NOTA: 7,75

Castlevania Lords of The Shadow é um belo game de ação e plataforma com boa direção de arte, um ótimo e desafiador combate no hard que é a base de combos e magias desbloqueaveis, além de sua jogabilidade contar com muitos puzzles criativos (embora em número exagerado) e habilidades adquiridas durante as fases, promovendo um leve backtracking para obter upgrades de magia e vida.

Com uma história de poucos personagens porém bem interessante e uma reviravolta no final. Os confrontos de Gabriel Belmont são divididos por capítulos e fases jogáveis e de cara é um conceito que é meio datado, a transição entre elas atrapalha o ritmo da gameplay, além de seus mapas não serem nada intuitivos e os cenários confundem bastante em alguns trechos sobre onde seguir e onde explorar.

Falando em datado, sofri bastante com a limitação da câmera durante os cenários e alguns casos de hitbox bem imprecisas também.

Já nos trechos de plataforma, há uma leve imprecisão e delay para os movimentos do Gabriel, e alguns deles exige rápida movimentação e podem ser bem estressantes de se passar.

O game tem uma progressão que simula um mini metroidvania com as skills adquiridas, porém rapidamente ele abandona a ideia de deixar itens para habilidades adquiridas mais para frente, assim como também abandona as boss fights em inimigos colossais que são introduzidas no começo do game e só retornam próximo do fim e as montarias que poderiam ser bem mais exploradas e tornar os capítulos mais ricos.

Finalmente, a DLC que vem inclusa nessa versão, introduz a Laura, um novo personagem jogável que deveria ter mais trechos com ela além de introduzir algumas cutscenes animadas como se fossem HQ que o game base deveria ter.

Procurando games da franquia Castlevania, tive uma leve influência do Alanzoka e o fato desse game ter como linha do tempo apenas uma trilogia diferente da original dos demais games, embora o game pela época precisaria urgente de um remake ou remaster, recomendo bastante! Os chefes misturados com a trilha sonora gera confrontos bem épicos. Para quem curte jogos com mais cara de PS2/PS3, com certeza vai curtir.




Alan Wake Remastered é um game que de cara me surpreendeu ao me fazer deparar com um survival horror e não um game de terror em si.

Com uma mecânica interessante de mirar através da lanterna que serve também para enfraquecer e vulnerabilizar os inimigos, o combate é bem divertido embora pouco frenético e com um sistema de esquiva meio estranho.

A experiência tem uma ambientação e um suspense muito bom, porém eu não entendi quase nada da história até minhas 5 horas de jogo, o que acredito que faz parte da proposta mas acaba não me deixando tão imerso.

Por fim é um remaster com bem cara de remaster mesmo, pouca melhoria gráfica em relação ao original e a otimização é bem ruim no pc, além de umas narrações que se tratam de comentários óbvios.

Porém o principal motivo que me faz deixar para um futuro próximo é de fato priorizar outros games, por mais que a experiência de Alan Wake me parece curta, não queria rushar o game já que vejo até um potencial e me faria entrar mais de cabeça para o segundo game que eu estou de olho, portanto, prefiro dar horas para jogos mais longos como o Dragons Dogma 2 no momento e até mesmo quero começar o No Rest For The Wicked que vem me chamando atenção.

NOTA: 9,5

Obra de arte. Essa é a palavra que eu escolhi para resumir não só a experiência como a produção desse Final Fantasy 7 Rebirth.

A continuação do Remake amplia os horizontes em relação ao primeiro título em todos os sentidos, o combate, que na minha opinião é um dos senão o melhor da franquia, além de receber novas skills e personagens jogáveis, tem ações e ataques especiais em sinergia, não esquecendo dos novos limites e skill trees para os combatentes.

A progressão do game é um ponto fantástico da Square ao decidir encaixar diferentes eventos engajantes durante a história principal fossem eles a marcha de Cloud e o grupo infiltrados na Shinra em Junon, ou até mesmo a peça Loveless em que eles participam no Gold Saucer que tem seu encerramento com a fantástica apresentação da Aerith na música No Promisses to Keep, causando uma espécie de quebra gelo. Essas Interações por sua vez me animaram a querer buscar a exploração dos eventos secundários do game que também são bem divertidos e variados, como os desafios de combate, simulador contra summons, ninhos de chefes encontrados através da análise de fontes e principalmente os eventos de protoreliquia que trazem mini games como o Fort Condor, peças e armas ou até mesmo o Kings Blood disponível pelas cidades.

Sobre a história, a decisão da criação de multiversos no remake, o diferente destino de Zack e sua participação além da exploração da backstory dos personagens como o Barret, Red e até mesmo a Tifa me deixou muito imerso nela, além da mudança de comportamento do grupo que já era presente no fim do primeiro game e recebe nova atenção devido também á entrada de novos membros.

Levantando um dos tópicos mais polêmicos, FF Rebirth tem uma direção de arte e trilha sonora fantástica, porém, ao apostar no modo desempenho, a falta de nítidez do game e a textura de baixa qualidade é muito presente para que o jogo possa rodar em seus 60 fps, uma att recente parece ter melhorado, antes tarde do que nunca pelo menos.

Mais uma vez direciono críticas para as missões secundárias que acabaram sendo os eventos que eu menos curti, algumas até diferenciam um pouco, contam com histórias do passado dos personagens do grupo e até servem para o sistema de relacionamento com o personagem que poderia ser mais bem explorado também, mas mesmo assim as missões continuam pobres em jogabilidade e bem genéricas ainda.

Por fim, infelizmente Cid e Vincent não são jogáveis na obra e por mais que até faça sentido devido ao momento, diria que pelo conteúdo que o game tem, bastante gameplay ainda poderia esperar por esses 2 icônicos personagens ( Que tal uma dlc do passado de Vincent ao estilo Intermission da Yuffie hein Square?) A propósito, no terceiro game é obrigatório que eles sejam jogáveis.

ATENÇÃO AOS SPOILERS MAIS RELEVANTES AQUI*

Minha maior queixa ao game são dois fatos em que a Square poderia ter dirigido melhor, a reunião entre Zack e Cloud é um momento fantástico e infelizmente além de ser bem breve (pq não o Zack lutar com Cloud e Aerirh depois?) Acaba sendo só mais uma etapa no meio de uma caótica boss fight. Já o momento de maior carga emocional, a maneira que a Square buscou criar mind games nos players com a morte ou possível morte de Aerith não foi tão acertiva, na minha opinião poderia ter trilhado mais próximo ao game original.

Em resumo, que obra fantástica meus amigos, em menos de 1 ano, como fã de Final Fantasy diria que seja esse ou FF XVI, os 2 games sendo bem diferentes me atraem bastante e esbanjam qualidade. Além de Rebirth claramente evidenciar a qualidade da obra orginal de 1997, já que basicamente serão necessários 3 jogos para retratar a grande trama de Cloud e o grupo contra Sephiroth. Recomendo infinitas vezes para fãs da franquia tendo conhecimento da obra original ou não e claramente que tiveram jogado o remake. Não demora muito para o terceiro game não Square por favor, quero para ontem.

NOTA: 8,0

Não é como eu costumo começar minhas reviews, mas como que a SEGA lança um game tão divertido e criativo como Sonic Mania Plus em 2018 e no fim de 2023 lança aquela bomba sem alma que foi Sonic Superstars?

Sonic Mania Plus é muito bom! A ideia de juntar trechos de fases já conhecidas dos títulos de Megadrive e Sonic CD funcionou bem, mantendo os visuais pixelados, trilha sonora e até mesmo resgatando os minigames do sonic 3 e do sonic CD. Além disso, desenvolve novas boss fights e fases tendo ideias bem legais como a troca de lugares na luta contra o Eggman em Hydro City por exemplo, onde nós controlamos a máquina aquática dele, com objetivo de acertá-lo e não o contrário.

O game conta com outros personagens além de Sonic, Tails e Knuckles para a jogatina, como Mighty e Ray, tendo um modo bem divertido que é o Encore, onde em lugar das vidas, os personagens coletaveis assumem esse papel enquanto o player alterna entre todos eles durante a experiência no modo.

Uma pena que o modo que eu citei acima só se libera próximo do fim do game, mesmo com a aventura sendo curta, poderia já ter disponível e explicado como funciona. Já que o modo original dele não é possível alternar os personagens escolhidos no início.

Por fim, o minigame resgatado do Sonic 3 das esferas azuis não oferece nenhuma recompensa relevante e os stages de esmeralda são bem escondidos, o que da para entender, porém acho que ao zerar o modo orginal, poderia ser desbloqueado apenas as fases delas para tentar conseguir todas.

Para fãs de Sonic, recomendo muito! Provavelmente um dos melhores games de Sonic lançado nos últimos anos, que entrega nostalgia, criatividade e uma pitada de desafio (ou eu que sou ruim mesmo) Jogo top!

NOTA: 8,5

Prince of Persia The Lost Crown é um excelente metroidvania, com uma jogabilidade de ótimo ritmo e bons visuais, o jogo oferece um combate bem interessante a base de combos e os especiais de athra, além de confrontos de qualidade contra chefes, tendo ótimas cenas de ação. Como as de utilizar parry quando um inimigo ou chefe ataca com seu especial.

O progresso do game conta com skills não tão convencionais para o gênero no seu início e me surpreendeu bastante ao progredir e explorar o quão bem o jogo utiliza elas, tanto para puzzles quanto para encontrar segredos e tesouros. Ao introduzir o double jump já na metade para o fim, os trechos de plataforma se tornam desafiadores, assim como a dificuldade difícil também tornou alguns confrontos mais marcantes.

Sua história é bem cativante também ao envolver uma certa distorção do espaço-tempo no Monte Qaf e tem uma revelação bem interessante próximo do fim que até sugere que o final do game não concluiu 100% dela.

Sobre as críticas, o game tem uma quantidade exagerada de árvores que servem como checkpoints e muito próximas umas das outras, tem muitos itens colecionáveis que poderiam ser substituídos por itens que influenciassem na gameplay e muito do contexto do jogo é escondido ou descrito em caixas de texto que poderiam ser mais cativantes se fossem cutscenes, algo que o jogo não tem muito de fato.

Sobre os inimigos e os mapas em geral, a variedade do primeiro é baixa principalmente por mapa e eles também não tem tanta vida, mesmo próximo do fim. Já o segundo conta com alguns trechos lockados aonde waves de inimigos surgem porém elas são muito curtas e mau aparecem. Além de alguns trechos desnecessários aonde não se tem nem inimigos e nem obstáculos.

Por fim, adquirindo o game pela Epic, tive algumas dores de cabeça com o salvamento em nuvem não funcionar e ter que reiniciar o pc para que meu save aparecesse, entrei em choque primeiro e depois me acostumei.

Visitei pela primeira vez a franquia e curti muito o jogo, já tendo jogado ótimos metroidvanias esse ano, claramente esse Prince of Persia é mais um fora de série, agora espero por uma DLC ou quem sabe uma continuação mesmo para a conclusão da história que de fato ficou meio que em aberto, recomendo demais! Um acerto da Ubisoft depois de alguns tiros no escuro.

NOTA: 8,75

ABSOLUTE CINEMA! Em termos de narrativa, Red Dead Redemption 2 oferece uma experiência única e que será para sempre memorável para mim. O enredo protagonizado inicialmente por Arthur Morgan oferece de tudo: Ação, suspense, estratégia e planejamento além de drama e no fim aquela carga emocional (principalmente na cena da conversa com a freira) e apesar do final triste já temido pelos players, o fim do Epilogo da pelo menos aquela sensação de que tudo acabou bem.

Além de toda a história digna de cinema e a atuação digna de oscar de Arthur, os elementos gráficos e de ambientação desse jogo e a trilha sonora são impecáveis, a Rockstar faz questão de detalhar tudo, não só visualmente como também em mecânicas como limpeza de armas, a física que se comporta de maneira muito realista, a mudança de aparência dos personagens, além das diferentes Interações com os npcs e os membros da gangue dependendo da situação.

Em contrapartida, a experiência de Rd2 no quesito de jogabilidade é limitada, ela sem dúvidas é melhor que a de GTA V mas ainda é bem imprecisa, fora que o ritmo dela e da história é bem lento devido às transições das missões tornando o game praticamente um simulador de cavalgar pelo mapa, mesmo tendo fast travel nas acomodações durante a campanha.

O combate é o que deveria ser, em primeira pessoa eu curti bastante os trechos de tiroteio e dependendo das situações em que os personagens estavam de fato algumas missões eram complicadas, porém os eventos secundários do jogo não me intrigaram por dois motivos: A imersão na história (seja no começo onde ela demora para se desenvolver ou no fim aonde já se espera o pior mas o suspense ainda toma conta) e pelo fato deles não serem nada engajantes. Eu diria que até mesmo durante as missões principais o jogo poderia ter mais eventos distintos no progresso, como mais missões de disfarçe, planejamento de roubo ou eventos como partidas de poker e etc, faltou criatividade para a gameplay em geral.

Foi por esse motivo acima que eu acabei gostando mais da jogabilidade no epilogo onde sem dúvidas é mais objetivo (em excessão das missões de tarefas do John desnecessárias) e também pelas missões serem em sua maioria mais próximas.

Por fim, enfrentei algumas crashadas no Rog Ally e eu diria que talvez fosse melhor a gangue ter menos membros para de repente focar mais nos personagens mais relevantes para o enredo, até para ser possível conhecer mais sobre a backstory deles, criando mais missões exclusivas desses membros em vez de Interações sem objetivo pelo mapa.

Em resumo, não preciso nem me forçar a querer jogar o primeiro game depois de tudo que aconteceu nesse, vários dos temas abordados nesse jogo são coisas para levar para a vida, o significado de redenção é muito forte e levanta vários questionamentos do que é certo ou errado, muito além de video game, eu recomendo esse jogo como uma experiência para a vida, apenas joguem, infelizmente o game é longo e não precisava ser, mas é apenas uma barreira, que no fim ao ser ultrapassada, premia o player e mostra o quão bom é gostar de jogos desse tipo também. THIS IS CINEMA, meus amigos.

NOTA: 8,25

Simplesmente fabuloso, a excelência de Super Metroid é nítida e conseguiu em 1994, elevar ainda mais a qualidade na transição do Nes ao Snes, com uma pixel art fantástica, trilha sonora que caracteriza a ambientação e uma gameplay desafiadora sem dúvidas.

Quando se pensa na franquia, eu diria que esse game é a cara dela, a exploração que ele exige é extensa, a jogabilidade é tão boa que não só jogos metroidvanias utilizam como a própria franquia sempre tem essa mesma identidade que Super Metroid desenvolveu.

Falando sobre jogabilidade, com a exploração como chave e a ação em segundo lugar, Metroid representa quase que um gênero nichado de jogo, fora a dificuldade que pode variar dependendo do nível de interesse/ Imersão e descoberta do player, muito do progresso principal de Super Metroid também é dependente de prestar atenção em tudo à sua volta e apurar cada skill obtida no momento, o que pode de fato afastar players ou fazer com que se apele à um guia, o que eu não acho nada errado, desde que não estrague a experiência por completo.

Sobre sua dificuldade e gameplay geral, os trechos de plataforma também são bem presentes e a fisica do game não é tão fácil de lidar, é um pouco imprecisa. Alguns inimigos e chefes tem movimentações bem rápidas o que exige bastante reflexo também e a troca entre os mísseis e outros elementos é muito limitada e dificulta um pouco quando é necessário usar algo específico para abrir portas ou acertar inimigos.

Por fim, acho que o game tem ótimos chefes onde é preciso entender um pouco suas mecânicas e tem bastante save points, por outro lado, acho que eles poderiam ser menos porém dar de volta refill de vida/mísseis já que mau existe no jogo e as vezes é preciso consegui-los na base de farm dos inimigos.

Concluindo, minha experiência com esse game e sotn de fato definiu o porque gosto de side scrollers e principalmente metroidvanias, como o foco do castlevania é mais na ação, acaba que prefiro ele, mas sem dúvidas Metroid vem logo atrás também devido às suas experiências em 3D que a Nintendo soube fazer transições fantásticas. Recomendo muito!

NOTA: 7,25

Yoshi's Crafted World é um divertido e carismático plataforma 2.5D que utiliza de seus visuais em forma de papelão para construir levels, bosses e esconder seus segredos de maneira bem criativa, com aquela jogabilidade parecida com o glorioso Yoshi's Island.

A inspiração em Yoshi's Island permanece apenas nos controles e ações, pois de maneira geral, o game não apresenta aquela sensação de perigo e timing necessária não só no título que citei acima quanto na maioria dos games de plataforma, oferecendo na verdade uma experiência bem casual e light. O que acabou não me empolgando para ir atrás de todos os coletaveis.

Falando neles,o jogo faz bom uso do seu background para escondê-los, porém, a ideia de usar os mesmos levels para o resgate dos cachorros é bem massiva e desnecessaria, ja que por si só cada level já tem bastante coisa para ir atrás.

O game acerta demais em mudar constantemente a temática das fases e criar alguns eventos interessantes no meio delas, embora haja poucos e por outro lado, isso torna a seleção de mundo meio confusa e quase sem chefes em exceção dos principais que por sua vez, são meio bobinhos. Além da trilha sonora ser bem pouco criativa.

De maneira geral, Yoshi's Crafted World se mostra bem mais uma experiência para um público um pouco mais infantil tendo em vista que há até costumes que aumentam a vida do Yoshi e o coop que talvez já sugira uma experiência entre pai e filho ou algo assim. Ainda sim, o game é super divertido e tem uma vibe muito boa, recomendo!

NOTA: 8,75

Granblue Fantasy Relink é um prato cheio aos amantes de Jrpg mais modernos, o jogo introduz uma história simples capaz de criar confrontos e momentos épicos e emocionantes, tendo o combate como ponto chave. Em um grupo com 4 integrantes enfrentando varias boss fights excelentes, varias opções de personagens jogáveis, pós game e diversas dificuldades, além de ótimos visuais e trilha sonora.

O game não necessariamente introduz os personagens, porém é possível acessar a história de cada um ao conhecer o protagonista e já em atividade com a tripulação, tendo até missões jogáveis exclusivas, além das missões secundárias em geral.

Se por um lado a experiência me ofereceu uma jogabilidade com ritmo e efeitos ótimos além de bastante variação, por outro, eu enxergo em Granblue Relink um potencial desperdiçado na parte de seu coop, já que ele é limitado às missoes secundárias e ao pós game (levando em consideração que não há tantas secundárias durante a campanha principal) Não possibilitando uma progressão junto ao seu companheiro.

Além disso, a linearidade do game anula quase por inteiro a exploração dos mapas, o que acaba deixando o pós game um pouco à base de farm para uma progressão conforme os níveis indicados das missões.

As dificuldades do jogo variam entre fácil até insano, porém todas elas em exceção do fácil e difícil são liberadas no pós game e mesmo que até no difícil alguns chefes já causem altíssimos danos, o sistema de barra de crítico para falhar quests não foi uma boa escolha na minha opinião, mesmo que elas interfiram na nota final das quests, poderia ser trocado por um limite menor de quedas de qualquer membro do grupo ou se não que alguma dificuldade já avançada tivesse isso.

Por fim, embora haja bastante missões, se repete consideravelmente as mesmas boss fights e poderiam ter mais como as que se controlam o Bahamut, para uma variação de gameplay.

Em resumo, principalmente no PC, o jogo vale muito a pena, uma experiência que eu gostei e me viciou demais no Rog Ally principalmente pela variação dos personagens e até mesmo o universo do game que me trouxe uma certa imersão e me fez acompanhar o anime também que é bem legal, super recomendo!

NOTA: 6,75

Sendo o primeiro game com visuais 3D e uma gameplay 2.5D Kirby 64 é um game bem divertido, com uma proposta um pouco fora do habitual, o game introduz a mistura dos powerups. Com os designs dos levels bem feitos e diferentes cenários, gostei também de como o jogo esconde alguns dos seus coletaveis pelas fases e achei as boss fights um tanto quanto criativas e desafiadoras.

Se por um lado me surpreendi com os mix de power ups ( achei muito legal principalmente os misseis e a espada de choque ou fogo) por outro lado não pareceu que essa mecânica agradou de maneira geral, já que se não estou enganado, ela jamais foi mantida.

Sem dúvidas o principal ponto para se criticar aqui tambem acaba sendo a jogabilidade, para hoje é um pouco datada, a movimentação do Kirby é bem pesada, além disso o jogo não varia tanto os inimigos e nem as soundtracks das fases, os boss de meio de fase também não brilham e acho que o game poderia ter levels com mais eventos repentinos e trechos em conjunto com o restante do grupo.

Finalmente, o verdadeiro boss final definitivo apesar de variar a gameplay, é bem simples em relação ao outro boss final caso não se pegue todos os cristais.

Concluindo, Kirby 64 de fato tem o carisma da franquia, embora não tão detalhado e nem incrível como um mario 64 ou zelda OOT, achei bem divertido e desafiador pela jogabilidade mais pausada, para fãs da franquia, recomendo dar uma chance ainda mais pela surpresa ao se deparar com diferentes power ups misturados do Kirby.

NOTA: 8,25

Que jogo FODA! Doom Eternal proporciona uma gameplay frenética, violenta e de excelente ritmo, oferecendo não tantas opções de armamento ou upgrade porém fazendo excelente uso de tudo que o jogo propõe. Um dos melhores e mais divertidos shooters que eu joguei, a atmosfera é sensacional e a trilha sonora caracteriza a desafiadora campanha já na dificuldade Ultra Violence.

Controlando um slayer que tem como objetivo recuperar a terra dos demônios e interromper os planos de Khan Maykr, o resto dos detalhes da história ficam armazenados no menu, quase sem diálogos ou cutscenes, o jogo busca o total foco na ação, deixando esse aspecto bem superficial.

As boss fights demoram um pouco para aparecer, porém quando aparecem, são bem interessantes, embora eu acho que elas deveriam ser um pouco mais fiéis ao uso do arsenal disponível ( usar uma arma específica para cada boss ou algo assim) A maioria deles se tornam inimigos normais pelo fim desenvolvendo uma ótima progressão, as duas boss fights da campanha inicial dos momentos finais são sensacionais.

Sobre exploração, os capítulos variam bastante a respeito do tamanho do mapa, mas seus segredos não são tão intuitivos, recompensadores e nem fáceis de encontrar , ainda mais sem upá-la através do traje, o que acabou fazendo com que eu deixasse um pouco de lado. Alguns trechos de plataforma/ parkour ou mini puzzles variam a gameplay, porém sinto que dão uma leve quebrada no ritmo.

Percebi alguns problemas com a hitbox do protagonista parecer meio imprecisa em alguns momentos e a do inimigo também principalmente ao usar a serra elétrica.

Disponível pelo gamepass, Doom Eternal sem dúvidas esbanja qualidade atingindo diferentes perfis de gamers, seja querendo uma gameplay mais casual ( ainda sim, frenética) Ou a que exige reflexos e decisões rápidas, recomendo demais, como eu não conhecia a franquia em relação a gameplay, me surpreendi.

Palworld é um catch monster misturado com sobrevivência bem interessante e divertido, tive uma experiência ótima no coop devido à sua boa progressão em geral e a busca por novos Pals e suas habilidades de montaria, proporcionando uma exploração bem extensa.

O objetivo do jogo se resume em enfrentar todos chefes de torre, e já de cara não entendi o porque não poder enfrentá-los em coop. Sendo um dos principais motivos no qual larguei por em quanto.

Além disso, é nítida a falta de polimento e muitos bugs, problemas de engine e colisão e problemas de conexão presentes. Além da sua otimização ser bem ruim o que até se justifica pelo fato de estar em Early Acess. Porém deve ser ligado um alerta.

Sobre jogabilidade, o game peca na questão do level up, não só achei demorado como também influencia o jogador a explorar e upar sozinho mesmo no coop, por ser mais rápido do que tentar disputar os mesmos Pals para captura. Como a melhor maneira de upar é assim, acaba que o game fica bem repetitivo para progredir nos níveis maiores.

Quanto à manutenção da base, é bem legal ver como cada Pal tem maestria em diferentes funções e acaba que esse quesito é o fator mais perceptível de progressão no jogo. Porém não só alguns bugs estragam (como por exemplo Pals doentes pois simplesmente somem do nada da base, se jogam no lago e etc) como também fato de ficar o tempo todo fazendo crafting de Esferas, arrumando armaduras, armas, ferramentas e etc. O que acaba tirando muito tempo de jogo e sendo nada cativante.

O sistema de dungeons do jogo é bem genérico e pobre, na maioria das vezes se repete os designs e os loots não são tão interessantes, além de em exceção do chefe final de cada uma, sempre os mesmos Pals e inimigos te esperam por lá.

De maneira geral, a diversão do game para mim teve uma boa queda nos níveis altos e mesmo esperando por algumas skills interessantes e alguns equipamentos legais, eu diria que a queda brusca do ritmo quanto mais se avança me fez perder um pouco do interesse. Mesmo assim, eu recomendo o jogo principalmente via gamepass.

Quem sabe possa ser interessante no futuro avaliar algumas configurações personalizadas nos servers para tentar deixá-lo melhor em alguns quesitos, mas com certeza espero por updates para sempre tentar melhorar não só as questões técnicas como buscar maiores funcionalidades.

NOTA: 7,5

Sendo o último game da franquia Donkey Kong Country por em quanto, Tropical Freeze é um plataforma 2D carismático, criativo, com ótimas boss fights e excelência em level design, assim como os clássicos de SNES, é extremamente divertido com aquela pitada de dificuldade que todo fã da franquia gosta.

Graficamente diria que o salto para o game anterior de Wii/3ds é considerável porém fora a temática eu diria que o game em si não inova tanto em relação ao título passado.

Sem dúvidas esse game além de ter como opção o Funky para tornar a gameplay mais fácil, não se compara com a dificuldade dos clássicos do SNES, em exceção dos Levels mais para o fim do game, que requer mais timing e reflexos com os eventos presentes.

Falando nos levels, em quanto os mundos finais são mais complicados eu achei eles um pouco menos variados em relação às fases iniciais. Os levels bônus são bem parecidos e desde o título passado eu não curti muito a ideia de partes de puzzle pela fase, torna algumas delas muito grandes e outras não, acho que as letras kong e as moedas de ouro faziam mais sentido.

De maneira geral, Tropical Freeze sem dúvidas oferece uma experiência de um belo mix de diversão com frustração, mas no fim, a trilha sonora também ajuda à tornar o game mais especial. Finalmente eis a pergunta: Teria a nintendo esquecido uma franquia tão classica? Esse ano o game completará 10 anos, sendo lançado originalmente para o WiiU em 2014, passou da hora né? Recomendo o game especialmente em promoção.

NOTA: 7,0

De volta para a época de ouro de Sonic, é impossível esquecer minha surpresa ao testemunhar a transição dos games clássicos de megadrive da franquia para as texturas em 3D de Sonic Adventure.

Oferecendo 7 personagens e campanhas diferentes, todas elas se conectam em algum momento pois os personagens vão sendo liberados ao progredir na história do Sonic e ficam adiante à um contexto bem interessante sobre o passado da Angel Island, as esmeraldas e o personagem Chaos.

Cada personagem tem uma jogabilidade diferente dentro do universo do game numa espécie de um mundo aberto curto porém interagível. Quanto aos objetivos, Sonic e Tails tem os mesmos ( porém a campanha do Tails tem os levels em forma de corrida) Já Knuckles, Amy, Gamma e Big tem levels bem diferentes e skills que tornam a jogabilidade ainda mais criativa e variada, tendo em algum momento, todos os interesses em comum.

Por fim, após terminar todas as campanhas, o game introduz o verdadeiro fim do jogo numa boss fight ao som de Open Your Heart, a musica de abertura fantástica concluindo a aventura.

Sem dúvidas minha decisão de jogar a versão do Dreamcast talvez não tenha sido a melhor, a jogabilidade de fato não envelheceu tão bem, problemas de colisão, comandos que não funcionam direito, falta de intuição e principalmente a câmera foram os principais obstáculos.

Sobre as histórias em geral, a ideia de concluir tudo depois de acabar todas faz sentido porém, mesmo com a variedade e a criatividade presente na gameplay, de fato o jogo fica repetitivo devido ás mesmas áreas e a campanha do gato Big é muito CHATA pqp (te amo Big mas n da).

Concluindo, o jogo mantém sem dúvidas uma excelencia desde 1998 até hoje sobre suas histórias e personagens, mesmo sendo simples, é muito á frente do seu tempo, mas de fato eu deveria ter optado pela versão Director's Cut, recomendo muito o jogo, pois sem dúvidas o divertimento é garantido qual seja a versão e partiu para o segundo game da franquia.

Um ótimo jogo, em 6 horas de gameplay a história é interessante porém parece melhorar mais para o final, a parte gráfica não brilha muito porém também não deixa a desejar, é decente.

O fator que me fez deixar esse jogo para um futuro quem sabe até mesmo próximo foi a gameplay, o mapa é mau aproveitado por ser extremamente linear, com um combate simples porém de bom ritmo.

Sempre costumo querer jogar games no hard e esse não foi uma boa ideia...Chefes muito apelões, com dano altíssimo e sem healing nenhum para o personagem. Apenas o chefe da região de fogo eu derrotei de primeira, de resto, foram umas boas tentativas.

Até ai tudo bem, o grande problema é que na parte em que parei, é preciso derrotar 3 inimigos para armazenar energia amaldiçoada e meus ataques tiram 1 de vida( já upei o max da arma que dá até agora) depois de várias tentativas consegui, porém o anel não poderia estar equipado, o que resultou na minha morte...Portanto fica aqui meu protesto e meu intervalo para o jogo.

Edit: Passei da parte e parei no chefe planta, Infelizmente acabou a vontade de jogar, minha opinião continua a mesma e como o jogo não tem como mudar a dificuldade, terei que dropar, a gameplay com o protagonista Hugo acaba ficando extremamente repetitiva e a ausência de healings nas boss fights perde o sentido da dificuldade difícil e acaba virando injusto, esse é o primeiro game da minha vida que eu abandono por dificuldade, pois é algo que eu adoro em games, pena que é como eu disse, deveria ter jogado no normal, fica para um futuro distante recomeçar por em quanto.