716 reviews liked by alvarotolledo


Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

My opinion changed a lot the more I played this game.

When I first started it, I was completely hooked. The beginning sky island area is well designed and gets you familiar with the new cool abilities that I used much more then the ones in BOTW. The graphics and size of the world are also super impressive for being a Switch title.

Once I finished the tutorial area which took around 5 hours, everything started going downhill. The game is basically an exact copy of BOTW. The enemies are identical with the only new ones being these small robots that have replaced guardians and some dragon mini boss which I didn't bother fighting. Armor sets are also the same, there are a few new additions but to get many of them is a real chore. The main negative is that the map and story are pretty much identical to BOTW. The whole sky island I found to be a really cool concept but there's almost none of that in the rest of the game. That tutorial sky island is the largest with none of the rest being as remotely interesting anywhere. They're all very tiny with nothing on them and no reason to visit them except shrines. Another addition was an entire underground world which sounds cool and again is quite technically impressive for the Switch but after 20 minutes I decided to never go there again unless I needed to progress the story. It's all empty copy pasted land with nothing special and no reason to explore it. This leaves the main land left and as I've repeatedly said, it is an exact copy of BOTW I keep finding the need to say it over and over since I'm still amazed at how little they decided to change for this hyped $90 game. I played the shit out of BOTW in 2019 and even after 6 years so many things felt familiar, practically nothing surprised me in my playthrough. The story is very generic and worse then BOTW imo. Once again you find 4 sages then gain their powers to defeat Ganon; only this time the sages are younger kid versions who were made into anime personalities for some reason. The dungeons I found to be a downgrade and as they were much easier than BOTW, that goes for the shrines as well; they were still quite enjoyable and my favorite part of the game. I really thought I'd spend a lot of time on this game especially with the increased price tag but that was not the case. In BOTW I spend around 150hrs with 100% completion, in this game I did all shrines, a few uninteresting side quests, and the story picking up whatever korok seeds I find on my way which brought me to around 65 hours with no urge to do anything else but put it back on the shelf. Why play anymore when I pretty much experienced all of it already in BOTW? I'm very tired of this new Zelda formula and would love to see it go back to its core.

The one thing I did quite enjoy with the story was the ending. The Ganon boss fight was solid, one of the best in Zelda and a huge improvement from the BOTW final boss. The ending cinematic was also amazing. Seeing that caught me off guard, it made me wish they focused on story more as it showed they are capable. I was impressed that there could be such epic cinematics in a Zelda game and wish there was more of it throughout the story rather then using the most bare bones RPG story that goes all the way back to Final Fantasy on the NES. This game has no reason for existing. A sequel like this was not needed, this felt much more of a quality of life update with new sandbox stuff and that's about it. This was not a GOTY 2023 contender to me.

It used to be that if you ever wanted to play SH2 the intended way, you'd have to either get your hands on a PS2, or deal with some emulation issues.
It is not the case anymore, while Konami may shit all over this game with remasters and remakes that should have never existed to begin with, this is the definitive way to play Silent Hill 2 for first time players and those who have mastered it.

Relaxamento e meditação via fomento da expressão artística encarnado na forma de um Zelda-like. A pintura é tudo: mecânicas de movimentação, escape criativo, paralelos e metáforas, e o que corre no sangue de todas as fofinhas criaturas com nome de comida que aqui habitam - todas suas aplicações são dadas seu devido valor, o tempo para cheirar as rosas e desenhar um pintinho aqui e lá tão importante para a aventura quanto as provações que nossa heroína enfrenta. O co-op apenas eleva a experiência: arte é melhor quando partilhada, afinal. E é através dos pastéis e das aquarelas, dos rabiscos ociosos e das obras de arte comedidas, que trilhamos uma jornada quase-épica contra a síndrome do impostor e danosas relações parasociais.
Lá para o final, vira basicamente isso aqui.

Eu sou completamente apaixonado por Tekken desde a infância, sempre foi uma das minhas franquias favoritas e a recepção que Tekken 8 vem recebendo é possivelmente a maior que a franquia já teve e eu não poderia estar mais feliz. Não tem um jogo da franquia do qual eu não tenha gostado ou não tenha gastado milhares de horas (tem o Tekken Advance mas...) e até hoje tenho um carinho tremendo. Eu simplesmente amo lore, e mesmo em jogos de luta sempre gostei de descobrir mais sobre os personagens. Eu literalmente passei a minha vida toda até esse ponto lendo sobre a lore de Tekken, aprendendo sobre os personagens e acontecimentos, vendo e revendo os endings um milhão de vezes e sinto que conheço todos os personagens como um livro aberto. O modo história de Tekken 8 é um presente pra um fã apaixonado, e um testamento ao legado dessa franquia.

Tekken 8 deu uma goleada no MK 1, e isso fora o baile. Apesar de pioneiro, uma coisa que sempre me incomodou nos Story Modes de MK é o fato de como o roteiro é limitado e prejudicado pelo fato de cada capítulo ser atribuído a um personagem e a um número X de lutas. Isso prejudica muita coisa e limita muito em como as resoluções são concebidas, e graças a isso já rolou muita porcaria. Tekken 7 fez um bom Story Mode cinematográfico sem essas amarras, mas Tekken 8 elevou isso a estratosfera, as lutas que rolam são de acordo com o que o roteiro exige pra seguir adiante com a história e ainda vai além, o storytelling também é presente nas lutas, seja pela gimmick, trilha sonora ou diálogos, a história também está sendo contada no gameplay e Tekken 8 faz isso de forma exemplar e empolgante, tendo custcenes de tirar o fôlego junto das transições incríveis de CGI pra gameplay.

Ryu, Sol Badguy, Kyo Kusanagi são alguns dos protagonistas de fighting games que tiveram seus arcos devidamente fechados, e o Jin era um dos que faltavam, sempre de escanteio e tomando overshadow do Kazuya, Heihachi, e em certo momento até do Lars. Com o palco sendo preparado há mais de 20 anos, o homem teve seu momento, com um crescimento e amadurecimento emocionantes que eu realmente não esperava ver. Cada callback e referência a coisas do passado são de tirar sorrisos do rosto, e seu último capítulo me tirou gritos de empolgação como se eu fosse uma criança jogando Tekken de novo, me fazendo lembrar de toda a trajetória que tive com essa franquia desde que era pirralho, seja de quando joguei Tekken 3 pela primeira vez e ficando encantado com tudo que o jogo oferecia, ou quando vi Tekken 5 aos meus 12 anos tendo aquelas CGs de outro mundo pra época, Tekken 8 me fez sentir algo com essa franquia de novo, nessa caso uma celebração de ver depois de tanto tempo esse arco encerrando, e de celebrar essa franquia que faz parte da minha vida desde sempre... cara como eu amo Tekken.

O gameplay é simplesmente perfeito. Tekken na minha opinião sempre foi inigualável como jogo de luta 3D. A adição da barra de heat caiu como uma luva, trazendo um novo dinamismo a um jogo que já era cadenciado, sendo bem equilibrado e sempre convidativo a novos jogadores. Os cenários são belíssimos e os sound effects são deliciosos de ouvir, cara, não tem o que dizer, é peak.

Hora de treinar muito e jogar ranked, já que Tekken voltou com tudo. Tekken 8 tem bastante conteúdo single-player, embora eu não seja fã do esquema "live service" pra um jogo de luta, e ainda menos do fato do jogo ter algumas skins clássicas pagas na loja in-game, mas hoje em dia as coisas são assim e não acaba manchando um jogo de primeira grandeza desses. Tekken 8 me fez sentir como um moleque que ama jogar videogames de novo, deixando a empolgação e emoção rolarem soltas, e esse é um lado meu que eu jamais quero perder.

senti falta de trechos com puzzle, que nem tinha nos anteriores, era pouco e não muito elaborado mas divertia, mas esse é o único aspecto em que o jogo fica atrás em relação os anteriores, tudo foi melhorado e aprimorado, aula de como fazer um hack'n slash

Has anyone who worked on this game ever actually walked on wooden floors before?? Every time these hulking masses of man meat entered a busted-up domestic structure, the foley of their boots stomping on hardwood completely dominated our entire living room as if it was a "bass boosted" YTP from days gone by. Floors don't sound like war drums, guys!

Anyhow uhhhhhhh pretty good co-op experience! The reload timing is cool, reviving is a nice alternative to respawning, campaign length is nice and tight, and I like way those deep voice enemies say "BOOM". Besides having Bongo Bongo from Ocarina of Time do the footstep sound design, my only real complaint is how frequently you reach a door, have a need to go through that door, and then have to wait for the door to be opened for you. I'm 500 pounds of surly beefcake and jagged metal, just let me through already!

Oh and I constantly forgot that Jack existed, it's like I had no object permanence for that weird little robot

-Muito diferente e interessante jogo de puzzle utilizando idiomas.
-Achei muito legal a evolução de você chegar nas diferentes comunidades sem entender nada da língua, e de forma bem intuitiva ir descobrindo os significados até se tornar fluente.
-As partes que vc precisa ser o tradutor entre dois povos, e você precisa adaptar para as diferentes interpretações e ordem das palavras são bem legais também.

This review contains spoilers

-O combate que já era bom no jogo anterior, está melhor ainda nesse, principalmente pela possibilidade de se movimentar durante o combate.
-O mapa do Havaí é bonito e traz um clima diferente em relação aos anteriores.
-Achei as musicas sofreram uma queda em relação ao YLD.
-As lembranças dos outros jogos com Kiryu são bem legais.

-Agora o enredo e o ritmo são os meus principais problemas com esse jogo.

-Até a metade até que flui bem, mas depois o negocio começa a patinar.

-Acho que teria sido muito melhor se tivessem focado só no Havaí, Palekana e a Akane, mas ficaram misturando um monte de coisa e nem tudo tem atenção que merece.

-Teve um jogo inteiro construindo a relação entre Hanawa e Kiryu, e aqui ele tem uma morte fraca e Kiryu parece nem se importar com o acontecido.

-A Akane e o Ichiban, que é o que dá inicio a tudo, tem um relacionamento mal desenvolvido e não tem uma conclusão satisfatória.

-E essa busca por ela se arrastou demais, ficavam andando em círculos, seguindo pistas que não davam em nada por muito tempo.

-Ficam forçando esse romance entre Ichiban e Saeko, personagens que não tem química juntos, que só serve para ficar pisando na cabeça do Ichiban .

-Entendo que o lance do Ichiban é sempre ver o bom nas pessoas, mas ele com o Eiji no final já foi demais, nem a explicação que o Ichiban deu foi plausível.

-É revelado que o Ebina é meio irmão do Ichiban e isso não é explorado mais a fundo, o Ichiban nem se encontra com ele depois disso. O que faria mais sentido do que deixar para o Kiryu enfrentar ele.

-Não gosto deles mais uma vez colocarem Daigo, Saejima e Majima juntos. São personagens muito bons por si sós, mas que parece que estão aqui só pro fan service então botão tudo em um pacote só para poder resolver isso logo, o que acaba deixando eles sem personalidade própria.

-Acho que teria sido muito bom se tivessem colocado alguns dos conhecidos do Kiryu como membros do grupo para dar uma equilibrada, pq ele só fica andando com os amigos do Ichiban.

-Também acho que podia ter mais interações interessantes entre Kiyu e Ichiban.