estiloso e intrigante demais, um dos melhores mistérios q tive o prazer de jogar. o estilo gráfico é impecável e brilha muito nos capítulos mais chamativos do jogo, nas cenas com grandes espetáculos visuais. também ressalto aqui a trilha sonora orquestrada e minimalista que funciona quase como que a de um musical, sempre pontuando as ações importante da personagem e brilhando nas cenas de morte.

completar o livro foi uma experiência inesquecível. o jogo demanda da sua própria análise e criação de lógica, sem segurar sua mão. isso cria mistérios bem orgânicos e interessantes, divertidos de investigar justamente por serem difíceis.

jogasso

A melhor execução de uma atmosfera surrealista que eu já vi num jogo. Você passa o jogo inteiro navegando por mundos enigmáticos e confusos, fazendo o seu melhor pra se orientar e progredir no jogo de alguma forma. Entender a geografia dos mundos é sim útil, mas nunca dá pra se acostumar por completo com a lógica de Yume Nikki, o que mantem muito bem essa atmosfera distante de viajar por sonhos.

Gosto MUITO de como o jogo claramente tem temas e uma história, mas demanda sua criatividade e interpretação pra entendê-la. Yume Nikki é um daqueles jogos que até hoje não foi "decifrado", não por falta de significado e sim pelas diversas interpretações que pipocaram pela internet.

clássico de RPG maker

a quantidade absurda de conteúdo desse jogo me faz querer jogar ele pra sempre só pra ver se um dia eu encontro uma Skol num baú aleatorio

um dos melhores exemplos de DLC que tem. echoes adiciona uma quantidade ENORME de conteudo ao jogo base e seus temas complementam perfeitamente o original. vou evitar spoilers obviamente, mas por ter um centro mais fechado que antes a DLC consegue desenvolver MUITO suas ideias bases, criando assim uma experiência bem única e diferente de antes, mas sem perder o brilho que faz Outer Wilds perfeito.


wtf é realmente uma aula de game design os comunistas estavam contando a verdade!!!!

uma das melhores movimentações que eu já vi em um FPS e level design perfeito, realmente te faz querer grindar o jogo pra pegar os melhores tempos.

vi muita crítica ao dialogo bobão mcr my immortal, mas é exatamente isso que ele tá tentando ser. abrace o cringe e curta a história do jogo, senhor oppenheimer

n tenho ideia doq eu to fazendo da minha vida mas é charmoso?

é por esse tipo de experiência que eu vivo

a pixel art é uma gracinha e explorar é muuuito gostosinho. o número absurdo de itens abre espaço pra uma variedade bem legal no combate, que é surpreendentemente engajante principalmente nos bosses.


o jogo tem uma direção de plot que captura a magia de ser criança muito bem, e ainda subverte essas expectativas e trabalha com elas na sua segunda metade. da pra ver que zelda se estabeleceu como um universo nesse jogo pela variedade de mythos e npcs icônicos que nasceram aqui. nada a reclamar da atmosfera, mesmo que não seja muito pra mim.

...mas não passa muito disso. muito sólido no que ele quer ser, só não teve nada muito forte pra me pegar.

(droppei no light temple pq meu save se fodeu e voltou lá pro water temple. um dia eu termino)

bem mais interessante do que eu antecipei. o design de mundo é bem simples mas conseguir se guiar pelo mapa do jogo é bem recompensador, realmente passa o sentimento de como a nossa natureza tem potencial pra ser misteriosa e mágica. os monstros que habitam o mundo são ok. os boss são mais inspirados (gostei bastante da gohma e do ganon), mas a maioria é bem d&d player handbook, com a exceção de alguns designs que basicamente se mantiveram exatamente iguais na franquia até hoje, tipo os octoroks.

eu tava achando que lutar com esses monstros seria um inferno pq Jogo de NES e tal, mas a gameplay é surpreendentemente justa e divertida se você progredir direitinho no jogo. ainda é definitivamente difícil e eu morri MUITO, mas coisas como aprender a lutar com os darknuts foram um exemplo bom de level design dificil que te mostra exatamente o que você fez de errado até voce aprender e melhorar.

o maior problema do jogo tá na progressão que faz com que a dificuldade seja aceitável e não um crime de guerra. alguns puzzles são legaiszinhos, mas a maioria envolve um velho caduco te dizendo A Pedra Foda Esconde Um Segredo e voce se fode pra descobrir que tipo de pedra é objetivamente Foda pra esconder um segredo NO MAPA INTEIRO DO JOGO (OBS: é uma pedra exatamente igual todas as outras) (OBS 2: essa é a entrada pra DUNGEON FINAL do jogo). deve ser legal explorar esse jogo igual maluco se ele é a unica coisa que voce tem, mas se voce quer ter uma vida que nao envolva as mesmas duas músicas de 15 segundos em loop todo dia eu recomendo muito jogar as primeiras 4 dungeons às cegas pra sentir a vibe de exploração do jogo e depois procurar um guia. eu geralmente nao curto muito pesquisar a resposta de problemas, mas o endgame desse jogo é injogável sem um guia e a experiência de ler sites e manuais de décadas atrás foi bem divertida e casou bem com o jogo.

This review contains spoilers

uma experiência tão mágica e perfeita que não parece ter sido desenvolvida por seres humanos.

TODOS os probleminhas de BOTW foram consertados aqui, só que o jogo não parou por aí. O mundo não só é melhor, a experiência é fundamentalmente diferente e nova. Os desafios e ferramentas de tears of the kingdom te obrigam a pensar de uma forma muito diferente, mas ainda em linha com o original.

Tem tantas mecânicas sensacionais aqui... A fusão é muito satisfatória e expande a experimentação durante o combate em níveis absurdos. Sério, o número de objetos que você pode fundir às suas armas e alterar o que elas fazem é enorme, e até agora tô descobrindo jeitos novos de lutar com os inimigos. ainda nas runas, a ultrahand te dá o poder de resolver qualquer problema usando infinitas máquinas diferentes, com o único limite da sua imaginação e quantidade de recursos disponíveis. Isso aumenta pra caralho o escopo da sua interação com o mundo.

Falando em mundo, o mapa é foda demais. Temos 3 mapas diferentes, cada um com desafios, atmosferas e terrenos próprios. Assim explorar cada mapa é uma experiência muito distinta e mágica, visto a quantidade absurda de conteúdo que enfiaram em cada cantinho nesse jogo. Sério, as side quests são um exemplo aqui, não vi uma pessoa jogando que não passou pela experiência de ter um objetivo em mente e no caminho encontrar outra coisa, e outra, e outra.

A quest principal também é muito forte. As cidades principais foram fundamentalmente mudadas de formas muito inesperadas, eu tava sempre morrendo de curiosidade pra ver o que teria de novo na próxima cidade, e era sempre surpreendida. Além disso eu não consigo parar de pensar sobre o level design fantástico de algumas fases do jogo. Brigar com robôs à toda velocidade num trilho de carrinho de mina só não foi mais legal que sair voando de barco em barco até chegar no ponto mais alto do jogo e mergulhar dentro de um furacão, e isso tudo acompanhada de uma trilha sonora que faz por merecer pela franquia e entrega trilhas lindas.

Não quero deixar de citar que os bosses são fodas aqui também, tanto em design quanto em gameplay. Nem todos são de fato um desafio, mas lutar com eles é sempre interessante.

é divertido mas fiquei real sobrecarregada com a quantidade absurda de upgrades q vc recebe no jogo, principalmente pq alguns só servem pra mover 1 bloco em lugares especificos. também achei o plataforming bem insuportavel as vezes. um dia eu termino sepa.

sei lá mano minha irmãzinha gosta