é um daqueles jogos tão simples que até uma criança entende o básico, que vai se expandindo em complexidade até que se torna deliciosamente complicado. acho que só não dou 5 estrelas por skill issue mesmo.

eu conheço a mima há exatos 37 minutos mas se algo acontecesse com ela eu mataria todo mundo nessa sala e eu mesma em seguida.

o primeiro touhou no formato danmaku e você consegue perceber bem isso. mas eu até gosto da dinâmica da reimu com a tartaruga que ela monta, e eu gosto da introdução da marisa. no final que eu peguei ela vai atrás da reimu pra ajudar ela a treinar mais, o que é muito fofo???? mesmo que ela tenha tipo. arremessado ela ao céu. ela funciona de maneiras misteriosas. eu adorei isso

eu sei que eu não sou lá essa coisas em puyo mas as vezes a AI desse jogo nas partes de puyo me faz querer cometer crimes

muito divertido. o loop de gameplay desse jogo é tão viciante que me assusta um pouco. por mais que elas sejam aleatórias, as dungeons conseguem se manter bem engajantes, o que foi uma leve surpresa. acho que é só o edgy anos 90 que data um tanto o jogo, mas fora isso diablo 1 até que se segura. eu gosto dos gráficos estilizados e dos npcs caricatos e charmosos da cidade. se um dia colocarem o diablo 2 na gog eu jogo hehe esqueci que pirataria existe. heehee

Baldur's Gate 2 é longo. muito longo. do ranking de jogos que eu mais joguei (registrados no backloggd), a única run que eu fiz do jogo base se encontra na 4ª posição, atrás de Team Fortress 2 (que é online), Metal Gear Solid V (que eu fiz 100% - também foi o único jogo que eu tive no meu X360 por um bom tempo) e Fallout New Vegas (múltiplas runs). uma aventura massiva desse jeito obviamente não vai ser inteiramente perfeita, mas as coisas boas são muito boas.

o primeiro Baldur's Gate foi acompanhado pela expansão Tales of the Sword Coast que introduziu a masmorra Durlag's Tower, que chama a atenção pelo seu contraste com as outras masmorras do jogo base, que não possuem charadas tão cerebrais e elaboradas quanto as introduzidas pelo conteúdo extra, então foi bem gostoso ver como a sequência incorpora essa complexidade na estrutura de suas masmorras de maneira mais abrangente: Umar Hills e Windspear Hills prenderam a minha atenção ao ponto de ignorar as missões principais pela maior parte do meu tempo no capítulo 2, Spellhold tem momentos muito bons apesar de sua linearidade e aprecio como o The Abyss tenta incorporar consequências interessantes à dilemas morais, por mais que de uma forma um tanto básica. eu também gostei da missão especial para protagonistas druidas, por ter me dado oportunidades para realmente sentir na pele as conexões à natureza que definem a classe.

uma boa parte desse jogo é boa, mas acho que algumas partes poderiam ter sido podadas para que a experiência fosse mais consistente. em nenhum momento eu me deparei com algo que eu considero "muito ruim", mas algumas locações acabam não sendo muito interessantes em termos de variedade de quests e recompensas úteis, e a qualidade dos primeiros 3 capítulos é bem superior à dos 4 seguintes. dou destaque para a seção que se passa em Underdark, a locação do capítulo 5, que eu não gostei muito apesar de seu conceito interessante. eu também odeio as batalhas que envolvem algum otário jogando um feitiço de morte ou um Mind Flayer paralisando um personagem e comendo seu cérebro. enquanto jogava essas partes comecei a imaginar o quão engraçado seria uma boss de um JRPG que durante uma longa e complicada batalha pode ativar uma mágica chamada "Load State", que arremessa sem cerimônia alguma o seu alvo para o último lugar em que o jogo foi salvo. se esse conceito parece ser enfurecedor, é efetivamente isso que ocorre quando um desses dois eventos acontecem aqui. a introdução de itens e mágicas de ressurreição mitigam levemente esses momentos, mas o item tem uso limitado e as mágicas são para níveis mais elevados, e eu não gosto de ter que ficar catando todo item do inventário que é derrubado quando um personagem morre.

também não sou muito fã de que a única opção romântica para garotas é apenas um cara que eu nunca tive interesse nem de manter no meu grupo, mas eu já entrei nessa reclamação quando falei da Enhanced Edition. ah e os retratos dos personagens são tão feios. eu não tinha problema com os do primeiro jogo mas nesse aqui foi ruim. eu baixei um pack de retratos baseado em artes que a mangaká Ryoko Kui (leiam Dungeon Meshi!) fez dos companions do jogo para mitigar esse problema. recomendo se você for fã de Dungeon Meshi. se não for, porque você não lê Dungeon Meshi? a autora se inspirou em dungeon crawlers como BG e Dungeon Master para a construção do mundo! tem até um momento onde uma personagem menciona que magias de cura podem ser usadas em tortura, o que é algo que acontece em Baldur's Gate 2! leia Dungeon Meshi.

olha. eu passei 96,6 horas nisso. se eu não tivesse me divertindo eu teria parado. por mais que eu goste mais da simplicidade e a atmosfera rural do primeiro jogo, eu prefiro esse pelas masmorras, charadas e a variedade de interações entre os personagens. por mais que uma dessas interações fosse a Mazzy empatando a minha foda com uma vampira lésbica malvada MAS TANTO FAZ. EU NEM TÔ BRAVA. FILHA DA P

os controles desse jogo são como um sonho. a apresentação sonora e visual são impecáveis e a dificuldade é engajante. realmente um dos melhores de todos os tempos

the endgame quests sucked but the stuff around it is great.

de fato. tem razão. aquele ali é o lupin mesmo. olha lá o menino

tem hora que eu fico impressionada com a quantidade de mecânicas que você pode implementar no ren'py. adorei a narrativa e a arte. as duas garotas são muito boas e u demonhinhu também.

eu ainda mantenho que as versões enhanced da beamdog são as melhores maneiras de se jogar baldur's gate hoje em dia, pela facilidade de aplicar mods, por ser bem mais fácil rodar um software feito em 2013 do que um do ano 2000, além da adição de um "story mode" que pode ser ativado e desativado a qualquer momento, que é uma benção para jogadores que não suportam as regras estúpidas da 2ª edição de DnD. tendo dito isso, me irrita muito como o conteúdo extra, mesmo que feito com boas intenções, é a parte mais quebrada desse jogo. múltiplos bugs, balanceamento esquisito e as quests são estranhamente rígidas em termos de escolha para um RPG que normalmente não tem esse problema.

a minha personagem é uma mulher atraída por outras mulheres, e a única opção de romance disponível para ela é uma personagem adicionada pela enhanced edition - a vampira hexxat - que possui alinhamento malvado e entra em conflito constante com uma integrante forte da minha party (mazzy), o que me forçou em vários momentos a ter que escolher entre as duas até o momento que eu tive de ceder e deixar a hexxat. o fato dela ser malvada não me incomoda (até porque as palavras "vampira lésbica malvada" ativa todos os neurônios que eu tenho), mas isso significa que eu tenho que escolher entre ter uma party em constante conflito (porque todo mundo lá é meio inclinado para o lado bom), ou então não engajar com a mecânica de romance do jogo original. eu estou ciente que como uma pessoa gay eu não teria acesso a isso na versão original do jogo (fallout 2 foi o primeiro jogo com casamento gay, e por mais que preceda baldur's gate 2 por 2 anos, essa escolha era longe de ser normal na época). mas ver que dois dos quatro personagens "romanceáveis" introduzidos pela beamdog são LGBT, mas que os dois são de alinhamento neutral evil, significa que você só vai poder engajar com um romance gay se você estiver pendendo pro lado malvado.

longe de mim querer acusar a beamdog de algo mais grave que um descuido de como essa escolha de design afetaria a experiência de roleplay de pessoas que querem ser gays e terem a mazzy como uma integrante do seu grupo (até porque eu joguei siege of dragonspear. eu sei que eles não sabem escrever gente LGBT). mas é esse descuido que acaba permeando todas as adições feitas na enhanced edition que incomoda. lendo os artigos da wiki de baldur's gate sobre as quests novas é impossível não notar os múltiplos avisos de bugs e erros de lógica que só podem ser remediados se o jogador seguir uma rota extremamente específica. isso acaba fazendo com que eu queira evitar completamente o conteúdo novo.

reitero que as enhanced editions são muito mais simples e recomendadas para um jogador de primeira viagem. mas essas coisinhas me incomodam ao ponto de querer fazer esse comentário aqui. agora com licença, vou continuar minha longa run de baldur's gate 2.

puxei a versão de mega drive, cheguei na parte estúpida dos jets skis e abusei dos save states pra passar dela. peguei o warp e fechei o emulador. não tô nem aí se não cheguei no final do jogo eu só queria chegar mais na frente do que 90% das pessoas que jogaram esse jogo. eu sou a gamer ultra máxima

deixando uma cópia desse jogo na minha mesa da sala para ter conversas interessantes com minhas visitas

se isso aqui um dia foi divertido, a bethesda estragou completamente. achei um porre, tive que editar meu save e tirar algumas restrições pra ver se ficava mais divertido e ainda assim, nada tira aquela sensação de que um executivo fedido tá do seu lado tentando te convencer a gastar grana com o joguim dele pra ver se mata a monotonia. eu até tava tolerando ele pela paixão ao universo fallout, mas esse port de um jogo mobile conseguir travar meu pc várias vezes quando o discord estava aberto foi a gota d'água pra mim. em resumo esse jogo é uma perda de tempo, e até fallout: brotherhood of steel para ps2 é mais mentalmente engajante que isso.