a ambientação amarga funciona muito bem e as animações são LINDAS. A histórinha funciona ok e até que fiquei surpresa com o quão efetiva é a movimentação dura dos personagens, funciona bem pros puzzles e pro terror.

Legalzinho :)

esse jogo é algo especial. a prosa dele é uma das mais únicas que eu ja vi, misturando uma intimidade muito crua com uma espécie de misticismo misterioso. a humanidade dos personagens os cerca na estrada, e os enfrenta de formas muito interessantes.

quero muito voltar pra terminar quanto eu tiver com uma cabeça melhorzinha

o mundo mais vivo que eu já vi num jogo. rain world executa com perfeição o sentimento de sobreviver como a presa em um ecossistema quebrado, fruto de um mundo morto. as animações procedurais, as AIs absurdamente detalhadas das criaturas e a gameplay que gira em torno de sofrer pra sobreviver em um ambiente quase injusto geram uma experiência única e inesquecível.

a forma que rain world interage com a história de seu mundo também é fantástica. os cenários constantemente te impressionam com estruturas imensas feitas por uma civilização que já se foi, deixando apenas suas obras para o desespero dos que sobraram. o jogo amarra muito bem a melancolia de investigar o passado morto com o sentimento muito vivo presente na histórinha do lesgato, criando o melhor universo pós apocalíptico que eu vi em um tempo.


se eu tivesse uma moeda pra cada vez que eu joguei um jogo que aperfeiçoa um gênero clássico e tem "Knight" no nome eu teria 2 moedas. o que não é muita coisa mas é estranho ter acontecido duas vezes.

This review contains spoilers

Consegue esconder uma história simbólica e poética debaixo de um sistema de narrativa extremamente orgânico. As cenas variam entre as realistas muito bem escritas e filmadas, que realmente passa muito bem o sentimento de assistir algo real que foi perdido, e os lindos momentos poéticos e misteriosos envolvendo as duas entidades imortais vivendo dentro da Marissa. Investigar a história e tentar descobrir o que tá acontecendo dos dois lados é muito satisfatório e enlouquecedor.

O elenco é todo muito bom mas a Charlotta Mohlin é SENSACIONAL e carregou como The One. A interpretação dela de um ser imortal melancólico que tem o conhecimento da podridão da humanidade, mas ainda escolhe perseguir uma beleza na arte que só se mostra mais e mais corrompida é absurda e me levou a chorar algumas vezes.

A mecânica de associar objetos e rostos com outros clipes é bem inteligente, mas a execução é pobre e a magia passa rápido. Passei muito mais tempo dando zoom em rostos até encontrar algo novo quando percebi que a associação de objetos era idiota (O microfone dourado se ligar com microfones normais, ou a MAÇÃ se ligar com ESTÁTUA são alguns exemplos de momentos estressantes). Além disso, a performance desse jogo no port mobile é horrível. As vezes o som corta do nada e em TODOS os clipes de The One em Ambrosio o vídeo simplesmente não passava. Tive que ficar fechando e abrindo o jogo milhões de vezes pra conseguir jogar. Não vale a pena, joga em outra plataforma.

Muito único e interessante.

bonitinho mas a gameplay n existe

O foco aqui é mais nos puzzles do que no terror e puzzles nunca foram o lado forte de little nightmares. Embora eu tenha ficado surpresa com o level design menos linear de alguns trechos, outros dependem de mecânicas muito mal polidas que realmente estressam.

Até a ambientação aqui é mais fraca. O último capítulo é realmente o único que lembra o jogo original.

Bem okzinho, vale a pena se você gosta do primeiro.

o cenário do jogo é realmente fantástico e casa muito bem com a gameplay minimalista. gostei muito do level design, o stealth do jogo é menos sobre ir de lugar A ao B sem ser visto e mais sobre fazer algo numa sala usando formas bem criativas e minimalistas de não ser visto.

todos os monstros são LINDOS e muito marcantes, amo muito o visual realista em cima das tarefas mundanas que eles executam. Na verdade, a falta de violência e punição nos jumpscares funciona justamente porque você assiste exatamente o que eles vão fazer com você ANTES de ser pego.

Por mais que as metáforas do jogo sejam bem simples e efetivas, o jogo te atrai com promessas de um plot misterioso e profundo que no fim parece ter sido socado ali dentro pra agradar quem gosta desse tipo de coisa. Isso melhora no segundo jogo, mas ainda vale a pena comentar.

Uma experiência teoricamente direta ao ponto que se eleva ao excelente pela execução perfeita de todas as peças que a compõem. Celeste conta uma história simples e emotiva de forma muito responsável e exige o seu esforço pra sentir junto com a Madeline a satisfação de chegar no cume da montanha. Os personagens e os diálogos são muito fofos e cativantes, formando uma experiência muito relaxante e íntima.

O platforming é definitivamente difícil, mas a punição de morte é simplesmente te levar pro começo da tela, te jogando de volta na ação em questão de segundos. Isso diminui muito a frustração de perder e me encorajou muito a não desistir e tentar de novo, mesmo em desafios que julguei muito acima do meu nível e eventualmente consegui passar. Além disso as fases em si são cheias de mecânicas fodas que formam uns trechos divertidíssimos de concluir.

Os visuais são lindos e a OST é uma das minhas OSTs favoritas de videogame. Sério, a Lena Raine é uma deusa que escolheu agraciar nossas vidas com... Tipo, tudo que ela faz.


n sei pq isso existe mas é um point n click mt okzinho com nada de excepcional

recomendo pra se divertir sem compromisso esperando na estação de metro

Little Nightmares 2 é uma expansão muito satisfatória de tudo que fez o primeiro jogo bom, mas peca quando tenta executar a simplicidade íntima do irmão mais velho. Ainda assim, sua experimentação ativa com todas as peças da franquia o faz tão bom quanto o primeiro, se não melhor.

Os visuais são grandiosos, variados e muito efetivos em passar a solidão pós apocalíptica do universo que os criadores claramente queriam expandir. Os cenários tem uma composição que puxa mais pro surreal aqui, entregando cenas LINDAS praticamente de tela pra tela.

Infelizmente os monstros não evoluíram tão bem quanto os cenários. Os piores momentos de LN2 são os que ele tenta ser LN1 de novo. O jogo lida com os monstros grandes da mesma forma que o primeiro, mas sem a mesma intimidade com o cenário que o fazia ser tão bom, criando cenas beeem repetitivas e desinteressantes de "Esconde, Espera, Anda, Esconde™". Pelo menos essas sessões não duram muito e trazem designs que chamam a atenção o suficiente pra entreter.

Ainda no tema de ser um jogo mais interessante que o primeiro, os altos aqui são bem mais altos. As sessões com mecânicas exclusivas e experimentais são muito boas tanto pro terror quanto pro puzzle, aproveitando muito bem da gameplay impotente pra te fazer se sentir contra a sorte o tempo todo. Botaram COMBATE no jogo e ficou bom????

AMEI o plot e simbologia. O jogo é mais carregado de temas, formando um universo menos centrado mas muito mais cativante pra quem gosta de investigar cenários e interpretar o que caralhos tá acontecendo. Até a narrativa é mais criativa e bem menos previsível. Eu realmente criei um apego pelos dois protagonistas e senti junto com eles toda merda que acontecia.

Ah e a sessão final é sensacional e conserta tudo o que o jogo faz de errado. Aquele último monstro é talvez o meu favorito da franquia inteira.

MUITO empolgada pra ver o que mais essa franquia tem pra oferecer.

muito relaxante e fofinho, mas a gameplay repetitiva rotineira é bem vai ou racha. ainda assim, provavelmente a melhor coisa que o gênero "volta aqui amanhã" tem pra oferecer

crescer é desistir de pokemon

2022

eu mal conseguia DORMIR antes de terminar esse jogo.

é um zeldinha muito fofo e gostosinho, mas o verdadeiro brilho do jogo tá no manual. interpretar as imagens e a linguagem própria nas páginas pra descobrir como joga o jogo capturou o sentimento exato de ser uma criança jogando algo numa língua desconhecida, e eu aprecio muito como essa linguagem pode mas não precisa ser completamente traduzida.

AMEI como o jogo muda completamente no endgame e como você tem que se esforçar pra entender o que tá acontecendo e fazer o final bom. O puzzle final é um dos melhores puzzles q eu já vi, tô realmente apaixonada por este.

Só acho que ia ser mais efetivo com uma história mais envolvida, mas entendo que é difícil fazer algo do tipo com a limitação da linguagem. De qualquer forma, o que tem ali já é legal.

Espero q eu more aq dps de morrer

Journey só q melhor em todos os aspectos com um multiplayer mt criativo e único. O jogo base já é lindo e só andar por aí ouvindo a trilha sonora etérea e aproveitando os cenários que parecem sair de uma pintura é muito agradável e relaxante, mas as temporadas são o verdadeiro salzinho do jogo. É muito gostoso ver o que inventam pras temporadas, logar diariamente pra fazer as missoes, comprar roupinhas e olhar mapas bonitos

amo