Eu não vou me estender muito, mas foi a pior experiência que eu tive com jogos em muitos anos. É inacreditável como esse jogo é desbalanceadom, é frustrante e depende que você tenha o c* virado pra lua para as coisas darem certo.

Eu nunca vi em toda minha vida um jogo que se alimenta da frustração de quem tá jogando a esse ponto, é quase sádico o negócio. Não é que o jogo é difícil ou coisa do gênero, o jogo só te esgota devido a extrema frustração causada e desgaste mental de você repetir a mesma porcaria de novo, de novo e de novo. Tem conceitos legais? Tem. Mas de maneira geral é uma experiência frustrante e bem desgastante. Não quero ver nunca mais esse jogo na minha frente.

Minha série favorita de jogos é Metal Gear, adoro o trabalho do Kojima e a franquia me abriu os olhos para o mundo dos videogames. Devido a barreira da disponibilidade, levei quinze longos anos para colocar minhas mãos em um PlayStation 3 e em uma cópia de Metal Gear Solid 4, passado esse tempo, cá estamos.

Confesso que fico feliz por ter tido uma experiência nova com minha franquia favorita, até porque, a priori, está morta. Essa sensação de nostalgia e descobrimento foi algo que me cativou durante a progressão.

Esse jogo é brilhante e brega quase que simultaneamente, é uma ode a própria criação. Na mesma medida que você tem umas coisas meio estranhas como a B&B Unit, você tem inúmeras cenas icônicas, diálogos lindos, cenas cinematográficas antes disso virar uma toada da indústria, etc.

MGS4 envelheceu como um bom vinho, joga tão bem quando qualquer jogo atual. A história tem seu ponto alto quando centrado no cerne principal, mas peca nos entornos... Alguns desenvolvimentos são estranhos e corridos, outros detalhados com maestria. Eu digo que esse jogo é um diamante, é triste ele estar preso no PS3, mas talvez esse seja o seu grande charme. Ele não vai até você, você vai até ele.

Obra prima, perfeita com todos os seus defeitos.

Eu não sei nem por onde começar e o que falar... Sinto que a falta de contexto é o ideal nesse caso. Sam Barlow é um dos diretores mais incentivos que os jogos tem a oferecer. Eu estou muito impressionado com esse jogo.

Eu não pretendo dar spoiler de nada, mas tá no gamepass e eu recomendo que você experiencie a obra sem saber exatamente do que se trata. Tive uma experiência do zero e garanto que foi uma das melhores que tive em minha vida. Brilhante.

Eu acho que a melhor definição que dou para esse jogo é: Oportunidade jogada fora. Ele é legal, tem seus momentos bons, mas cada hora que passa da gameplay ele piora consideravelmente.

A história é nada com nada, você começa e termina praticamente do mesmo jeito. O protagonista só passa a ter motivações fora fugir da onde está do meio pro fim, os coadjuvantes são irrelevantes (fora a Nakamura). A dificuldade é extremamente desbalanceada e chega a ser torturante muitas vezes. Os gráficos são lindos, até o presente momento, o jogo mais bonito da geração na minha opinião. As armas são interessantes, os inimigos são extremamente repetitivos e pouco engajantes, o sistema de combate é totalmente quebrado (especialmente quando há mais de um inimigo na tela), a ambientação talvez seja a melhor parte do jogo, mas esse fascínio dura até a metade, porque da metade pro final o cenário é idêntico. A duração dele é boa, finalizei em 12h.

Enfim, tudo que há de bom nesse jogo vem com um grande asterisco do lado e tudo que há de ruim é ruim mesmo. Vejo potencial para uma continuação, mas não sei se rola. Eu fui com a expectativa bem baixa, sabendo que ele não correspondia ao hype, então foi uma experiência menos desagradável, mas muito frustrante em diversos momentos.

Vivo sentimentos conflitantes no que diz respeito a esse jogo. Tirando o elefante da sala, é imperdoável o que a CDPR fez. Mentiram, prometeram e não cumpriram, fizeram o consumidor de otário. Porém, não há de se negar que Cyberpunk hoje é jogável e isso ascende suas qualidades.

Começando por elas: Night City é uma baita ambientação, mesmo que seja uma cidade morta que não te permite fazer muita coisa, os personagens são muito bons na sua grande maioria, a questline de alguns são fantásticos e o jogo é muito divertido, eu engoli 40h desse jogo em uma semana após idas e vindas.

Dito isso, vamos ao que interessa: Mesmo com muitos personagens cativantes, ainda assim a história consegue ser meia boca. Não é ruim, mas o arco narrativo linear vai de encontro com as promessas da CDPR de que iríamos escrever a história do personagem. Não, o arco do/a V está ali, você só altera alguns rumos, mas em sumo, não tem muito o que fazer. Desde o Ato I o jogo é bem claro na sua direção e não se altera até o final.

Graficamente é muito bonito, apesar de eu achar alguns bonecos extremamente feios, da pra ver que houve dedicação em uns e outros mais secundários ficaram com cara de boneco de cera, faz parte.

O combate oscila entre momentos legais e frustrantes, acho que o jogo carece de um bom polimento no que diz respeito a combate, falta expertise da CDPR. Usar as katanas e pistolas me alegraram durante a playthrough, mas de resto é dispensável, muito chato. Não existe física e nem mecânica de colisão, pilotar motos é legal, dirigir carros é uma porcaria.

Enfim, esse jogo conflita. Ele é fascinante na mesma medida que é defeituoso. Há defeitos crônicos aqui, na estrutura, no que venderam e no que entregaram, na história. É cheio de defeitos. Ainda assim, fascinante. Você se envolve com o/a V, com Silverhand, Judy, Panam, enfim, muitos personagens bem construídos e arcos bem interessantes. Você piscou e está no final do jogo.

Bom, se você, assim como eu, achar cyberpunk por menos de 50 reais, vai fundo.

Eu não sei a terminologia correta para definir esse relançamento de Diablo II, se podemos chamar de uma remasterização bem feita ou de um remake preguiçoso. Confesso que tive sentimentos conflitantes ao revisitar esse clássico dos jogos de computador, parte de mim estava profundamente admirado com a construção de mundo e a outra parte extremamente frustrada com a quantidade de mecânicas rudimentares transportadas diretamente dos anos 2000. Sinto esse jogo como uma oportunidade perdida em se atualizar um clássico, adicionar mecânicas apresentadas na sua sequência e melhorar a qualidade de vida do jogo, especialmente no tocante ao grinding, que é a pior parte do jogo para mim.

Foi uma experiência muito legal passar 30h nesse mundo novamente, só esperava que o jogo tivesse algo além de uma atualização gráfica, faltou razão de ser ao meu ver.

O fato do último chefe SEQUER lhe dar experiência ou um item que preste é uma das maiores frustrações que já tive com jogos, é um game extremamente desbalanceado que não recompensa o jogador em batalhas difíceis.

Diablo II Resurrected vale a pena numa promoção, mas não sei se é a melhor porta de entrada pra essa franquia. É um jogo cheio de mecânicas datadas e que exige um grinding inimaginável.

Não há muito o que se dizer em relação a esse jogo. Doom Eternal reinventa um gênero que ele mesmo ajudou a criar, uma bela brisa fresca em um mundo de FPS deficientes de qualquer criatividade. Só perde meia estrelinha pela Id/Bethesda terem cometido aquela atrocidade com o Mick Gordon, a única coisa que o 2016 supera o Eternal é no quesito trilha sonora. De resto, estamos diante do melhor FPS de todos os tempos.

Essa foi minha primeira experiência com Crisis Core em muitos anos. Categoricamente, é o mesmo jogo do PSP, mas com algumas melhorias aqui e ali. A Square ressuscitou esse jogo com um propósito e esse propósito será respondido nos próximos dois jogos da nova trilogia de Final Fantasy 7. Falando sobre o jogo, sempre achei CC divertido, a gameplay é bem fluida e leve, o jogo em muitos momentos é meio bobo, mas não deixa de ser um produto de sua época. Não confunda, isso não é um remake de Crisis Core, é uma leve atualização com uma roupagem muito bonita. Bela remasterização. Indispensável a quem se interessar pela jornada que o Remake abriu para a história de FFVII.

A minha relação com esse jogo foi de extremo amor e ódio. O amor vem nos primeiros capítulos, onde o Shinji Mikami implementa um survival horror magistral, um jogo com uma atmosfera impecável, história intrigante, um protagonista interessante. O ódio vem após o décimo capítulo, quando o jogo vai abandonando o survival horror sistematicamente e passando a ser um jogo de ação. O problema? A jogabilidade é horrível, fazendo com que os momentos de inimigos em abundância transformem o fascínio em frustração com muita facilidade.

O fato de você repetir chefes durante a campanha, a falta de variedade de inimigos, a falta de variedade de cenários e pra mim, o principal problema e virtude, a balança desse jogo: A história.

A história de The Evil Within não tem pé nem cabeça, não há a mínima questão em conectar as coisas que acontecem. São 15 capítulos em que o Sebastian está tentando entender o que diabos está acontecendo e isso faz com que se apresentem inúmeros conceitos não explorados. No outro lado, tudo nesse jogo é muito fascinante, os personagens são muito bons, o mistério cumpre seu papel, é muito fácil se imergir nesse universo.

Ah, muitos bugs, muitos mesmo. E esse jogo tem uma carga de dificuldade bem alta, acho pouco provável um novato passar por ele sem dificuldade, pelo contrário, vai ser um inferno na terra... Poucos recursos, inimigos esponjas de dano, upgrades limitados (em partes).

Enfim, o jogo tem coisas muito boas e coisas muito ruins quase que na mesma proporção. Tudo que é bom é fascinante, tudo que é ruim é muito frustrante. Por isso, é o jogo mediano que mais vale a pena se dar uma chance.

A sequência do soft-reboot de God of War encerra esse ciclo de maneira magistral. É um jogo de pouquíssimos defeitos... Se fosse apontar um, talvez o ritmo. No demais, a sequência supera em absoluto o seu antecessor, nenhum aspecto, tudo é aprimorado e elevado a outro patamar. Goste ou não, a Sony tem um portifólio impecável de exclusivos e a qualidade desse jogo é um belíssimo exemplar.

Graficamente é belíssimo, não sei como está no PS4, mas é um dos jogos mais bonitos que já vi. Claro, não é um jogo de nova geração, mas é uma chave de ouro que encerra a biblioteca de um dos melhores consoles da história.

A construção do Kratos como personagem é uma das coisas mais brilhantes que já vi, está no mesmo panteão de Arthur Morgan em Red Dead Redemption 2 e do Big Boss em Metal Gear Solid 3, é explorado um lado muito além do matador de deuses. A Freya é outro destaque importantíssimo.

A gameplay também teve melhoras ao meu ver, é muito divertido realizar combos com as armas fornecidas e utilização do cenário no combate, que é mais vertical que o 2018.

Apesar do preço exorbitante, estamos falando de um jogo extremamente recheado de conteúdo, tanto a história principal (que passa facilmente das 20h) quanto o conteúdo opcional.

REVISÃO V1.0
O negócio é o seguinte: Esse jogo está envelhecendo na minha memória como leite quente no asfalto. Então, cada vez que jogo um jogo bom, venho aqui e tiro meia estrela dele. Ainda é um bom jogo, mas bem decepcionante considerando a construção do jogo de 2018. Enfim, que pena.

Minha relação com Persona 5 foi de "Jogo que nunca irei finalizar" para uma das melhores experiências que já tive com videogame. Sempre tive vontade de experimentar o jogo, mas me sentia intimidado pelo fato de o jogo exigir no mínimo 100h de jornada para ser concluído. Pois bem, entre idas e vindas, minha jornada se encerrou e com um sorriso no rosto, misturado com um certo cansaço que um jogo tão longo pode causar. Eu joguei apenas o primeiro palácio da versão vanilla de persona 5, então não sei opinar exatamente as nuances que as diferenciam de sua versão Royal (fora o palácio a mais e a extensão do desenvolvimento de alguns personagens).

Sobre a gameplay, é o melhor que um JRPG pode oferecer. Mesmo sendo relativamente complexo devido a quantidade exorbitante de sistemas concomitantes, me pareceu extremamente amigável a novos jogadores. Explorar o mementos é divertido, os palácios são interessantes (uns mais que outros).

A história tem alguns probleminhas ao meu ver, principalmente na sua escrita. Há algumas situações que eu considero relativamente problemático se tratando que a grande maioria dos personagens são menores de idade, mas nada que exatamente contamine a experiência. Os personagens são muito interessantes, sejam os protagonistas ou os antagonistas, mesmo que eu sinta falta de um protagonista (no caso, o próprio Joker) um pouco mais presente, tendo em vista que o personagem tem umas duas falas no máximo.

Falando especificamente dos palácios principais, infelizmente os dois primeiros são os dois que mais me interessei. Não que os demais sejam ruins, mas aquele sentimento de fascínio com os palácios foi diminuindo no decorrer do jogo.

Enfim, definitivamente um dos melhores jogos que já joguei e adoraria ter essa experiência novamente.

Simplesmente um Silent Hill SEM NEBLINA

2017

O reboot de Prey me lembra muitas coisas, menos o Prey (2006). O jogo tem várias mecânicas interessantes, mas desencoraja o jogador a fazer upgrades dos poderes (já que a porcaria de um inimigo gigantesco fica aparecendo cada vez que você faz isso) e tem uma variação muito pequena de inimigos pro tamanho do jogo que tem. A questão do immersive sim aqui funciona bem, mas acho que existem opções melhores e mais interessantes. O ambiente é legal, a história é interessante... Mas poderia ser bem melhor. Enfim, ótimas ideias, execuções boas e ruins, na mesma medida que não tem absolutamente nada a ver com o nome que carrega.