Um jogo criativo no uso da mídia fotográfica.
Enviromental Storytelling competente e carrega tudo nesse jogo.
Fotografar é congelar partes de um mundo, e a sensibilidade do olhar de quem vê aquele momento é essencial.
Aqui nos temos ordens para fotografar coisas específicas, então o quão sensível você vai ser?

Bom jogo.
Speedrun em jogo de FPS é sempre algo gostoso. esse jogo tem o efeito flow muito forte, que combina bem com o tema.
A parte social do jogo é beeem superficial, mas entrega bem. o jogo quer ser um anime nesse sentido e funciona tendo até "episódios fillers".
Não espere nada demais, sendo um tema póstumo o jogo deixa bem a desejar nesse aspecto ao meu ver, não espere reflexões.
A gameplay tho... delicia e bem competitivo.

Que jornada emocionante.
Se você se sente ou já se sentiu desconectado, esse jogo é para você.
Não só em um sentido literal, mas após 2 anos de pandemia, é difícil não sentir que algumas conexões foram partidas e até algumas pontes quebradas. É difícil não se sentir até diferente depois desses 2 anos.
Death Stranding compreende as desconexões físicas e metafísicas em uma obra absurdamente consciente em cada passo que dá.
Em qualquer camada que você possa vir a pensar, Death Stranding trás uma abordagem fenomenal sobre o tema de conexões em cada uma delas.
Sobre estarmos sozinhos, o quanto sozinhos realmente estamos? E se estamos sozinhos de verdade, como nos conectar?
A dificuldade, o esforço e a dor, quanto mais conexões fazemos, quanto mais percebemos que não estamos sozinhos, mais fácil o caminho vai ficando.
E, com o tempo, aprendemos a gostar do caminho. Aprendemos a construir pontes e começamos a fazer disso nosso objetivo.
Sabemos que ao fazer nossa pontes estamos facilitando alguém a se conectar também, afinal, cada ponte tem dois pontos.
E no fim? Se tudo for em vão, nós vivemos e fizemos valer.
Death Stranding fez valer.
Absoluto.

Nunca havia segurado tanto o choro em um jogo.
Que coisa linda, usar os olhos é uma mecânica super criativa e nesse jogo é bem executada e a narrativa desse jogo é muito inteligente, mas nada disso importa.
Aqui, eu vivi uma vida curta, mas com muita substância.
O sentimento de vulnerabilidade, o sentimento de fim e, o mais forte deles, o sentimento de que seus sonhos talvez nunca cheguem a se realizar são desoladores.
Mas esse jogo usa o game design para buscar em quem joga a lutar por viver cada momento. Eu lutei muito para deixar meus olhos abertos, para viver mais um pouquinho, para ficar ali.
Por que eu sabia que o "ali" uma hora acaba e só nos resta aproveitar. Nem que seja simplesmente estando ali só mais um pouqinho.
Excelente jogo. Lembrarei dele com carinho

Divertido e bem contido.
Foi uma boa abertura para a minha entrada na serie. Um classico e enxergo o porquê de ser um.
Não senti nada muito profundo e, tirando um macaco gigante, não me lembrarei muito das fases desse jogo, apesar da obra trazer variações interessantes na gameplay e terminar antes do loop principal se tornar massante.
Legal legal👍

sobre o Que é Dujanah?
É verdade que cada um vai ter uma interpretação diferente dele, o que é muito bom, afinal, não é sempre que a gente consegue discutir sobre um jogo o com diferentes interpretações. Não diferentes opiniões, isso tem em cheio, mas abrir a interpretações assim? isso é muito raro em jogos.

E isso só é possível graças a originalidsade e intimicidade desse game.
Mas um componente muito importante aqui é a forma de tratar seus temas.

ESSE JOGO É COMO ENTRAR EM UM MUSEU INTERATIVO.
Você não sabe o que encontrar em cada sala, isso te faz sempre querer ir para a próxima.
Algumas vão te satisfazer, outras vão ser esquecíveis enquanto algumas irão te marcar por talvez uma semana ou um ano ou para o resto da vida.
E quando chega o fim, toda aquela desconexão, toda aquela efemeridade artistica parece não fazer sentido, já passou. É quando você entra em cena com o seu maior poder: interpretar.
Eu poderia citar como esse jogo é meta, formalista e cínico, mas no fim isso não importa, pois seus temas são tão sutis que vira uma massa cinza, modelada ao prazer do interlocutor.

Então me pergunto, isso é bom?
É bom que uma obra fale tão pouco enquanto fala tanto, mas sem necessariamente fazer sentido? Seria o Avant-garde dos jogos?
No fim minha resposta é sim. Para todas as perguntas.
Quando vi que cada segundo valeu a pena, quando me vi conversando com a obra(quase que literalmente) percebi que era bom, que havia gostado.
E sobre minhas interpretações, quem sabe fale em outro lugar? Por enquanto fica minha recomendação se está a fim de jogar algo experimental.

Um take pessimista sobre a trope do herói, coisa que Yoko Taro traria de forma muito mais madura em NIER, aqui ela se apresenta ainda assim fortalecida pelo formato massante de gameplay, de soudtrack e de level design.
Muitos diriam que esse jogo é ruim, mas usar o dito "bad design" para provocar o interlocutor é algo que sempre irei apreciar em jogos, e Drakengard faz isso muito bem.
Esse jogo não me deixou triste, mas trouxe um pessimismo, uma aceitação que condiz com a dos personagens. É aceitar a situação e tomar uma posicionamento muitas vezes autodestrutivo.
Jogo muito bom

Meu segundo jogo sobre "morte" na semana e não consigo para de pensar em como lido com a noção de Fim.
Esse jogo trouxe isso de volta, a efemeridade, que comentei no journal do "before your eyes".
Mantive me perguntando: "por que?". Por que mesmo sabendo de tantas tragédias, de tanta morte prematura a família continuava firme e forte. Durante um momento até me peguei pensado: "nossa, por que esse pessoal continua aí? não é possível que ninguém fez nada".
Aí chega o final e tenho uma resposta, tanto para essa pergunta quanto para o jogo em si.
Bem legal

o multiplayer salvou esse jogo, mas ainda é bem tanto faz.
jogar com 5 pessoas talvez seja divertido, me diverti jogando em 3, mas acabei zerando sozinho e foi esquecível

Que jogo inteligente.
Não chega a ser algo que me comoveu, apesar de chegar perto disso, mas ele é muito inteligente em seus puzzles e em seus mistérios.
E cada um desses carrega até o final, com um loop que chega a ser até um tanto viciante.

joguei no happy hour do trabalho, se n fosse pelo pessoal, teria morrido por dentro

Quando eu joguei esse jogo pela primeira vez eu tinha 7 anos.
Não tinha memory card, então nunca cheguei ao fim... foram horas e horas nos primeiros capítulos sem saber como acabava. E eu amava isso.
Me lembro de passar um verão inteiro imerso na magia desse mundo, como tudo era mágico e tão real. Era tão bom.
Hoje, rejogando esse jogo, a nostalgia veio como um delírio. Algo que você sabe que sente, sabe que viveu, está em suas lembranças, mas não como memória clara, como um sentimento forte, mas não simples, como um sonho.
E como um sonho, eu me via novamente com 7 anos, jogando em pé, de sunga, esperando para ir para praia. Feliz, mesmo sabendo que ao voltar, teria que jogar tudo de novo, mas ficaria ali, naquele mundo mágico e seguro.
Agora terminei Klonoa... eu só queria permanecer nesse sonho.
Por ironia, eu não consigo salvar o jogo pelo emulador sem ser save state.
Com 24 anos, olhando a tela de save game sem conseguir salvar, eu não consigo parar de chorar.
Não vou voltar para o sonho, mas ele fez parte de mim, como esse jogo também fez. Acabou como tudo tem que acabar.

Como esse jogo não ficou famoso no ocidente em 2011?
É LINDO e muito competente.
Carrega uma identidade visual absurda e traz aquela novidade na gameplay a cada fase, mudando a forma de jogar em diversos momentos.
Um jogo criativo e bem bom, mas que infelizmente não foi finalizado, precisando ler um livro para terminar o jogo.
Ainda assim, gostei da experiência

Não esperava um jogo sobre dor e sofrimento, mas Klonoa consegue, com muita maturidade, falar sobre isso de sua forma simples sutil e meiga. Não tem como não se apegar.
Aqui encontrei um Klonoa mais maduro, e como isso é bom. Tendo vivido o Primeiro jogo, vemos o Klonoa sabendo lidar com a dor da solidão e com a despedida, eu Amei ele assim.
Eu o entendo, mas para falar a verdade, esperava me conectar mais visto que o primeiro é um dos meus favoritos, isso não rolou aqui, apesar de eu ter gostado muito.
É um jogo mais longo, mas não cansa, ele é bem competente como plataforma, assim como o primeiro já era.
Experiência muito boa
A dor da despedida é proporcional a força da conexão que fazemos, Klonoa é isso, amo

Achei bem fofo, confortável e inteligente
Não em termos de mecânicas, os melhores momentos de gameplay para mim foram as setpieces que fogem do padrão de gameplay de JRGS, mas não levem muito isso em conta afinal, usei save editor para deixar o jogo da forma que achasse melhor.Até porque, gameplay aqui não importa tanto...

Gostei dos personagens, mas esperava me envolver mais, senti que parte da minha conexões vieram de relações estranhas ao jogo(VincentE sendo o mais edgezão maravilhoso morbing time, mas dentro do jogo ser inexpressivo). Porém, foi o suficiente para eu me conectar ao ponto de me sentir abraçado, é um jogo carinhoso e em vários aspectos entendo afetar tantas pessoas.
Conseguiu me surpreender até o fim.