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𝘔𝘢𝘺 𝘵𝘩𝘦 𝘍𝘰𝘳𝘤𝘦 𝘣𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶.

Jedi: Fallen Order andou para que Jedi: Survivor pudesse percorrer galáxias inteiras e atravessar o hiperespaço na velocidade da luz.

É um dos exemplos mais gritantes de evoluções astronômicas em uma sequência direta que eu já presenciei.

As diferenças eram tão claras que mesmo a partir da primeira hora de jogo já estavam estampadas de cara.

Partindo do conceito de "camadas", é como se um edifício inteiro de novas camadas mais densas e complexas tivesse sido construído a partir da base do primeiro jogo.

Todos os aspectos de jogabilidade foram amplificados, desde o combate com as adições de novas posturas e novas árvores de habilidade, bem como novas habilidades por si só, até no fator exploração, que com as novas mecânicas de locomoção e parkour, tornaram essa atividade muito mais fluida, vertical e recompensadora.

As novas camadas também remetem ao protagonista, Cal Kestis, que não só apresenta uma personalidade completamente renovada em relação a anteriormente, como também conduz a incrível história de Jedi: Survivor com maestria, demonstrando ser de fato o símbolo da resistência da ordem Jedi que tanto precisava ser para os que lutam.

O elenco de personagens que compõem a narrativa junto a Cal não ficam pra trás nesse quesito, principalmente os membros da tripulação, que são meus eternos protegidos.

Eu chamaria o Greez pra um churrasco na minha casa, sem dúvidas.

"𝘎𝘳𝘦𝘦𝘻𝘺 𝘥𝘰𝘦𝘴 𝘪𝘵, 𝘣𝘢𝘣𝘺!"

Tendo em vista que já haviam expectativas, não apenas digo que elas foram cumpridas, como também digo que foram completamente esmagadas.

Star Wars Jedi: Survivor é excelente, e provavelmente um dos melhores jogos da franquia intergaláctica que existem no mercado, se não o melhor.

na época do PS2, onde os devs tinham uma certa liberdade e podiam brincar e mesclar gêneros à vontade pra ver no que dava, a gente foi abençoado com um MONTE de jogo maluco (no melhor sentido possível). Another Crab's Treasure é, se pá, a primeira vez em tempos recentes que vejo esses jogos AA me darem aquela sensação de estar jogando alguma coisa maluca de PS2.

talvez com a crise atual dessa indústria que, era nítida e óbvia há pelo menos 10 anos para aqueles que ligam algumas sinapses políticas, a gente passe a ver mais desse tipo de coisa. a Microsoft já deu a call de que vai adotar a estratégia da Nintendo de focar em jogos de menor orçamento. não sei muito o que esperar disso tudo (a não ser a inevitável adaptabilidade do Capital) porém se os resultados forem jogos tipo esse, me considere DENTRO!

...até que a nítida e óbvia crise volte novamente, pq é assim que essa máquina gira.

Terraria foi o jogo que abriu as portas do mundo de jogos indie pra mim e eu fico muito feliz que tenha sido ele.
Tudo nesse jogo sempre me cativou bastante. O combate simples mas viciante, os visuais bonitos e charmosos, a quantidade insana de inimigos que tu encontra ao decorrer do jogo, e os pontos principais que mais me atraíram: a exploração e a progressão extremamente recompensadoras e satisfatórias. Por mais que seja um jogo simples na sua essência, tudo o que o jogo faz é tão interessante e divertido de se engajar.
Meu caso com esse jogo é de amor e ódio, já dei bastante rage quit nessa desgraça, mas é um jogo que vai ser pra sempre especial pra mim, e que eu com certeza ainda vou jogar bastante.

Esse jogo me fez ter vontade de abraçar um homem aparentemente hétero, de massinha e que mora no fundo do mar de um planeta qualquer do universo.

Eu entendo q muitos vão odiar e dropar esse jogo pois quase não existe gameplay, Tu passa o jogo inteiro andando de um lado pro outro conversando com personagens então se não curte Walking Simulator passem longe
Dito isso eu tenho q parabenizar o estúdio pelo trabalho fantástico q fizeram com Stop Motion, Esse jogo é lindo de doer, A historia e os personagens são tão carismáticos, vc se sente imersivo em Fedora e sente q cada personagem tem sua personalidade e vida
O jogo cansa as vezes pois ficar andando de um lado pro outro cansa mesmo e por isso eu jogo com mais calma e esse talvez seja o segredo de eu gostar tanto desse gênero, Harold Halibut é uma obra q todos q curtem WS ira amar.

Fuga 2 é uma sequencia padrão, com poucas grandes novidades mas q mantem o nível do antecessor, E creio eu q é um inicio de uma nova franquia e tem um universo interessante pra isso
Dito isso o jogo ainda sofre com um combate bem respetivo q se vc jogar por muito tempo no dia vai enjoar rápido, e adicionaram uma nova mecânica q eu não curti nenhum pouco mas ao menos da pra evitar
Agora eu só espero q a Cyberconnect tenha um tempo a mais na continuação e tenha uma boa evolução em maioria dos aspectos tecnicos.

TLOU Parte II foi por muito tempo o jogo que eu sonhava em jogar, conheci a franquia por conta do anúncio do 2 na Playstation Experience 2016, fui atrás da história do 1 já que eu não tinha acesso a um PS3/PS4 e me apaixonei, mas na época eu era nintendista, então não me via jogando tão cedo por não ter tanto interesse num Playstation, principalmente pela parte financeira, mas cada vez que o jogo aparecia eu ficava fisgado, até que o jogo saiu e se tornou um dos mais polêmicos, não exatamente pelo jogo, mas pela história, o que me fisgava ainda mais pra saber o porquê, então resolvi não ver série ou resumos, eu queria jogar ou se conseguisse um PS ou num Port de PC, acabei conseguindo o PS5 e finalmente peguei o game, infelizmente tomei spoiler de praticamente todos os momentos chaves mesmo sem nem pesquisar (obrigado internet) mas ainda assim eu queria saber o que eu iria sentir com aquilo e jogando eu me senti duvidoso, mas ao finalizar eu senti que eu amei TLOU II.
A história, eu acredito que é a mais impactante que vi em um vídeogame, são muitas coisas pra digerir, é pesado, humano, triste, depressivo, é insano o que foi feito aqui, eu curti muito ver a jornada dos novos personagens, algo que poderia não ficar bom igual o 1°, eu pessoalmente não sei que história gosto mais, porque a Parte I é mais simples, mas mega impactante, além da relação Joel e Ellie ser incrível, mas acho, que eu gosto mais do II, a maneira que ela impacta, lida com luto, os flashbacks do Joel, eu achei absurdo.
O gameplay é a parte que pra mim brilhou, é um game bem mais robusto e bem maior, zerei o game em torno das 24 horas sem limpar o mapa todo, comparado ao 1 e aos Uncharted é impressionante a escala, uma ambição incrível.
O visual não tem o que falar, é ridículo, só isso, parece jogo da atual geração, isso rodou num PS4, é bruxaria, é por coisas assim que a gente sempre quer ver o próximo passo de estúdios como a Naughty Dog, Kojima Productions, Rockstar e outros.
A versão Remastered é bem eh, a nota é pro jogo em si, tipo foi ok, diferente do Remake esse tem upgrade, tem modo novo que é dahora, conteúdos cortados, se vale a pena, acho que não, se já jogou o original, só se ama muito e quer rejogar numa versão melhor.
Tive alguns glitches e bugs, mais que eu esperava por ser uma versão atualizada de um jogo no geral bem polido, mas nada que impactou a jogatina de forma muito negativa.
Essa foi uma das experiências mais ....... Sei lá, memoráveis que tive com um jogo, é insano o que esse jogo é, uma das jornadas mais pesadas e incríveis que já joguei, aguardo ansiosamente a próxima aventura que a Naughty Dog vai fazer.

Equilíbrio!

Gostaria de esclarecer de antemão que esse é o meu primeiro contato com a franquia, sendo assim, não utilizarei outros títulos como base de comparação para definir qualquer evolução ou possíveis mudanças que tenham ocorrido até aqui.

Forza Horizon 4 é um primor visual de modo geral, desde seus gráficos lindíssimos que retratam com fidelidade cada veículo, até as paisagens estonteantes ambientadas no Reino Unido com vilas, centros e todo um ecossistema de tirar o fôlego! O tuning concede um vasto leque de opções de desempenho, permitindo que você ajuste tudo do jeito que preferir para cada modalidade, sejam elas no asfalto ou na terra, realçando o ótimo balanço entre o arcade e o simulador.

A progressão do jogo é razoavelmente aceitável, quer dizer, sua garagem rapidamente se enche de carros épicos e lendários, onde ao final de cada vitória e com o avanço dos níveis existe a chance de adquirir prêmios absurdos nas Wheelspins, o que acaba quebrando o ritmo e inclusive me fez deixar de lado alguns eventos e negócios que por si só eram pouco instigantes. Áreas de drift, velocidade e os radares chamaram bem mais a minha atenção.

As mudanças de estação são belíssimas e surpreendentes, fazendo toda a diferença no manuseio, alterando a dirigibilidade e variando bastante a gameplay, o que talvez justifique a aquisição de vários carros com tanta facilidade, já que uma fração deles não se saem muito bem na neve, por exemplo. As rádios dão um show a parte com diversos comentários sobre o festival, além de conter estilos variados de músicas como eletrônica, pop, clássica e rock. Foram incontáveis horas ouvindo a Horizon XS, que me ganhou com Starset, Underoath e Jack White logo no início.

Sem sombra de dúvidas, a Playground Games deixou sua marca na indústria e merece o reconhecimento que tem. O problema é que a fórmula já consagrada de versões anteriores parece se manter também em sua sequência, o que me coloca num impasse, uma vez que dar continuidade seria o mesmo que jogar uma longa expansão em outro mapa. Todavia, pretendo em um futuro não tão distante conferir as DLCs e ver o que elas tem a oferecer.

Tenho muito carinho pelo primeiro Evil Within, mas sempre que jogo ele de novo, sinto a mesma sensação de "poderia ter sido muito melhor". Parece que é um jogo que precisava de mais alguns meses no forno porque ele tem vários problemas pequenos de balanceamento e polimento que se acumulam e acabam deixando a experiência menos prazerosa.

Isso e o fato de que o jogo se promoveu como sendo "um retorno ao verdadeiro survivla horror" e acabou lançando exatamente igual a todos daquela geração: Com ação demais e terror/puzzles de menos (o que não me incomodaria tanto se não fossem os problemas pequenos que eu mencionei).

Sabe aquele meme do homem minerando por diamantes e desistindo faltando apenas alguns centímetros pra achar? É mais ou menos o quão perto Evil Within esteve de ser um dos melhores jogos daquela geração.

Enfim, descanse em paz, Tango Gameworks!

DISCLAIMER: This review is not a review, it's a bumbling, messy rant I wrote at 2 AM. I apologize in advance for any grammar and spelling errors, as well as the occasional nonsensical sentence.

It has truly been some time since a game has so fully captured me to the degree that Little Big Planet has. There is something truly special about this game that is only shared with some of the best I’ve ever played, in fact, the last time a game was able to make me feel anything like this would have been my first playthrough of Super Mario Galaxy. I don’t Think I can ever truly, properly put it into words, but I'll certainly give it a try.

Before the actual review I’ll start by saying that I don’t have any nostalgia for this game, In fact, my first time ever playing would’ve been the day before writing this review. All of my opinions stem from very freshly playing through the game and experiencing everything it had to offer for myself.


This may be a fairly generic statement, but I think everyone can agree that today’s world has more than its fair share of misery. These past few months for me it's felt like on a global level there have been historical levels of suffering and wrongdoing happening all at once, and there is nothing I can do about it. When combined with the smaller stresses of simply living your life, it can be easy to accidentally start to live with a dark cloud over your head. This is not to say that I’m a miserable person or anything, It's just that I feel we sometimes forget how important it is to smile. I am of the opinion that we need more ways to spread positivity and happiness in the world, and that is exactly what Little Big Planet is. Little Big Planet completely counteracts everything negative I just mentioned on a personal level in nearly every way. It feels so purely created with the sole intention of bringing childlike joy and wonder to the faces of all who play it. From the animation to the music to the gameplay, everything feels so lovingly, passionately created to be the absolute best it can be. One of my favourite things about all forms of media, be it traditional books, comics, movies, tv, or games, is that they can give you such intense emotions that you would normally be unable to experience in ordinary life. Through Seething anger or incredible sadness, I’ve been affected by many of the things that I have watched, read, and played, but there is one thing even the best of movies and games are often not capable of, something that makes them truly stand out above the rest if they can accomplish it, and that's them being capable of transmitting pure, unfiltered joy to the same degree that they can other emotions. Throughout my whole playthrough, Little Big Planet had me grinning ear to ear. It's the first time in so long that I’ve been so completely invested in a game, that I’ve spent so much time in a game all at once, that I’ve been willing to give up doing anything else to actually find time to play, and since I’ve had my love for video games so overwhelmingly re-ignited like this. For all that alone, I will likely forever remember Little Big Planet and consider it one of the all time greats that I’ve played, But there is still so much more to discuss here.

Before even discussing the gameplay, there is so much to appreciate about Little Big Planet. Everything feels meticulously handcrafted, because it literally is. This game at its core is a level editor that all players have the ability to use, and the developers truly mastered everything about that level editor and managed to produce levels for the story mode that wouldn't feel out of place if they were found within a real, purely 2D triple A platformer. Within these levels there are representations of cultures from all over the world that are so obviously lovingly represented, and they have great humor to go along with them. This game genuinely made me laugh a few more times than I would have expected. The sackboy that you explore the Levels with is also an incredible addition to this game. Each sackboy exhibits so much personality and is so excellently animated. Something about their expressions just makes their emotions feel so real. The Developers really went above and beyond when it came to allowing players to fully express themselves without even speaking.

Speaking of player expression, the one part of this game that I’m really devastated I’ll never get to experience is the online. Exploring an infinite amount of community made levels with my friends and other people while being able to fully express myself and have fun at the same time seems like it would have been an absolute dream. I get hit by a little wave of sadness everytime see the crossed out online buttons on my screen, but even without them I had plenty to love about the game.

The campaign mode is spent helping numerous troubled characters throughout the earth in any way you can. Often just seeing how the developers had crafted characters and made them feel so alive through the crude level editor was enough to make me laugh, but it was also very charming. Every step of the way you are offered encouragement and witness so much creativity it's hard to not just constantly smile. Alongside just being fun to play through, these levels feel like they would be excellent inspiration for anyone who would have tried to truly dedicate themselves to the level creator as well.

In terms of actual gameplay, this is definitely the weakest part of the game, but still fun. It controls like a standard 2D platformer, with the sole issue being that sometimes sackboy feels a little bit slippery to control, putting you in the occasional situation that will feel a little unfair. Otherwise though the level design is so clever that the game never gets old. There are so many gameplay concepts and ideas featured within them I almost wish there were more levels so I could have seen them more fully explored. The game does get more difficult towards the end, but even with the slightly awkward controls I never felt it was too unfair, despite having to redo some levels a fair few times. What it really shows is that this game's potential for level design is more or less unlimited, something that would have made it all the more amazing when the servers were still up and running.

The music (partially composed by the guy who did spiderverse btw) was also a key factor to my enjoyment of this game. Almost every track is so uplifting and happy it felt like it was directly planting energy into my soul. Somehow these songs make me feel nostalgic despite having literally never heard them before yesterday. There are just so many different instruments and styles of music that all collide together in this game, making it one of my favourite gaming soundtracks of all time. Maybe I’m just weird but there were even 1 or 2 very oddly nice tracks that even made me tear up a bit.

In conclusion, Little Big Planet is just kind of a perfect video game to me. The combination of its endless creativity, interactive community, fun gameplay, and amazing music gives me the impression that it was lovingly created with the sole purpose of spreading Joy throughout the world, something we can always use more of. It's very rare that something is able to make me feel the childlike wonder I experienced while playing this game, and I'm so grateful I just randomly happened to check it out. Everything about it feels so human; you can clearly see the overwhelming passion behind the game poured into every nook and cranny within it, something I’ve only really been able to notice in a very small few of the best games I’ve played. In my opinion, more games should strive to be as joyous and as pleasant an experience as Little Big Planet. I definitely feel like this is a game everyone should try playing at least once in their lives, because if for some reason it strikes the same chord with you as it did with me, you’ll never regret it.

Esse é o tipo de jogo q eu acredito q não deveria dar nota, mas eu irei pq eu amei e a nota merece estar mais alta kkk
Eu não irei comentar muito pois é o tipo de jogo q merece ser jogado as cegas, mas irei destacar o nível incrível das expressões faciais, é impressionante e uma das melhores q eu já vi em um jogo
E a direção é espetacular, é nível cinema e não digo no mal sentido igual muitos usam pra fazer flame
11 Bit nunca errou meus amigos.

Que jogo fofo tive minha primeiras impressões
De primeira apaixonei pela arte do jogo fui testa ele e nossa que jogo gostosinho de jogar, fiquei feliz que o jogo é do
MrSuicideSheep eu acompanho o canal há alguns anos, que jogo fofo

Joguei com minha noiva e tivemos uma das sessões mais divertidas com um jogo!

É excelente como ele pega todos os elementos básicos do gênero de escape room e transforma com bom humor e tropes básicos dos filmes de "escola mágica", sem nunca perder o foco da simplicidade e beleza da jogabilidade. É tudo muito intuitivo, direto e variado, com fases que fazem uso da pressão do tempo para gerar adrenalina e que exigem da criatividade para encontrar as soluções adequadas. Eu amo que mesmo as dicas fornecidas conseguem ajudar sem serem absolutamente óbvias, além de que toda a construção dos puzzles seguir uma ordem muito lógica e que se conecta com a temática central de cada fase.

Termina sendo uma experiência viciante, que engaja a cada novo elemento desafiador introduzido (a fase em que o nível da água vai subindo me fez ficar nervoso no melhor dos sentidos) e com um carisma muito genuíno em cada um de seus personagens e espaços.

Que jogo divertido!

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Veredito: melhor que Pokémon, vem pro pau quem discorda.

Vamos tirar logo o elefante da sala: sim, Cassette Beasts é um clone de Pokémon. As inspirações são óbvias e o jogo nem tenta esconder. Dito isso, reduzir esse tipo de jogo a "clone de Pokémon" é uma visão tosca e míope. Pokémon não criou JRPGs de treinar criaturas. E mesmo que tivesse criado, não é o único jogo desse gênero. Já imaginou se todo mundo reduzisse roguelikes a "clones de Rogue" como se isso fosse um demérito?

Pra quem não tá acostumado com o gênero, em Cassette Beasts você vai parar numa ilha desconhecida, onde aparentemente várias pessoas de universos diferentes acabaram caindo também ao longo do tempo. Rapidinho você ganha fitas cassette e um gravador/tocador, e descobre que nessa ilha pode usar os gravadores para se transformar nos monstros que estiverem gravados nas fitas. Existem monstros de fogo, água, elétricos, plástico, vidro, purpurina, e por aí vai. Cada tipo de monstro tem características próprias, e ao longo do jogo você pode gravar os que quiser e montar o time que quiser. O que Cassette Beasts faz é pegar o sistema de batalha de Pokémon (vantagens, desvantagens, níveis, "evoluções", etc) e melhorar CONSIDERAVELMENTE.

Pra começar, quem upa de nível é você, e não o seu monstro, então você não é punido por experimentar combinações diferentes nem por tentar completar o bestiário. Segundo, a quantidade de comandos não é fixa, não é "todo mundo só pode ter 4 comandos". Os monstros até upam também, num sistema de estrelas que é separado dos seus níveis, mas a quantidade de estrelas do seu monstro só quer dizer que ele pode ter mais comandos e que está mais perto de remasterizar para outro monstro mais forte. O resultado é que todo monstro é viável de se usar, sem precisar de uma quantidade ridícula de grindagem, se você souber o que está fazendo.

Isso também ajuda a montar o universo do jogo. Afinal, você não captura e doma monstros selvagens, você SE TRANSFORMA neles usando o poder das fitas cassette. Mas por que os gravadores e fitas têm poderes especiais? Por que várias pessoas de épocas diferentes e universos diferentes estão vindo parar todas nesse mesmo lugar? O que exatamente são esses monstros chamados Arcanjos, consideravelmente mais fortes e que.... são... tudo... errados?

Inclusive, os monstros todos são bastante inspirados, e não teve nenhum que eu não tenha curtido. Claro, eu gostei mais do desenho de uns do que de outros, e você também vai ter suas preferências, mas não teve nenhum que eu olhei e falei "pô, sem graça você". Um detalhe interessante é que cada um deles tem dois parágrafos de descrição: um que você desbloqueia quando grava, descrevendo como ele se insere no mundo do jogo, e um segundo parágrafo que você desbloqueia quando chega em 5 estrelas, e que explica a inspiração por trás daquele monstro. Meu primeiro foi um demônio de doces e um dos meus últimos foi uma fada feita de vitrais de igreja, aliás.

Se eu tenho alguma reclamação (além de uns problemas na física do jogo, puta merda, a movimentação na água é TENEBROSA!!!) é que o pós-créditos é muito fraquinho. Ele não é ruim, mas tem um ritmo muito arrastado. Algumas quests são maneiras (maior legal você enturmar e treinar uma recém-chegada na ilha) mas a maioria esmagadora do conteúdo depois de zerar é "mate tantos monstros em tal área" ou "fale com Fulano pra completar a quest". O ritmo no começo da jornada também demora um pouco pra engatar.

Enfim, jogão. Curto, caprichado e super denso, recheado de coisa legal. Recomendo não só pra fãs de Pokémon. Pô, eu não sou fã de Pokémon e gostei bastante. XD

PS: Esqueci de falar, mas todas as músicas de batalha desse jogo são DIVINAS, puta que pariu! ❤️