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A obra definitiva de The Walking Dead. Marcado por um turbulento momento que culminou no fechamento da Telltale, mas que mesmo em meio a esses problemas, entrega um fim digno para tudo que foi construído durante essa saga.

Eu poderia falar da evolução visual, que foi considerável, eu poderia falar das implementações e expansões nos sistemas de jogabilidade, que agregam bem ao conjunto, eu poderia falar da trilha sonora absurda, que de longe é a mais memorável da saga, mas no momento, não consigo destacar nada além do que pra mim foi uma das mais densas e bem feitas evoluções de personagem que já presenciei em um jogo.

Acompanhar a jornada de Clementine é também passar e vivenciar transições.

Enquanto Lee, não somos apenas responsáveis pela proteção de Clementine, mas também somos o mais próximo do que poderia ser considerado família naquele contexto, somos responsáveis por guiar e ensinar. Somos responsáveis por tornar um mundo cruel, impiedoso e cinza, um mundo onde uma garotinha poderia ver cor e esperança.

Enquanto Clementine, deixamos de exercer o papel de protegido, para assim exercer o papel de protetor, responsável. AJ é uma virada de chave, assim como Clementine foi para Lee, e isso é estampado de forma genial nas semelhanças entre as capas da primeira e da última temporada.

Novamente, estamos guiando, ensinando, protegendo, mas dessa vez, uma criança que já nasceu inserida nesse mundo caótico, o que torna qualquer tipo de dilema mais complexo e imprevisível, afinal, nossas ações servem de inspiração, e nós somos o seu único laço familiar.

Encerro esta saga de coração quente, necessidade de terapia e com uma saudade tremenda. Digo adeus a uma das minhas personagens favoritas da minha vida, sabendo que ficará pra sempre em minha memória.

"𝘕𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘥𝘢𝘳𝘬𝘯𝘦𝘴𝘴.
𝘕𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘵𝘰𝘳𝘮.
𝘕𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘣𝘭𝘰𝘰𝘥 𝘳𝘦𝘥 𝘮𝘰𝘰𝘯.

𝘛𝘩𝘦 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘣𝘦 𝘰𝘷𝘦𝘳 𝘴𝘰𝘰𝘯...
𝘛𝘩𝘦 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘣𝘦 𝘰𝘷𝘦𝘳 𝘴𝘰𝘰𝘯..."

Estamos diante de uma das maiores jóias ocultas de 2023. Um ano expendido que acabou ofuscando um excelente jogo de ação.

Quase tudo feito em Armored Core VI no tocante a gameplay e game design é impecável, tudo no jogo funciona, há build pra todo tipo de jogador... Com uma apelação aqui e ali, o jogo é relativamente balanceado, as batalhas nas arenas são bem legais... Enfim.

Trata-se de uma baita porta de entrada para a franquia, espero que a From siga fazendo AC's, são jogos muito diferentes e muito divertidos. Acho que do momento em que você se acha no jogo até o final, é algo que te cativa momento a momento.

A curva de dificuldade é até bem balanceada, acredito que a curva seja mais alta em três chefes em específico, mas se você dominou os sistemas do jogo, nada que algumas tentativas não resolvam. Não é um jogo de dificuldade alta, mas você precisa entendê-lo e se adaptar a sua forma.

Enfim, foi uma ótima experiência, só não é impecável como um todo porque eu realmente não me conectei tanto com a história, tem personagens legais, as decisões levam a plots interessantes, mas foi o que menos me cativou. O fator replay também não me atraiu tanto quanto outros jogos da From

Veredito: O meu jogo mais formativo, que sempre vou amar por isso.

Tenho muita coisa pra dizer de Sonic Adventure 2, dos defeitos e qualidades, mas vou me segurar. Hoje só vou falar de um pedaço do que ele fez por mim, e este texto já vai ficar enorme só com isso. Tá avisada a dose CAVALAR de nostalgia.

Conheci Sonic Adventure 2 no final da infância/começo da adolescência. Foi paixão desde o 1º "aperte start", e até hoje amo DEMAIS este pedaço jogável da cultura humana. É muito pouco dizer que ele foi formativo pra mim, pra minha personalidade e visão de mundo. Desde a 1ª zerada ele me acerta tão em cheio, e tão fundo, que no duro: jogar ele hoje é um exercício delicioso de auto-conhecimento.

Minha adolescência, como provavelmente a da maioria de vocês, foi um divisor de águas. E este jogo foi um dos motivos.

Sonic Adventure 2 é o "aquele jogo pra mim" do Marcelo, do CDX.

(Inclusive peço desculpas se esta análise parecer que tou falando mais de mim do que dele, mas o assunto é "jogo formativo" e aí não dá pra separar Sonic Adventure 2 da formação que tive com este jogo.)

Eu gosto de muita coisa. Gosto de fazer a coisa certa não pra ser certinho, inclusive na época os adultos em volta me viam como o respondão metido a rebelde. E sim porque, cara, pra que eu vou fazer merda - ou fingir que não tou vendo a merda - se tenho outra escolha? Só pra "não parecer politicamente correto"? Pra ter orgulho de ser cuzão?

Como quase todo mundo que teve uma criação saudável, eu gosto de me divertir. Tipo, gosto PRA CARALHO de me divertir. Tenho fama de ser um moleque de 5 anos num corpo de adulto barbado. Dentre outros motivos, porque eu gosto muito de brincar. Até hoje se estiver podendo na hora e me chamam prum pique-pega, aceito FELIZÃO. Pena que quase ninguém chama adultos pra brincar de pique-pega.

Entendo a importância de respeitar a lei, não sou alérgico a regulamentos. Mas detesto regras idiotas. Especialmente regras sociais vazias. Coisas que uma turma impõe sem nem saber explicar qual o bem que essa regra supostamente deveria estar fazendo, mas tem que obrigar geral a seguir cegamente. Aquelas regras que uma galera cria e enfia goela abaixo dos outros 100% na filosofia "o certo é ser igual a mim" só porque não tem a boa vontade de sentar e conversar, não quer bater um papo franco, aberto e respeitoso pra alimentar um convívio bacana. Que é só pra se sentirem acima do resto, e ficam ofendidinhas quando não são tratadas como o alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado. Tipo... Com todo o respeito, foda-se, tá ligado? Eu sigo o "viva e deixe viver". Deixa as pessoas serem felizes. Se não estiver fazendo merda, só seja livre e faz o que tu quiser, sem culpa. Toca o barco e segue o baile.

Gosto de simplicidade, mesmo que muitas vezes complique demais as coisas sem precisar. Na infância e adolescência eu fazia isso bem menos. Em parte porque não soube envelhecer, em parte porque nem sempre controlo minha empolgação e fico forçando explicações super detalhadas fora de hora, e em parte por problemas de saúde que me atrapalham nisso. Mas sempre é sem querer, e pra ser justo comigo mesmo não é o tempo todo. Quando eu não faço isso, sou muito feliz, e estou constantemente tentanto não fazer.

Também sou otimista incorrigível. Sempre dou um jeito de acreditar que as coisas podem dar certo, sempre acho que vale a pena tentar, que é só tomar cuidado e cair pra dentro. E nessas horas, de alguma forma tenho uma capacidade enorme de convencer os outros. Nem a depressão conseguiu tirar isso de mim. Sei lá, vai ver é porque sou teimoso também.

Sonic Adventure 2 é tudo que eu gosto de ser. Sonic ajudou a moldar meus gostos, minha personalidade, e o meu jeito de lidar com a vida. Duvido que fosse essa a intenção de muitos dos responsáveis por criar os sonics que cresci jogando - a maioria provavelmente só tava tentando fazer jogos maneiros - mas CAGUEI, IRMÃO. E ele não fez sozinho isso tudo comigo, óbvio. Tem toda uma história de vida pra explicar minha formação, Sonic nessa história é só uma franquia que eu curto muito. Mas os jogos dela são tudo isso que falei. E na minha vida, faz mais ou menos 20 anos, o Sonic Adventure 2 em específico é tudo isso LIGADO NA POTÊNCIA MÁXIMA!!!

Tipo... Sou cheio de defeitos, como todo mundo. Gosto de acreditar que sou mais sábio hoje do que quando adolescente, e em uma porrada de áreas com certeza sou, mas também sei que desaprendi muita coisa. Crescer sem desaprender a sabedoria da infância é uma das conquistas da vida. Uma que nem sempre consigo conquistar, justo por não ser nada perfeito. Mas sei que este jogo sempre vai estar aqui pra me ensinar de novo, entende? Como ele sempre me ensinou. Pra me ajudar, do jeito mais simples e divertido que eu conheço, a ser quem eu gosto de ser.

Sonic Adventure 2 tem um milhão de motivos pra estar junto de Sonic 3 & Knuckles no pódio de ser o jogo mais importante da minha vida. Mas este com certeza é um desses motivos.

Eu te amo, Sonic Adventure 2, com todas as minhas forças. Muito obrigado por tudo.

de fato é uma grande experiência quando vc inicia o jogo e logo de cara você percebe que voce vai sofrer muito em sua jornada. sekiro é provavelmente a melhor mídia que envolva samurais que eu consumi até agora, a fromsoftware realmente se superou na criação de todo esse mundo, sendo para a era sengoku oq o dark fantasy é pra dark souls. Esse jogo tem com certeza o combate mais difícil e sensacional já feito e vc realmente se sente punido quando você leva um único dano ou deixa algo passar, mesmo se for uma parada completamente minúscula mas que faz uma diferença enorme na gameplay (principalmente comigo que só pq não achei um mercador e não fiz uma quest dificultei minha gameplay inteira). A progressão desse jogo é maravilhosa e você realmente sente que a cada vez que você explora uma área e acha um item novo como uma semente de cabaça e um conto de oração o seu personagem evolui e você também se sente mais forte, e em jogos souls isso é uma parada essencial. Diferente de dark souls onde voce upa o seu personagem até o limite e isso faz grande diferença na progressão, no sekiro não faz pq não adianta você ter seu personagem até o talo de poder de vc não souber desviar e dar perry nos ataques inimigos. A última Boss fight é com certeza a mais épica e punitiva do jogo inteiro que praticamente te obriga a passar por umas duas fases sem levar um único dano pra poder passar pelas duas últimas (que são o cúmulo da dificuldade). A única reclamação minúscula que eu poderia fazer é que as vezes a gente simplesmente não sabe pra onde ir pq a passagem que vc tem pra avançar no mapa pode ser literalmente um buraco minúsculo onde uma pessoa com visão biônica vê (principalmente a parte dos monjes malditos). E também tem uns inimigos no jogo que vc pode derrotar usando uns glitches muito idiotas (eu confesso eu usei) e o ideal seria todas as batalhas serem venciveis sem esse tipo de coisa.
De modo geral é um jogo excepcional e 10/10, o melhor que já joguei e espero que exista alguma continuação ou DLC daqui a alguns anos

Um jogo bom mas extremamente inconsistente, a reviravolta final é sem pé nem cabeça

Bonitinho, mas nada demais, um jogo curtinho sobre a amizade de uma gata e um coelho.

Confesso que eu travei durante meses nesse jogo simplesmente porquê eu não sabia o que fazer lá pelo final.

assim, ele é legal de inicio, bem legal, pelo menos pra mim que nunca tinha jogado um jogo de corrida "realista", então pra mim meio que valeu apena ter jogado as 280 horas?
sei lá, mas hoje em dia acho meio paia

Um jogo relaxante, com uma historia bem estilo velozes e furiosos (os mais antigos mas precisamente o 1 e 2) e o mapa é o Estados Unidos, bem massa de dar um pião de nave. A dificuldade é baixa, a trilha sonora é o puro rock n roll de calvo.

No mais é um game legal, divertido, relaxante e acho que vale a pena se dar uma chance, não é tão longo mas tbm não é tão curto

This game had me hooked from the start. I loved the original story and the fun dialogues between the characters. The visuals are beautiful and the space settings are stunning, which made me feel part of this universe. The gameplay is very good, and the combat is very dynamic, although I still don't quite accept the fact that we only play with Peter Quill, despite understanding that it would be better that way... but overall, the game provided hours of entertainment with its charismatic characters and an exciting plot.

Em termos gerais, um tropeço de uma saga que vinha numa caminhada excelente.

O principal problema de A New Frontier se concentra principalmente no amontoado de escolhas equivocadas e ideias que claramente não deram certo. Me pareceu que houveram quedas em quase todos os quesitos em relação aos jogos anteriores.

O mais gritante, ao meu ver, foi a tentativa de alteração gráfica, ênfase na tentativa. Se o objetivo era tornar o jogo mais "atual" à época, ou mais bonito de certa forma, o que foi entregue é um visual ironicamente mais feio, com quedas de resoluções e uma jogabilidade muito menos fluida.

Quanto a introdução e consequentemente o foco maior em uma nova história com novos personagens principais, devo dizer que possui seus bons momentos, mas ainda é algo problemático.

Não acho que o que foi apresentado foi ruim, longe disso, mas depois de tudo que foi vivenciado, depois de toda a proximidade que foi criada com a Clementine nos jogos anteriores, deixar ela de lado em um momento tão crucial de sua história para contar uma nova com pessoas que sequer conhecemos não é tão engajante, e ironicamente, os melhores momentos do jogo envolvem ela diretamente.

The Walking Dead: A New Frontier ainda é um bom jogo, principalmente por toda a carga emocional que ele carrega, mas me passou a impressão de que ele funcionaria melhor como um spin-off do que como uma continuação direta.

meeeeeeeeeeeeh é definitivamente um jogo, tediante pra krl, chega a dar sono. extremamente facil, mal usei a espada do dante e se eu morri 5 vezes no jogo todo foi muito, nao entendi bulhunfas da historia e sinceramente nem me interesso de tao generica, o level desing é horroroso e o dante é completamente descaracterizado, é apenas mais um jogo que existe e vida que segue, nao espumo de odio quando penso nele que nem a maioria das pessoas mas com certeza nao foi um bom jogo pra começar o ano

Marcando a transição de Clementine como personagem secundário para o principal foco narrativo, a segunda temporada de The Walking Dead falha em entregar uma experiência tão memorável quanto a de seu antecessor, mas representa um passo importante para a saga como um todo.

Agora jogando como Clementine, toda a dinâmica também se altera, principalmente a respeito do papel que desempenhamos.

Enquanto Lee moldava suas ações visando ser um bom líder para seu grupo, Clementine está apenas seguindo em frente, crescendo, aprendendo.

Em muitos dos momentos cruciais, não apenas em escolhas importantes, mas também em como ela demonstra suas reações, nos sentimos imponentes, frustrados. É como se não importasse o quanto de esforço foi colocado, quanta esperança foi depositada em um plano, sempre iria terminar da mesma forma.

The Walking Dead: Season 2 tem como principal objetivo armar e blindar tanto Clementine quanto os jogadores, mas tais armas e escudos não são garantidos como bons ou maus, afinal, esses conceitos não existem, não nesse contexto.

"Everyone I grew up with... it all happened to them. Now, it's gonna happen to us. We're all so fucked. This world is fucked. I mean, what's the point? We'll just march to some new place and somebody else will die. It's never gonna stop. And eventually, it'll be our turn." 

nada melhor do que terminar o ano com um jogo tão gostoso de calmo de se jogar
no começo eu fiquei decepcionado por ter só 2 ingrediente a mais em comparação com o 1, e personagens a mesma coisa, mas a historia decorreu tão bem, os personagens muito bem desenvolvido, tanto os antigos quantos os novos
ansioso pra onde a historia vai nos levar nos proximos eps.