É muito divertido investigar e tentar entender o que caralhos tá acontecendo nesse jogo, pro primeiro capítulo eu precisei desenhar um mapa num caderno e amo interagir assim com jogos. A história também é um terror religioso muito foda e uma interpretação ambígua e assustadora de demônios que genuinamente assusta.

O visual do jogo é charmosinho, mas ele realmente brilha nas cutscenes rotoscopped que são sempre uma delícia de se ver. Pena que a música deixou a desejar, achei mais barulhenta do que deveria ser.

Também não esperava Faith ser tão difícil quanto é! Você morre com um único toque nesse jogo e enquanto eu percebo como isso pode ser desencorajador pra algumas pessoas, recomendo muito pra quem tem saco de morrer um zilhão de vezes num só boss.

é o jogo do sonic q nunca existiu

Como alguém que não gostou muito da direção de Hyperlight Drifter, eu fiquei muito satisfeita com a evolução da equipe em Solar Ash. Os visuais continuam impecáveis, mas dessa vez compõem um universo surpreendentemente bem estabelecido e interessante, cuja profundidade você descobre através da sua própria exploração e teorização. tem diversos diários e textos que nem sequer contam como coletáveis, servindo apenas para complementar o world building do jogo.

Na mesma linha, Solar Ash também foi um passo à frente pra equipe na área de jogabilidade. A movimentação é muito satisfatória e o level design acomoda perfeitamente a velocidade e fluidez da Rei, sem se tornar tão técnico e preciso a ponto de prejudicar a vibe contemplativa dos cenários. Ainda assim, eu senti falta de partes mais difíceis no jogo, principalmente nas boss fights. Os designs dos Remnants são incríveis e as lutas são visualmente legais, mas a dificuldade pífia desceu muito o nivel de tensão, principalmente no boss final. Acho que um puzzlezinho pra de fato SUBIR no bicho faria uma diferença ENORME.

Esse jogo tem plot!! No começo eu fiquei preocupada com a adição de diálogo nesse ambiente ambíguo e interpretativo; e realmente, tem umas falas bem ruinszinhas (principalmente no final), mas num geral eu fiquei muito positivamente surpresa com o lore. O tema principal já é bem explorado pela main quest, e as side quests o temperam perfeitamente.

Curti bastante!!! Estou empolgadíssima pra ver o próximo passo dessa equipe.

This review contains spoilers

taking off half a star because of the fact that a secret boss called Big Johninator absolutely destroyed me more than anything else in the game and I just think that's disrespectful

scratch that, just beat Sisyphus. what the fuck hakita

o jogo tem uma direção de plot que captura a magia de ser criança muito bem, e ainda subverte essas expectativas e trabalha com elas na sua segunda metade. da pra ver que zelda se estabeleceu como um universo nesse jogo pela variedade de mythos e npcs icônicos que nasceram aqui. nada a reclamar da atmosfera, mesmo que não seja muito pra mim.

...mas não passa muito disso. muito sólido no que ele quer ser, só não teve nada muito forte pra me pegar.

(droppei no light temple pq meu save se fodeu e voltou lá pro water temple. um dia eu termino)

é por esse tipo de experiência que eu vivo

This review contains spoilers

uma experiência tão mágica e perfeita que não parece ter sido desenvolvida por seres humanos.

TODOS os probleminhas de BOTW foram consertados aqui, só que o jogo não parou por aí. O mundo não só é melhor, a experiência é fundamentalmente diferente e nova. Os desafios e ferramentas de tears of the kingdom te obrigam a pensar de uma forma muito diferente, mas ainda em linha com o original.

Tem tantas mecânicas sensacionais aqui... A fusão é muito satisfatória e expande a experimentação durante o combate em níveis absurdos. Sério, o número de objetos que você pode fundir às suas armas e alterar o que elas fazem é enorme, e até agora tô descobrindo jeitos novos de lutar com os inimigos. ainda nas runas, a ultrahand te dá o poder de resolver qualquer problema usando infinitas máquinas diferentes, com o único limite da sua imaginação e quantidade de recursos disponíveis. Isso aumenta pra caralho o escopo da sua interação com o mundo.

Falando em mundo, o mapa é foda demais. Temos 3 mapas diferentes, cada um com desafios, atmosferas e terrenos próprios. Assim explorar cada mapa é uma experiência muito distinta e mágica, visto a quantidade absurda de conteúdo que enfiaram em cada cantinho nesse jogo. Sério, as side quests são um exemplo aqui, não vi uma pessoa jogando que não passou pela experiência de ter um objetivo em mente e no caminho encontrar outra coisa, e outra, e outra.

A quest principal também é muito forte. As cidades principais foram fundamentalmente mudadas de formas muito inesperadas, eu tava sempre morrendo de curiosidade pra ver o que teria de novo na próxima cidade, e era sempre surpreendida. Além disso eu não consigo parar de pensar sobre o level design fantástico de algumas fases do jogo. Brigar com robôs à toda velocidade num trilho de carrinho de mina só não foi mais legal que sair voando de barco em barco até chegar no ponto mais alto do jogo e mergulhar dentro de um furacão, e isso tudo acompanhada de uma trilha sonora que faz por merecer pela franquia e entrega trilhas lindas.

Não quero deixar de citar que os bosses são fodas aqui também, tanto em design quanto em gameplay. Nem todos são de fato um desafio, mas lutar com eles é sempre interessante.

A melhor execução de uma atmosfera surrealista que eu já vi num jogo. Você passa o jogo inteiro navegando por mundos enigmáticos e confusos, fazendo o seu melhor pra se orientar e progredir no jogo de alguma forma. Entender a geografia dos mundos é sim útil, mas nunca dá pra se acostumar por completo com a lógica de Yume Nikki, o que mantem muito bem essa atmosfera distante de viajar por sonhos.

Gosto MUITO de como o jogo claramente tem temas e uma história, mas demanda sua criatividade e interpretação pra entendê-la. Yume Nikki é um daqueles jogos que até hoje não foi "decifrado", não por falta de significado e sim pelas diversas interpretações que pipocaram pela internet.

clássico de RPG maker

bonitinho mas a gameplay n existe

n sei pq isso existe mas é um point n click mt okzinho com nada de excepcional

recomendo pra se divertir sem compromisso esperando na estação de metro

O combate focado em timing, posicionamento e experimentação é realmente muito melhor do que o combate de turnos parado e repetitivo que veio a ser o padrão do gênero, mas ainda é claramente sua primeira execução e deixa muito a desejar em complexidade e curva de dificuldade.

Chrono Trigger brilha na direção criativa da história. A narrativa é bem previsível e boba, mas as dungeons e bosses são tudo o que uma criança pode pedir de uma aventura fantastica, lotados de atmosfera e incetivos à interação com o universo e plot. Infelizmente os personagens não funcionaram bem nessa abordagem simples. Com a exceção do sapo. O sapo e foda.

Provavelmente o melhor JRPG da época, mas não é bom o suficiente pra me prender até o final.

a ambientação amarga funciona muito bem e as animações são LINDAS. A histórinha funciona ok e até que fiquei surpresa com o quão efetiva é a movimentação dura dos personagens, funciona bem pros puzzles e pro terror.

Legalzinho :)

estiloso e intrigante demais, um dos melhores mistérios q tive o prazer de jogar. o estilo gráfico é impecável e brilha muito nos capítulos mais chamativos do jogo, nas cenas com grandes espetáculos visuais. também ressalto aqui a trilha sonora orquestrada e minimalista que funciona quase como que a de um musical, sempre pontuando as ações importante da personagem e brilhando nas cenas de morte.

completar o livro foi uma experiência inesquecível. o jogo demanda da sua própria análise e criação de lógica, sem segurar sua mão. isso cria mistérios bem orgânicos e interessantes, divertidos de investigar justamente por serem difíceis.

jogasso

crescer é desistir de pokemon

muito relaxante e fofinho, mas a gameplay repetitiva rotineira é bem vai ou racha. ainda assim, provavelmente a melhor coisa que o gênero "volta aqui amanhã" tem pra oferecer

o mundo vazio e cinza entre os colossos definitivamente não é pra todo mundo, mas viajar por esses terrenos mortos só adicionou a experiência melancólica do jogo pra mim. Os colossos são uma aula de boss fight, level design, música e design, é impressionante como eles transformam um só bicho numa FASE completa.

puta jogão