cara, como é possível Superliminal ter uma virada de chave tão boa que faz um jogo de puzzle simples se tornar uma viagem introspectiva de autoconhecimento e libertação da visão limitada que temos do mundo ao nosso redor?
caralho, que jogo foda

Que jogo incrível. Ele tem sim seus problemas, como a lentidão na hora de explorar as áreas e coletar provas, mas isso tudo vale a pena no momento em que o Tribunal começa. Personagens incríveis e casos divertidíssimos.

This review contains spoilers

Esse jogo... meu Deus. Tão confuso quanto seu antecessor, igualmente perfeito (tirando sua gameplay extremamente maçante, mas que sinceramente, eu não ligo nem um pouco por conta da narrativa genial que o Suda consegue entregar).
Eu vou carregar o Hotel Flower, Sun and Rain comigo pelo resto da minha vida, todos esses personagens estarão comigo para sempre, principalmente meu personagem favorito de todos os tempos, Sumio Mondo... ou melhor, Sumio Kodai, não?

Obra-prima.

Okay, eu tenho que começar pedindo perdão para todos que trabalharam nesse jogo, porque é a segunda vez que eu jogo e diferente da primeira, eu simplesmente amei cada segundo, cada missão, cada batalha, cada foto tirada, é simplesmente mágico o quão incrível isso é.
Quando eu joguei pela primeira vez em um Xbox One, eu tive uma das piores experiências que já tinha tido com um jogo, rodando mal, gráficos patéticos, uma gameplay péssima no controle, principalmente se somar com as quedas de fps que transformavam combates em uma dor de cabeça enorme.
Rejogar no PC foi minha melhor decisão, é lindo, é fluído, é divertido, simplesmente um dos melhores jogos que eu já joguei, tão bom quanto Alan Wake, mal vejo a hora de zerar as DLCs para poder ir para o Alan Wake II que espero que seja tão bom quanto os outros jogos desse universo genial.

Suda51 se provando novamente Jesus Cristo no mundo dos jogos entregando o ápice da mente humana em forma de jogo, PEAK PEAK PEAK.

Que jogo ABSURDO, simplesmente o ápice da franquia e um dos melhores ou talvez até mesmo o MELHOR jogo de luta que eu já tive o prazer de jogar. Seja seu modo PvP incrivelmente absurdo, tanto sua história que é o ápice do que um jogo de luta já conseguiu alcançar, tendo cenas e lutas inesquecíveis e um final absurdo que eu mal vejo a hora de poder acompanhar mais ainda em uma continuação.
Por enquanto, o que eu posso fazer é aproveitar essa masterpiece dos jogos de luta e um dos, sem dúvidas, melhores jogos de 2024.

Eu lembro de odiar Cyberpunk anos atrás. Hoje ele é meu segundo jogo favorito. É incrível como todos os personagens, missões principais e secundárias, contratos... Tudo nesse jogo tem profundidade, carinho, é perfeito. Merecia mais, muito mais.

Sofre por conta das limitações do PS1, mas é sem dúvidas um dos maiores começos de franquia que já foi lançado. Além de que dá origem à cidade mais icônica dos jogos de terror. Os puzzles são legais e os controles meio datados, mas dá para jogar bem.

Isso foi facilmente um dos piores jogos que eu já joguei em toda minha vida, nunca vi mapas tão ruins e personagens tão desinteressantes, até mesmo a merda das cidades detalhadas são horríveis, não tem nada para fazer, os civis são simplesmente uns bonecos sem vida que andam que nem uns imbecis de um lado para o outro, até mesmo ficando parados na sua frente no meio de uma conversa.
Conversas essas que são um lixo total, são os diálogos mais genéricos possíveis que levam para as missões mais genéricas ainda, vá do ponto A para o B e pegue dinheiro depois, tudo isso somado de uma conversa com um personagem que tem expressões faciais completamente cagadas, um lip sync dessincronizado 90% do tempo e ele se mexendo aleatoriamente de um lado para o outro.
Agora, o ponto principal do jogo, a exploração. Acho que não existe nada nesse porte que consiga ser tão ruim quanto a exploração de Starfield. São mapas enormes com grandíssimos nada e quando tem algo, são bases iguais a todas as outras com os mesmo inimigos dentro. O jogo não tem variedade de mapa, inimigos, literalmente nada e se isso muda depois de onde eu parei, eu prefiro não ver, não vale o meu tempo.
O espaço é horrendo, não tem graça você jogar um jogo de nave onde você não pode controlar ela pois o jogo te força a fazer viagem rápida para tudo, seja para ir para algum planeta ou sistema, pousar ou decolar e até mesmo DENTRO do mapa você fica a mercê da viagem rápida porque o mapa é tão horrendo de se explorar, que ficar andando por 10 minutos até um ponto é facilmente a coisa mais chata já feita em um jogo.
Starfield é morto, sejam seus mapas, seja seu espaço, sejam seus personagens e até mesmo sua história é facilmente uma das coisas mais desinteressantes que eu já consumi, os personagens são chatos, isso te faz ficar preso em diálogos longuíssimos com uma porta sobre algo que você não quer fazer porque a Bethesda não sabe fazer uma main quest e tudo que você quer é explorar aquilo que prometeram ser bom, aí você faz aquele tutorial extremamente extenso até chegar em Nova Atlantis e quando você está finalmente livre, decide ir para um planeta... Ele é só um deserto.
A única coisa positiva que me faz dar uma nota 0.5 e não um grandíssimo 0 foram as armas que eu gostei bastante do modelo de todas que eu encontrei e até mesmo as animações eram bem bonitas, a gunplay do jogo é divertida, mas também não sei se ela iria se manter, visto que em 6 horas, eu encontrei apenas as mesmas 10 armas e os mesmos 5 inimigos, eu provavelmente começaria a desgostar disso e minha nota seria menor.
Normalmente, jogos ruins como esse me deixam triste e eu sempre penso em tentar novamente no futuro, mas sinceramente, a minha vontade de continuar Starfield algum dia ou recomeçar ele futuramente são quase nulas.
Starfield é um marco para a Bethesda, mas qual marco? O marco de possível pior jogo que eu já joguei deles e de um dos piores jogos que eu já joguei em toda minha vida, junto com o felizardo Fallout 76.
Graças a Deus, viva o Game Pass por me permitir jogar essa bomba sem gastar nada, agora eu posso aproveitar algo bom como Sea of Stars que está incrível.

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Isso vai ser tão longo quanto uma espiral infinita.

Primeiramente, eu tenho que começar dizendo o quanto eu amo todo o universo de Alan Wake, desde o seu primeiro jogo que eu experienciei quando eu ainda era uma criança. Foi incrível, uma experiência realmente inesquecível, mas que com os anos foi se perdendo, a memória foi enchendo de outras coisas e assim, Alan Wake se tornou apenas um fragmento perdido de mim.
Muitos anos depois, em 2019 eu tive a oportunidade de retornar para esse universo em Control, entretanto minha experiência foi péssima, eu não consegui me divertir em nenhum sequer segundo daquela apresentação de slides em qualidade porca que o Xbox One conseguia apresentar, além da gameplay extremamente insatisfatória que eu tive jogando no controle.
Isso perdurou por muito tempo na minha mente, a única memória recente e fresca de algo que eu amava tanto era um jogo que se passava no mesmo universo e que infelizmente eu odiava até o fundo do meu ser...
Os anos passaram e eu me recusava a sequer encostar em Control novamente, Alan Wake ainda continuava sendo uma memória passageira, mas 2021 chegou com o trailer de revelação de Alan Wake II e algo dentro de mim despertou.
Uma memória do pequeno callel na frente do seu Xbox 360, atravessando Bright Falls sem entender metade do que os personagens diziam, mas mesmo assim se encantando com tudo que passava, eu me lembrei daquele jogo que eu tanto amava e assim eu rejoguei seu início na Steam, foi divertido, mas logo eu joguei de canto, tinham outras coisas pra jogar e na época meu notebook era uma desgraça que não rodava nada e eu não pretendia comprar Alan Wake no Xbox One.
Assim o ano passou, eu finalmente comprei meu desejado PC gamer e deixei o console de lado pelo resto dos seus dias (até esse fim de semana de Natal em que eu viajei pra casa da minha vó e levei o Xbox para não ficar no completo tédio), eu finalmente poderia revisitar Alan Wake... Caso eu não tivesse o enterrado novamente, além de que era 2022, minha mente estava mergulhada em Elden Ring, aquele jogo simplesmente consumiu meu ano.
Felizmente o tempo passou novamente e chegamos no fatídico ano de 2023, bons anos depois do pequeno callel ter jogado Alan Wake pela primeira vez, 4 anos depois do jovem callel ter odiado sua experiência com Control, o ano de lançamento de Alan Wake II. Eu havia me relembrado do jogo e toda aquela memória de amor (por Alan Wake) e ódio (por Control) voltava igual um foguete, mas então chegou dezembro.
Natal, época de felicidade, eu decidi passar alguns dias na casa do meu primo, jogamos algumas coisas, vimos filme, mas o mais importante foi a tarde de sexta-feira em que eu peguei no sono, mais ou menos umas 16h, acordei algumas horas depois e peguei meu celular.
Nele, uma notificação do twitter dizendo que eu tinha ganhado um sorteio, eu não me lembrava do que era e então assim abri correndo e vi... Eu ganhei Alan Wake II num sorteio, mas... Meu PC vai rodar? Eu não tenho console de nova geração! Eu só volto pra casa daqui alguns dias, como eu vou aguentar esperar para ver se roda?
Foram dias difíceis na casa do meu primo pensando em Alan Wake II, aflito de que meu PC não aguentasse rodar, aliás, as especificações do jogo estavam muito além do que meu PC tem a oferecer, mas eu mantive minhas esperanças altas.
O tempo passou, eu cheguei em casa e a primeira coisa que eu fiz foi baixar e abrir o jogo, testar seu começo... Rodou, rodou extremamente bem, uma média de 60fps em momento calmos sem muitas coisas ao meu redor e travado nos 40fps em momentos de batalha ou áreas cheias, eu não podia reclamar, estava perfeito, isso tudo no médio/alto.
Fechei o jogo, baixei Alan Wake Remastered e Control (mendiguei dinheiro pros meus amigos e meu amado mano Lipe me mandou um PIX, assim eu pude comprar as DLCs).
Comecei então minha maratona de preparação para Alan Wake II, eu iria rejogar tanto Alan Wake, quanto Control e pela primeira vez iria jogar as DLCs de ambos os jogos, eu estava animado, mais do que nunca.
Bom, eu fiz minha review tanto de Alan Wake e suas DLCs, quanto de Control e também suas DLCs, amei os dois, foi bom demais rejogar Alan Wake e relembrar o porque de eu amar tanto esse jogo, aliás, comecei amar mais ainda, se tornando facilmente um dos meus jogos favoritos.
Impressionantemente o mesmo se sucedeu em Control, todo aquele ódio pelo jogo sumiu, ele estava rodando perfeitamente bem, a gameplay no teclado me agradou tanto que eu quase fui atrás do 100%, mas eu tinha objetivo mais importante em frente...

Alan Wake II

Alan Wake termina com a cidade feliz, tudo havia se resolvido, Alan conseguiu derrotar a Dark Presence e finalmente escrever um fim para aquela história assombrosa, o único problema disso tudo foi ter ficado preso na maldita dimensão onde as sombras tinham poder até demais, The Dark Place ou Lugar Obscuro, como queira chamar.
Nisso, foram 13 anos, tanto in-game quanto fora dele, até que a história de Alan realmente continuasse, tendo feito uma aparição incrível na DLC AWE de Control, DLC essa que em seu fim deixa bem claro que no futuro iríamos visitar Bright Falls novamente.
Dito e feito, 2023, 13 anos após os acontecimento de Alan Wake, voltamos para Bright Falls no controle de uma nova personagem, Saga Anderson, com ajuda de seu parceiro Alex Casey (Descanse em paz James McCaffrey).

Ok, eu não quero explicar a história INTEIRA do jogo, só seu início para que eu tenha um norte e informações apresentadas o suficiente para formular meu pensamento sobre o jogo.

Primeiramente,
História
A história de Alan Wake II não é contada de uma forma convencional, mesmo com toda sua linearidade, ainda nos dá uma liberdade pouco explorada, principalmente em jogos do seu gênero. A narrativa inteira é construída com base em dois mundos simultaneamente interligados contando duas histórias que se chocavam mais e mais até o seu desfecho onde as duas estão completamente conectadas.
Durante o jogo, até uma das partes finais dele, podemos escolher quais capítulos faremos primeiro após terminar o que seria o "prólogo". O jogo te dá essa oportunidade e te diz para fazer como bem entender, você pode avançar como Alan, tentando fugir do Lugar Obscuro e voltar para casa, para Alice ou pode investigar Bright Falls como Saga, buscando impedir que a história destrua sua vida e todo aquele mundo.
Entretanto, quanto mais vamos mergulhando nessa história, mais os objetivos dos dois personagens se interligam e se moldam conforme a maldita Dark Presence atrapalha tudo e todos.
Alan Wake II é um dos poucos jogos "lineares" que realmente entrega uma história nitidamente orgânica, tudo ao seu redor vai influenciando seu fim, não parece que você está seguindo uma linha reta mesmo que no fim esteja, é absurdo ver o quão incrível a escrita de Sam Lake e todos os outros envolvidos evoluiu diante dos seus predecessores.
Dito isso, Alan Wake II tem uma das minhas histórias favoritas dos jogos, com uma narrativa linear orgânica e única que trata de temas INCRÍVEIS tão bem quanto seu antecessor, com momentos inesquecíveis e impactantes e um desfecho... impecável.

Jogabilidade
Alan Wake II é, inegavelmente, o suprassumo do seu gênero, o ápice de um survival horror, desde Silent Hill 2, acredito que nenhum outro jogo tenha conseguido criar algo tão assustador e imersivo quanto esse jogo conseguiu criar.
Os combates são em sua maioria bem únicos durante momentos em que o jogador está seguindo a história, mas dá brechas para que você volte e explore novamente algumas áreas, descobrindo mistérios antes bloqueados e é aqui que o combate se mostra primoroso.
A variedade de armas não é muito maior do que em Alan Wake, entretanto neste ele te permite carregar um número maior, te dando uma variedade MUITO melhor, fazendo com que em nenhum momento o combate se mostre cansativo ou repetitivo, é instigante voltar para explorar e encontrar mais inimigos.
Além disso, os controles melhoraram insanamente, as mudanças na mecânica da lanterna também apenas ajudaram a elevar a gameplay a um nível superior, permitindo que o jogo se torne bem mais balanceado e não injusto seja para qual lado for. Os inimigos tem chances de te matar e você tem chances de se defender, nenhum dos dois está na vantagem 100% do tempo.
Outra coisa que evoluiu absurdamente e faz Alan Wake II ser um survival horror e não apenas um shooter com temática de terror é que agora você não tem mais aquele problema de ter pego infinitos recursos para na próxima área eles serem descartados, o tempo todo você tem acesso ao seu inventário, você tem continuidade e constância, além de que o looting do jogo é muito bem balanceado, então você pode explorar muito, mesmo assim na hora de enfrentar a história, você vai ter que sobreviver.
Ah, não posso deixar de citar os palácios mentais desse jogo, a cabana de Saga e a sala do escritor de Alan, simplesmente MAGNÍFICO o que fizeram nisso, você pode revisitar informações importantíssimas, ouvir música, construir suas paredes de casos, esse filme é um prato cheio para quem ama filmes de detetive ou melhor, para quem ama Twin Peaks, simplesmente genial.

Gráficos
Eu não vou me estender tanto nessa parte, eu não sou sommelier de beleza em jogos e joguei no médio/alto, mas porra... Esse jogo é LINDO. Próximo.

Ambientação
Inesquecível, Bright Falls está tão linda quanto nunca, ou melhor, o mapa INTEIRO desse jogo, é bizarro o quão boas são todas as áreas, sejam as florestas mórbidas até mesmo o assustador e fantasma parque de diversões que é Coffee World, é incrível.
Acho impossível explorar essas áreas sem sentir o terror que elas passam, são tão bem feitas, projetas, a exploração é fluída e mesmo quando você se sente perdido não parece, pois você acha segredos, peças novas do quebra-cabeça que é esse caso.
Todas as áreas exploradas por Saga são incríveis, o mesmo vale para o Lugar Obscuro, aquela Nova York corrompida é bizarra, explorar os lugares que mudam conforme a luz ou conforme o momento que Wake seleciona em seu quadro cria não só um espaço incrível como também cria um lugar cheio de possibilidades.
Foi insano ver a forma como eles trabalharam as áreas abertas com a Saga, é tudo vivo e morto ao mesmo tempo, é genial. Assim como trabalharam em áreas fechadas com Wake, o Hotel Oceanview, o metrô, aquele cinema, meu deus.
Além da possibilidade de alterar as cenas, sendo provavelmente uma das minhas mecânicas favoritas que influenciava não só a exploração como também todo o sentimento de estar naqueles lugares.
Mudar a cena de um cinema comum para outro completamente ensanguentado, cheio de pessoas mortas e vultos vagando fazia meu corpo inteiro retrair, eu ficava extasiado, com medo do desconhecido de um lugar que eu já vi, mas estava completamente mudado.
É algo que eu vou, infelizmente, cobrar dos próximos jogos recentes que eu jogar e se não cumprirem, eu não vou conseguir achar eles incríveis. Alan Wake II criou um padrão não só para o seu gênero, como para toda uma indústria, uma ambientação absurda e que entrega seu máximo independente do escopo.

Trilha sonora
A música desse jogo... Eu com certeza vou ouvir a trilha sonora mesmo quando eu não estiver jogando, aliás, eu já escutava Old Gods of Asgard antes, agora eu irei escutar ainda mais. A trilha sonora combina não bem com toda a estética e a banda tão amada de Alan Wake volta num retorno triunfal com um dos arcos mais incríveis dos jogos, seja em toda sua jornada pelo Lar dos Idosos com a Saga ou com o show no Lugar Obscuro.
Além das músicas que tocavam entre os capítulos, eu sempre parava para ouvir.

Personagens
A última parte que eu quero explorar do jogo aqui.
Alan Wake é um dos melhores protagonistas da história de um jogo, ver sua evolução desde o primeiro até o fim da história do segundo é incrível.
Ele tinha tanto para melhorar e melhorou, tanto para descobrir e descobriu, vemos um Alan frustrado com sua escrita e um temperamento raivoso com aqueles que ele ama se tornando um Alan assustado e buscando ao máximo voltar para casa, para sua família e amigos, um Alan perdido nas loucuras de sua própria mente e criação.
Do início ao fim Alan combate não só o mundo escuro e perigoso ao seu redor, como também enfrenta seus medos e pensamentos mais obscuros, tendo não só que lidar com sua escrita, como também lidar com o mal que ele selou dentro de si mesmo.
Saga Anderson é uma personagem nova e em pouco tempo conquistou meu coração, ver o contraste entre sua seriedade ao resolver o caso e sua paixão pela família, pelo seu parceiro, é algo lindo, você consegue diferenciar as duas Sagas, mesmo que sejam duas facetas presentes em uma única pessoa.
Saga tem que enfrentar fantasmas dos seus passados, no plural mesmo, ela precisa encarar não só o seu passado real de sua família conturbada, os Andersons, como também lidar com memórias falsas que estão sendo criadas para impedi-la de continuar, memórias essas que começam a se tornar reais demais.
Todos os personagens principais desse jogo tem arcos ótimos de desenvolvimento, principalmente os protagonistas, mas o secundários não ficam atrás. Os irmãos Anderson, os irmãos Koskela, Alex Casey, Tim Breaker, o grandioso faxineiro Ahti, Warlin Door, todos tem seu desenvolvimento, sua importância e até mesmo os terciários são inesquecíveis, Rose, os Booker, os velhinhos da casa de cuidados,
E eu não posso esquecer do Scratch, que personagem... Complicado, nós vemos ele pouquíssimas vezes, mas o Scratch é mais um conceito e um medo do que uma pessoa em si e isso só o deixa mais importante e impactante ainda, ele é um dos combates que Alan tem dentro de si mesmo, ele é a Dark Presence manifestada como um inferno dentro de Alan Wake.

Por fim, eu só tenho elogios, Alan Wake eleva o padrão da indústria em um nível surreal e cria um novo patamar para os jogos de survival horror. E devo ser sincero, entre todos os lançamentos que joguei em 2023, Alan Wake II não é só o mais impressionante, como é o melhor jogo do meu 2023.
Fico feliz demais de ter tido a oportunidade de jogar isso, foi incrível e ainda mais jogar isso próximo do seu lançamento.
Eu nunca irei me esquecer e sem dúvidas vou aproveitar muito o NG+ e mal posso esperar pelas DLCs que virão ano que vem, animado DEMAIS.

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"I raised you. I loved you. I've given you weapons, taught you techniques, endowed you with knowledge. There is nothing more for me to give you. All that's left for you to take, is my life, by your own hand. One must die, and one must live. No victory, no defeat. The survivor will carry on the fight. It is our destiny... The one who survives will inherit the title of Boss. And the one who inherits the title of Boss will face an existence of endless battle."

Metal Gear Solid 3: Snake Eater sempre foi para mim o melhor jogo de PS2 e sem dúvidas um dos melhores jogos da história, entretanto, a câmera dele sempre foi um impasse para decidir se ele realmente era meu top 1 jogos dentre todos os outros e jogar Metal Gear Solid 3: Subsistence respondeu todas as minhas perguntas. Metal Gear Solid 3 é sem dúvidas o melhor jogo já feito. Isso é, obviamente, uma análise dos dois jogos como uma coisa só, logo, levo em conta toda a experiência original, junto à experiência aprimorada com uma câmera magnífica que apenas soma ao jogo, finalmente permitindo que este alcance seu máximo esplendor.
Metal Gear Solid 3 não é um jogo apenas, ele é uma experiência absurda, cinematográfica, musical, tudo nele é simplesmente um espetáculo. Desde o início, os personagens são trabalhados com um esmero magnífico, desde Snake, o personagem principal, até os personagens mais deixados ao fundo da narrativa possuem uma personalidade própria, é impossível não notá-los e tudo isso somado à história genial construída por Hideo Kojima é simplesmente incrível.
Eu amo tudo nesse jogo, desde sua ambientação que realmente coloca o jogador na pele de um sobrevivente, tendo que passar por todo tipo de cenário, enfrentar todas as adversidades e criar estratégias para passar pelos inimigos despercebidos, ou, caso queira e tenha os recursos, simplesmente sair igual uma máquina de guerra em meio aos inimigos, aliás, você controle ninguém mais, ninguém menos, do que o grandioso Naked Snake (futuro Big Boss), o herói dos Estados Unidos da América (ou será que não? Heróis realmente existem?).
Graficamente esse jogo é espetacular, dentre tudo no PS2, acredito que seja o jogo com melhores gráficos, todos os detalhes são muito bem feitos, além de que deve-se aplaudir a obra-prima que são os personagens, todos possuem animações extremamente bem feitas, para a época, as animações faciais são extremamente à frente em seu tempo.
Musicalmente, eu não tenho do que reclamar também, a trilha sonora é uma das coisas mais belas de todos os jogos, subir uma escada se torna em uma mistura de emoções, até mesmo os créditos são emocionantes devido a escolha magnífica das músicas presentes durante o jogo.
Sua jogabilidade, como já citada anteriormente, é incrivelmente bem feita, cheia de mecânicas diferentes que expandem suas possibilidades e o único problema do lançamento original que era sua câmera travada em Snake Eater, algo que não fazia qualquer sentido após o lançamento do segundo jogo, visto que a Konami já possuía conhecimento e tecnologia suficientes para desenvolver uma câmera livre ao jogar, algo que é presente por sua vez em Subsistence.
Sendo assim, eu não tenho o que dizer além de que esse é o meu jogo favorito de todos os tempos e estou extremamente animado para o remake, mesmo com todos os problemas da Konami.

"You're a soldier! Finish your mission! Prove your loyalty! Face me!"

Que jogo maldito, nunca passei tanta raiva antes em toda minha vida. Absurdamente bom, lindo demais e história maneira, músicas são incríveis e a gameplay divertida demais. Top indies

Inesperadamente incrível, facilmente um dos plataformers mais divertidos e desafiadores que eu joguei. Tem uma atmosfera linda demais e músicas ótimas. A história é bem fraquinha, mas estou animado para ver o que vai rolar no 2.

Sea of Stars não é um indie comum, ele é uma obra-prima, facilmente um dos melhores jogos de 2023 e da história. Ele executa tudo que propõe com perfeição e expande toda sua base em um nível absurdo, só melhorando com o tempo.