557 Reviews liked by RicardoEDR


Eu sempre fui 8 ou 80 nos Metroidvania, jogos que eu gosto como a franquia Metroid, Kirby & the Amazing Mirror e Wario Land 3 por exemplo são alguns dos melhores jogos que joguei na minha vida mas por outro lado jogos como Ori e Hollow Knight não cheiram e nem fedem. Joguei 8 horas de Hollow Knight no Xbox One e achei bacaninha mas nada demais, eu tava doente nesse dia então talvez se eu jogar novamente eu queime minha web língua.

Mas dessa vez foi diferente, zerei Castlevania: Symphony of the Night semana passada, eu estava querendo jogar alguma coisa diferente e foi aí que o @Davi_fg me recomendou o remake do Rondo of Blood do PSP chamado Dracula X Chronicles, já que ele tinha dito que o Port do Symphony era um desbloqueável e o remake em si era muito bom. Zerei Dracula X Chronicles e achei bem legal mas quando joguei o SOTN foi aí que as coisas mudaram.

Todos sabemos que Castlevania: Symphony of the Night é considerado um clássico dos Metroidvania, tão importante que ajudou no nome do gênero e depois de eu ter concluído o jogo finalmente entendi, é um jogo magnífico!

A história é simples mas achei bem interessante que o começo do jogo é justamente o final do Rondo of Blood, quando joguei o remake do PSP eu estava achando que só tinham colocado o SOTN no jogo porque todo mundo ama o jogo e não porque a história do SOTN é a continuação do Rondo of Blood.

Os gráficos são SUPER lindos, que pixel art bonita, o sprite do Alucard andando é muito foda e os inimigos são bem detalhados. O castelo normal e o invertido são muito bonitos, cada área tem um charme que tornam elas únicas, o Coliseu e a Biblioteca foram os lugares que mais achei bonito. Até as salas de Save são incríveis e super detalhadas, a animação de Save é muito bonita.

Curiosidade: sabia que Alucard é Dracula ao contrário? 😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱

O Level Design é incrível, cada parte do castelo é única e marcante, o mapa tem um ótimo tamanho, não achei tão grande assim mas também não é minúsculo ou linear. O castelo invertido no geral ficou muito bom mas teve alguns momentos que achei que atrapalharam um pouco a aventura, principalmente aquelas armadilhas da Black Marble Gallery que atacam o jogador de surpresa, o problema pra mim foi que essa armadilha aparece com muita frequência nesse lugar.

A variedade de inimigos e chefes também é enorme, em ambos os castelos a gente tem bastante tipo de inimigo diferente mas os chefes foram a parte mais marcante na minha opinião, principalmente o Legion e o Galamoth, a mecânica do Legion é simples, é basicamente um Boss que tem uma casca envolta dele e temos que tirar essa casca para destruir o núcleo mas do jeito que está no jogo achei bem medonho mas bem legal, o bicho é bastante detalhado e ver aqueles corpos caindo dele é bem nojento e o cenário de fundo é bonito demais, um monte de caveira super detalhada. Já o Galamoth ele me marcou porque foi de longe o chefe mais difícil do jogo, nenhum chefe se compara ao Galamoth, ele tem uma quantidade absurda de vida e seus golpes são chatos de desviar mas pelo menos é um Boss opcional, eu também gostei do design dele e depois eu descobri que ele é o vilão do Kid Dracula.

O Boss Final achei bem fácil pra falar a verdade, lutamos contra o Dracula depois de pegar as 5 partes dele (aparentemente até isso é uma referência ao Castlevania II do NES), apesar do design foda a batalha foi tranquila.

A dificuldade do jogo é relativamente fácil, pra mim as partes mais difíceis foram o começo do jogo e do castelo invertido, além da batalha do Galamoth claro. Sobre o castelo invertido eu achei a Caverna a pior área do jogo, tem uma quantidade muito grande de inimigos e aquela Blue Venus Weed é o pior inimigo normal do jogo.

A trilha sonora é muito boa, minha música favorita por enquanto é Dracula's Castle.

Castlevania: Symphony of the Night foi um dos melhores Metroidvania que eu joguei, é um jogo bom pra caralho e olha que esse é apenas o meu terceiro Castlevania no geral! Não acho que minha "análise" pra esse jogo foi boa mas eu queria falar dele, agora eu estou jogando o Aria of Sorrow e por enquanto estou achando no mesmo nível do SOTN. Então é isso! Essa foi a minha análise para o Halloween, FALOUUUUUUUU!

NÃO ME ODEIEM, eu amei a lore desse jogo e da DLC, mas não curti a gameplay...quer dizer, no inicio a exploração era boa, descobrir os mistérios era gratificante, mas com o tempo eu fiquei cansado de fazer as mesmas coisas para achar algo, enfim, não é um problema do jogo já que achei ele bem criativo, mas não me pegou ! Fora isso a OST é muito boa!

sempre quis jogar , e bom é como se você estivesse vivendo a evolução da indústria dos vídeo jogos , e se você tiver um bom conhecimento você pode evitar de entrar em ciladas, como um console que fracassou ou até golpes .
fazer a sua empresa crescer nesse jogo é bem difícil, nesse aspecto é bem realista kk, cuidada ao se endividar

Existe dois tempos no mundo dos videogames, Antes de The last of us e Depois de The last of us.

Eu sei que parece exagero esse título e muita gente que não gosta de TLOU pode acabar negando muito isso, e ta tudo bem discordar. Porém, é um tanto quanto inegável que os jogos mudaram muito desde que The Last of Us foi lançado, seu jeito cinemático seu estilo de contar a história e toda a forma que a trama nos envolve, foi SIM algo revolucionário pra época que foi lançado.

A primeira vez que joguei The Last of Us foi la no PS3 e quando eu vi os gráficos e o estilo de gameplay desse jogo na época eu não consegui nem reagir direito, sabe foi um SUSTO daqueles grandes eu senti como se eu tivesse vendo pessoas na telinha, eu me encantava com os personagens e eu me envolvia na história cada vez que passava, detalhe: eu tinha apenas 10 anos de idade.

E eu até cheguei a fazer uma review aqui bem porca do título original la do PS3 que eu falei umas besteira, então nessa aqui vou me corrigir e vou pontuar tudo o que eu não pontuei.

Mas enfim, 10 anos de idade foi a primeira vez que eu joguei TLOU e agora que eu tenho 20 anos, pude rejogar essa obra que eu tanto amo em seu remake.. remake esse que sinceramente, é espetacular.

De primeira eu já senti aquela coisa de assustadora nos gráficos né não tem como não se assustar, a gameplay eu não posso dizer se teve tanta mudança da do PS3 já que eu joguei ela a muito tempo, mas posso te afirmar que a gameplay dele é parecida com a do 2 mas um tanto mais lenta e travadinha. Ah e um adendo: se você jogar com o Dualsense, os gatilhos adaptáveis são maravilhosos e dão uma imersão que vale a pena, eu não sei se isso atrapalha pra fazer outras run de uma maneira mais hardcore e etc, mas pra mim que jogou o jogo de forma casual achei fantástico.

O som e o silêncio e a ausência de vida se fazem presentes na ambientação do jogo, a versão de PS3 já tinha esse clima de tensão que nos deixa sempre com um pé atrás sobre aonde a gente vai pisar, mas o remake colocou isso em outro nível, até porque a qualidade de áudio de hoje em dia aumentou bastante, então agora o jogo ta muito mais limpo e traz uma experiência bem mais forte no lado de terror.

A história bom.. eu nem preciso dizer nada, todo mundo já sabe o quão incrivel e magnífica é a trama de The Last of Us, mas ainda assim eu quero dizer o quão divino esse jogo é. Cara, todo personagem que é apresentado pra você no jogo, é construído de um jeito extremamente cuidadoso e completo. Você se encontra com muita gente ruim, com muita gente boa, e todas elas tem uma personalidade forte marcante que fica na sua memória de uma forma ou de outra.

E não só de personagens eu gostaria de dizer aqui, eu também gostaria de elogiar a construção da sociedade nesse jogo. Já escrevi histórias e histórias então eu sei um pouco sobre o quão é difícil desenvolver uma sociedade no mundo que você ta criando. The Last of Us pega ali o modelo de nossa sociedade que conhecemos, e coloca ele em um estado de caos, e cara ela fica MUITO bem feita, a gente passa por varias facções varias pessoas tentando sobreviver e tudo é muito VIVO, algumas pessoas optam por métodos extremos de sobrevivência e outras optam por algo mais pacífico, você vai entender quando jogar, só tenho dizer que é perfeito o jeito que o mundo é representado nesse universo.

Bom.. já puxei muito saco né? Enfim, se quiserem jogar TLOU fiquem ligados que a versão de PC (qual eu joguei) ainda não ta la 100% e você pode passar por alguns bugs e crashes, a maioria dos bugs que passei foram só engraçados (como por exemplo personagens duplicados) e o crash se resolveu depois de um tempo. O jogo é tempo mediano você pode durar 14 horas ou mais pra zerar jogando no normal, mas eu jogando no muito fácil finalizei em 8 horas e 37 minutos, visão tropa!

Veredito: É bem bacaninha e fora da curva, eu inclusive jogaria feliz uma continuação.

Quando pesquisei Tails' Skypatrol, logo de cara achei que seria um jogo de navinha. Tipo, olha essa capa. Procura qualquer foto do jogo. Joga no Youtube. O que me levaria a crer que ele não seja um jogo de navinha?

Bom, ele é um jogo de plataforma. Um autorrunner, aliás. Cada fase é uma pista de obstáculos: você precisa chegar vivo no final passando por todas as armadilhas e inimigos pelo caminho, usando suas habilidades de movimento pra isso. Ou seja... um jogo de plataforma. Com a diferença que você está sempre voando.

E pra ser sincero, ele é bem bom. É curto, rápido, direto. São 4 fases só, cada uma leva poucos minutos. E o mais estranho para um jogo de 1995: ele é difícil pra cacete sem NUNCA apelar para mortes baratas. Não tem level design bosta, inimigos apelões, nada. Quando você perde, a culpa é 100% única e exclusivamente sua. O visual é bonito, os controles são redondinhos, as músicas são boas, e os chefes são interessantes.

O que mais eu poderia pedir de um spinoff no Game Gear para um personagem secundário da franquia?

é mais ou menos como a DLC anterior, mas com menos setpieces interessantes de combate e com talvez um pouquinho mais de história? eu gosto de como a narrativa faz o máximo para amplificar as ambiguidades, mas acaba sendo só mais um gancho para um Alan Wake II, que na época parecia que nunca iria ocorrer. o chefe final é bem bobo. muito bobo.

O começo de uma franquia gigantesca e histórica.

O que eu falei la na review do The Last of Us Part I sobre ele ser um jogo que mudou totalmente a forma das pessoas enxergarem os jogos, também vale e encaixa perfeitamente pro Resident Evil 1.

Vale lembrar que, apesar de RE1 não ser o primeiro survival horror lançado ele foi (na minha visão) o primeiro a dar uma girada na chave pra que os próximos que viesse nesse estilo, brilhasse de maneira magnífica.

Dado este ponto sobre a influência do título de terror da Capcom, vamos a um lado mais pessoal e dizer o que eu achei do jogo em si.

Bom de começo eu não estranhei o jogo nem um pouco porque eu já sou bem familiarizado com os jogos antigos da franquia, e o primeiro segue quase o mesmo esquema de controle que sinceramente funciona super bem. Foram poucas as vezes que eu me vi enrolado pra atirar em algum inimigo, mas em alguns momentos principalmente pra empurrar caixas ou objetos afim de solucionar puzzles, o controle se demonstrou um pouco falho, um movimento errado e eu devia sair e entrar na sala novamente pra resetar a posição e fazer tudo de novo.

E como eu comecei a falar de puzzle, RE1 não decepciona nos seus quebra cabeça na verdade eles são muito bem feitos e da uma satisfação enorme quando você consegue acertar um enigma. Uma coisa que achei interessante é que os puzzles desse Resident Evil em específico, são um tanto mais simples do que os dos outros, só teve 1 ou 2 que eu tive de dar uma olhada na internet pra saber como resolver.

Mas relaxe que esse aqui não é um daqueles jogos antigos que você tem que ficar com um papel de detonado ao lado pra zerar, ta? RE1 é intuítivo e se você explorar cada salinha seguir o esquema de sempre de bater em cada porta você raramente vai ficar sem saber aonde ir, checa sempre os itens que não vai ter erro.

O tamanho do jogo também é algo agradável cheguei a finalizar ele em apenas 5 horinhas e foram 5 horas de tensão contínua, então se tu tem problema com isso ja vai ficando avisado ai que esse jogo tem uma pegada bem macabra e cruel que vai te deixar com o rabinho preso.

Eu não vou dizer nada sobre a história pra não dar spoiler, mas já adianto que ela é muito boa apesar das atuações toscas da época. Os personagens postos como nossos companheiros são marcantes e os vilões também não ficam de fora, todo bixo que você encontra aqui vai ficar na tua cabeça por um bom tempo, principalmente o Boss final..

Vale a pena jogar RE1 do PS1 atualmente? Vale sim, mas recomendo jogar a versão Remake que é mais bonitinha e mais agradável, mas de PS1 também não fica pra trás os gráficos envelheceram sim porém ainda tem o teu charme próprio !

Firewatch é um jogo que você finaliza com a certeza que vai ficar com você durante muito tempo.

NOTA: 7,5

Alan Wake Remastered é um survival horror com foco na ação representanda por um combate de bom ritmo e com uma mecânica de utilizar as luzes para vulnerabilizar inimigos e elementos hostis e então, descer bala neles.

O game levanta uma trama bem diferente do habitual, ao registrar o protagonista escritor vivendo sua própria história escrita por ele, com intuito de salvar sua esposa e enfrentar uma entidade sombria que já havia feito vítimas no passado. A história começa de maneira mais complexa instigando o player a deduzir o que seria realidade versus ficção e por fim tem seu climax e conclusão desenrolado de maneira um pouco mais simples.

Por outro lado, minha experiência com as histórias malucas de Alan Wake me decepcionou um pouco, o game explora muito pouco o cenário e a ambientação para criar uma atmosfera mais de terror e na verdade até mesmo para o gênero survival horror, achei que faltou algumas reações ou aparições mais bizarras para a trama, que não representa tão bem o que os personagens estão passando.

Além disso, o game têm uma cara bem de remaster mesmo, as melhorias em relação ao original são perceptíveis mas também deixam a desejar.

Sobre a dificuldade, apesar do game muitas vezes oferecer recursos até de maneira exagerada, alguns trechos podem dar dor de cabeça devido à esquiva do game um pouco estranha. Os dois capítulos extras da DLC são muito bons e bem desafiadores, e de certa forma até ficam mais interessantes que a trama principal ao levantar duas versões do protagonista batalhando entre si e buscando a sanidade ( será que não valeria a pena as histórias serem invertidas?)

Em resumo, Alan Wake Remastered é ação pura, mesmo um pouco repetitivo, o combate até que me engajou. Enquanto sua história embora se demonstrasse complexa, tenho a sensação de que poderia explorar mais a parte mental e emocional de Alan. Mesmo assim recomendo o game! E agora partiu se aventurar em mais uma história de nosso escritor maluco na sequência desse game.

Dessa vez um pouco mais fundo, pelas entranhas da Casa. Dentre o emaranhado, encontramos uma série de corredores e brigas que são mais do mesmo. E claro, uma chuva de mods level II +33% desconto nas Casas Bahia para compras abaixo de 20 reais pra encher seu inventário já lotado. A side quest da TV foi a melhor parte - até o espírito resvalado do Ahti carrega o carisma.

É divertido mas depois de um certo tempo fica meio maçante, nos últimos 3 mapas eu zerei alternando entre eu mesmo fazendo as jogadas, e vendo guia no Yt.

É bom pra passar o tempo e se vc quiser jogar algo no celular, de resto, não recomendo ficar gastando dinheiro com esse não.

Vejo a bolha mais cult de video games quase sempre zombando desse jogo. Até entendo zombar do David Cage, detentor de um dos piores designs de jogos que já vi na vida (Heavy Rain e Fahrenheit). Mas Detroit Become Human, é uma elevação da fórmula ao seu máximo (diante das limitações da época).

Baita jogão, tive um final bastante satisfatório, me emocionei. Geralmente não gosto de Quick Time Events mas gostei bastante de como é aplicado aqui.

Uma das HUD mais lindas que já vi!

Depois discuti com um amigo e comparamos nossos finais e foram completamente diferentes, achei isso muito massa.

Sendo um classicvania, já estava pronto pra encarar alguns bullshits e design feito pra te deixar puto ali e aqui e para minha surpresa… mentira ele tem sim, mas felizmente bem poucos comparado com tudo que o jogo ofereceu, grande parte do jogo o nível de dificuldade é tankável (para os níveis dos classicvanias), o jogo também tem uma temática maneira de explorar a Europa e isso junto dos belíssimos gráficos e uma puta trilha sonora faz ele ser bastante memorável e encantador.

Mas claro essa porra tem um prego no sapato que é incompreensível que é o sistema de continues limitados, o que é muito bizarro considerando que os outros jogos da franquia da mesma época não tinham isso (não tenho absoluta certeza não me xinguem), e que o jogo tem um sistema de passwords e um código Konami pra dar 9 vidas pra cada continue (alguns patches já fornecem sem o uso do código que é uma dádiva). Sendo isso ao meu ver só pra deixar o jogador desavisado puto mesmo, sendo esse o meu caso.

Das partes não tankáveis mesmo são os lugares com medusa’s head e gárgulas (que felizmente não são tão frequentes), aqueles inimigos que tão preso em árvore sla são um bando de arrombado, o terceiro chefe que é um desgraçado e vai se fuder com a última fase: lugares que fodem a perspectiva da gameplay e com inimigos para lidar ainda, não só isso literalmente 5 chefes no final…que não é tão ruim quanto parece considerando que alguns são pateticamente fáceis e você não é obrigado a refazê-los caso morra, mas ainda 5 CHEFES, derrotei os 2 primeiros e o drácula e caralho kakak zerei, não o desgraçado tem mais 2 formas fds.

De resto um jogo fenomenal que fica pau a pau com o 4 do SNES e rondo of blood para mim, não só isso o jogo é bem curtinho, isso junto de ter a opção de 2 personagens jogáveis, a versão japonesa que assim como o dracula's curse é mais fácil que a americana e vários patches que melhoram o jogo, faz com que tenha um ótimo fator replay.

O amigo que todo mundo ama, mas quase nunca aparece

Code Veronica na franquia Resident Evil é igual aquele seu amigo que você vê a cada 10 anos na vida mas sempre que ver ele você gosta muito, gasta seu tempo conversando com ele por horas e sempre aprende algo novo, pra no fim.. ele sumir de novo.

Acontece é que recentemente Code Veronica parece que voltou aos holofotes com a notícia de que estão fazendo um Remake do jogo mais queridinho da franquia, e eu até ia falar que ele é esquecido pela capcom.. mas com essa notícia rondando por aí pelo visto a Capcom ta lembrando dele muito bem.

É claro que junto disto, cresceu o hype que faltava em meu coração pra eu dar uma chance ao Code Veronica, eu sei eu sei a gente não pode se deixar levar pelo hype mas po não dá Resident Evil é Resident Evil não é qualquer jogo e olha que eu nem sou muito fã.

Mas enfim, antes de começar a jogar ele primeiramente eu tive de me decidir por qual versão jogar já que esse jogo tem varias edições diferentes e em uma breve pesquisada no google descobri que a versão que os fãs mais indicam é a de Dreamcast, portanto, comecei a joga-lo nela.

De início estranhei os controles demorei um pouco pra me acostumar mas depois foi tranquilo fazia muito tempo que eu não jogava um jogo de estilo tank então isso também ajudou eu ficar perdido nos botões, então já deixando uma coisa aqui, se for começar pela versão de Dreamcast saiba que os controles não são nada intuítivo.

Os gráficos me surpreenderam bastante e me lembraram MUITO do remake do Metal Gear Solid la do gamecube. E isso é uma doidera porque o Code Veronica é um jogo do ano 2000 com gráficos que podem ser comparado a jogos de 4 anos depois, sua iluminação é uma parada perfeita apesar de atrapalhar em algumas vezes.

Mas uma coisa que eu tenho de elogiar muito aqui nesse Resident Evil é o quanto ele é intuítivo e basta poucos minutos pensando pra você não ficar perdido nas fases. Foram poucas as vezes que eu tive de abrir o google e pesquisar pra onde ir já que os cenários sempre ficam ativos na sua mente enquanto você ta jogando, o que complicou mesmo foram os enigmas, eles sim são um bagulho complicado de resolver e eu tive de dar umas pesquisada marota pra entender (eu também sou burro e péssimo em puzzle então isso ajuda), mas fora isso eu só tenho que dar parabéns as pessoas que trabalham no level design desse jogo aqui.

Ja falei de gráfico, jogabilidade e até level design mas e sobre sua trama? Bom.. tenho de dizer que ela é muito bem explicada e bem construída você chega até mesmo a se apegar com os poucos personagens apresentados na história. Claro né que ele tem um clichê de Resident Evil que quem já é introduzido na franquia e já joga por um bom tempo sabe como funciona, mas isso não tira os pontos positivos dela, muito pelo contrário, o clichê aqui é bem aplicado e mantém o ritmo da história.

Porém um ponto aqui que eu gostaria de abordar é sobre as ligações que a história dele faz aos Resident Evil anteriores, a franquia é conhecida por ser boa de jogar mesmo não sabendo e não tendo jogado os anteriores, só que com Code Veronica eu não sei se isso se aplica muito bem. Muitas das vezes o jogo faz uma relação e solta uma referência ali a algo que aconteceu nos jogos passados principalmente do Resident Evil 1 e 2, então eu não sei se seria o melhor Resident pra começar a jogar ele me parece um jogo muito mais pra quem já é por dentro das coisas ali da história e tal. Da pra tu se divertir sem saber nada dela, porém você vai ficar perdido em algumas situações importantes então fica ai o aviso.

Bom mas enfim, eu não sou fã da franquia apesar de eu ter jogado até uma quantia razoável de jogos dela, mas eu gosto MUITO de Resident e Code Veronica pra mim entra na minha lista de melhores jogos que eu já joguei na vida, a versão de Dreamcast hoje em dia pra emular tem uns problemas, você provavelmente não vai ter a experiência 100% você vai presenciar alguns bugs de textura aqui e ali, e se você não ficar ligado com o uso de save states você pode acabar perdendo o save, então se for jogar essa versão hoje em dia fica esperto com isso!

Mal espero pra rejogar esse jogo de novo daqui uns tempos.