pouco, principalmente no final com a junção de vários povos atrás do mesmo objetivo, mas em si, ô trocinho artificial.
Existem outros temas, como triângulos amorosos, inveja, mas também é coisa boba.
Em si a história tem sua progressão extremamente padrão, sem quase nada de novo a aparesentar, e extremamente (ênfase no extremamente) previsível.

Como eu disse a história foi o que mais segurou pois se fosse pra depender da gameplay, eu já teria dropado nas primeiras 20 mesmo.
Em si ela tem uns conceitos interessantes, brincando um pouco com posicionamento em tempo real, sequências de ataques com os teammates atrás de derrubar o inimigo, mas em si fica só nisso mesmo.
Existem personagens focados em determinadas funções mas depender da IA pra eles fazerem as coisas é um saco. Ainda mais que tu não tem nenhum command (até tem mas, é mais pra mudar posição e alvo) como em persona 3 pra mover o time da forma que tu queira.

Ai tem o mundo em si, em que é quase o inimigo do level design, com os ambientes e a exploração se resumir a andar de um lado pro outro, parecendo bastante um MMORPG nesse quesito. Porém diferente de MMO's esse jogo não tem métodos realmente efetivos pra se explorar os lugares de maneira mais otimizada, nenhum veículo, nenhum dash, nada.
Ai tem as side quests que compõem o mundo.... E pelo amor de Deus, eu comecei a jogar Final Fantasy 14 recentemente, e até as side quests da realm reborn são mais legais. Jesus.

Em si não vou dar a nota mínima justamente pelo jogo ter uma dirção de arte ÍNCRIVEL. Jogo extremamente bonito visualmente, com lugares extremamente agradáveis de se olhar. A Perna do Bionis, se tu olhar pra cima, tem a espada do Mechonis atravessando o céu. E é muito brabo.
A música também, é cada banger que eu vou continuar escutando mesmo depois de parar de jogar, os caras realmente cozinharam com isso.
E que bom que cozinharam pois é a única coisa que carrega a qualidade do jogo

3/10

This review contains spoilers

Acompanhar em uma visão meio linear a evolução do Kojima na produção de jogos faz essa franquia crescer ainda mais dentro de mim, principalmente analisando todo o design do jogo e como ele se comunica bem com a narrativa.
Toda a reta final é um grande plot não só pra história em si mas tudo o que se é visto durante o jogo todo, seja decisões de design, a própria gameplay, várias partes da história. A um ponto que eu me senti usado, e eu gostei.

Em si o jogo é uma evolução natural do que se é visto no 1, tornando metal gear não só uma série de stealth, mas mais próximo do immersive sim. Tornando as escolhas de soluções das situações mais complexas e mais interativas.
Podendo ser atrapalhado por um resfriado por andar na chuva, ter um monte de insetos por carregar comida estragada, poder atirar no rádio dos soldados afim de atrapalhar na comunicação entre eles, colocar uma revista pornô afim de atrair alguém a algum lugar e por ai vai. São muitos detalhes e muitas escolhas criativas pras situações.
Isso tudo culmina em um jogo tão interessante a ponto de um dos meus momentos favoritos é durante a sessão de desarmamento das bombas, com destaque a struct F em que eu não tinha liberado o mapa daquela área e por isso virou a sessão mais díficil de stealth do jogo, e foi divertidíssimo.
Esse tipo de sessão era muito comum em MGS1 mas no 2 eu vi poucas vezes em que o stealth realmente era algo que te mandava ser criativo. Acredito por esse jogo ser MAIS story driven que o primeiro. Tanto que a progressão é bem mais linear, e tem menos backtracking, a um ponto que eu acho que a travessia desse é melhor que a do primeiro.
Aliás nessa parte criativa, acho que pode se incluir principalmente os bosses do jogo. Eu gostei deles, mas acho que as do solid 1 num geral são melhores, embora nesse jogo tenha sim boas decisões na questão de interação e regras no design das lutas. Como por exemplo, o Vamp ter um delay grande na hora de te atacar quando te prende, e os Metal Gear Ray só te atacam quando estão enquadrados na câmera. Este tipo de escolha torna o jogo bem proveitosso de se jogar e revisitar. Mas não tanto quanto MGS1 honestamente. Eu tenho tanta vontade de reenfrentar o liquid do 1 mas o solidus é definitivamente algo que eu quero evitar.

Em si na historia, esse jogo é MUITO meta, tentando se comunicar diretamente com o jogador. Claro, óbvio, metal gear sempre foi, no primeiro mesmo o Big Boss te manda desligar o console (no meu caso mandou eu desligar meu xbox 360 lol) porém é algo que mexe com a sua existência, com uma mensagem que não só faz parte do amadurecimento dos personagens (principalmente do Raiden) mas quer nitidamente falar algo com você e de seu próprio escapismo nessa crise de identidade em entrar no personagem que você joga. Além de prever toda a era da informação atual, com o vilão tendo um discurso semelhante a um host de podcast brasileiro sobre liberdade, o que é hilário.
Em comparação com o 1 também houve uma melhora na questão de:
-Muita cutscene abordando um trilhão de coisas
-Um informação necessária pra progredir
-Mais um trilhão de informações
No 2 não tem isso, o que é ótimo, conseguiu colocar um equilíbrio menor nessa questão de te dar a "próxima missão".
E também há os codecs, que no 2 ainda são coisas legais, mas parece um downgrade tão grande em relação ao primeiro. Em MGS1 tinham vários contatos com mais assunto a se dominar, seja em combate, ou lidar com o stealth do jogo, e apesar de eu gostar dessa subtrama entre o Jack e a Rose, mas simplesmente eu acho que prefiro mais a Mei Ling mandando provérbio chinês.
E puxando disso verdadeiramente gosto da relação dos personagens, todas aquelas conversas ajudam tão bem a construir o personagem do raiden mostrando como ele enxerga o mundo e como se enxerga, mostrando ele sendo completamente sensível em comparação ao Snake mas ainda sim tenta se colocar na mesma posição dele, nessa dificuldade de ter uma identidade própria.
Cara que Peak pelo amor de Deus

Enfim, eu acho que prefiro o 1, mas o 2 continua sendo metal gear solid 2, e prova definitiva que o Kojima é um gênio.
QUE HYPE PRO 3
9,5/10

Uma das memórias que mais me marcam eram quando eu era menor, e meu pai dedicava um tempo dele pra passar comigo e jogar alguma coisa. Eram jogos de luta, plataforma, beat'n ups, e etc. Num geral cresci com jogos de Super Nintendo e Mega Drive mesmo já existindo o ps3 e Xbox 360. Meu pai também gostava de jogar sozinho determinadas coisas, eu não lembro o que exatamente, mas lembro especificamente de um pois eu sentava e acompanhava ele a jogar. Era Chrono Trigger, eu lembro muito bem das batalhas e da êxtase que elas tinham por causa da barra de ATB e a interação com cenário e etc. Era um jogo grande demais pra tudo que eu já tinha visto naquele momento.
Eu também jogava aliás, nas manhãs que ambos meus pais saiam pra trabalhar, e eu ficava sozinho em casa, eu jogava e fazia minha própria aventura. Pixel art, músicas, e gameplay era tudo tão marcante e mágico.

Desde esse momento eu esperei e queria muito um jogo como esse. Não soube bem se eu era tão superficial a ponto de só querer jogar um jogo com a mesma gameplay ou se esperava outra coisa. E Sea of Stars parecia exatamente o que eu esperava. Sério eu ainda lembro do dia do lançamento dele. Fiquei até a madrugada esperando o jogo lançar para comprar ele, pois não haviam liberado pré-venda kkkkk.
Enfim quando joguei a demo pensei que era esse o jogo que eu esperava, mas no fim, não era exatamente o que eu queria, mas ironicamente sinto que era algo que eu precisava.

Sea of stars não tem uma gameplay de um RPG convencional, ele depende muito pouco de stats e RNG, ele prefere que você se garanta tanto em skill quanto em estratégia. Nesse jogo as situações nunca são resolvidas pela sorte. Embora ela ainda possa estar lá, principalmente nas batalhas.
Você precisa sempre precisa estar muito atento e tentar pensar sempre 2-3 turnos a sua frente. Seja para conseguir aumentar a potência de ataques futuros, ou para prevenir ataques que podem vir. Sempre misturando magias de diferentes elementos em ataques afim de evitar um possível ataque inimigo.
Acho que nesse quesito esse jogo criou uma identidade tão única nessa colaboração entre toda a party que me deu a impressão de que os desenvolvedores haviam entendido chrono trigger melhor do que eu. Não sendo sobre ter uma x gameplay mas a identidade dele ser tão presente em um gênero de jogo tão fixado a certos conceitos.
Gosto de pensar isso ainda mais na travessia das áreas desse jogo. Em que os desenvolvedores focaram muito em não tornar desinteressante esses momentos. Deixando essa progressão relaxante e satisfatória com os pulos e puzzles.
E falando nas áreas, elas são lindas, desde sua pixel art até sua interação com elas, com todas as áreas tendo uma versão dia e noite com o jogador podendo manipular o tempo da fase em tempo real e as sombras acompanhando a iluminação do sola e da lua. Uma mistura perfeita de 2D e 3D que é lindo de ver.
Aliás eu falei tanto de Chrono Trigger mas nem mencionei como as músicas desse jogo são maravilhosas e tem a sensação que traz a minha infância de volta justamente por ter o mesmo compositor de Chrono Trigger.
A direção criativa desse jogo é muito boa, seja visual, sonora, gameplay é tudo tão bem colocado ainda mais considerando as referências de the messenger que fazem parte desse universo que a Sabotage criou.
E falando nisso a história é legal de se acompanhar e provavelmente a maioria dos meus problemas vem dela. Alguns personagens são bem característicos e as piadas são bem engraçadinhas, mas personagens como os protagonistas não consegui criar muito apego. Isso sem falar do peacing da história que tá sempre em momentos e ação, parando poucas vezes pra respirar de verdade. E outros pontos que falar seria spoiler.

Concluindo posso dizer que esse jogo é um grande respiro seja no gênero RPG como na indústria. Um indie com tanta identidade que eu desejo todo o sucesso pra Sabotage.

8.5/10

Eu gosto muito do jogo padrão, eu amo ele de verdade, a ponto de ter sido meu top 5 por muito tempo. Conceitos de level e game design, a historia ser muito significante pra mim e tudo que ela representa, principalmente por sua ludonarrativa, eu amo de verdade aquele final, mesmo ela não sendo a coisa mais esteticamente mais interessante. Mas acho maravilhoso ainda.

Nesse update, sinto que tudo isso foi traído. Literalmente parece que esqueceram de conceitos básicos da própria alma do projeto pra tornar o fanservice possível.
Um conteúdo previsível e vazio.
Ao decorrer de todo jogo ele continuamente expõe coisas implícitas e colocadas mais naturalmente na narrativa, agora fica tudo menos significativo, e trata o jogador como alguém incapaz de interpretar um texto com o mínimo de subtexto.
Algo que eu gostava no level design original se perdeu completamente. Os desafios eram todos conectados pra dar espaço a exploração natural e intuitiva do open world. Aqui está tudo limitado para os personagens poderem usar, e fica simplesmente melhor se locomover pelo mundo com a ajuda do mapa.
Ainda sim, quando tu se encontra, são desafios legais de se passar com seus personagens, o level e game design lidam bem com parte da linearidade.

Enfim, não achei a coisa mais horrorosa, mas sinto que sujou um dos meus jogos favoritos. Ainda vou jogar mais, afinal não fiz tudo que dava, mas depois disso acho que prefiro continuar apreciando apenas a base.
Enfim eu tô bem decepcionado
5/10

Eu nem faço review dos capitulos separados normalmente, mas esse eu terminei chorando de tão pesado que esse final foi