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Gris

2018

Arte. Em sua mais pura essência e importância.

Uma forma única e emocionante de se retratar o luto e suas fases através da simbologia das cores.

A dor da perda, a dor de um forçado "adeus" a pessoas que amamos, o paralelo entre perder alguém, ao mesmo tempo que perdemos parte de nós mesmos, restando apenas uma paleta cinza, ausente de cores vivas.

Grande parte do luto também se concentra no processo que passamos com nós mesmos. A luta diária e cada vez mais difícil com fins de nos reencontrarmos, reestabelecer nossas cores vívidas, seguir em frente.

O caminho até a aceitação passa por rotas complexas, muitas vezes com ares de obstáculos impossíveis. Ironicamente, a força se encontra justamente na própria fraqueza.

Tornar memórias que inicialmente o fariam se afogar em lágrimas movidas pela saudade, em lágrimas movidas pela nostalgia de recordações que trazem sorrisos sinceros.

GRIS é, acima de tudo, uma forma de reflexão, uma obra que todos deveriam experienciar ao menos uma vez na vida.

a gameplay é divertida é caótica e muito engraçada, não segue o estereótipo de jogos de esportes, é bem mais um jogo de ação do que esportivo, desafiador e clássico

Cada escolha revela nossos pecados, e meu pecado foi ter começado Far Cry 5 (novamente)

To exagerando, Far cry 5 não é um jogo ruim e não tem um vilão péssimo, na verdade eu achei o vilão dele um dos melhores, só é uma pena que muita gente não jogou esse jogo até o final pra poder saber melhor da história dele, e isso não é culpa de quem joga, mas sim culpa da empresa que nos entregou esse jogo com uma progressão chata e missões de história soltas, fazendo a gente ficar entediado a cada 2 horas que jogamos.

Ele começa muito bem, você vai se divertindo fazendo os objetivos dando umas caçada pra arrumar dinheiro, até você fazer as missões de história e notar uma falha horrenda na progressão. Se liga aqui comigo, imagina que você ta ai parado jogando Far Cry 5 e de repente bate uma vontade de fazer missões secundárias ou apenas sair invadindo postos? Bacana né? você vai la e começa a fazer sem querer da progresso algum na missão principal do jogo. Só que pra sua infelicidade, o jogo progride mesmo fazendo missões secundárias e quando você menos espera você é puxadoo obrigatoriamente para as missões principais. Sério esse bagulho é muito frustrante.

Assim isso.. só não faz sentido sabe? e foi o maior ponto que me desanimou do jogo porque apesar de ser BOM você fazer as side quests, limpar os campos e ficar caçando tesouro, isso infelizmente é uma tarefa que vai contribuindo pros pontos de progressão da sua campanha principal, e acaba que os objetivos secundários que eram pra ser um tipo de.. ''refúgio'' do lado principal do jogo caso ele comece a ficar entediante, se torna apenas mais uma forma de continuar a história mesmo sem querer.

E mudando de assunto indo mais pro lado da gameplay, ela é realmente boa apesar de eu não ter gostado deles terem tirado a opção de tu se recuperar sem os kit médico, sério era mo maneiro tu ficar restaurando um dedo quebrado ou tirando ferpa de madeira do braço e recuperar a sua vida assim, pra mim era uma das coisas que dava identidade no far cry, e falando de identidade.. essa não foi a única coisa que parou de existir nesse jogo, mas antes de falar sobre a próxima, gostaria de concluir aqui que o combate do Far Cry 5 ficou muito mais difícil que os seus anteriores devido a remoção dessa ''feature'', então invadir os campos que nem o Rambo nem sempre vai da certo.

Torres de rádio, sente saudade delas? Pois é eu também sinto, apesar de ser algo entediante pra uma galera eu achava maneiro ficar escalando as torrezinha pra acionar os rádios e depois soltar de lá pela tirolesa ou por wingsuit, infelizmente nesse aqui isso é impossível, afinal, eles retiraram isso também do jogo, o que deixou a gameplay de ir explorando os mapas um tanto irrelevante e sem sentido. Já não faltava a falta de incentivo pra caçar animais aqui, os cara também tiram as torres, é como se fizessem um Assassin's Creed sem ponto de sincronização, tipo??? não entra na minha cabeça.

Mas é isso familia, FC5 é bom pra da uma jogadinha ali de leve e zerar sem enrolar muito porque depois fica bem cansativo, se tu não quiser jogar nem jogue, não é uma experiência que vai mudar muito a sua perspectiva de jogo ou vai grudar na tua memória, sendo sincero é bem esquecível. Bom, pelo menos o vilão e o tema tratado é uma coisa foda.

Pra mim far Cry 5 é um retrocesso na franquia e um desserviço pra mesma, jogo facilmente pulável e só o vilão dele que é minimamente interessante. Fora isso, fique longe desse jogo e nem perca seu tempo, sua otimização também é péssima

Uma boa evolução em relação ao Remnant: From the Ashes, focando nas qualidades e resolvendo alguns problemas do jogo original, com inimigos comuns menos punitivos combinados a inimigos chefes mais interessantes.

Para quem não jogou o primeiro, trata-se de uma espécie de Souls Like Third Person Shooter com vasto conteúdo mesclando elementor criados proceduralmente ou a mão.

Foi um prazer enorme revisitá-lo! Eu adoro a ambientação de Resident Evil, a cada troca de câmera eu me deparo com arte pura, e o fato dele ter as ilustres presenças de Rebecca, Jill, Chris e Barry (ou mesmo o Wesker, e F Richard!) torna-o um Confort Game pra mim, apesar da atmosfera amedrontadora em que se encontra a mansão Spencer e seus arredores. O Remake consertou algumas falhas do original e com esse Remaster a Capcom tornou essa a versão definitiva pra quem quer presenciar o início do gênero Survival Horror.

Sabe um detalhe curioso que eu gosto tanto? Que cada porta do jogo é única! kkkkkkk Pô, eu fico de cara com isso. Platinar Resident Evil 1 era um sonho de infância e ta aí, consegui fazer 100% de um dos meus jogos favoritos, porém agora não consigo nem abrir as portas de casa mais, do tanto que vi essas animações🚪

No início não estava entendendo nada e chegando ao final... senti que ainda estava no início.

Brincadeiras à parte, eu admito que passei a ter mais interesse nesse game após a sequência ABSURDA de Alan Wake, e devo dizer que tê-lo ignorado foi um erro tremendo! Não apenas por enriquecer a franquia vizinha e sim por toda a densidade que seu universo apresenta, talvez de uma maneira confusa aos olhos de alguns mas ainda assim, consistente e intrigante em tudo que se propõe.

Entretanto, me senti um pouco perdido durante a gameplay e não me entenda mal, os combates são divertidos e contam com mecânicas que funcionam perfeitamente bem em todos os cenários, porém, seu mapa deixa a desejar e falha em ser eficiente no que deveria, sendo pouco (ou NADA) interativo. Era de se esperar algo melhor, principalmente para uma obra dessa proporção, mas claro que o meu senso de direção, diga-se de passagem, TERRÍVEL, também não foi de grande ajuda!

Em suma, fizeram um trabalho realmente meticuloso aqui e mesmo alguns empecilhos não foram o suficiente para ofuscar seu brilho. Toda a dedicação e audácia da Remedy em seus últimos projetos só me deixam mais empolgado para o que virá a seguir, dessa que a cada novo passo vem se consolidando como uma das melhores desenvolvedoras da atualidade.

O jogo tem um visual muito bonitinho, mas além de desafios meio fáceis demais, alguns puzzles são obtusos e tem um level design bem pobre.

Jogo fraco, mas vale o teste por ser rápido.

Jogo bem fraco na minha opinião, o que realmente me deixou preocupado em relação ao Eiyuden Chronicles, porque se for no nível desse aqui, vai ser decepcionante.

O jogo graficamente é bonito, os cenários são bem coloridos, a trilha sonora é boa e os elogios param por aqui.

Os personagens não possuem nenhum carisma, os combates se resumem a esmagar os botões e não exigem muita estratégia, a história é extremamente sem sal, os inimigos se repetem em praticamente todas as áreas, a única coisa que muda é a cor e o elemento deles.

E pra mim, o principal problema aqui, é que o jogo te obriga a farmar recursos, porque em certos pontos você precisa upar sua cidade para progredir na história, o que acabe tornando esse jogo extremamente repetitivo.

O jogo também tem elementos de metroidvania, ou seja, você vai precisar retornar às areas para encontrar novos caminhos. Isso seria legal se os bosses não respawnassem toda vez que você reentra num lugar. Ou seja, para conseguir 100% numa sessão, você vai ter que enfrentar o mesmo Boss várias vezes

Eiyuden Chronicles: Rising pra mim é um prólogo mau feito de um jogo que eu estou aguardando há muito tempo, que inclusive tem o criador de Suikoden por trás do projeto. Ele pode até ser legal e chamativo no começo, mas depois de umas horas de gameplay você só vai querer rushar o jogo para que ele acabe logo. Não chega a ser um jogo ruim , mas é totalmente enjoativo e esquecível.

O que mais me fascinou sobre Hellblade é o quão interpretativo ele pode ser. Tudo que acontece aparenta ser uma metáfora que desafia a própria realidade e o tempo todo você se pergunta se aquilo que tu está vendo é real, ou não.

Isso é o que a psicose de Senua nos causa durante toda essa jornada e como eles conseguem manipular esse elemento com proeza criando uma das atmosferas mais perturbadoras, imersivas e pesadas que já vi em um jogo é de tirar o chapéu - e o melhor disso tudo? Fazem isso sem desrespeitar pessoas que sofrem com essa condição na vida real.

Esse jogo é carregado de mensagens, sobre a vida, sobre escolhas, sobre o futuro, passado e sobre o amor e as suas consequências, tudo isso culmina numa história profunda e manipuladora, pois, a história te engana e faz isso muitas vezes, te confunde e se tu não estiver atento, você não entenderá o que esse jogo tá tentando dizer.

Tenho muito a pensar sobre o que foi Hellblade, mas com certeza, nunca esquecerei dos momentos em que estive nesse mundo confuso e estarrecedor.

Eu arrisco dizer que a narrativa é melhor que a do primeiro. Mas, as escolhas nesse jogo não tem quase nenhum peso na história, tirando uma ou outra.

E isso é um problema nesse tipo de jogo, porque parece que, não importa o que você faça, a história vai seguir o rumo que os desenvolvedores escolheram, e isso acaba afetando a graça que tem jogar.

Eu pensei em dar 3,5 estrelas, mas a qualidade do enredo, os personagens carismáticos e a tensão que o jogo consegue te colocar em determinados momentos fazem ser 4 estrelas.

Se você gosta desse tipo de jogo vale a pena, mas não vá esperando uma experiência parecida com Detroit, Heavy Rain ou até mesmo com a do primeiro The Walking Dead, porque você vai acabar se decepcionando.

Marcando a transição de Clementine como personagem secundário para o principal foco narrativo, a segunda temporada de The Walking Dead falha em entregar uma experiência tão memorável quanto a de seu antecessor, mas representa um passo importante para a saga como um todo.

Agora jogando como Clementine, toda a dinâmica também se altera, principalmente a respeito do papel que desempenhamos.

Enquanto Lee moldava suas ações visando ser um bom líder para seu grupo, Clementine está apenas seguindo em frente, crescendo, aprendendo.

Em muitos dos momentos cruciais, não apenas em escolhas importantes, mas também em como ela demonstra suas reações, nos sentimos imponentes, frustrados. É como se não importasse o quanto de esforço foi colocado, quanta esperança foi depositada em um plano, sempre iria terminar da mesma forma.

The Walking Dead: Season 2 tem como principal objetivo armar e blindar tanto Clementine quanto os jogadores, mas tais armas e escudos não são garantidos como bons ou maus, afinal, esses conceitos não existem, não nesse contexto.

"Everyone I grew up with... it all happened to them. Now, it's gonna happen to us. We're all so fucked. This world is fucked. I mean, what's the point? We'll just march to some new place and somebody else will die. It's never gonna stop. And eventually, it'll be our turn." 

Ashen

2018

Algumas vezes é melhor apenas aceitar que uns jogos não vão me divertir e seguir em frente.

Movimentação travada e lenta, inimigos que não parecem sentir os golpes e bugs e mais bugs de cenário.

A quem for encarar esse game: Boa Sorte!

Existe pouca coisa mais desagradável pra um gamer do que voltar num jogo querido e enxergar os defeitos dele com tanta facilidade que a coisa fica deprimente.

Pondo de lado o fato de que em termos de gameplay o jogo simplesmente beirou o injogável pra mim (3 segundos de delay pra um golpe sair é ridículo), é bem triste notar como desde o primeiro jogo a “Fórmula Ubisoft®” de criar jogos já estava a todo vapor.

A narrativa e enredo do jogo são muito interessantes e a proposta do game é, sem dúvidas, inventiva e interessante.
Dito isso, essas coisas não se sustentam se o gameplay loop não parece sofrer alterações mais significativas que uma simples progressão de dificuldade. A ideia de ficar desbloqueando torres e fazendo missões secundárias para ganhar mais sincronia é legal, mas depois de um tempo, tudo parece extremamente burocrático e ficar ouvindo "I wish my sons were as brave as you" e "one more minute and they would have made off with me" ad nauseam cansa.
(Fora que acho particularmente uma merda pra imersão quando essas mesmas pessoas resgatadas comentam sobre seus assassinatos como se você não tivesse os cometido pra ajudá-los segundos antes).

Enfim, mais um jogo que na minha cabeça parecia melhor do que ele realmente é.
Felizmente, o meu eu de 2016 teve mais paciência pra chegar até o fim (e caçar as malditas bandeiras) do que o meu eu de 2023.

Uau, eu nunca pensei que ia me arrepender tanto de gastar tempo num RPG, mas aqui estamos…

Quando embarquei em Atom, tinha a impressão de que veria um jogo similar a Fallout 1 e 2.
De fato, o jogo tem bastante desses dois, incluindo alguns defeitos e peculiaridades que não servem a outro propósito senão tornar a experiência desnecessariamente tediosa.
Alguns exemplos:
• Itens que precisam ser manualmente usados, mesmo que sejam a única coisa utilizável, visto que o jogo (diferente dos dois Fallout) não permite a experimentação com o cenário.
• Um diário de missões que, embora separe as “informações” por local visitado, tende a ser vago e é, francamente, bem desordenado e chato de manipular.
• Lentidão generalizada, especialmente de movimento.

Sim, é legal que o jogo esteja muito bem localizado em PT-BR, mas infelizmente, algumas linhas de diálogo quebram e retornam ao inglês ocasionalmente. Além disso, alguns diálogos frequentemente se referem a uma protagonista mulher como um homem.

Os diálogos tendem a ser indiferentes ou grosseiramente verborrágicos (e não raramente nada úteis).
Nas missões, as opções de diálogo “diplomáticas” não me pareceram muito bem planejadas, com algumas escolhas sendo bem… questionáveis, pra dizer o mínimo.

Eu não sei o que dizer da história principal.
Sinto que fiz 3 missões principais e 30 secundárias durante todo o tempo.

A quem ainda se interessar, apenas algumas informações que acho importantes considerar:
• O jogo é difícil e de certa forma complexo, mecanicamente.
• Você vai andar muito e achar muitos itens repetidos.
• Emboscadas serão frequentes
• NPCs aliados são frágeis e ineficientes
• NÃO HÁ FURTIVIDADE PRÁTICA (a habilidade é checada sem que o jogador seja capaz de influenciar nos resultados e os companheiros também influenciam).
• Objetivos de missão são vagos e você precisa estar muito bem atento ao que foi dito ou pedido, do contrário, você não terá muitas chances de ser relembrado do que deve fazer.

Curiosamente, meu SSD congelou e parou de funcionar 3 vezes enquanto tentava instalar esse jogo. Talvez eu deveria ter desistido.