As melhores ficções da história são as que o autor só taca o fodase pro que os outros vão achar e fazem oque quiser, fiéis a suas capacidades e aos seus gostos.

Transcendental

Depois do Circle é o Castlevania 2D pós Symphony mais fraco, mas ainda é legal, até pq o Circle é uma métrica ruim porque aquele jogo é asqueroso

Depois de 2 jogos com o Soma e sua mecânica de almas, o combate desse jogo é uma novidade mt bem vinda. Gosto de dinâmica de duplas, a gameplay pode ser variada, o Jonathan é um personagem que eu acharia muito foda com 9 anos por causa do design dele e a Charlotte é muito bonitinha.

A exploração desse jogo é o tanto quanto desinteressante e a progressão é o tanto quanto esquisita, visto que no final do jogo os inimigos te batem igual um trem mesmo que você tenha explorado tudo

A reta final desse jogo é genuinamente ruim, com mapas repetidos e nerfados e nenhuma novidade em nenhum sentido, um saco

É um jogo bom e tem boas inovações pra fórmula da série, gosto demais da vibe de Castlevania pra ser duro com esse jogo (até porque os defeitos do jogo não são dignos de uma crítica muito dura)

E a OST desse jogo é bem fraquinha. Triste

Primeiramente, quero deixar claro que minha experiência foi apenas afetada pelas minhas experiências com Immersive Sims anteriores a Deus Ex(System Shock 1/2 e Thief 1/2). Joguei os jogos da Arkane (Dishonored 1/2, Prey, Deathloop) mas faz tempo que joguei eles, e não comparei eles com esse jogo em nenhum momento, tanto por serem diferentes dentro de suas propostas, tanto por eu achar retardado julgar um jogo velho por concepções atuais. Ninguém é totalmente imune disso, obviamente não sou, mas tento evitar

Esse jogo é, pelas pala palavras do próprio Warren Spector, uma fusão de RPG, FPS e Stealth, e pagou o preço da ambição dele, porque ele não é impressionante em nenhum desses 3 aspectos, e assim, pra mim, tornando toda a experiência chata, desinteressante, com diversos picos de interesse onde você reconhece a qualidade do game design e oque eles tentaram fazer. Sim, em 2000 você contava nos dedos quantos jogos faziam metade doque esse jogo faz, mas sempre que eu vejo as pessoas falando dos aspectos que "envelheceram mal" eu sempre vejo elas falando de coisas como controles e gráfico(que sinceramente, é a pior crítica que eu consigo imaginar) e não o jeito que o jogo funciona em si, oque me deixa com uma pulga atrás da orelha achando que eu não entendi algo, eu acharia isso jogando na época ou não? Provavelmente não, mas lembra que eu falei que ninguém é imune a julgar o jogo por concepções atuais? Então, é de se evitar, mas as vezes não dá.

A história desse jogo é outra coisa que não entendi porque falam tanto. Sobre a história, é realmente algo que é realmente muito foda na época dele, e isso eu respeito, mesmo que hoje em dia ela não seja tão foda. A história desse jogo é um enredo até que intrigante sobre todo tipo de teoria da conspiração, que é algo que tava muito em alta na época, então é certo falar que sim: A história desse jogo é massa, mas pra quem fala hj em dia que a história é uma masterpiece, vou assumir que metade jogou na época, 25% teve esse meu discernimento e o restante só não jogou o jogo.

Bom, gostaria muito de gostar mais desse, mas não teve a mesma mágica em mim que teve em outras pessoas. No fim, acho que os jogos da Looking Glass valem mais a pena, por serem mais focados e serem magistrais no que se propõem (não que Deus Ex não valha a pena)

Mas afinal, eu acharia tudo isso se eu tivesse jogado na época? Afinal, System Shock e Thief já existiam, e hoje em dia ainda não vi alguém com uma opinião semelhante a minha acerca dos elementos desse jogo, oque me dá a impressão que eu deixei algo passar. Vou ver se conforme esse jogo vai envelhecendo na minha memória, eu ache a resposta

Nota posterior: Tem umas coisas q eu lembro e penso "Era bem foda" não vou morrer de amores por esse jogo mas felizmente tá envelhecendo melhor na memória

Esse é um caso interessante. Ele não chega a ser um jogo de terror mecanicamente, e sim um Walking Simulator (até porque ele é da mesma dev de Dear Esther). Isso explica o level design linear e a ausência de qualquer mecânica. Sabe oque é engraçado? É que Soma também é um pouco assim (não totalmente) mecanicamente você só anda pra frente, mas você resolve uns puzzles e se esconde de uns bixos no caminho (e se esconder no Soma tá longe de ser um deleite de game design bem feito).

Aqui no AMfP você só tem que achar pra onde ir mesmo (oque não é muito difícil).

Se esse jogo é uma proposta diferente, porque a galera não gosta mt dele? Bom, nesse texto eu pareço estar sendo imparcial com o jogo e bem justo, mas a verdade é q eu achei o jogo bem ruinzinho. Mesmo que você coloque isso na sua cabeça, é difícil tirar o gosto amargo da boca depois de ir pra um puta jogo interessante como o Dark Descent e ir pra esse jogo de andar pra frente (oque por si só não é um defeito).

Porém, o maior problema desse jogo é que ele parece bem incompleto (o que faz sentido, porque originalmente esse jogo ia ser um mod), e nisso, a maior qualidade do jogo, que deveria ser a história e a temática, se perde num "level design preguiçoso" e num "terror inexistente", coisas que um walking simulator nem precisa, mas está gravado na memória do jogador pelo Dark Descent. No fim, a pessoa que joga e não se importa de pesquisar sobre o jogo, acha uma experiência chata.

Por ser um jogo meio rushado, a história sofre muito. Ela tem uns momentos e temas bem interessantes, mas é desfocada, críptica até demais e quando vc finalmente começa a entender, o jogo acaba. Se o jogo tivesse um maior tempo de duração, uma história melhor desenvolvida (e um outro nome?) ele seria quase tão aclamado quanto Soma, como um jogo que mergulha na mentalidade distorcida de um homem que não tem mais nada à amar.

Claustrofóbico, ridiculamente escuro, e cada barulho alto é motivo de desespero. Uma construção de atmosfera sem palavras que se mantém impecável nessa curta duração. Isso aliado a um level design que não tenta ser pretensioso e funciona, e uma gameplay que vai fazer você responder a cada ação sua tal qual o enredo de um jogo focado em escolhas faz.

Level design preguiçoso, gameplay repetitiva, movimentação ruim, inimigos sem variedade, mecânicas pessimamente executadas

Imagina vc em 2001 ansioso pro novíssimo Castlevania nos mesmos moldes do incrível Symphony de alguns anos atrás, aí vc se depara com essa coisa

Foi aqui que o game design que a gente conheceu da BioWare começou, ainda que num estado inicial, tá tudo aqui. Esse jogo tem tudo que um RPG precisa, quests interessantes, um mundo vasto, interativo, vivo, imersivo e de altíssima qualidade. Masterpiece sem dúvida nenhuma e umas das sequels mais fodas já feitas, é uma diferença abissal entre esse e o primeiro

2015

A gameplay e as mecânicas estão ausentes, e certas perseguições e sessões de puzzle podem ficar bem cansativas, mas isso é em prol de uma das melhores histórias que já vi num videogame, e uma das mais fudidas de tristes de toda ficção, quem zera isso aqui com certeza fica com ele na cabeça por um bom tempo

É muito raro ver um jogo que eu não consigo apontar defeito. Manteve tudo do original, engrandeceu diversos aspectos e transformou partes desinteressantes do original em segmentos criativos.

E foi aqui que os videogames acabaram.

Fumaram diamba vencida pra fazer as fases desse jogo (eu sei q infelizmente essa porra foi rushada) infelizmente pra mim a super shotgun e os novos inimigos n conseguem compensar

Uma história chata pra desgraça que desmistifica toda a história do Dark Descent porque "Haha olha que inteligente a gente explicando tudo". A gameplay é o Dark Descent só que sem a parte de estar num jogo bom. Ruim que só a porra

Um minuto de silêncio pra quem jogou sem save state

A história é meio enrolada e a campanha tem mt momento duvidoso como as quests secundárias obrigatórias e alguns momentos irritantes onde o jogo n te falava pra ir, mas a história msm sendo lenta é bem boa, a gameplay é mt foda, os personagens são carismáticos e o mundo aberto é bem legal

Não é o melhor mas é meu favorito (?)