Char para a dlc feito, Shadow of the Erdtree, só vem nenem, libera pa nois FrowSoftware!

NOTA: 7,75

Shadow of Mordor é um game de ação com foco em combate contra bandos e mecânicas de utilização do cenário junto com stealth, além de progressão de habilidades.

A trama se passa no universo de O Senhor dos Anéis, tendo seus acontecimentos muito antes da franquia, relatando a ocupação de Sauron em Mordor e a união entre Talion e Kerebrimbor em busca de derrotar o mão negra.

Além da ação e variedade de abordagem nos inimigos, o ponto mais interessante e surpreendente para mim é o sistema de coletar informações para descobrir a fraqueza dos Orcs chefes e os eventos em tempo real onde os inimigos verdes se desafiam em confrontos onde o player pode intervir e decidir a conclusão dele. Além deles aumentarem poder e moral ao derrotar outro orc em busca do cargo maior e também ao derrotar o player.

A qualidade desse game é bem alta para 2014, ótimos gráficos e detalhes de visual, além de uma boa dublagem PT-BR que tem diferentes dialogos ao se aproximar dos inimigos dependendo de seu histórico com eles e seus superiores.

Por outro lado, embora a progressão de Talion traga habilidades vantajosas, ela não é tão aparente e nem de ritmo bom, o que se compromete pela parte de ação do game ser bem repetitiva. Ambientado em 2 diferentes mapas abertos, os elementos do cenário e montarias sequer muda entre eles também.

Além disso, o game me passa uma sensação de ser muito rushado, quando parecia se aprofundar, os personagens que aparecem tem suas conclusões muito cedo e num piscar de olhos, os preparativos para a criação de um exército ( uma mecânica de controlar os orcs muito foda por sinal) e enfrentar o mão negra estão finalizados.

Por último, além do climax breve, as boss fights contra o Torre e o Sauron ( se é que pode se chamar de fight) são bem ruinzinhas, assim como os eventos secundários ( exceção os confrontos) do game que são bem skipaveis, já que não contribuem com o aumento de poder. Apenas para xp.

Em resumo, Shadow of Mordor me empolgou no começo, mas acabou perdendo o gás no meio para o fim, contando com outros modos também, joguei a campanha do Kerebrimbor e embora seja interessante também sofre com pouca variação, porém para não garantir tanta repetição, pelo menos se trata de uma experiência mais curta e divertida, o que me faz recomendá-lo sem dúvidas, partiu Shadow of War.

NOTA: 7,5

Alan Wake Remastered é um survival horror com foco na ação representanda por um combate de bom ritmo e com uma mecânica de utilizar as luzes para vulnerabilizar inimigos e elementos hostis e então, descer bala neles.

O game levanta uma trama bem diferente do habitual, ao registrar o protagonista escritor vivendo sua própria história escrita por ele, com intuito de salvar sua esposa e enfrentar uma entidade sombria que já havia feito vítimas no passado. A história começa de maneira mais complexa instigando o player a deduzir o que seria realidade versus ficção e por fim tem seu climax e conclusão desenrolado de maneira um pouco mais simples.

Por outro lado, minha experiência com as histórias malucas de Alan Wake me decepcionou um pouco, o game explora muito pouco o cenário e a ambientação para criar uma atmosfera mais de terror e na verdade até mesmo para o gênero survival horror, achei que faltou algumas reações ou aparições mais bizarras para a trama, que não representa tão bem o que os personagens estão passando.

Além disso, o game têm uma cara bem de remaster mesmo, as melhorias em relação ao original são perceptíveis mas também deixam a desejar.

Sobre a dificuldade, apesar do game muitas vezes oferecer recursos até de maneira exagerada, alguns trechos podem dar dor de cabeça devido à esquiva do game um pouco estranha. Os dois capítulos extras da DLC são muito bons e bem desafiadores, e de certa forma até ficam mais interessantes que a trama principal ao levantar duas versões do protagonista batalhando entre si e buscando a sanidade ( será que não valeria a pena as histórias serem invertidas?)

Em resumo, Alan Wake Remastered é ação pura, mesmo um pouco repetitivo, o combate até que me engajou. Enquanto sua história embora se demonstrasse complexa, tenho a sensação de que poderia explorar mais a parte mental e emocional de Alan. Mesmo assim recomendo o game! E agora partiu se aventurar em mais uma história de nosso escritor maluco na sequência desse game.

NOTA: 8,0

The Last Faith é um metroidvania soulslike que se destaca na temática lovecraftiana e seu combate com armas e weapon arts muito bem feitas, além de magias e armas de fogo fora de série também.

Curti muito a pixel art e os visuais dos inimigos e chefes, com inspiração em Blasphemous também ( quero muito jogar o 2) Além de criar boas boss fights memoráveis e me dar uma canseira de 3 horas para matar o boss final do true ending.

Em compensação, o Bloodborne metroidvania em questão sofre de sua simplicidade, embora variado, os mapas principalmente de início são muito básicos e os inimigos não são tão desafiantes, acaba que o level design para a progressão entre os mapas e liberação de áreas/bosses é bem superficial, embora da metade para a frente até dê uma melhorada.

Ainda sobre os inimigos menos relevantes, a maioria deles me passa uma sensação de nem sempre serem agressivos e acompanharem o ritmo do protagonista, principalmente ao adquirir o double jump e o dash no ar.

Outro sistema que se inspira em souls, tanto a lore quanto as quests de personagens secundários até lembra Bloodborne. O primeiro tem até uma trama boa embora vaga e para mim não tão cativante e o segundo acaba sendo muito simples tanto por se resumir em encontrar e entregar itens quanto pela falta de criatividade do game em escondê-los.

Em resumo, The Last Faith me entreteu bastante, como alguem que adora variar builds, equipamentos e demais, eu curti muito. Porém, o game deixa a desejar em profundidade, comportamento da IA e plataforma. Ainda sim, recomendo, o game tem seu charme e não é tão difícil assim ( esteja preparado para a fdp da Medeya).

NOTA: 8,0

FIM DO CONTEÚDO DO ATO I

EDIT: ( Nota baseada desde o início da gameplay: 27/4. Vou rejogar com o último patch mais para frente) Após a staff do game entrar em contato comigo pelo discord, ao testar o game no Rog Ally com a Egpu 3080 o game rodou muito bem e consegui terminar o primeiro ato, reitero ainda sim que em áreas de grande demanda visual os frames são baixos e as quedas bem consideráveis, não sei dizer exatamente o que aconteceu para que o erro que eu estava enfrentando fosse corrigido, de qualquer maneira, espero ansioso pela melhora de otimização e novo conteúdo!

No Rest For The Wicked é um excelente soulslike com elementos de RPG desenvolvido pela Moon Studios, criadores da franquia Ori e de cara é perceptível pelo visual pintado a mão que o game tem, que proporciona uma ótima ambientação também.

Em um universo pós apocalíptico onde se busca sobrevivência, uma das esperanças da humanidade ( apesar de nem sempre serem bem vistos) são os cerim, no qual o protagonista do game tem descendência, contando com uma variedade bem grande de armas, runas ( que fazem o papel de weapon arts), encantamentos e etc.

Passando por diferentes áreas extensas e com ótimos level design, o game conta também com um sistema de caçadas, desafios e side quests para a progressão do personagem e também com melhorias na cidade e cosméticos para a decoração da própria casa do player.

Após derrotar o chefe em nameless path e aceitar (pelo menos por enquanto) o triste fim onde a própria história rejeita o protagonista, o game libera uma cripta secreta com 8 andares e um boss final para conseguir loots avançados. Onde se o player morre durante seja os andares ou no boss, volta tudo de novo e é mais uma feature que gostei bastante, basicamente uma dungeon que mistura bastante desafio e estratégia principalmente ao se deparar com o boss que é muito complicado, mantendo o player entretido até que se lance mais conteúdo no early access.

Seria tudo tão perfeito, se o game não tivesse uma otimização tenebrosamente terrível, seu desempenho sofre de loadings e renderizações extremamente demoradas, além de travamentos, cortes de som e quedas de fps OLHAR O EDIT LÁ ENCIMA

Eu praticamente consegui fazer tudo do que o game tem por enquanto ( está em Early Access) e ao esperar por uma atualização gigante que aconteceu hoje com melhorias e adições como Dlss, acabou que o efeito foi reverso, o game se tornou ijogável. Cada elemento novo que aparece na tela exige que o game trave para carregar, fora loadings de 5 minutos ou até mais
OLHAR O EDIT LÁ ENCIMA

Em resumo, praticamente antes da atualização de hoje e já na do dia 4 de Maio, vinha sendo mais difícil jogar, porém era possível e bem sólido. Eu acredito que esse game tem um enorme potencial e eu particularmente gostei demais.

NOTA: 8,0

Another Crab's Treasure é um carismático game com propriedades de plataforma e combate souls like, com áreas exploraveis bem extensas devido ao uso do gancho e um belo level design quando se trata da criatividade de usar os elementos do cenário como progressão e plataforma.

Levantando várias críticas sociais de maneira hora humorística hora emocional, a tradução em PT-BR deixa as interações com os personagens muito engraçadas, com trocadilhos muito bons, além das ótimas referências que o game tem( sands between me quebrou muito, vindo do lands between de Elden Ring e o visual do Solaire de Dark Souls também kkkkk).

De início, a história parecia bem objetiva e simples, quanto às mecânicas de combate, ganhariam variedade, porém, indo mais adiante, esses papéis se invertem, a história toma um rumo tanto quanto curioso, cruel e profundo, já o combate embora demonstre variedade nas conchas, adaptações e habilidades, acaba que a extensão dos mapas torna o game repetitivo e massivo, fora que pouco a pouco meio que foge um pouco da proposta soulslike, seja devido à IA dos inimigos meio passiva ou se não ao grande número de amuletos e builds de quebrar posturas mesmo de chefes ou até a aglomeração de inimigos no design dos mapas.

Ainda sobre os mapas, acho que a extensão para a história é interessante, mas para a jogabilidade, acaba que vira um ônus (aquelas áreas com as lagostas que atiram laser meu deus) além de tornar o game meio repetitivo, falta intuição para eles, mesmo com a bussola, acabou que eu não tive tanta vontade de explorar os mapas finais, tanto pelo motivo acima quanto pela falta de necessidade, sei que o game buscou não tornar a experiência linear, mas acho que foram muito além em relação à outros souls.

De resto, enfrentei problemas menores como alguns bugs hora eu hora os inimigos sairem voando, algumas travadas devido à loadings dos mapas e achei o game no quesito plataforma muito superficial também em exceção da última área, talvez o game pudesse aproveitar suas áreas para gerar upgrades de stamina e estimular mais backtracking para tornar trechos de plataforma mais intrigantes.

Concluindo, Another Crab's Treasure é uma experiência muito divertida e carismática, porém se perde no seu próprio foco, acabando não criando tantos confrontos marcantes, porém sim uma história com moral e ideias intrigantes, ainda sim, recomendo pelo gamepass. Bom trabalho Krill!

NOTA: 7,5

Sensacional! Muito melhor do que eu lembrava, Sonic Adventure 2 faz um papel incrível como sequência, desenvolvendo uma história que de início parece boba e acaba de maneira muito foda. LIVE AND LEARN!

O game mantém a criatividade das fases do primeiro e torna a transição delas bem mais fiel à franquia, dividindo em apenas duas campanhas com três personagens jogáveis em cada. Além disso, a sequência tem fases e boss fights bem mais complicadas que no primeiro game ( principalmente no último capítulo que se der game over volta tudo saporra me fez CORINGAR PQP).

* ALERTA DE SPOILER

Depois de terminá-las se libera uma campanha final que conclue a experiência em uma série de fases com cada personagem jogável e uma boss fight insana com a dupla Sonic e Shadow em sua versão super.

Esse é o jogo que introduziu Shadow ao universo se eu não estiver enganado e eu achei muito bom a maneira que se desenvolve o personagem e a transição de vilão para herói, com seu "sacrifício" no final.

Como jogabilidade, confesso que esperava mais, a versão de gamecube não melhora tanto em relação à de dreamcast de seu antecessor, personagem difícil de controlar e uma imprecisão absurda com Colisões bem bugadas, além da câmera continuar terrível, mesmo que se tenha um leve controle sobre ela nessa versão.

Basicamente, foi como eu disse no começo, me surpreendeu muito pois eu tinha vagas memorias desse game e de fato em vários quesitos ele supera os games atuais da franquia, mas ainda precisa de um remake urgente, mesmo assim, é quase certeza o melhor game do ouriço em 3D, sendo uma experiência obrigatória para os fãs.

Sim e é mais um game sofrendo da minha crise de RPGs kkkkkk, o meu ponto de partida de início, na série Dragon Age seria o Origins, porém me broxou o fato de não ter suporte para controle através do gamepass e eu precisaria remapear todos os botões para adaptar o Rog Ally e simular um mouse e teclado. O que acabou fazendo eu começar direto pelo Inquisiton.

Uma história misteriosa e cheia de crenças, me parece que fora alguns personagens já conhecidos, é possível conectar os acontecimentos dos games anteriores para esse facilmente.

Sobre gameplay, um combate com um ritmo que não me agradou muito, quase simulando um mmo mas ao mesmo tempo dando mobilidade, acaba que ficou bem encima do muro. A opção de utilizar a câmera tática é bem diferente, mas diria que tira a diversão do combate ao acelerar os acontecimentos e a ideia de controlar todos os peões acaba deixando as táticas de combate mais confusas do que variadas. Pelo menos foi o que eu senti vindo de Dragon's Dogma 2 principalmente.

Em 8 horas embora bastante personagens, vi pouco fator roleplay e personalização, além de quests bem rasas.

Bem provável que seja minha culpa também, pareço estar em um periodo que nada me engaja muito, mas a decisão de deixar para um futuro vem também pela provável janela de lançamento do Dreadwolf (novo game) que deve acontecer do fim de 2024 para frente, portanto devo jogar mais próximo dela. Decidi portanto apelar e ir para a segunda run de Baldur's Gate 3 no coop, onde é impossível ter erro.

Eu já esperava 2 cenários na minha experiência com Eiyuden Chronicle Hundred Heroes: A primeira seria que a nostalgia dos antigos Final Fantasy me empolgasse para que eu seguisse no game e a segunda que minha volta aos JRPGs de turno mais "simplificados" em tese não me engajassem tanto. Infelizmente foi a segunda opção que venceu.

Sendo o sucessor espiritual de Suikoden, no qual eu nunca joguei, o game é bem interessante e até tem mecânicas legais como o auto battle, Interações com os cenários durante as boss fights e ótima direção de arte e gráfico 3D dos cenários que se misturam bem com a pixel art dos personagens, algo reincidente do game que antecede ele.

Porém, falando sobre seu antecessor, a quebra de ritmo e dialogos desnecessários se mantém presente e os personagens e o protagonista até 5 horas de gameplay são bem genéricos e nada explorados.

Como pretendo manter o gamepass por mais tempo, assim como o Alan Wake devo pegar para jogar em breve de novo, mais uma vez será por questão de prioridade também, já que o game é sim convidativo para mim pelo número de personagens jogáveis que lembra muito os jobs de FF. Ainda sim, vou priorizar meu início na Saga de Dragon Age no qual eu queria começar a tempos e ter jogado um game RPG de turno me deu bastante gatilho para experimentar outro game de RPG porém tático que é o primeiro FF Tactics (joguei apenas os advance) Talvez seja por questão de preferência minha pelo gênero tático mesmo. Portanto, vai ficar para uma próxima.

NOTA: 10 ou perfeição

Elden Ring é basicamente tudo que eu sempre quis, desde os primordios de 2021 onde me tornei fã do gênero Soulslike e depois de todas as jornadas em Demons Remake, os três Dark Souls, Bloodborne e Sekiro, o grande Miazaki junta mecânicas principalmente vistas nos Dark Souls, mantendo e superando no quesito trilha sonora e direção de arte, introduzindo-as em um mundo aberto.

Tendo experienciado esse game desde 2022 constantemente, decidi que seria a vez de platinar no PC e não me canso de admirar o que para mim torna esse game o meu preferido de pelo menos da última década: sua flexibilidade. O gênero torna os inúmeros confrontos do game engajantes e sempre dá para o player opções ao se deparar com um adversário formidável: Utilizar summons? Chamar um amigo ou aleatório? Tentar diferentes equipamentos e builds? Ou simplesmente virar as costas e explorar/upar.

Fora isso, a exploração de Elden Ring é surreal, o game utiliza muito do mapa e o retrospecto de excelência em level design para construir dungeons com variedades de materiais de upgrade e equipamentos com diferentes weapon arts. Mesmo que os chefes se repitam.

A lore de Elden Ring é uma das coisas que eu acho que ficou meio desperdiçada, a temática é fantástica e ainda contou com o auxílio de George R.R.Martin e por mais que faça parte da proposta do game, sinto que poderia receber mais destaque.

Minha maior crítica ao game fica em seu NG+, os inimigos e chefes de pelo menos até a boss fight do Radahn não evoluem nem perto do que o player após a conclusão do game, além dos diversos atalhos e builds bem roubadas, esse trecho em questão fica muito fácil e me da sempre uma sensação de querer skippar simplesmente.

Um dos pontos que me fez jogar por horas e horas é o coop especial em apenas 2 pessoas, pois utilizamos da flexibilidade do game para se nerfar em momentos e eu pude aproveitar e usar algumas armas que nem sempre no solo teria como, ou se não, precisaria de uma boa adaptação. Em especial no PC, nossa gameplay veio acompanhada do excelente mod Semless Coop e Harder Coop, o que derruba as barreiras do coop e torna a run pelo menos 5 vezes mais complicada.

De maneira geral, a versão de Elden Ring de PC foi a melhor escolha que eu já fiz, por si só já fui capaz de variar a jogabilidade em relação às minhas 500+ horas no PS5 por ter jogado no Rog Ally, como os mods que citei tornou a gameplay ainda mais genial. O sucesso desse game é eminente e abre portas para o gênero souls like se tornar menos nichado, recomendo muito para aqueles que querem iniciar no gênero e para aqueles que ja conhecem, é simplesmente experiência obrigatória. Chega logo 21 de junho, não aguento mais esperar pela DLC.

Simplesmente a masterpiece do gênero souls like!

NOTA: 9,0

Dragon's Dogma II é um RPG em mundo aberto com foco na progressão de habilidades e classes e combate contra inimigos colossais, em um grupo até 3 aliados que funcionam através de um sistema de peões online, sendo um deles o peão principal. Além de contar com excelentes gráficos e principalmente ótimos efeitos especiais de magia e etc, conta também com uma trilha sonora bem envolvente.

A história do game é extremamente simples e as side quests bem genéricas, sem muita personalização. É exatamente o que eu teria concluído se eu não entendesse a proposta da Capcom para o título. Diferente de alguns RPGs lançados nos últimos anos, a jornada do Arisen é cheia de segredos que os devs souberam esconder. Não só o game constantemente faz o player questionar alguns finais de quests que podem acabar criando novas cadeias como o true ending que dá origem ao Unmoored World, um mapa muito alterado em relação ao original, com novos equipamentos, quests e boss fights. Além da própria exploração em si já revelar mais quests, novos chefes como a Medusa (que esconde mais segredos) E um sistema de enigmas da Sphynx que eu achei genial.

* SPOILER MAIS RELEVANTES AQUI

Se por um lado, os segredos do game me manteram imerso para vasculhar cada centimetro do mapa, a limitação do sistema de carregar saves de DD2 é o que faz muito desses segredos se tornarem perdíveis até que se inicie um ng+ e faça tudo de novo. Como resultado, o player necessita muito de um guia para que tenha a experiência definitva da obra. Como por exemplo, fazer as escolhas certas no ending para acessar o Unmoored World ou se não ter 100% de relacionamento com seu peão principal para que no ending do Unmoored Wolrd, de fato o peão defina seu papel especial e o protagonista quebre a manipulação da grande vontade, liberando o mundo de um ciclo eterno e sua destruição (que final foda por sinal).

Ainda sobre o ending definitivo, fica aqui minha decepção pois eu esperava uma boss fight final que nem outras contra os draconianos ou dragões foram e não um simples plataforma.

Além disso, DD2 também carrega problemas de otimização e embora não sejam tão impactantes, aparecem bastante principalmente nas regiões mais povoadas por NPCs como as cidades onde a queda de FPS é bem grande. Sem falar das crashadas que foram até que constantes nas primeiras 30-40 horas de game.

Por fim, apesar de ter me divertido muito pela variação e bom ritmo de combate, o game é relativamente fácil em sua maioria, apesar de eu ter conseguido até burlar um pouco fazendo o game com apenas o peão principal e até mesmo solo algumas vezes. Ao experimentar o mod Custom Difficulty no ng+ a aventura de fato foi muito mais gratificante, tornando o game mais punitivo.

Portanto, Dragons Dogma 2 é fenomenal, seria um game a nível de FF7 Rebirth na minha opinião, se tivesse como dar load em cada auto save para evitar que se perca conteúdos muito relevantes que sem conhecimento prévio são perdíveis muito facilmente e se tivesse presente opções de dificuldade mais avançadas. Ainda sim, para amantes de RPG recomendo o game seja com o mod de dificuldade (recomendo algum de backup de save também) ou não. Já que de fato o game surpreende na quantidade de conteúdo que se esconde. Sensacional!

NOTA: 7,75

Castlevania Lords of The Shadow é um belo game de ação e plataforma com boa direção de arte, um ótimo e desafiador combate no hard que é a base de combos e magias desbloqueaveis, além de sua jogabilidade contar com muitos puzzles criativos (embora em número exagerado) e habilidades adquiridas durante as fases, promovendo um leve backtracking para obter upgrades de magia e vida.

Com uma história de poucos personagens porém bem interessante e uma reviravolta no final. Os confrontos de Gabriel Belmont são divididos por capítulos e fases jogáveis e de cara é um conceito que é meio datado, a transição entre elas atrapalha o ritmo da gameplay, além de seus mapas não serem nada intuitivos e os cenários confundem bastante em alguns trechos sobre onde seguir e onde explorar.

Falando em datado, sofri bastante com a limitação da câmera durante os cenários e alguns casos de hitbox bem imprecisas também.

Já nos trechos de plataforma, há uma leve imprecisão e delay para os movimentos do Gabriel, e alguns deles exige rápida movimentação e podem ser bem estressantes de se passar.

O game tem uma progressão que simula um mini metroidvania com as skills adquiridas, porém rapidamente ele abandona a ideia de deixar itens para habilidades adquiridas mais para frente, assim como também abandona as boss fights em inimigos colossais que são introduzidas no começo do game e só retornam próximo do fim e as montarias que poderiam ser bem mais exploradas e tornar os capítulos mais ricos.

Finalmente, a DLC que vem inclusa nessa versão, introduz a Laura, um novo personagem jogável que deveria ter mais trechos com ela além de introduzir algumas cutscenes animadas como se fossem HQ que o game base deveria ter.

Procurando games da franquia Castlevania, tive uma leve influência do Alanzoka e o fato desse game ter como linha do tempo apenas uma trilogia diferente da original dos demais games, embora o game pela época precisaria urgente de um remake ou remaster, recomendo bastante! Os chefes misturados com a trilha sonora gera confrontos bem épicos. Para quem curte jogos com mais cara de PS2/PS3, com certeza vai curtir.




Alan Wake Remastered é um game que de cara me surpreendeu ao me fazer deparar com um survival horror e não um game de terror em si.

Com uma mecânica interessante de mirar através da lanterna que serve também para enfraquecer e vulnerabilizar os inimigos, o combate é bem divertido embora pouco frenético e com um sistema de esquiva meio estranho.

A experiência tem uma ambientação e um suspense muito bom, porém eu não entendi quase nada da história até minhas 5 horas de jogo, o que acredito que faz parte da proposta mas acaba não me deixando tão imerso.

Por fim é um remaster com bem cara de remaster mesmo, pouca melhoria gráfica em relação ao original e a otimização é bem ruim no pc, além de umas narrações que se tratam de comentários óbvios.

Porém o principal motivo que me faz deixar para um futuro próximo é de fato priorizar outros games, por mais que a experiência de Alan Wake me parece curta, não queria rushar o game já que vejo até um potencial e me faria entrar mais de cabeça para o segundo game que eu estou de olho, portanto, prefiro dar horas para jogos mais longos como o Dragons Dogma 2 no momento e até mesmo quero começar o No Rest For The Wicked que vem me chamando atenção.

NOTA: 9,5

Obra de arte. Essa é a palavra que eu escolhi para resumir não só a experiência como a produção desse Final Fantasy 7 Rebirth.

A continuação do Remake amplia os horizontes em relação ao primeiro título em todos os sentidos, o combate, que na minha opinião é um dos senão o melhor da franquia, além de receber novas skills e personagens jogáveis, tem ações e ataques especiais em sinergia, não esquecendo dos novos limites e skill trees para os combatentes.

A progressão do game é um ponto fantástico da Square ao decidir encaixar diferentes eventos engajantes durante a história principal fossem eles a marcha de Cloud e o grupo infiltrados na Shinra em Junon, ou até mesmo a peça Loveless em que eles participam no Gold Saucer que tem seu encerramento com a fantástica apresentação da Aerith na música No Promisses to Keep, causando uma espécie de quebra gelo. Essas Interações por sua vez me animaram a querer buscar a exploração dos eventos secundários do game que também são bem divertidos e variados, como os desafios de combate, simulador contra summons, ninhos de chefes encontrados através da análise de fontes e principalmente os eventos de protoreliquia que trazem mini games como o Fort Condor, peças e armas ou até mesmo o Kings Blood disponível pelas cidades.

Sobre a história, a decisão da criação de multiversos no remake, o diferente destino de Zack e sua participação além da exploração da backstory dos personagens como o Barret, Red e até mesmo a Tifa me deixou muito imerso nela, além da mudança de comportamento do grupo que já era presente no fim do primeiro game e recebe nova atenção devido também á entrada de novos membros.

Levantando um dos tópicos mais polêmicos, FF Rebirth tem uma direção de arte e trilha sonora fantástica, porém, ao apostar no modo desempenho, a falta de nítidez do game e a textura de baixa qualidade é muito presente para que o jogo possa rodar em seus 60 fps, uma att recente parece ter melhorado, antes tarde do que nunca pelo menos.

Mais uma vez direciono críticas para as missões secundárias que acabaram sendo os eventos que eu menos curti, algumas até diferenciam um pouco, contam com histórias do passado dos personagens do grupo e até servem para o sistema de relacionamento com o personagem que poderia ser mais bem explorado também, mas mesmo assim as missões continuam pobres em jogabilidade e bem genéricas ainda.

Por fim, infelizmente Cid e Vincent não são jogáveis na obra e por mais que até faça sentido devido ao momento, diria que pelo conteúdo que o game tem, bastante gameplay ainda poderia esperar por esses 2 icônicos personagens ( Que tal uma dlc do passado de Vincent ao estilo Intermission da Yuffie hein Square?) A propósito, no terceiro game é obrigatório que eles sejam jogáveis.

ATENÇÃO AOS SPOILERS MAIS RELEVANTES AQUI*

Minha maior queixa ao game são dois fatos em que a Square poderia ter dirigido melhor, a reunião entre Zack e Cloud é um momento fantástico e infelizmente além de ser bem breve (pq não o Zack lutar com Cloud e Aerirh depois?) Acaba sendo só mais uma etapa no meio de uma caótica boss fight. Já o momento de maior carga emocional, a maneira que a Square buscou criar mind games nos players com a morte ou possível morte de Aerith não foi tão acertiva, na minha opinião poderia ter trilhado mais próximo ao game original.

Em resumo, que obra fantástica meus amigos, em menos de 1 ano, como fã de Final Fantasy diria que seja esse ou FF XVI, os 2 games sendo bem diferentes me atraem bastante e esbanjam qualidade. Além de Rebirth claramente evidenciar a qualidade da obra orginal de 1997, já que basicamente serão necessários 3 jogos para retratar a grande trama de Cloud e o grupo contra Sephiroth. Recomendo infinitas vezes para fãs da franquia tendo conhecimento da obra original ou não e claramente que tiveram jogado o remake. Não demora muito para o terceiro game não Square por favor, quero para ontem.

NOTA: 8,0

Não é como eu costumo começar minhas reviews, mas como que a SEGA lança um game tão divertido e criativo como Sonic Mania Plus em 2018 e no fim de 2023 lança aquela bomba sem alma que foi Sonic Superstars?

Sonic Mania Plus é muito bom! A ideia de juntar trechos de fases já conhecidas dos títulos de Megadrive e Sonic CD funcionou bem, mantendo os visuais pixelados, trilha sonora e até mesmo resgatando os minigames do sonic 3 e do sonic CD. Além disso, desenvolve novas boss fights e fases tendo ideias bem legais como a troca de lugares na luta contra o Eggman em Hydro City por exemplo, onde nós controlamos a máquina aquática dele, com objetivo de acertá-lo e não o contrário.

O game conta com outros personagens além de Sonic, Tails e Knuckles para a jogatina, como Mighty e Ray, tendo um modo bem divertido que é o Encore, onde em lugar das vidas, os personagens coletaveis assumem esse papel enquanto o player alterna entre todos eles durante a experiência no modo.

Uma pena que o modo que eu citei acima só se libera próximo do fim do game, mesmo com a aventura sendo curta, poderia já ter disponível e explicado como funciona. Já que o modo original dele não é possível alternar os personagens escolhidos no início.

Por fim, o minigame resgatado do Sonic 3 das esferas azuis não oferece nenhuma recompensa relevante e os stages de esmeralda são bem escondidos, o que da para entender, porém acho que ao zerar o modo orginal, poderia ser desbloqueado apenas as fases delas para tentar conseguir todas.

Para fãs de Sonic, recomendo muito! Provavelmente um dos melhores games de Sonic lançado nos últimos anos, que entrega nostalgia, criatividade e uma pitada de desafio (ou eu que sou ruim mesmo) Jogo top!