Em matéria de história, esse jogo é superior ao primeiro e o que eu mais gostei é que ele deixa de lado o sistema de missões do primeiro MZ e volta com o sistema de seleção de fases, característico de Megaman.

Com isso, o problema das áreas se repetirem, que existia no primeiro jogo, foi resolvido. Também diminuíram o farm, tornando mais rápidos de upar as armas e os Elfs. Nesses quesito, o segundo jogo evoluiu comparado ao primeiro.

Agora, não dá pra falar a mesma coisa da dificuldade. Eu achei esse bem mais difícil que o primeiro, e grande parte disso é o problema de level design de algumas fases, que existem quedas mortais por conta da câmera não mostrar os espinhos que te aguardam no fundo, ou também o posicionamento dos inimigos que te ferra em muitos locais.

Além disso, há algumas armadilhas do cenário que você precisa ser um mestre no jogo pra escapar do dano ou de até a morte.

A gameplay continua basicamente igual ao primeiro, com a diferença que agora o Zero conta com um gancho pra puxar objetos, itens e até se segurar no teto para de balançar e acessar algumas áreas. Na teoria parece ótimo, mas pense numa coisa travada que muitas vezes mais atrapalha do que ajuda.

Você consegue habilidades dos chefes aqui também, mas só se você derrotar o chefe em rank A ou S, que você precisa ser um mestre no jogo para conseguir esses ranques nas fases, e também não usar nenhum Cyber Elf, nem mesmo os que aumentam a vida ou os atributos do Zero.

Outras coisa nova são as formas, que você consegue cumprindo alguns requisitos durante as fases. Essas formas dão vantagens para o Zero quando equipadas. O problema que você precisa cumprir esses requisitos nas fases em que os chefes ainda não foram derrotados, e isso muitas vezes envolve farm, o que vai fazer seu rank cair, por causa do tempo que você vai levar pra concluir a área. Ou seja, é praticamente impossível ter todas as formas e todos os ataques de chefes ao mesmo tempo.

Megaman Zero 2 é superior ao seu antecessor em vários quesitos, mas repete alguns erros e consegue piorar alguns que já existiam no primeiro e ainda ter novos. Ainda assim, é um bom jogo pela história e também, vamos ser sinceros, o Zero é um personagem extremamente carismático!

Totalmente superior aos dois primeiros títulos. A dificuldade ainda é meio alta, mas bem mais tranquila que os outros (ou talvez eu que esteja acostumado com o desafio da série).

História muita boa, com um vilão bem marcante, talvez o melhor da franquia Megaman. Gameplay não muda quase nada em relação aos outros. Gráficos bem bonitos e o sistema de colecionáveis nesse jogo é ótimo, pois ele lhe recompensa por encontrá-los, desde Elfs, cristais e até mesmo informações da história e dos personagens.

O ponto mais fraco do jogo na minha opinião é a trilha sonora, que é boa, mas comparado a tudo que a série já teve, deixa a desejar. E também três fases específicas na metade do jogo, que ao meu ver estão ali só pra fazer o jogo durar mais e não fariam diferença nenhuma se fossem removidas.

Ainda assim, é bom ver como que essa série evolui a cada título e se você gosta de Megaman, do Zero e principalmente, gostou dos dois jogos anteriores, com certeza vai gostar desse aqui.

Um bom jogo, mas peca demais no excesso! O AC Origins também era um RPG com um mundo gigante, mas tudo naquele jogo estava na medida certa a ponto de não ficar repetitivo e nem enjoativo, o que não ocorre em Odyssey.

Temos um mapa gigante, com muitos locais para se explorar, mas com os mesmos objetivos sempre, sendo saquear o tesouro de acampamentos, matar animais alfas de caverna, matar o capitão dos fortes inimigos, etc. Coisas que funcionam nas primeiras três horas de gameplay, mas depois se tornam chatas.

A historia até tinha potencial, mas os personagens são tão sem graça que ela acaba ficando desinteressante. Sem contar as missões secundárias desse jogo, que são excessivamente repetitivas.

O stealth desse jogo é horrível e muitas vezes você vai acabar tendo que lutar com vários inimigos ao mesmo tempo, só porque você não conseguiu fazer uma determinada área toda no stealth.

Mas nem tudo aqui é ruim: o gráfico e as áreas do jogo são bem bonitas, o combate é bom e bem fluído, as batalhas navais são legais, as boss battles apesar de serem poucas, são divertidas e únicas e as lutas de conquista fazem você realmente se sentir no meio de uma guerra.

Assassin's Creed Odyssey é um bom jogo, possui uma mapa grande, mas com atividades repetitivas e maçantes depois de um tempo. Poderia ser mais enxuto, mas a Ubisoft parece que quis impressionar com o tamanho do jogo e esqueceu de fazer atividades secundárias melhores.

Joguei cerca de 10 horas do jogo e parei, mas foram boas 10 horas, muito divertidas e talvez eu volte alguma hora pra tentar zerar. É uma pena que os gringos não vão ter a mesma experiência que nós BR estamos tendo, que está deixando o jogo 100x melhor. Kkkkk!

Esse jogo consegue trazer de volta a sensação da época de ouro dos briga de rua, principalmente das Tartarugas Ninja.

Se você jogou o de SNES ou o de Mega Drive, vai pegar várias referências durante a jogatina. O jogo graficamente é muito bonito, os cenários são muito detalhados, os comandos respondem bem. O modo história possui bastante fases, mas o fato delas não serem longas, não deixa a gameplay enjoativa. Cada personagem jogável é único e tem suas vantagens e desvantagens.

Além disso, o jogo conta com alguns colecionáveis e desafios, o que faz você querer jogar mais de uma vez, além de outros modos de jogo, além do modo história.

E como todo bom briga de rua, temos o Coop para até 6 jogadores, que pode ser tanto local, quanto online, o que só torna a experiência muito mais divertida.

TMNT: Shredder's Revenge é uma grande homenagem aos antigos jogos das tartarugas, mas que consegue inovar a série e atualiza-la, sem tirar a essência que os jogos mais antigos tinham.

É melhor que o RE2 Remake? Definitivamente não! É um remake que faz jus ao original? Definitivamente não! É um jogo que vale preço cheio? Definitivamente não! É um jogo ruim? Definitivamente não!

Concordo com várias críticas que esse jogo recebe até hoje: ser curto de mais, não ser tão fiel ao original e ter vários segmentos importantes retirados da campanha e da história.

Porém, esse jogo também possui muitas qualidades: a começar por alguns personagens secundários que são melhores desenvolvidos, como o Mikhail e o Nicholai. E não tem como não comentar o Carlos, que aqui é um personagem com muito mais carisma e personalidade que o do RE3 original.

O Nêmesis pode não ter o mesmo grau de ameaça que o Mr. X do RE2 Remake, mas ainda assim, quando ele aparece ele consegue roubar a cena e dar uma sensação de urgência.

A gameplay é boa como a do RE2 Remake e o sistema de esquiva é um tempero a mais nos combates, que ajuda muito em vários momentos críticos. Mas para mim, o ponto alto aqui são as lutas contra os bosses, que conseguem ser únicas e marcantes.

No fim, RE3 Remake poderia sim ter sido um jogo melhor do que ele é, mas isso não faz dele um jogo ruim, muito pelo contrário, é uma experiência muito divertida assim como o RE2. Mas compensa mais pegar ele numa promoção, porque definitivamente, ele não vale mais que 100 reais.

Achei esse inferior ao primeiro. O primeiro caso é só um tutorial, mas gostei de colocarem que o Phoenix estaca sofrendo de amnésia pra justificar o por que ele não saber como o tribunal funciona.

O segundo caso é muito interessante, apesar de algumas coisas serem previsíveis.

O terceiro caso eu realmente não gostei. Ele começa bem, mas eu simplesmente achei a solução dele extremamente viajada.

Agora, o quarto caso encerra o jogo de uma forma perfeita. Foi o melhor caso da série até agora pra mim e há momentos que conseguem te passar tensão.

Acho que ele tem os mesmos defeitos que o primeiro, com a diferença que o enredo de alguns casos não são tão bons assim. E o defeito de não ter uma tradução pra português dificulta ainda mais a experiência (eu joguei ele na coletânea de Xbox Séries).

PW:AA:JFA repete os mesmos defeitos do seu antecessor e peca um pouco na história, mas se você gostou do primeira e gosta de histórias de investigação, tenho certeza que esse jogo pode te agradar.

Um jogo que realmente parece aqueles filmes de terror slasher de acampamento dos anos 80, e isso é tanto elogio quanto critica! Mas vamos por partes.

Primeiro, graficamente o jogo é muito bonito e o realismo que eles chegaram com a captura de movimento dos atores é impressionante.

A trilha sonora é boa e consegue criar uma tensão mínima em alguns momentos, e os efeitos sonoros do jogo também são muito bem feitos.

Mas aí, vem os defeitos, que são muitos! Os personagens são extremamente estereotipados e caricatos, assim como nos filmes slasher dos anos 80. Isso não seria um problema, se eles não fossem chatos e sem carisma nenhum, a ponto de você ter o mínimo de simpatia por algum deles. Isso foi tão real comigo que quatro deles morreram durante a minha gameplay e eu não me importei nenhum pouco com isso.

A história é sem sal, sem graça e previsível, além do roteiro ser cheio de furos e momentos de vergonha alheia. Os diálogos entre os personagens são pavorosos e mau escritos. Pra vocês terem uma ideia, existem vários momentos de tensão em que do nada algum personagem solta uma piadinha que quebra completamente o clima.

Os QTE se resumem a mover o analógico direito para alguma direção, o que irrita, porque se você não fazer o movimento com perfeição, o jogo computa que você errou, mesmo indo uns milímetros pro lado no fim do movimento.

E sem contar que o jogo no Séries S sofrem com problemas de renderização. É comum as texturas renderizar no meio da cutscene.

Eu não joguei o Coop online e nem o local, então não possa opinar sobre esses modos, mas honestamente, nem pretendo jogar.

The Quarry até tenta lembrar um filme slasher dos anos 80, mas seu enredo acaba tendo os mesmos problemas que esses filmes tinham em questão de roteiro. É bonito graficamente, a captura de movimento é excelente, e os elogios acabam aqui.

Esse jogo aborda temas muito importantes em sua história, como transexualidade, depressão, o luto, preconceito, traumas etc. Nesse ponto, nota 10! Mas não só de representatividade ou de abordar temas importantes que vive uma história, muito pelo contrário, se ela já é bem desenvolvida, todos esses detalhes fazem dela melhor ainda, o que não é o caso de Tell Me Why.

A história é lenta, enrolada, muitos momentos estão ali só pra encher linguiça e não fazem diferença nenhuma na narrativa, e pra mim, o pior é eles prepararem tudo como se fosse ter uma revelação bombástica no final, e quando chega lá, é extremamente sem graça. Sem contar que em muitos momentos você precisa elevar a suspenção de descrença pro nível máximo.

Há muitos diálogos sem impacto nenhum na história, interações de cenário que estão ali só por estar mesmo, as escolhas não tem quase peso nenhum na história. Na verdade elas só servem pra diminuir ou aumentar os laços dos protagonistas, que só impacta no final do jogo.

E por falar nos protagonistas, não só eles, mas todos os personagens são mau desenvolvidos, mau escritos e com o carisma igual ao de uma porta. O drama deles é tão exagerado que parece até roteiro de uma novela mexicana. Eu não consegui comprar nenhum desse jogo como humanos reais e outra coisa que ajuda nisso são as expressões faciais, que são extremamente robótica e parece que eles fazem a mesma cara para todas as situações.

Tem coisa boa nesse jogo? Tem sim. Os gráficos não são ruins, as paisagens que a gente encontra ao longo da gameplay são bem bonitas, a trilha sonora é ótima e combina com cada ambiente e os puzzles até que são bem criativos e legais.

Eu queria muito ter gostado desse jogo, até porque eu adoro jogos narrativos e como eu gostei de Life Is Strange, da mesma produtora, mas Tell Me Why é tão sem sal, tão sem graça que é apenas um jogo que existe.

Se você for para Hellblade 2 esperando um jogo estilo God of War, ou um jogo cheio de combate, combos, skills, etc, você vai se decepcionar! Senua's Saga é uma experiência cinematográfica com gráficos excelentes, ótima trilha sonora, cenários lindos e atuações incríveis. Apenas apaga a luz, bota um fone de ouvido e deixa o jogo te levar nessa jornada única e inesquecível!

Uma ótima ideia! Uma péssima execução!

Mano, tudo nesse jogo se resume em explorar áreas, ler notas e achar itens. Parece até aqueles jogos de terror de celular gratuitos da Play Store. Mas até aí tudo bem se o jogo tivesse no máximo 2 horas, agora ficar 5 horas na mesma mecânica?

A câmera é extremamente lenta, a dublagem é tenebrosa que chega a ser cômica, os checkpoints mau posicionados, tanto que se você morre por um acidente você as vezes tem que recomeçar todo a sessão.

Tem até um perseguidor estilo Mr. X e Nêmesis, mas ele é tão sem sal e tão burro que nem medo ele consegue passar. Ah! E é um jogo que as vezes você precisa ser stealth, mas você não pode se agachar e nem se esconder. Sentido pra quê?

Nem tensão esse jogo consegue passar, o que é importantíssimo num jogo de terror. Enfim, tem muitas mais coisas pra reclama, mas em resumo: não perca seu tempo com a esse jogo!

Bom, acho que não tem muito o que falar aqui. É exatamente o que você espera de um jogo de tubarão. Você nada, luta, mata, come e coleta colecionáveis.

A história é simples: você precisa crescer e ficar forte para matar o caçador que matou sua mãe.

O combate do jogo não requer muita estratégia, é só esmagar os botões. Explorar o oceano é bem divertido, você encontra vários easter eggs e referências a filmes, principalmente os filmes B de tubarão assassino, que é a vibe que esse jogo tem.

Ainda assim, a gameplay é bem repetitiva, mas o jogo é curto, então nem da tempo de ela ficar enjoativa. O grande problema desse jogo, pra mim, são os controles, que atrapalham e muito, tanto em combate, quando a câmera fica maluca do nada, quanto nas partes que você precisa saltar para fora da água (Sim! Você anda fora da água), onde o controle do tubarão é extremamente travado. Com toda certeza isso é proposital, mas mesmo assim, o jogo tem muitas partes que requer você sair da água, e isso acaba irritando.

Mas, mesmo com todos esses defeitos, Maneater consegue ser um bem divertido e uma ótima homenagem aos filmes trash de tubarão. Se você for com a mente aberta pra jogar esse jogo, é possível que ele te renda umas boas horinhas de diversão.

Esse jogo se propõe a ser uma versão mais simplificada dos jogos principais da franquia Like a Dragon/Yakuza, e na minha opinião ele cumpre esse papel com maestria.

A história é bem mais simples que a de outros títulos, com menos personagens, mas nem por isso ela não é a boa e cativante. Porém, se você não jogou Yakuza 6, ou Yakuza: Like a Dragon, vai ficar boiando em muitos momentos. O final desse jogo pra mim foi o mais emocionante de toda a franquia.

Como sempre, o jogo está lotado de minigames, uns muito divertidos, outros nem tanto. O que brilha aqui é o Coliseu, que pra mim de longe, é o melhor da franquia. Mas tinha que ser bom, até porque muito da história principal se baseia nele.

As histórias secundárias continuam tendo seu charme, umas emocionantes, umas misteriosas e outras cômicas.

Aqui também temos várias referências a outros jogos da franquia, então se você é um fã de longa data, assim como eu, vai ter um prato cheio. Esse jogo funciona quase como uma homenagem a toda a jornada do Kiryu pela série.

Mas o ponto maior aqui é o combate. Apesar do Kiryu ter apenas dois estilos de luta e não quatro, como na maioria dos Yakuza, a gama de combos e movimentos não deixam eles ficarem repetitivos e os tornam cada vez mais divertidos conforme você evolui o personagem.

Like a Dragon Gaiden tem um mapa mais simplificado, um combate mais simplificado, minigames mais simplificados, uma história mais simplificada, mas sabe o que não é mais simplificada aqui? A qualidade de um jogo da franquia Yakuza.

Esse jogo poderia ser bem melhor do que ele é. Ele se inspira em Pokémon, mas mesmo assim tenta ter uma identidade própria, o que é legal, mas a forma como ele faz isso me incomodou.

Ele tem bons gráficos, o design dos monstros são bem legais, possui alguns puzzles que me fizeram quebrar a cabeça. Mas de longe o destaque aqui vai pra trilha sonora que, meu Deus do céu, como é boa! Todas as músicas do jogo são excelentes e ficam na cabeça, principalmente a de batalha. Também gostei do incentivo que Cassete Beasts da pra você explorar o mapa.

Mas aí tem os defeitos que, pra mim, se sobressaem às qualidades. O sistema de batalhas é complexo de mais, com muitas vantagens e desvantagens que você precisa saber, o que acaba fazendo você se perder várias vezes. A história é fraca e genérica. As missões são muito repetitivas. Achei os personagens bem qualquer coisa. E a curva de dificuldade é absurda. Às vezes você tá numa área com inimigos de nível 10 e se for pra do lado, vai ter monstros em nível 30 ou mais.

É um bom jogo pra quem gosta de Pokémon ou de qualquer outro jogo de treinar monstros, mas não é o melhor desse gênero e nem fica entre os melhores. Então, vai com as expectativas baixas que é possível que você possa curtir.

2018

Jogo bonito, emocionante e com uma linda mensagem por trás de tudo. Se alguém ainda teima em dizer que videogame não é uma forma de arte, precisa ser apresentado a esse jogo, porque se isso não é arte, não sei o que é!