54 reviews liked by tacoleco


Droga 3, ainda mais viciavel.

It may be pure skill issue but I don't find fun or incentive to play a game which relies solely on making you waste quarters endlessly, not only with its horrible enemy placement, but with movement bugs, sound glitches and unpreditable enemy AI.

Fear can't kill you. But...

Bem que me avisaram! Mesmo jogado 10 anos após seu lançamento, você ainda se apaixona.

A experiência clássica da série RE entregue com maestria. Foi um grande prazer conhecer o game das portas, inclusive pra quem se interessa em marcenaria, fica a dica.

Brincadeiras a parte, os cenários são maravilhosos, explorar a mansão apesar de tenso é mto divertido, ela provavelmente tem um dos melhores level design da franquia. Simplesmente visionários com essa câmera fixa fudida, a cada transição de corretor e porta é um susto.

De fato, é um excelente game até hoje, mas joga-lo só me deu mais vontade ainda de um remake na atual engine, arrepio só de imaginar.


Passagens multimídia encobertas por uma maravilhosa nevóa difusa entre tosco e noir; brutalismo usado como fonte de horror e adoração; tour de force de direção artística alimentado por sombras afiadas e iluminação impecável; um pacotinho de controles e poderes que flui de forma magnífica entre um e outro.

Por quê, então: mais um shooter de terceira pessoa amaldiçoado com crafting, elementos roguelite de conteúdo infinito, sistemas de “RPG” vestigiais que só servem pra alimentar os cabras mais famintos por dopamina que tem por aí. Nada diz “explorar um inferno brutalista não-euclidiano que é fisicamente e emocionalmente labírintico” como equipar seu personal mod lvl 4 +13% fart rate. O próprio ato cansado de apontar e atirar é ressignificado em sarcástica lógica circular: o supremo Objeto de Poder é uma pistola que… atira nas coisas. Quando a maioria das suas opções de interagir com horrores além de sua compreensão são sentar chumbo neles ou dar um dash até eles, tem alguma coisa errada.

Uma pancada estética muitíssimo memorável, carregando por aí um corpo do gênero mais cansado dos últimos 15 anos. Pô, eu jogo feliz qualquer bobagem que for bonita desse jeito - o choro é pelo que podia ser.

Um experimento bacana do que é possível fazer com o estilo de jogo de Super Mario 3D Land e World numa abordagem menos linear. É um tanto curto, mas isso meio que contrabalanceia o game loop um tanto repetitivo, então dá pra aproveitar bastante os "níveis" criativos e divertidos sem se cansar. No geral, diria que dentre a "trilogia 3D" é o melhor game.

sensações oníricas recortadas e verbalizadas em uma revista artesanal -- expondo aquilo que é "delicado", aquilo que é "íntimo", aquilo que pode até ser "cringe" se você se olhar numa posição pouco sensível, mesmo que em retrospecto da situação

a necessidade de se expor em relação à problemática do deslocamento interno, representado pelo sonho, me aproxima de uma introspecção um tanto mórbida e até bruta de certo modo -- não estou sabendo demais? e o que é o 'demais' pro ponto de expressão de uma obra de arte?

pequenos trechos pouco legíveis do texto e toda a estética visual das páginas da revista retornam essa brutalidade do texto com algum carinho -- essa exposição, crua e pouco espaçada, que assume a perdição do ego no sonho, no fim das contas, aprisiona e liberta as sensações oníricas, deixando-as se propagarem pelo nosso cerne -- do talvez à afirmação final, provavelmente a frase mais legível do jogo, livrando-nos da rejeição do cerne.

Veredito: Mais um coletaton delícia.

A Hat in Time é mais um daqueles jogos super maneiros que não são MEU DEUS DO CÉU QUE PUTA OBRA FODONA, VENHA COMER MEU CU mas tudo bem, não precisa ser. Ele é só um jogo bastante delicinha e feito com muito carinho. E isso basta.

É bem óbvia a inspiração nos coletatons do N64, Cube, PS1 e PS2: um plataforma de explorar a fase e caçar colecionáveis. Os mundos são coloridos, a exploração é recompensadora, as habilidades fluem bem e são bem utilizadas nas fases e nas missões (muito gostoso correr na parede e mergulhar no meio do pulo), e os personagens são bastante caricatos, hilários e expressivos. Não é perfeito, mas de novo: tudo bem, não precisa ser.

Já vi gente reclamando da curta duração. Pra mim ele tem o tempo exato que é pra ter: o tempo de explorar todas as mecânicas e ser gostoso do começo ao fim. Ele poderia ser maior? Poderia. Mas se for pra esticar artificialmente um jogo, com gordura mal feita só pra dizer que é longo... Deixa o jogo ser curto mesmo. Fica mais rejogável assim.

Aliás, parabéns pra Gears for Breakfast pelo EXCELENTE suporte a mods. Nada de ficar instalando eles no braço lá da oficina da Steam, ou pior: baixando de um Nexus da vida e procurando online guias complicados de instalação. Você entra na sala do hub dedicada a isso, fala com o personagem de lá e pronto: é só escolher o mod que você quer jogar.

Dito e feito: depois de zerar, perdi várias horas me divertindo com o que a comunidade já criou. Joguei dois time rifts, uma fase super caprichadíssima baseada em Celeste, e um projeto ambicioso que por enquanto só tem a 1ª fase com uma área secreta. E isso não foi praticamente nada, é só a ponta do iceberg, se eu quisesse tava jogando mod até agora e ainda por muitos dias a fio.

E pessoal ainda vem reclamar que o jogo devia ter mais conteúdo?

Não poderia ter apreciado Season em melhor momento. Hoje é o penúltimo dia de 2023 e me pego reflexivo sobre criar mais memórias do que dinheiro e Season é exatamente sobre isso, criar memórias, viver momentos, registrar e celebrar a vida em sua mais pura simplicidade.

Perceba que escrevi "apreciei" Season e não "joguei", pois ele foi uma experiência tão única e bela que me senti, de fato, dentro daquele mundo convivendo, rindo e chorando com aqueles personagens.
Eu quase conseguia sentir o cheiro dos ambientes.

Na música do OneRepublic, Counting Stars, tem um trecho que é cantado "Eu tenho orado muito para que chegue o dia que deixemos de contar dólares e comecemos a contar estrelas".

Season é simples, uma menina, sua bicicleta e sua mochila capturando momentos.

Season é arte, uma celebração da vida, da simplicidade de viver e da complexidade do ser humano. Uma reflexão da beleza do nosso mundo e dos males da humanidade.
Algo só é belo se tiver alguém para apreciar tal beleza e estou feliz que em estar vivo para poder apreciar Season.

Genuinamente incrivel, melhorou muito o ocarina (menos nas dungons em minha opinião, o que fez eu não dar um 10) e entregou uma das melhores se não a melhor historia e ambientação de Zelda dos que eu joguei. E com isso acabo nesse ano de 2023 a minha saga dos zeldas 3D, com um dos jogos mais incriveis que eu já joguei.

Não tem nada de tecnicamente errado com esse jogo. Se qualquer coisa, New Super Mario Bros. 2 é um jogo de plataforma bem competente. Visual agradável, música que faz seu trabalho, controles bem precisos e mecânicas sólidas. Só faltou uma coisa: alma. Ele é tão absurdamente genérico e sem nada de especial que jogá-lo me colocou num estado de completa apatia. Nunca um jogo conseguiu desligar meu cérebro de forma tão eficiente. Ao final de minhas jogatinas eu nem chegava a estar entediado... Era como se algumas horas da minha vida simplesmente tivessem passado sem a minha presença.

Eu não lembrava de absolutamente nada desse jogo e agora que zerei de novo (com direito a platina) continuarei não lembrando de nada.